• Skip to main content
  • Skip to footer

Stepping Out Of Babylon

Travel & Photography

  • Sobre mim
    • Contacto
  • Destinos
    • África e Médio Oriente
      • Irão
      • Líbano
      • Marrocos
      • Turquia
    • Extremo Oriente
      • Japão
      • República Popular da China
      • Taiwan (Formosa)
    • Subcontinente Indiano
      • Bangladesh
      • India
      • Nepal
      • Sri Lanka
    • Sudoeste Asiático
      • Camboja
      • Indónesia
      • Malásia
      • Myanmar
      • República Popular do Laos
      • República Socialista do Vietname
      • Singapura
      • Tailândia
  • Itinerários
  • Dicas de viagem
    • Caminhadas & Parques Naturais
    • Comida em Viagem
    • Travessia de Fronteira
    • Vistos
  • Fotografia

Golden Temple. Guru-ka-Langar

Guru-ka-Langar… este é sem duvida um dos locais mais fascinante do Golden Temple: a gigantesca cantina e respectiva cozinha. Um mundo de permanente actividade que funciona 24 horas por dias, baseado exclusivamente no trabalho de voluntários e que revela um elevado grau de organização e eficiência pelo qual os Sikhs são conhecidos.

Em números esta cantina serve cerca de 60 mil refeições diariamente (podendo duplicar o número em celebrações especiais) totalmente grátis, a todos os visitantes, sejam peregrinos ou simplesmente turistas, independentemente de religião, casta ou sexo. Este conceito de igualdade, onde a comida é igual para todos, servida no mesmo local e onde a refeição é partilhada entre estranhos, é um dos princípios base da religião Sikh, onde foi abolido o sistema de castas pelo terceiro guru Amar Das, no século XVI.

A refeição é simples variando pouco, sendo baseada num dhal de lentilhas escuras acompanhado de chapatis, sendo por vezes servido um sabji, caril de legumes, ou arroz. Para terminar a refeição é também servido um morno uma espécie de arroz doce, mais liquido, cozinhado em leite e açúcar e aromatizado com cardamomo.

A refeição é servida num amplo espaço, desprovido de mobília, com os peregrinos e visitantes sentados no chão sobre tapetes de juta, com o respectivo prato, colher e taça dispostos no chão em frente a cada um. Vários funcionários, transportando baldes vão servindo a comida nos pratos, sendo que os chapatis devem ser recebidos com as duas mãos em forma de concha em sinal de gratidão e respeito. Um carrinho com um engenhoso sistema despeja água as taças que se encontram no chão.

Finda a refeição, cada um leva prato e utensílios usados e encaminha-se para a zona das lavagens, enquanto na cantina se segue a rápida e eficiente operação de limpeza do chão preparando o espaço para o grupo seguinte.

Em diversas zonas do templo e até mesmo junto à principal entrada está disponibilizada água potável, servida em taças que são zelosamente mantidas limpar por voluntários.

Junto à entrada da cantina é servido, também em taças metálicas o indispensável chai, quente e doce, que se bebe no fim da refeição ou em qualquer outra altura do dia como motivo para uma pausa na intensidade que é a visita ao Golden Temple.

Como todo o trabalho no Golden Temple é baseado no generosidade do trabalho de centenas de voluntários, todos os visitantes, sejam peregrinos ou turistas, são convidados a participar nas diversas tarefas, em especial as que não envolvem conhecimentos específicos, como lavar a loiça, descascar alho e batatas, preparar legumes, distribuir e receber loiça, servir comida, limpar o chão, barrar ghee nos chapatis, transportar alimentos, etc… a opção mais atrativa e popular entre os estrangeiros é o fabrico de chapatis, não no processo semi-industrializado mas numa outra zona onde são produzidos manualmente por dezenas de pessoas.

Milhares de pratos esperam os visitantes à entrada da cantina, a Guru-ka-Langar
Milhares de pratos esperam os visitantes à entrada da cantina, a Guru-ka-Langar
Dado o elevado número de visitantes foi necessário criar uma zona extra de produção de chapatis, que são indispensáveis numa refeição em especial no norte da Índia. O sistema funciona numa espécie de linha de montagem, onde numa extremidade é colocada a massa de pão, e na outra saem os chapatis já prontos, depois de dividida a massa, estendida e cozinhada num forno a gás. No final fica o trabalho manual de barrar estes pães com ghee
Dado o elevado número de visitantes foi necessário criar uma zona extra de produção de chapatis, que são indispensáveis numa refeição em especial no norte da Índia. O sistema funciona numa espécie de linha de montagem, onde numa extremidade é colocada a massa de pão, e na outra saem os chapatis já prontos, depois de dividida a massa, estendida e cozinhada num forno a gás. No final fica o trabalho manual de barrar estes pães com ghee
Grupos de pessoas aglomeram-se à porta da cantina esperando o fim do turno anterior, para tomarem a refeição, cada um com o respectivo prato, taça e colher, que no final é levado para a zona das lavagens
Grupos de pessoas aglomeram-se à porta da cantina esperando o fim do turno anterior, para tomarem a refeição, cada um com o respectivo prato, taça e colher, que no final é levado para a zona das lavagens
na cantina do Golden Temple centenas de refeição são servidas em cada ‘turno’ que não demora mais do que dez a quinze minutos, terminado o qual se procede à limpeza do espaço para dar lugar a mais pessoas que aguardam ordeiramente à entrada
na cantina do Golden Temple centenas de refeição são servidas em cada ‘turno’ que não demora mais do que dez a quinze minutos, terminado o qual se procede à limpeza do espaço para dar lugar a mais pessoas que aguardam ordeiramente à entrada
trabalhar voluntariamente no Golden Temple para beneficio de todos faz parte das boas práticas dos peregrinos, que se juntam às dezenas e durante horas descascam batatas, olhos e cebolas e preparam legumes para as refeições servidas na cantina
trabalhar voluntariamente no Golden Temple para beneficio de todos faz parte das boas práticas dos peregrinos, que se juntam às dezenas e durante horas descascam batatas, olhos e cebolas e preparam legumes para as refeições servidas na cantina
terminada a refeição, pratos, taças e colheres são entregues na zona de lavagem, onde trabalham em simultâneo dezenas de pessoas; o manusear apressado de pratos e utensílios metálicos faz um barulho estridente e incessante
terminada a refeição, pratos, taças e colheres são entregues na zona de lavagem, onde trabalham em simultâneo dezenas de pessoas; o manusear apressado de pratos e utensílios metálicos faz um barulho estridente e incessante
Milhares de chapatis são servidos diariamente na cantina do Golden Temple, que funciona 24 horas por dia, servindo refeições a todos os visitantes, sejam peregrinos ou turistas, independentemente de religião ou credo
Milhares de chapatis são servidos diariamente na cantina do Golden Temple, que funciona 24 horas por dia, servindo refeições a todos os visitantes, sejam peregrinos ou turistas, independentemente de religião ou credo
Praparação do chai (chá com leite) na cozinha da Guru-ka-Langar
Praparação do chai (chá com leite) na cozinha da Guru-ka-Langar
Gigantescas panelas em ferro na cozinha da Guru-ka-Langar, onde dhal e baji (basicamente estufado de legumes) são cozinhados
Gigantescas panelas em ferro na cozinha da Guru-ka-Langar, onde dhal e baji (basicamente estufado de legumes) são cozinhados
Pausa para chai de um dos voluntários responsáveis pela confecção de comida
Pausa para chai de um dos voluntários responsáveis pela confecção de comida
Previous postNext post

Footer

search

Tags

alojamento Angkor Assam Bago Borneo Caminhadas Champasak China Beach Comida Esfahan Gujarat Himachal Pradesh Hué Hà Nôi Ilhas Istanbul itinerário Kashan Kashmir Kathmandu Kunming Kutch Ladakh Leh Mcleod ganj Meghalaya Nagaland Ninh Binh Nordeste da Índia Parques Naturais Parvati Valley Phnom Penh Pondicherry Punjab Rajastão Sapa Shiraz Srinagar Tabriz Tamil Nadu Transportes Travessia de Fronteira Vinh Long Yangon Yazd

Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

Se achou o meu blogue útil ou inspirador, considere apoiá-lo com uma pequena contribuição. Cada donativo ajuda-me a manter este projeto vivo e gratuito para todos os que adoram explorar o mundo.

Obrigada por me ajudares a continuar a viagem!

BUY ME A COFFEE

Categories

Recent Posts:

  • Líbano: itinerário para 15 dias de viagem
  • 25 dias de viagem pelo Bangladesh: itinerário
  • Japão em 6 semanas: itinerário & custos
  • Taiwan: itinerário para 16 dia viagem
  • 20 dias in Morocco: itinerário & custos
  • Kuta Lombok… o paraíso quase secreto
  • Leh & Kashmir: mapa e itinerário
  • English
  • Português

Copyright © 2025 · Stepping Out Of Babylon on Genesis Framework · WordPress · Log in