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Pela estrada fora… de Hpa-an até Bago

Começou por ser uma curta viagem de quatro horas, pelo que a opção mais económica de viajar numa carrinha de caixa-aberta não se apresentou desfavorável: para além de ser o meio de transporte colectivo mais popular na Birmânia, é também o que oferece a melhor ventilação, sendo mais atractivo do que os decrépitos autocarros, muitos deles de origem japonesa, que após terminarem a sua vida útil em terras nipónicas, conhecem uma nova e prolongada vida nas estradas birmanesas.

O destino era a povoação junto ao Monte Kyaytyo, para visitar um dos mais importantes locais de peregrinação budista do país. Por força de um conjunto de circunstâncias, como o elevado preço do decrépito e sujo quarto disponível, o bilhete de entrada exigido aos estrangeiros mais o custo do transporte para subir até ao templo, fizessem com que a estadia em Kinpun se resumisse a pouco mais de uma hora para descanso e espera pelo próximo transporte com destino a Bago.

Posto isto seguisse mais uma etapa na viagem, desta vez com destino a Bago, cidade situada a cerca de duas horas. Um percurso que se previa fácil revelou-se verdadeiramente penoso, feito também numa carrinha de caixa-aberta, mas desta vez sobrelotada e com a agravante de grande parte do espaço ter sido ocupado com dois bidões de gasolina, dos quais emanava o típico cheiro que se confundia com os gases libertados pelo escape, tanto da carrinha como dos restantes tráfego, na maioria veículos pesados, que com a aproximação a Yangon se iam tornando mais frequentes.

O imprevisto prolongamento da viagem que se estendeu por mais tempo do que o previsto, feita em condições rudimentares de conforto, com bancos corridos de madeira, dispostos longitudinalmente, tendo por encosto as barras metálicas que constituem a estrutura que reveste a carrinha, e o facto de não haver limite para o numero de passageiros, fazendo com que muitos tenham que se sentar em mini-bancos de plástico disputando o espaço com a mercadoria e os restantes passageiros, tornou as duas horas finais do percurso até Bago penosamente lentas e desconfortáveis, quase fazendo esquecer o inicio da viagem, saboreando o ar fresco da manhã e deslizando o olhar pela paisagem agrícola.

De uma forma geral as estrada na Birmânia não apresentam boas condições, sem qualquer sinalização, com a faixa de rodagem demasiado estreita para o cruzamento de dois veículos pesados ou para efectuar ultrapassagens, sem bermas, atravessando povoações cujas casas e lojas se dispõem ao longo da estrada e com muitos troços em que o pavimentos se apresenta muito deteriorado; contudo boa parte do troço entre Hpa-an e Bago foi alvo de recente beneficiação o que permitiu ao motorista dar largas ao seu entusiasmo pela velocidade, provocando mais desconforto com os solavancos provocados pelas constantes travagens e bruscas acelerações para ultrapassar dos veículos mais lentos.

inicio da viagem em Hpa-an, pelas 7h da manhã, ainda longe do calor que se foi impondo durante o dia.
inicio da viagem em Hpa-an, pelas 7h da manhã, ainda longe do calor que se foi impondo durante o dia.
Hpa-An
Hpa-An
Hpa-An
Hpa-An
Hpa-An... enquanto se aguardava que a carrinha ficasse cheia para inicial a viagem até Kinpun
Hpa-An… enquanto se aguardava que a carrinha ficasse cheia para inicial a viagem até Kinpun
Kinpun que funciona como base para acolhimentos de peregrinos e visitantes antes de iniciarem a subida, em camião ou a pé, até ao mosteiro junto ao qual se situa a Golden Rock, local sagrado para os budistas birmaneses.
Kinpun que funciona como base para acolhimentos de peregrinos e visitantes antes de iniciarem a subida, em camião ou a pé, até ao mosteiro junto ao qual se situa a Golden Rock, local sagrado para os budistas birmaneses.
Nestas carrinhas de caixa aberta, ou pick-ups, as mulheres e crianças a viajarem na parte de baixo, ocupando os bancos de madeira e os homens e a mercadoria a ocupam a cobertura. Os dois lugares junto ao motoristas são reservados para quem está disposto a pagar um pouco mais.
Nestas carrinhas de caixa aberta, ou pick-ups, as mulheres e crianças a viajarem na parte de baixo, ocupando os bancos de madeira e os homens e a mercadoria a ocupam a cobertura. Os dois lugares junto ao motoristas são reservados para quem está disposto a pagar um pouco mais.
... pela estrada fora
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Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

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