Patan, também conhecida por Lalitpur que significa a “cidade da beleza” foi em tempos capital do reino, e é considerada a mais antiga cidade do Vale de Kathmandu.
A principal atração é a Durbar Square, onde à volta do Palácio Real, datado do século XVII, se dispõem diversos templos, uns de arquitectura típica Newari, com os seus telhados em estilo pagoda e que servem de inspiração à bandeira Nepalesa, outros mais antigos construídos ao estilo Shikhara dos templos hindus, com as suas torres quadrangulares, que se vão estreitando em direção ao céu.
De manhã cedo, vêm-se ainda pessoas a tomar banho e a lavar a roupa nos vários tanques construídos abaixo do nível da rua, cuja água jorra de bicas decoradas com elaborados trabalhos em pedra. É tempo para apreciar o cento de Patan, e as rotinas da população que se abastece de alimentos nos vários vendedores ambulantes que se encontram nas ruas adjacentes à praça, enquanto aos poucos as lojas vão abrindo e com vagar vão sendo expostas as mercadorias que gradualmente vão dando côr ao tom acastanhado que domina a cidade.
Apesar de já ter sido uma cidade independente, encontra-se actualmente absorvida pelo perímetros urbano de Kathmandu; contudo consegue manter o seu ambiente medieval, numa relativa calma e tranquilidade, apesar do movimento das ruas que a rodeiam onde a vida segue ao ritmo moderno dos automóveis e das buzinas, que com dificuldade percorrem as ruas que rapidamente se vão transformado em mercados.
O templo Krishna Mandir domina a Durbar Square com a sua pesada estrutura. Do seu interior vêm sons de cânticos hindus, e o frequente tocar dos sinos que é repetido pelos peregrinos enquanto entoam orações, e de onde emana o fumo dos muitos incenso, cujo cheiro é suficientemente intenso para chegar a quem está na praça.
Situado no interior de um acanhado pátio de um discreto edifício de uma das ruas que saem da praça principal de Patan, encontra-se o Golden Temple, construído no século XII é dedicada a Buddha.
Mais afastado da Durbar Square, situado uma zona residencial mas ainda integrada na zona histórica da cidade, encontra-se o Templo Kumbeshwor dedicado a Shiva, com os seus cinco andares que o tornam um dos mais altos do país.













