Pai, pequena povoação situada a cerca de três horas de viagem de autocarro, a norte de Chiang Mai, poucos motivos tem de interesses que justifiquem a viagem, mas é bastante popular entre os turistas ocidentais, em especial os backpackers, e mesmo entre os tailandeses.
Os motivos de interesse turístico: um templo, nascentes de água quente e umas quantas cascatas, somente são acessíveis de mota ou de táxi, o que levou a afasta-los do meu itinerário, para além de ter a convicção de que não passam de pretextos para passear pelas montanhas que rodeiam a cidade de Pai e para quebrar a lassidão que se instala quando aqui se chega.
A chamada Walking Street, uma das ruas principais de Pai, ao longo da qual se situa a maioria das lojas, restaurantes, cafés e hoteis, transforma-se no fim do dia num mercado de rua, com a venda artigos decorativos e roupa, para além de ser sempre possível fazer uma refeição ligeira, numa das muitas bancas espalhadas ao longo da rua.
A cidade vive um ritmo calmo e pachorrento, que se estende e instala em quem aqui fica por algum tempo; acontecendo frequentemente visitantes com previsão de aqui ficarem uns dias acabarem por se deixar ficar por várias semanas, contagiados pelo ambiente de Pai… fiquei somente cinco dias, pois a chegada do Inverno torna as noites frias e pede para rumar ao calor das praias do sul.
O que sobressaiu da estadia em Pai foram as visitas ao mercado local, tanto o que se inicia logo pela manhã como o que começa ao fim da tarde, onde diariamente me abastecia de fruta que servia de primeira refeição do dia, preparada na cozinha disponibilizada pela Giant House onde fiquei alojada.
Giant House
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