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Stepping Out Of Babylon

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Apontamentos do Camboja

Família Real

Não tendo a presença esmagadora como na Tailândia, a imagem da família real Cambojana, é presença habitual em alguns restaurantes, lojas e em algumas casas, onde surgem geralmente três fotografias: de Norodom Sihamoni, o actual rei, e Norodom Sihanouk o anterior rei e da mulher Monineath, pais do presente monarca.

Norodom Sihamoni, encontra-se no trono desde 2004,altura em que Norodom Sihanouk, abdicou do trono em favor do seu único filho, sobrevivente dos quatro que foram mortos durante e época em que o Khmer Rouge governou o país.

Apesar do seu low-profile, o actual rei aparenta ser uma figura consensual no país, tendo sido embaixador da UNESCO, com formação artística em música e dança clássica, vivendo a maior parte da sua vida em Praga e em França, somente tendo regressado ao Camboja para ocupar o cargo deixado pelo pai.

Família Real
Família Real

Época dos casamentos

É após a época das chuvas, durante a estação seca que se realizam a maior parte dos casamentos no Camboja, à semelhança do que observei no Laos.

As ruas, que tanto podem ser secundarias como uma avenida principal de uma pequena cidade, são ocupadas quase totalmente com estruturas que formam tendas rectangulares, que são ricamente decoradas com tecidos de aspecto sedoso, que combinam com a decoração das mesas e cadeiras, onde se abrigam as mesas onde os convidados se reúnem para a refeição e para a festa, sempre anunciada com antecedência pelo elevado som que sai dos altifalantes.

Cerveja e Tabaco

Reforçando a ideia de uma população orgulhosa da sua história e do seu passado, as duas principais marcas de cerveja, Ankor e Cambodia, têm slogans como “my country, my beer” e “national beer, national pride”, salpicando de vermelho, pois esta é a cor dominante de ambas as marcas a paisagem, seja em publicidade, identificando restaurantes e mercearias, estampada em copos e espalhada em autocolantes um pouco por todo o lado.

Marcas de cigarros como Cambo (derivado da palavra Camboja), National (com a imagem do Angkor Wat) e Liberation, com o Monumento da Independência existe em Phnom Penh, que marca o fim da presença francesa no território, em 1953, são também representativas deste orgulho nacional. Para contrariar esta teoria existe a pouco difundida marca de cigarros Alain Delon, num misto de saudosismo e ironia.

Cigarros
Cigarros
Café-restaurante em Battambang
Café-restaurante em Battambang
Phnom Penh
Phnom Penh, onde o vermelho dos anuncíos das cervejas Angkor e Cambodia pintam de vermelho a cinzenta paisagem urbana das zonas mais pobres da cidade

Moeda

Sistema invulgar onde o dólar funciona como moeda corrente paralelamente ao riel cambojano, sendo a equivalência de 1 dólar para 4000 riels. As notas de baixo valor, 2000, 1000, 500 e 100 riels servem para valores inferiores a um dólar, pois aqui somente circula dinheiro em papel.

Frequentemente um pagamento em dólares receber o troco em riel ou mesmo um misto de riels e dólares, e mesmo um pagamento de uma nota de elevado valor em riel ter o troco em dólares… um sistema que a obriga a atenção redobrada nos trocos e a um constante exercício mental a que os cambojanos estão habituados e executam com  perícia e rapidez.

Contudo não encontro motivo para este sistema, pois existem notas de elevado valor em riel, não se encontrando sequer a moeda muito desvalorizada em relação às dos aos países vizinhos, nem em relação ao custo de vida, com uma refeição a rondar os 4000 riels.

O actual rei do Camboja, Norodom Sihamoni, representado numa das notas de 20.000 riels
O actual rei do Camboja, Norodom Sihamoni, representado numa das notas de 20.000 riels
por todas as cidades, tanto em lojas como em bancas no interior dos mercados, é possivel trocar dólares por riels, cujas notas são agrupadas em molhos e expostas em pequens montras
por todas as cidades, tanto em lojas como em bancas no interior dos mercados, é possivel trocar dólares por riels, cujas notas são agrupadas em molhos e expostas em pequens montras

 

Pijamas

Os pijamas são sem dúvida uma das imagens presentes no quotidiano do Camboja, onde à semelhança do que se vê no Vietnam e um pouco no Laos, fazem parte da indumentária feminina. Podem ser com ursos, flores ou padrões geométricos, sempre em algodão e em cores suaves e claras; sempre de duas peças: calças curtas e camisola a cobrir os ombros.

Os pijamas adquirem uma função mais alargada do que roupa usada durante o sono, servindo também para andar pela casa, em especial durante as manhãs, mas num país onde os limites da casa se estendem para a rua, mas também usados numa deslocação ao mercado ou numa ida à mercearia mais próxima; surgem na paisagem urbana e rural,  em particular ao fim do dia, depois do habitual banho, que aqui frequente encerrar o dia de trabalho. São sem duvída uma imagem que fica retida e para sempre associada ao Camboja.

Central Market em Phnom Penh
Central Market em Phnom Penh
pijamas
pijamas no mercado de Sihanouk Ville

 

Cremes branqueadores

Foi deambulando pelos mercados, e mais tarde confirmado em lojas e supermercados que constatei a quase obsessão dos Cambojanos em relação à brancura da pele, em especial do rosto, ao constatar que praticamente todos os cremes à venda, mesmo os pertencentes a empresas multinacionais e a marcas internacionais, têm propriedades branqueadoras, inclusive os protectores solares.

Este género de produtos encontra-se espalhados um pouco por toda a Ásia, refletindo o sentido estético que atribui mais beleza a peles claras, sendo o tom escuro reflexo de origens humildes ou trabalhos nos campos, sendo frequente encontrar na Índia, Nepal, Tailândia e no Laos, mas foi no Camboja que este fenómeno se tornou mais evidente.

Comprovando a eficácia destes produtos, encontram-se algumas raparigas, em especial nas grandes cidades, cujo rosto apresenta uma tonalidade esbranquiçada, mais perto do fantasmagórico do que do que do tom natural, contrastando com a cor da pele do corpo.

Lojas de telemóveis

Estão por todo o lado enchendo a paisagem urbana de palavras como: smart-phone, smart shop, Samsung, Nokia, LG… em anúncios, neons, em pequenas bancas que nas ruas e mercados que vendem centenas de acessórios para telemóveis (capas, cabos, bolsas, adaptadores, carregadores, etc…) nas mãos das pessoas, em especial a camada mais jovem da população que não dispensa o smart-phone.

A isto juntam-se os cada vez mais populares tablets e demais dispositivos electrónicos que mais parecem destinados ao entretenimento do que à comunicação, absorvendo cada vez mais a energia e a atenção das pessoas, tanto entre os locais como entre os estrangeiros, não sendo raro encontrar mesas de restaurante onde cada um dos presentes se foca no seu dispositivo electrónico inibindo o tradicional convívio e conversa à volta da mesa.

Este fenómeno não é exclusivo do Camboja, estendendo-se à maioria dos países asiáticos que visitei, mas é mais evidente aqui e na Tailândia, e um pouco no Laos, onde por todo o lado se encontra wi-fi, seja em restaurantes, cafés, agência de viagens, hotéis e guest-houses, cabeleireiros e locais de massagem… tudo sem custos.

Phnom Penh
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Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

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