O que ficou da China?… um país moderno e organizado, onde uma revolução apagou referências culturais e religiosas e onde um regime ditatorial continuam a dominar e a manipular a vida e a forma de pensar dos cidadãos, onde a liberdade e o acesso à informação é controlado mas onde o consumo é incentivado deixando para trás os ideias socialistas.
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Um pais onde tudo é novo, quase novo ou pouco antigo; onde se constroem zonas “antigas” em cidades modernas de ortogonais e amplas avenidas. Um pais onde a gastronomia é levada muito a sério, e onde cada refeição é um desafio ao paladar.
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Um país onde, comparando com os seus vizinhos asiáticos, salta à vista a população idosa e o número de filhos únicos, mas sobressai também o facto das mulheres estarem praticamente em pé de igualdade com os homens, em termos sociais e profissionais e onde a escolaridade abrange a vasta população.
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Fica a memória da diversidade e da riqueza cultural dos diferentes grupos étnicos que orgulhosamente perpetuam costumes e tradições.
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Fica também a coragem e o orgulhos dos tibetanos em manter a sua identidade cultural e religiosa, apesar da pesada presença chineses, mantendo viva a língua e as tradições, ostentando as tradicionais roupas, mostrando-se numa postura orgulhosa e destemida que assenta bem nos seus corpos robustos e rostos de traços duros, onde facilmente surge um amigável e curioso sorriso.
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Fica a memória de um país onde a população, à primeira vista pouco afável, se mostra calorosa e acolhedora, generosa e hospitaleira, quando dificilmente é vencida a barreira linguística
Um país vasto e interessante mas onde a previsibilidade, as regras de boa conduta social e a forçada moderação não deixam surgir a paixão que outros locais despertam.[clear]
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