Pequena cidade, a primeira que se encontra para quem chaga do Laos, depois de percorrer os cerca de sessenta quilómetros que distam desde Veun Kham, onde se localiza o posto fronteiriço, por uma estrada praticamente desértica onde a paisagem contribui para o ambiente de desolação, onde a planície seca e poeirenta é pontuada por algumas árvores que parecem ter resistido à desflorestação provocada pelo homem que subsistem entre a vegetação rasteira.
Cidade baça, quente e poeirenta, de ruas onde o pavimento há muito que desapareceu, onde nos passeios se acumula lixo, onde o trânsito apesar de pouco intenso é confuso e onde somente a proximidade com o Mekong trás algum azul à cidade assim como uma ligeira mas refrescante brisa.
É uma daquelas locais que rapidamente são esquecidos, e que não são mais do que uma paragem de curta duração, para uma refeição ou para uma noite, num percurso mais vasto e com outros motivos de interesse.
Mas mesmo assim Stung Treng oferece um grande e muito diversificado mercado, ocupando o decadente edifício de betão mas estendendo-se pelas ruas adjacentes, ocupando a vasta e desolada praça central, onde os vendedores de comida se concentram, provocando o habitual frenesim dos mercados asiáticos, cuja circulação é dificultada pelo exíguo espaço entre os vendedores, o lixo espalhado pelo chão, o movimento das pessoas e o constante vai-e-vem dos carrinhos que transportam as mercadorias.







Riverside Guest House
Quarto duplo com WC: 6$

