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Vietname: comida de rua
Antes de regressar-mos ao hotel, parámos no mercado para comprar o nosso jantar: umas almôndegas servidas no pão, acompanhado de vegetais e regado com molho. Uma delicia por um preço simbólico de 12.000 VND o que equivale a cerca de 0.50€. A sobremesa: bananas.
Sudoeste Asiãtico
Sobre mim
Olá! Sou a Catarina: viajante e aspirante a fotógrafa.
Sou de Lisboa, onde passei a maior parte da minha vida, mas tenho passado os últimos anos a viajar!
A minha primeira longa viagem começou em 2013 e durante 15 meses levou-me até ao Sudeste Asiático e ao Subcontinente Indiano: Índia, Nepal, Laos, Camboja, China,Myanmar (Burma), Vietname e Tailândia. Mais tarde o percurso estendeu-se pela Malásia, Singapura, Sri Lanka e Indonésia… e também pelo Norte de Africa e Médio Oriente como o Irão, Marrocos e Turquia
O distante Japão e Taiwan são os meus mais recentes destinos, como Myanmar que eu tenho visitado repetidas vezes nos últimos anos.
Com este blog, partilho as minhas viagens e experiências, fornecendo informações e dicas sobre como viajar com um pequeno orçamento e em segurança, esperando assim ajudar outros viajantes e inspirar aqueles que ainda não começaram a viajar.
Não sei ao certo o que me faz continuar, mas a fotografia é com certeza uma das razões para continuar, tentando capturar o espírito e a atmosfera dos lugares, o estilo de vida local e retratar as pessoas.
E comida… a comida é com certeza uma das coisas que mais me entusiasma quando viajo. Mas ser vegetariana traz novos desafios e dificuldades, e espero que a minha experiência(s) possam ajudar a tornar as viagens mais fáceis e deliciosas!
Amor e respeito
“Sê dono apenas do que podes transportar contigo. Conhece línguas, conhece países, conhece pessoas. Deixa que a tua memória seja o teu saco de viagem.”Alexander Solzhenitsyn
Um chamamento para o que é novo, um frémito pelo desconhecido, um impulso que me leva ao movimento e uma vontade de conhecer outras culturas, arrastou-me para viagens de termo incerto, onde cada momento é um desafio à imaginação e um romance com a vida.
Kunming… e a vida em torno do Green Lake
Kunming, capital da província de Yunnan, respira uma atmosfera moderna e cosmopolita, de amplas avenidas, organizado tráfego, alguns espaços verdes, e que apesar dos seus pouco mais de 1 milhão de habitantes oferece-se calma e descontraída.
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O chamando Green Lake domina o centro de Kunming, se é que se pode chamar centro a esta zona, pois nas modernas cidades chinesas praticamente nada resta de verdadeiramente antigo, tendo as tradicionais construções já sido substituídas por edifícios de betão que aparentam não terem mais de trinta anos, alguns já a serem demolidos para darem lugar a modernos edifícios, e com ruas de malha ortogonal, largas, de amplos passeios onde o trânsito circula ordeiramente ao ritmos de sinais luminosos.
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O estado de Yunnan, que faz fronteira com o Tibete, Birmânia, Laos e Vietname e a sua população espelha bem estas influências, com a maior concentração de grupos étnicos e onde com praticamente metade da população é não-Han, sendo a etnia Han a dominante no território chinês.
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Um pouco desta diversidade transparece na actividade que se observa em redor do parque formado pelo Green Lake, onde à sombra de inúmeras árvores diversos grupos se reúnem para executarem danças, formando rodas em volta de modestas colunas de som, enchendo o espaço com a côr e diversidade dos trajes tradicionais que muitos teimam em usar.
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População: 1.044.000 habitantes
Altitude: 1890 m
Fronteira Lao/China… de Vientiane até Kunming
…“keep on moving” acabei de ler esta mensagem inscrita a negro sobre o fundo branco de uma t-shirt: é este o espírito dos últimos meses de viagem. Longos percursos de autocarro, comboio e barcos, muitas horas de espera em terminais de bus e estações de comboios… muitas noites passadas em autocarros. Laos, Camboja, Myanmar… e agora China. Um mês em cada país. Duas estadias em Bangkok para preparação do próximo passo: menos de uma semana em Vientiane para tratar do visto para a China… “keep on moving”!
Mais uma vez sou a única não-asiática; a única que fala inglês; a única tem a mochila numa bagageira cheia de sacas, pacotes, caixas e embalagens; a única incapaz de falar a língua dos restantes passageiros limitando a comunicação aos gestos e à boa vontade de quem está por perto.
Desta vez o percurso é entre Vientiane e Menglá, a primeira cidade chinesa que surge no mapa após a passagem da fronteira com o Laos.
O inicio da viagem não se revelou auspicioso, com o céu coberto de nuvens cinzentas que têm oferecido episódios de chuva diários que antecedem o inicio da monção, e com um mal-entendido junto do antipático funcionário da bilheteira do terminal de autocarros de Vientiane, relativamente ao preço do bilhete, superior ao que está afixado e que me obrigou a gastar os últimos kips e alguns dos yuan que já tinha adquirido para a China.
Este imprevisto fez com que ficasse sem dinheiro para as refeições durante o resto do dia, limitando-me a uma ração composta de bananas, amendoins, uns pães de massa frita que sobraram do dia anterior e umas bolachas de arroz tufado; os trocos que sobraram nem para a água chegaram, tendo recorrido à desagradável água da torneira devidamente desinfetada com pastilhas purificadoras.
As pesadas nuvens cinzentas e o ar quente e húmido de Vientiane deram gradualmente lugar a um céu cada vez mais luminoso, decorado com espessas nuvens de uma brancura imaculada que lhe confere um ar de irrealidade, e com as montanhas que a pouco e pouco se foram erguendo à frente da estrada, tornando-se íngreme e sinuosa, mas cada vez mais verde, de densa floresta de onde sobressaem os tufos dos bambus, com o ar cada vez mais fresco e leve.
A viagem em autocarro-cama, cujo facto de ter feito a viagem quase vazio, com pouco mais do que oito passageiros, ofereceu a possibilidade de ter ocupar o compartimento que é destinado a duas pessoas, proporcionado uma viagem confortável e uma agradável noite de sono que terminou com uma espera de uma hora junto ao posto fronteiriço do Laos.
Seguisse a já habitual sequência de entrada de funcionários alfandegários no autocarro, de revista de bagagens pelo exército, verificação de passaportes, carimbos e o preenchimento de documentos, que do lado chinês foi facilitado com a informatização dos serviços que permitem a leitura digital da informação constante do passaporte e a emissão electrónica do cartão de embarque. Tudo simples, rápido e eficiente.
À chegada a Menglá, cidade ampla e moderna mas pouco atraente, a ideia inicial de permanecer por uma noite foi substituída pela possibilidade de seguir viagem directamente para Kunming, capital da província de Yunnan.
Esta mudança de planos obrigou a uma espera de seis horas no moderno e luminoso terminal de autocarros de Menglá, onde o odor a urina vido da casa-de-banho se mistura com o cheiro dos cigarros fumados sem restrições na sala de espera, enquanto que nos ecrãs de televisão passam, em modo repetitivo, informação governamental sobre os malefícios do consumo de drogas.
Da paisagem do norte do Laos, dominada por montanhas de vegetação selvagem, onde nas regiões mais brandas surgem pequenas aldeias junto a tímidos compôs de arroz, passa-se para a China, onde o cenário igualmente montanhoso está coberto de árvores de borracha, geometricamente disposta ao longo das encostas, formado um monótono padrão e onde a estrada, em vez da habitual sinuosidade, desliza suavemente com viadutos a cruzar vales e túneis a trespassar montanhas.
Olá China!
Info (PT) Vientiane até Kunming via Meng La
O autocarro parte do Terminal Norte, localizado na Sithong Road, cerca de7 km do centro da cidade de Vientiane. No terminal situado junto ao mercado central é possível apanhar um autocarro directo, de meia em meia hora, que custa 5000 kip.
Kunming: 784.000 kip (aproximadamente)
Partida de Vientiane: 11.00; 14:30 (terças e sextas é autocarro-cama; nos restantes dias são lugares sentados)
Duração da viagem: 30-31 horas
Meng La: 351.000 kip
Partida de Vientiane: 11h (terças e sextas é autocarro-cama; nos restantes dias são lugares sentados)
Duração da viagem: 23-24 horas
Atenção: os preços afixados no placar do terminal de autocarros estão desactualizados; os preços actuais estão afixados junto à bilheteira numa discreta folha A4 escrita em chinês.
Info (EN): Vientiane to Kunming via Meng La
The bus departs from North Terminal, located in Sithong Road, about de7 km from the city center of Vientiane. In terminal located next to the Central Market you can take a direct bus every half hour, which costs 5000 kip.
Kunming: 784,000 kip
Vientiane Departure: 11:00; 14:30 (Tuesdays and Fridays is bus-bed and in the remaining days are seats)
Travel time: 30-31 hours
Meng La: 351,000 kip
Departure from Vientiane: 11pm (Tuesdays and Fridays is sleeping bus and in the remaining days are normal seats)
Travel time: 23-24 hours
Note: the prices displayed on the scoreboard from the bus terminal are outdated; current prices are displayed next to the box office in a discrete A4 written in Chinese
Sobre a comida no Camboja
Em resumo, pode-se dizer que o Camboja não é um país fácil para vegetarianos, pois este é um conceito estranho neste país onde domina o consumo de carne. Mas há sempre opções como as sopas de noodles, os caris e alguns snacks que ajudam a contornar a situação!
Mantendo o hábito adquirido do Laos, aqui continuaram as sopas de noodles, mas a qualidade diminuiu: não só os caldos são menos aromáticos, como por vezes os noodles são de massa seca ou mesmo instantâneos. O habitual prato de ervas aromáticas e de legumes que acompanhava estas sopas no país vizinho, encontra-se aqui frequentemente ausente.
Na comida do Camboja nota-se uma forte influência da gastronomia chinesa e vietnamita, que é visível pelos muitos restaurantes servindo “phò”, a tradicional sopa de noodles, em tudo semelhante à que se pode encontrar no Vietname.
Estas sopas de noodles (noodle soup), confeccionadas no momento, podem ser feitas na versão vegetariana, contudo apesar de não ser adicionada carne não se nota um acréscimo da quantidade de vegetais que geralmente se resumem a um punhado de rebentos de soja e a umas folhas de couve. Quanto ao caldo que serve de base a estas sopas, quase transparente e de sabor ligeiro, é provável que contenha produtos de origem animal na sua preparação.
As chamadas rice soups, populares como refeição matinal, apesar de um pouco aborrecidas são também uma opção para vegetarianos, pois pode-se sempre pedir sem carne, sendo em alternativa adicionados uns rebentos de soja.
Mais aconselhável em termos de dieta vegetariana são os fry-noodles, onde a massa de arroz é salteada com alguns vegetais e ovo e condimentada com misteriosos molhos.
Outra influência da China são os hot pot, muito populares entre o cambojanos (assim como em muitos outros países do sudoeste asiático), em especial nas cidades e particularmente aos fim de semana, onde estes restaurantes se enchem de famílias e grupos de amigos que partilham esta refeição, constituída por uma panela com um caldo fervente, onde pedaços de carne se encontra a boiar que se mantêm quente na mesa com recuso a um mini-fogão a gás, e onde são mergulhadas os vários acompanhamentos, como couve, ervas frescas, massas, pedaços de carne e também visceras…
O café é geralmente servido com gelo, sendo quase sempre adoçado com leite-condensado. A preparação é em tudo semelhante ao que se encontra pelo Vietnam, com a água a ferver a ser despejada sobre o café que se encontra numa espécie de filtro metálico, colocado sob um copo. É frequente o café estar já feito, numa dose muito concentrada, que depois é diluída em água quente quando o café é servido. O sabor é suave mas com um travo particular, mas é necessário usar de uma certa habilidade de comunicação para evitar o popular leite-condensado, que esmaga totalmente o sabor original do café.
Continuam a marcar forte presença os caris, muito menos picantes do que na vizinha Tailândia, servidos com a habitual dose de arroz. O mais popular destes caris é o amok, que pode ser de marisco, peixe, carne ou somente de vegetais, destacando-se o suave aroma das especiarias de onde sobressaem o lemongrass, a curcuma e o gengibre. Tradicionalmente este prato é confeccionado muito lentamente, ao vapor, em folha de bananeira. Não sendo tão fácil de encontrar como uma sopa de noodles, o amok servido com arroz é uma deliciosa opção para vegetarianos sendo mais provável de se encontrar em restaurantes do que em mercados.
No Camboja as opções vegetarianas são mais escassas do que nos restantes países so sudoeste asiático, dominando a carne, quer seja fresca ou processada em forma de pequenas almôndegas cujo aspecto está longe de ser atractivo mas que é extremamente popular no Camboja. No Sul do país, dada a proximidade do mar, o peixe e o marisco marcam forte presença, com os mercados a oferecer grande variedade de produtos, o que se refecte nos pratos e mesmo nos snacks de rua.
E como em qualquer país asiático a comida de rua marca forte presença, pela sua variedade, tanto em doces como em salgados, surgindo a horas especificas do dia, muitas vezes junto aos mercados, às escolas, ou nas ruas mais movimentadas das cidades. Podem ser pequenas bancas transportadas em bicicletas ou compactas cozinhas acopladas a motorizadas.
Como em muitos países do sudoeste asiático não é difícil encontrar comidas exóticas para os standards europeus, e o Camboja parece oferecer ainda mais oportunidades de encontrar sapos à venda nos mercados ou gafanhotos fritos numa banca de rua.
Uma especie de custard, mas cozinhada dentro de uma pequena abóbora que depois de cozida se pode comer a casca; é servida às fatias, regadas com leite de côco, calda de açucar, gelo e leite condensado. Muito popular na Tailândia, pode-se também encontrar nos mercados do Camboja
Sobre o Laos
Moeda
Nos primeiros dias, a moeda do Laos, o kip, pode ser uma verdadeira dor de cabeça, pelo elevado numero de zeros que se inscreve nas notas resultante da desvalorização da moeda, fazendo com que nada custe menos do que 1000 kips e onde a nota mais pequena é de 500 kips; não existe circulação de moeda em metal…. só papel, donde resultam verdadeiros molhos de notas, que efectivamente pouco valor: por exemplo, uma sopa de noodles, consumida num restaurante de rua custa cerca de 10.000 kips.
Contudo, para compensar esta confusão há a honestidade demonstrada em geral pela população, tanto no que se refere ao preço dos artigos, que nunca está assinalado, como em relação aos trocos, não tendo durante esta estadia tido qualquer suspeita ou desconfiança, para alguém de uma ou outra situação em que a barreira linguística pode ter levado a mal-entendidos…
Mais uma vez, as situações que suscitaram mais desconfiança foram sempre com os condutores de tuk-tuk ou de songthaews, cujo preço tem que ser negociado, mas que mesmo assim é sempre exageradamente elevado, se comparar-mos com o que a população local paga.
Língua
Baseada na língua tailandesa mas sujeita á influência dos países vizinho, o Lao apresenta uma sonoridade e uma grafia distinta. Grafia esta que se estende também à numeração.
Apesar da pouca riqueza e do fraco desenvolvimento que o país apresenta, é bastante fácil encontrar pessoas, em especial nas gerações mais novas, a falarem inglês, pelo menos o essencial para obter informações e ter uma simples troca de palavras, se bem que apesar da simpatia demonstrada é raro alguém da população estabelecer contacto verbal com os estrangeiros, talvez por timidez, talvez por razões culturais que os levam a ser discretos e comedidos nas manifestações sociais, ou talvez porque simplesmente não estão minimamente interessados em saberem de nós, ocidentais.
A preguiça reinou, e a língua tonal não ajudou, a que nesta estadia de trinta dias houvesse disponibilidade para aprender algumas palavras básicas em Lao. Ficou a saudação “sabaydee” e o obrigada “kop chai”.
Economia
Apesar dos quase 237 quilómetros quadrados (cerca de 2.5 vezes maior do que a área de Portugal), o Laos é um país relativamente pequeno, em comparação com a área dos países com que faz fronteira, com excepção do Camboja.
Em termos de população é o que apresenta o menor numero de habitantes, não chegando aos 7 milhões, com 700 mil concentrados na capital, Vientiane, sendo a segunda maior cidade, Pakse somente com 88 mil habitantes, o que representa que grande parte da população se encontra espalhada pelas zonas rurais, e dá relevo à importância que a agricultura mantem no país, que sem acesso ao mar, se encontra sujeito à pressão económica dos países vizinhos, em especial da China e da Tailândia.
Verificam-se muitos investimentos dos países vizinhos e mesmo de outros países europeus e asiáticos, em especial na construção de estradas e pontes.
Os efeitos deixados pelas guerras, tanto contra a colonização francesa, como a intervenção americana durante a guerra do Vietnam, seguido de um regime ditatorial de inspiração comunista, fazem deste país um dos mais pobres do sudoeste asiático, onde a esperança média de vida ronda os 60 anos.
A agricultura é fundamentalmente focada no cultivo de arroz, que se ocupa a maior parte do solo do centro e do Sul do país, sendo a orografia do norte demasiado montanhosa para a produção em larga escala deste cereal. A avaliar pelo devastação que se observa na floresta, em especial no centro e no sul do país, a madeira é também uma importante fonte de rendimento da população, continuando a ser a principal matéria prima usada na construção das casas, e indispensável para a confecção da comida e para aquecimento, nas zonas onde o clima das montanhas faz baixar as temperaturas.
O aumento do turismo, tanto de originário dos países ocidentais como da China e da Tailândia, que tem vindo sempre a crescer nos últimos anos, representa um papel importante na economia deste país com poucos recursos naturais, para além da floresta e dos rios.
Presença Francesa
Dos cerca de sessenta anos que durou a presença francesa no Laos, e que se estendeu ao Camboja e ao Vietname, constituindo a Indochina, ficaram alguns vestígios em termos de arquitectura, não só em termos de edifícios, com as suas típicas portadas de madeira usadas em portas e janelas, mas também no ortogonal desenho das ruas de algumas das cidades.
Mas a língua, que ainda é falada por um elevado numero de pessoas, é sem duvida o maior legado da presença francesa, encontrando-se com frequência inscrita junto a instituições oficiais e culturais, se bem que a nova geração está gradualmente a adaptar o inglês, em especial nas zonas com mais contacto com o turismo.
Em termos de gastronomia, é fácil de encontrar, nas cidades mais cosmopolitas, como Vientiane e Luang Prang uma grande oferta de restaurantes de cozinha francesa, pastelarias e cafés com esplanadas, mas que claramente estão vocacionados para os turistas. O que realmente se democratizou em termos gastronómicos foi sem dúvida o consumo de pão (coisa que na vizinha Tailândia tem pouca expressão) em especial a baguette, e que se pode encontrar à venda em todas as povoações, tanto para ser consumida em casa como vendida em sandes, cujo recheio segue o paladar da comida do Laos, com muitos pedaços de carne, gordura e vísceras, molhos e pastas de porco e peixe.