Enquanto em Dalí domina a pedra cinzenta, em Lijiang sobressai o castanho da madeira. Maior e mais turística, sobressaindo o elevado número de bares e restaurantes, as infinitas lojas de souvenires que se depõem ao longo das estreitas ruas, disposta numa intrincada malha, que se enchem ao longo do dia, tornando a tarefa de caminhar pela parte antiga da cidade num teste à paciência.
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Com os pequenos riachos correndo suavemente pelos estreitos canais que ocupam parte das ruas principais, a sombra das árvores cujo verde intercala com o fúchsia das buganvílias, as praças onde grupos de mulheres se reúnem para dançar ao som de música folclórica, com o intricado trabalho em madeira que decora as fachadas dos edifícios, a cidade antiga de Lijiang é local de eleição para o turismo chinês que aqui encontra o cenário ideal para fotografias de elaboradas poses, envergando por vezes os coloridos trajes tradicionais das diversas minorias étnicas, e que se podem alugar em vários locais da cidade.
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À semelhança de Dalí, Lijiang peca pela artificialidade e falta de espontaneidade que não se espera encontrar numa cidade antiga, onde os edifícios aparentam ser novos, com alguns ainda a serem construídos, onde o pavimento das ruas está impecavelmente arranjado, onde os templos estão pintados de fresco, onde tudo foi pensado para ser seguro, funcional e agradável à vista… pode-se dizer, com um pouco de ironia: uma moderna cidade antiga!!!
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População: 1200.000 habitantes (Old town e New town)
Altitude: 2400 m