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Stepping Out Of Babylon

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Como atravessar o Golfo Pérsico de ferry boat (de Bandar Abbas para o Dubai)

Depois de uma viagem pelo Irão de quase um mês pôs-se a questão: por onde sair? Entrei pelo norte do país na fronteira com a Turquia, fui descendo em direção ao sul, e a saída pelo Golfo Pérsico em direção aos Emirados Árabes fez todo o sentido, a juntar à vantagem destes locais oferecerem voos a preços atractivos para o Sudoeste-asiático, o meu próximo destino.

Mas as informações sobre como cruzar o Golfo Pérsico de ferryboat não são muitas, nem em relação a porto de embarque, destino, horários ou preços.

Um pouco por todos os locais por onde passeio fui inquirindo sobre ferryboats, mas as informações forma muitas vezes imprecisas, confusas ou mesmo contraditórias.

Contudo informação detalhada encontra-se neste site:

http://caravanistan.com/transport/persian-gulf-ferry/bandar-abbas-sharjah/

Apesar de estar mais focado no transporte de pessoas com veículos tem fidedigna e detalhada informação.

A companhia de ferries é a Valfarj Shipping Co. http://www.valfajr.ir/52/Home.aspx

Horários:

  • Bandar Abbas – Sharjah

Segunda e quarta-feira: 9.00 pm (passageiros + mercadoria: 12 horas)

  • Bandar Lengeh – Dubai

Domingo e Terça-feiras: 10.00 pm (passageiros + mercadoria: 5 a 6 horas)

Sábado, Segunda e quarta: 11.00 am (só passageiros: 4.5 horas)

A opção foi pelo trajecto Bandar Abbas (para poupar em mais uma viagem até Bandar Lengeh) e para aproveitar a noite para fazer a viagem chegando aos Emirados de manhã.

Preços:

  • Bandar Abbas – Sharjah: 2.700.000 rials
  • Bandar Lengeh – Dubai: 2.700.000 rials

http://www.valfajr.ir/156/index.aspx

Ferry boat Ticket: Bandar Abbas-Sharjah
Ferry boat Ticket: Bandar Abbas-Sharjah

Onde comprar o bilhete:

Bala Parvaz Travel Agency, na Imam Khomeini Street, Bandar Abbas

O valor tem que ser pago em rials e é necessário apresentar o passaporte.

Não é cobrada comissão.

Não é necessário comprar o bilhete com antecedência nem tão pouco tentar reservar, pois o ferry pouco mais tinha do 20% de ocupação.

Bala Parvaz Travel Agency.
Bala Parvaz Travel Agency. Bandar Abbas
Bala Parvaz Travel Agency. Contacts
Bala Parvaz Travel Agency. Bandar Abbas. Contacts

Cambiar dinheiro:

É indispensável trocar os rials antes de sair do Irão, pois fora do país não é possível…

A opção foi para a Morvarin Exhange, situada numa zona comercial, na Imam Khomeini Street, junto à Velayat Square; mesmo em frente, na mesma zona comercial existe uma outra loja de câmbios.

Aqui pode-se trocar os rials por dirham ou outra moeda, como dólares ou euros.

De Bandar Abbas para o Bahonar Port:

Taxi: 70.000 rials (30.000 rials se for shared-táxi)

Demora 30 minutes, do centro da cidade até ao porto, dependendo do trânsito. O táxi pode entrar no porto e deixar os passageiros em frente à sala de embarque.

Não vale a pena chegar mais cedo. Apesar do barco partir às 9.00 pm, é necessário estar no porto pelas 5.00 pm… são horas de formalidades, carimbos, alfândega mais o tempo necessário para acomodar carga e veículos no porão. Somente há um quiosque que vende refrigerantes e snacks embalados, bolachas e pouco mais.

No Bahonar Port:

No porto espera-se mais de uma hora para começar o embarque, com os passageiros e mercadoria (que é muita) a passar da sala de embarque pelos dispositivos de segurança (rx, detector de metais, etc..).

Na segunda sala, para quem não tem mercadoria (a mochila não conta) pode dirigir-se a um balcão e pedir o cartão de embarque mostrando o bilhete.

Segue-se uma espera de mais de uma hora nesta sala, enquanto todas as mercadorias são expedidas para o porão. As mochilas e malas de viagem ficam com os passageiros.

Desta sala, situam-se os serviços de imigração, onde se procedem às formalidades de carimbar o passaporte. Pode demorar umas horas. Por coincidência ou não os passaportes de maioria dos ocidentais que faziam a viagem no mesmo dia que eu ficou retido nos serviços sendo devolvidos mais de uma hora depois, sem justificação.

Apesar da partida estar prevista para a 9 da noite o barco só iniciou a viagem depois da meia noite devido ao tempo necessário para embarcar viaturas e carga.

Bahonar Port. Bandar Abbas
Bahonar Port. Bandar Abbas

Viagem de ferryboat:

Apesar de haver lugares marcados, estes não são respeitados pois como há poucos passageiros, a tripulação encaminha as pessoas de forma a que toda a gente possa ficar com mais do três lugares para se poder deitar durante a noite.

No barco é servido jantar: carne com lentilhas e arroz, pão, água, iogurte e doogh, bebida à base de iogurte mas ligeiramente salgada.

De manhã, pelas 7h é servido o pequeno-almoço: pão, doce, queijo processado e chá.

Como o barco é iraniano mantem-se a segregação, com a sala da frente destinada a famílias e mulheres, e o compartimento de trás reservado para os homens.

O ambiente e barulhento e confuso, em especial na parte das famílias. É possível o acesso ao exterior do navio.

Ferry boat Bandar Abbas-Sharjah
Ferry boat Bandar Abbas-Sharjah
Ferry boat. breakfast
Ferry boat. breakfast
Ferry Boat. Dinner
Ferry Boat. Dinner
Ferry boat Bandar Abbas-Sharjah
Ferry boat Bandar Abbas-Sharjah
Ferry boat Bandar Abbas-Sharjah
Ferry boat Bandar Abbas-Sharjah
Ferry boat Bandar Abbas-Sharjah
Ferry boat Bandar Abbas-Sharjah

Sharjah até ao Dubai:

Apesar do atraso na partida o ferry boat chegou às 10.30h ao Khalid Port, em Sharjah.

Saindo do barco somos encaminhados para um autocarro que nos deixa em frente aos serviços de imigração. Aí o processo é demorado mas foi dada prioridade aos estrangeiros ocidentais; contudo desde o desembarque até termos o passaporte carimbado é mais de uma hora.

Saindo do portão do Kahlid Port estamos nos Emirados. Para chegar ao Dubai:

  1. Saindo do Khalid Port (Sharjah) caminhar a pé até encontrar um pequeno barco que cruza um canal, estacionado entre barcos de pesca. Ticket: 1 dirham; demora 5 minutos.
  2. Do outro lado caminhar para a direita, atravessando um viaduto onde do lado esquerdo se alinham vendedores de plantas, até encontrar o Terminal de autocarros: Jubail Bus Station. Pode-se perguntar o caminho às pessoas com quem nos vamos cruzando, pois toda a gente sabe onde fica. São menos de 2 km, memorou uns 15 minutos devido ao clima quente e húmido.

Do Khalid Port até Jubail Bus Station são cerca de 5 km se o percurso for feito de carro, pelo que o táxi é também uma alternativa. Contudo o valor proposto pelo taxista foi demasiado elevado pelo que a opção foi ir a pé.

  1. Em Jubail Bus Terminal, apanhar o Inter-Emirates bus para Bur Dubai (Al Gubaiba bus Terminal). A paragem assim como o quiosque de vende de bilhetes é o ultimo do terminal.

Atenção: É necessário comprar um cartão para usar o Inter-Emirates bus, que é válido também para o metro e autocarros no Dubai. Não existe a possibilidade de comprar um bilhete isolado. Assim a opção mais barata para quem pretende permanecer por pouco tempo nos Emirados é comprar o Silver Card da RTA. Vende-se e carrega-se nos terminal de bus e estações de Metro. Custa 25 Dirham com um crédito de 19 dirham de viagens.

  1. A viagem demora mais de 40 minutos, fora das horas de ponta, podendo demorar horas.
  2. Em Al Gubaiba bus Terminal, atravessando um cruzamento encontra-se a entrada para o Metro. Para chegar ao Dubai International Airport apanha-se a Green Line até “Burjuman” e depois muda-se para a Red Line que passa pelos Vários Terminais do Aeroporto Internacional do Dubai. O Silver Card da RTA é válido no metro e pode ser carregado com viagens.
Sharjah_Kalid Port_DSC_4508
Khalid Port. Sharjah
Boat the ross the canal between Khalid Port and Sharjah
Boat the ross the canal between Khalid Port and Sharjah
Al Gubaiba Bus terminal. Bur Dubai
Al Gubaiba Bus terminal. Bur Dubai
Al Gubaiba Metro entrance. Bur Dubai
Al Gubaiba Metro entrance. Bur Dubai
Dubai. RTA Silver Card
Dubai. RTA Silver Card

Bandar Abbas… o porto para o Golfo Pérsico

De acordo com o famoso guia turístico que toda a gente que viaja pelo Irão segue, pois não há muitas mais alternativas que satisfação quem viaja por conta própria, a cidade de Bandar Abbas, nem sequer vinha mencionada numa versão antiga deste livro para além de um ponto no mapa, mas na mais recente versão é-lhe dedicado um tópico onde se menciona que nada tem atraia um visitante estrangeiro para além de este ser o porto onde se apanha o barco para as ilhas de Qeshem e Hormoz, situadas no Golfo Pérsico.

Contudo, o que me trouxe aqui não nenhuma destas opções, foi por Bandar Abbas ser o porto de onde partem os ferry boat em direção aos Emirados Árabes, uma saída do Irão, em alternativa ao popular rota que obriga a voltar a Tehran para seguir de avião.

Mas Bandar Abbas, apesar de não dispor das famosas atrações turísticas como mesquitas, palácios e jardins, não é de toda desprovida de interesse, com um animado e diversificado bazar e o mercado de peixe.

Em termo históricos este porto foi ponto de paragem do portugueses no século XVI quando Portugal dominava o Estreito de Hormuz. Em 1622, Shah Abbas conquistou este porto, então chamado de Cambarão, tendo o nome mudado para o nome do conquistador iraniano, onde “bandar” significa porto.

A cidade em si, constituída por rectas avenidas e edifícios modernos, mostra-se pouco atraente, mas como um dos principais portos iranianos no Golfo Pérsico atrai muitos negociantes, em actividades mais ou menos legais, pois este porto é famoso pelo contrabando.

A cidade dominada pelo clima quente e húmido, que contrasta com o ar seco da maior parte do território iraniano, apresenta-se mais descontraída, com as floridas roupas das mulheres balochi, grupo étnico disperso pela região Sudeste do Irão, nomeadamente no deserto de Kaluts.

O bazaar, meio adormecido pelo calor do dia que juntamente com a humidade convidam à inércia, fervilha de intensidade depois do pôr-do-sol, tanto nas ruas estreitas onde se vende um pouco de tudo, onde o tabaco vendido em folhas enche os corredores de um cheiro seco, marisco seco deixa o característico cheiro enjoativo, e onde as tâmaras doces, macias e de sabor intenso, brilham sob a luzes eléctricas. Nas ruas em redor, espalham-se vendedores ambulantes de frutas e legumes, expõem a mercadoria pelo chão ou em banca improvisadas. Um pequeno mercado de venda de peixe e marisco surge inesperadamente no fim de uma destas rua, fracamente iluminado por lâmpadas penduradas num emaranhado de fios elétricos a pouca distância das nossa cabeças.

Se a noite é altura para deambular pelo bazaar, a manhã é tempo para visitar o Mercado do Peixe, onde tanto no interior como no exterior a agitação é grande, com muitos compradores, os pregões dos vendedores, a pressa dos carregadores… e onde o cheiro a peixe cresce de intensidade à medida que a temperatura do ar aquece. Mulheres de cócoras junto ao passeio, descascam em gesto automáticos pequenos camarões, enquanto por perto sob água corrente o peixe é escamado e liberto de vísceras, o que deixa um rasto de água ensanguentada pela rua.

Mas os vendedores de peixe mais do que qualquer outra profissão são joviais e sociáveis, com a minha presença no mercado uma verdadeira festa, com vários candidatos a querer posar para um foto expondo enormes e frescos peixes e fazendo com que me demorasse por aqui quase uma hora sem me aperceber do tempo a escoar-se.

Bandar Abbas, com o seu clima tropical, a descontração e simpatia dos habitantes, o colorido das roupas femininas, o cheiro do mercado de peixe, a animação do bazar, e as deliciosas tâmaras foi uma surpresa agradável para a despedida do Irão!

Bandar Abbas
Bandar Abbas

 

Bandar Abbas
Bandar Abbas

 

Bandar Abbas
Bandar Abbas

 

Bazaar. Bandar Abbas
Bazaar. Bandar Abbas

 

Bazaar. Bandar Abbas
Bazaar. Bandar Abbas

 

Bazaar. Bandar Abbas
Bazaar. Bandar Abbas

 

Fish Market. Bandar Abbas
Fish Market. Bandar Abbas

 

Fish Market. Bandar Abbas
Fish Market. Bandar Abbas

 

Fish Market. Bandar Abbas
Fish Market. Bandar Abbas

 

Fish Market. Bandar Abbas
Fish Market. Bandar Abbas

 

Bandar Abbas_Fish Market_DSC_4372
Fish Market. Bandar Abbas

 

Alojamento:

Bandar Abbas não dispõem de alojamento adaptado aos backpackers proliferando contudo pela cidade dezenas de hotéis, mais virados para os homens de negócios, com uma vasta gama de preços mas mais elevados do que os valores que se encontram noutras cidades.

Como o Hotel Darya, estava cheio fui encaminhada para outro, a menos de 2 minutos, no fim da mesma rua, Kowsar Hotel. Depois de alguma negociação um quarto duplo (mas só para uma pessoa) com casa-de-banho partilhada, wi-fi, frigorífico e ar-condicionado (que aqui faz mesmo falta) ficou em 500.000 rials… uma estravagância para a despedida do Irão!

O staff fala inglês e é extremamente prestável em fornecer informações.

A demonstrar como Bandar Abbas fica fora do circuito turístico, o cartão de visita do Kowsar Hotel está escrito somente em farsi, assim como os números de telefone.

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Kowsar Hotel

 

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Kowsar Hotel
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Kowsar Hotel

 

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Kowsar Hotel. Contacts

 

Onde comer:

Perguntando aqui e ali por um falafel foi vivamente aconselhada a procurar uma pequena banca que ao fim do dia, pelas 5 horas da tarde inicia a venda deste snack, que a avaliar pelo numero de pessoas à espera despertou a curiosidade. Fica num rua estreita perpendicular à Imam Khomeini Street, junto à Velayat Square, com esta estreita rua a surgir entre uma sequência de ourivesarias e um maciço edifício pertencente a um banco.

Uma boa surpresa foi o halim, algo entre sopa e uma papa, que me foi indicado por um grupos de homens que sentados na rua partilhavam uma destas refeições. Assim encontrei o restaurantes que serviu um dos melhores halim e que se recusou a receber o pagamento, por muito que eu tenha insistido… com aconteceu muitas vezes ao longo desta viagem pelo Irão. A loja fica num perpendicular à Imam Khomeini Street, mas na direção oposta ao mar, provavelmente na Shahid Beheshti Boulevard, mas o melhor é mostrar o logótipo da loja, impresso no saco que transporta a comida para algum indicar o local, pois é bastante popular no centro da cidade.

 

falafel, junto à Imam Khomeini Street. Bandar Abbas
falafel, junto à Imam Khomeini Street. Bandar Abbas

 

Halim. Bandar Abbas
Halim. Bandar Abbas

 

Halim. Bandar Abbas
Halim. Bandar Abbas

 

Cambiar dinheiro:

Sendo o ultimo ponto na rota iraniana, foi tempo de trocar os últimos rials por dinares e dólares. É indispensável trocar os rials antes de sair do Irão, pois fora do país não é possível… e quem guardar as notas para uma próxima visita, arrisca-se a que pela inflação a que a economia está sujeita a que as notas percam o valor ou mesmo saiam de circulação.

A opção foi para a, situada numa zona comercial, na Imam Khomeini Street, junto à Velayat Square. Como o atendimento foi simpático e a quantia era pequena, não procurei pelas melhores taxas, contudo mesmo em frente, na mesma zona comercial existe uma outra loja.

 

Morvarin Exhange. Imam Khomeini Street. Bandar Abbas
Morvarin Exhange. Imam Khomeini Street. Bandar Abbas

Transportes:

A viagem entre Bam e Bandar Abbas, mais de 400 quilómetros pode ser feita em autocarro nocturno, que sai de Bam ao fim do dia e chega na manhã seguinte a Bandar Abbas. Mas por conselho do Akbar, dono da guest house em Bam a viagem foi feita durante o dia para se poder apreciar a paisagem, o que de facto valeu a pena pois o percurso atravessas as montanhas, a sul de Bam foi uma das paisagem mais interessante feitas no Irão.

Mas esta viagem diurna tem o inconveniente de ter que ser feita de savari (shared-taxis), e como estes somente fazem percurso entre cidade, há que apanhar 3 savaris para chegar a Bandar Abbas, parando em Jirot e Kahnooj. O sistema parece complexo mas é uma prática usual entre a população local que usa este sistema para viajar em zonas onde os autocarros são escassos, pelo que os savaris, terminam o serviço numa espécie de terminal, mais ou menos improvisado, onde outros taxistas esperam até o veículo ficar cheio.

A viagem ficou mais cara do que o bus, no total de 450.000 rials, mas compensou pela paisagem e para evitar o incómodo de uma noite mal dormida num autocarro.

Bam – Jirot: 140.000

Jirot – Kahnooj: 110.000

Kahnooj – Bandar Abbas: 200.000

"savari" stop at Kahnooj
“savari” stop at Kahnooj

Ferry Boat para os Emirados

Comprar o bilhete de ferry boat com antecedência para os EAU, seja para Sharaj ou para o Dubai é difícil se não mesmo impossível. Tentei em várias cidades, Esfahan, Yazd, Shiraz, Bam… mas é quase impossível recolher informações raz, Bam… mas rto) Abbas.ra evitar o inc(shared-taxis) concretas e fidedignas.

Contudo a melhor informação sobre como atravessar o Estreito de Hormuz encontra-se neste site, com o máximo detalhe e com informação actualizada, se bem que mais focada para quem faz a viagem com carro ou mota e precisa de mais complexos procedimentos legais.

http://caravanistan.com/transport/persian-gulf-ferry/bandar-abbas-sharjah/

Em resumo:

  • Para comprar o bilhete do ferry boat em Bandar Abbas, basta ir à Bala Parvaz Travel Agency, na Imam Khomeini Street.
  • Ticket: 270.000 rials (não sendo cobrada comissão). O valor tem que ser pago em rials e é necessário apresentar o passaporte.
  • O ferry parte do Bahonar Port.
  • Taxi do centro de Bandar Abbas até Bahonar Port: 70.000 rials; aproximadamente 20 minutos, dependendo do trânsito.
  • O barco parte às segundas e quartas-feiras, às 9.00 pm, mas é necessário estar na sala de embarque pelas 5.00 pm, não vale a pena chegar antes… são horas e horas de formalidades, carimbos, alfândega mais o tempo necessário para acomodar carga e veículos no porão. Neste dia o barco partiu pela meia-noite.
  • Não é necessário comprar o bilhete com antecedência nem tão pouco tentar reservar, pois o ferry pouco mais tinha do 20% de ocupação.
Bala Parvaz Travel Agency. Bandar Abbas
Bala Parvaz Travel Agency. Bandar Abbas

 

Bala Parvaz Travel Agency. Contacts
Bala Parvaz Travel Agency. Contacts

Bam… as ruínas e as tâmaras

“Akbar english”… são as primeiras palavras que se ouvem quando somos abruptamente despejados do autocarro numa rotunda na interseção de largas avenidas. Assim sem saber onde estamos sentimos o irónico conforto de saber que os outros sabem para onde queremos ir.

Perante a insistência dos taxistas em me levar ao “Akbar”, que de facto era o poiso eleito em Bam, segui a minha intuição e decidi fazer o caminho a pé, sem orientação precisa, sem mapa, e com poucas hipóteses de comunicar em inglês. Depois de caminhar de rotunda em rotunda, solução que se revelou um erro, pois a distância e demasiado grande para ser feita com uma mochila de 14 quilos às costas, fui aconselhada por um habitante local a optar por um táxi.

Bam, anteriormente popular paragem para quem viagem para Zahedan com destino ao Paquistão, é famosa pelas tâmaras e pela Arg-e Bam, um dos principais atrações turísticas do Irão, juntamente com Persepolis, mas o sismo de 2003, que destruiu praticamente toda a cidade, matando mais de 25 mil pessoas, afectando seriamente a Arg-e Bam, castelo e cidadela construídos em adobe.

Apesar da cidade de Bam ter sido reconstruída, mostrando-se organizada e moderna mas com alguma falta de identidade, Arg-e Bam com mais de 2000 anos, e classificada como património mundial pela Unesco, foi irreversivelmente destruída e apesar dos esforços na sua reconstrução que ainda decorre, está longe de provocar a admiração e o impacto dos tempos antigos. Contudo vale a deslocação e a visita, pela vista sobre a cidade com os seus campos de palmeiras, cujo verde contrasta com a aridez do deserto que rodeia Bam, fazendo-nos lembras que estamos num oásis.

Destas extensas plantações de palmeiras resultam as deliciosas tâmaras que dão fama a Bam e à região de Kerman, tanto a nível nacional como internacional, com muita da produção a ser escoada para o estrangeiro. Posso afirmar que foram as melhores tâmaras de sempre, frescas, doces e macias, tendo que ser mantidas refrigeradas.

Bam
Bam

 

Bam
Bam

 

Arg-e Bam
Arg-e Bam

 

Arg-e Bam
Arg-e Bam

 

Arg-e Bam
Arg-e Bam

 

Arg-e Bam
Arg-e Bam

 

Arg-e Bam
Arg-e Bam

 

Arg-e Bam
Arg-e Bam

 

Arg-e Bam
Arg-e Bam vista do topo do castelo

 

Arg-e Bam
Arg-e Bam

Mas se Arg-e Bam impressiona apesar da destruição, o que mais marcou não foram patrimónios, edifícios, castelos… foi uma pessoa: o Akbar… “Akbar english” cujo cognome vem do facto de ter sido durante muitos anos professor de inglês, exprimindo-se fluentemente nesta língua e apresentando um curioso sotaque americano. Apesar das condições simples da guest house, ainda a ser reconstruída depois do sismo, a estadia em Bam ficou marcada pela hospitalidade do Akbar, pela suas história e pelas longas e interessantes conversas que podemos ter o privilégio de escutar, sentados nos degraus ao fim de tarde.

É de encontros como estes que nos relembram porque andamos a viajar…

Akbar english
Akbar english

 

Alojamento:

Akbar Tourist Guest House

Morada: Sayyeh Jamal od-Din Street

Contacto: 0913 246 0731

… mas basta perguntar pelo “Akbar english” e toda a gente conhece o local assim como o carismático proprietário que por si só é um bom motivo para ficar mais do que dois dias em Bam.

O preço é acordado com o proprietário em função do quarto, existindo quartos single, duplos, ou triplos, com casa-de-banho ou casa-de-banho partilhada. Mas seja qual for a escolha é uma opção económica.

Akbar Tourist Guest House. Bam
Akbar Tourist Guest House. Bam

 

Akbar Tourist Guest House. Bam
Akbar Tourist Guest House. Bam

Onde comer:

Como qualquer pequena cidade Bam onde as distâncias entre casa e trabalho não são longas levando a maioria dos habitantes a almoçar e jantar em casa, não oferece muitas opções.

Contudo muito próximo da Akbar Guest house existe um restaurante de fast-food, que serve um muito competente falafel (30.000 rials) para além de kebabs; como o local carece de atmosfera é preferível optar pelo take-away.

Para uma refeição um pouco “melhorada” existe um restaurante afastada pouco mais do 15 minutos a pé, que á primeira vista parece uma vulgar pizzaria com uma decoração ao estilo de restaurante urbano de fast-food, mas que se revelou uma surpresa, com um jardim nas traseiras, cheio de árvores, arbustos onde emana um doce aroma a jasmim; as mesas estão dispersas pelo jardim ou ao longo de um corredor, e a refeição é servida ao modo tradicional Iraniano, em carpetes assentes onde nos sentamos e nos podemos reclinar sobre almofadas.

Servem-se muito boas pizzas assim como também se pode encontrar comida tradicional iraniana, e apesar da apresentação do local uma refeição não fica em mais do que 60.000/70.000 rials. O nome e a localização perdeu-se no tempo, mas basta perguntar ao Akbar.

Transportes:

Os autocarros que fazem o percurso entre Kerman e Zahedan passam por Bam. Existem vários durante o dia, mas é difícil obter informações sobre horários. Contudo do terminal de Kerman, parte um autocarros pelas 14h, e que demora 3.5 horas até Bam.

  • Táxi desde a rotunda Arg Square, onde os autocarros fazem paragem, e onde táxis e shavaris (shared táxis) esperam por passageiros: 30.000 rials, e não demora mais do que 5 minutos, sendo possível de alcançar a pé, pois não são cerca de dois quilómetros.
  • Táxi para Arg-e Bam: 30.000 rials. Apesar de ser possível fazer esta distância a pé, pois a cidade é plana, o calor torna esta jornada pouco apetecível através de avenidas que poucos atractivos têm para além de uma sequência de lojas e oficinas.

Cambiar dinheiro:

Em Bam não existem lojas de câmbio, pelo que a única hipótese são os bancos que cobram comissão ou a guest house.

Arg-e Bam:

Ticket: 150.000 rials (não grátis como vem referido no guia turístico), mais 75.000 rials para entrar “ilegalmente “ no castelo, que se encontra encerrado para trabalhos de reconstrução.

Horário: 9 am to 5 pm (confirmar junto do Akbar)

A melhor altura para visitar Arg-e Bam é por volta das 4.30 da tarde, altura em que o sol fica menos forte e as temperaturas menos elevadas. A luz do fim do dia reflectida nas paredes ocres dos edifícios, muralhas e castelo, proporciona cores fantásticas e um ambiente mágico com o sol a desaparecer por detrás das montanhas, pois no Irão, mesmo nos planos e extensos desertos a monotonia da paisagem é sempre interrompida por colinas e montanhas.

O castelo encontra-se em reconstrução, pelo que não é possível de ser visitado… mas, é possível subir ao topo de Arg-e Bam para se apreciar a vista sobre a cidadela e sobre a cidade de Bam com os seus palmeirais. Aproximando-nos da entrada do castelo, bloqueada por tubos metálicos, há que tentar chamar a atenção do guarda de serviço, e pedir para entrar no castelo. A comunicação é baseada mais em gestos pois o inglês não tem utilidade aqui, e a resposta é negativa. Contudo insistindo um pouco ouvimos a palavra “money”. Acenando positivamente com a cabeça aceitamos o “negócio” e somos encaminhados ao topo do castelo pelo guarda, vestido de uniforme militar. Simples… mas a descida tem um pouco de aventura, com o guarda a avistar alguém e a fazer sinal para nos acocorar-mos por trás de um muro, onde esperámos a ter ordem de comando para avançar, em passo rápido para a saída. Sob sol e sob a tensão causada pela ilegalidade de toda esta situação, não foi possível deixar de achar piada por esta aventura em estilo militar, que custou 75.000 rials, valor que pode ser negociado.

Fahraj… uma aldeia no meio do deserto

Com a noite chega o ar frio que caracteriza as noites do deserto. Da mesquita próxima chegam cânticos e o ritmo dos tambores das comemorações do Ashura, um festival que celebra a morte de Hussein e que põe a população de luto rigoroso, somente interrompido pelas gargalhadas e correrias das crianças.

Durante o dia as ruas da pequena povoação de Fahraj encontram-se praticamente desertas e silenciosas, com esta calma somente interrompida pelo passar ocasional de uma mota ou de um carro pelas poucas ruas asfaltadas. Caminhado para fora da compacta e bem definida malha urbana deparamo-nos com campos agrícolas que encaminham os olhos para as montanhas que a grande distância limitam a vasta e despida planície, com a sua sombra cinzenta.

Na parte mais antiga da povoação, entre ruas estreitas e casas construídas em adobe encontra-se a mesquita Majehd-e Jameh que é considerada dos mais antigas mesquitas do Irão, datando do início da presença islâmica na Pérsia. O minarete que sobressai do homogéneo e baixo casario de Fahraj cuja forma lembra um farol, serviu como ponto de referência para caravanas que atravessavam a região.

Pelas ruas estreitas e pouco iluminadas, o silêncio da noite somente é interrompido pelo som dos nossos passos a pisar as pedras soltas que se espalham pelas ruas. No céu pontudo por farrapos de nuvens que escondem estrelas, espreita uma meia lua a caminhar para cheia.

Apesar de não oferecer muitas atrações turísticas, Fahraj é uma boa opção para fugir um pouco ao roteiro das cidade que caracteriza geralmente o itinerários turístico no Irão, com a vantagem de ficar somente a 35 quilómetros de Yazd, facilmente acessível por transportes públicos.

Em Fahraj pouco há a fazer para além de apreciar o lento passar do tempo, numa aldeia situada numa vasta planície deserta.

Fahraj
Fahraj

 

Fahraj
Fahraj

 

Fahraj
Fahraj

 

Fahraj
Fahraj

 

Fahraj
Fahraj

 

Fahraj
Fahraj

 

Fahraj
Fahraj

 

Majehd-e Jameh. Fahraj
Majehd-e Jameh. Fahraj

 

Interior da Majehd-e Jameh. Fahraj
Interior da Majehd-e Jameh. Fahraj

Alojamento:

Farvardinn Desert Inn (conhecido localmente como “hotel”, é a única opção em termos de alojamento)

www.farvardinndesertinn.com

Dormitório: 300.000 rials (pequeno-almoço incluído)

Refeições: 200.000 rials (é possível opção vegetariana, mas a comida não é nada de interessante)

Free wi-fi

A Farvardinn Desert Inn oferece boas condições, e apesar do dormitório ficar situada numa cave sem luz natural, oferece confortáveis áreas-comuns, como o patio e o restaurante.

Farvardinn Desert Inn
Farvardinn Desert Inn

 

Dorm. Farvardinn Desert Inn
Dorm. Farvardinn Desert Inn

 

Farvardinn Desert Inn
Farvardinn Desert Inn

 

Fahraj. Farvardinn Desert Inn. Contactos.
Fahraj. Farvardinn Desert Inn. Contactos.

Onde comer:

Não existem opções para refeições em Fahraj para além do Farvardinn Desert Inn… algumas mercearias com uma modesta oferta mas onde se pode encontrar fruta (pouca variedade), legumes, queijo, bolachas… existe ainda uma padaria. Os horários destas lojas são um mistério…

As refeições no Farvardinn Desert Inn não são particularmente interessantes, em termos de comida vegetariana. Contudo o pequeno-almoço é bom com pão, fruta, ovos, queijos, pepino, tomate, manteiga, compotas, tâmaras e chá.

Transportes:

Fahraj fica a pouco mais do que 35 km de Yazd, cerca de 1 hora de autocarro.

Os autocarros para Fahraj, partem do Terminal de Mehrab (Mehrab Square) mais ou menos a todas as horas, contudo convém consultar o horário na foto em baixo, pois existem alguns “furos”.

Fahraj é a ultima paragem desta carreira.

Bus: 10.000 rials

Taxi: 250.000 rials

Yazd-Fahraj. Bus Schedule
Yazd-Fahraj. Bus Schedule

 

Bus trip Yazd-Fahraj
Bus trip Yazd-Fahraj

 

Mehrab bus terminal. Yazd
Mehrab bus terminal. Yazd

Yazd

Caminhado pelas desertas ruas da Old City, a parte mais antiga de Yazd, encontram-se facilmente as badgir, que são a imagem de marca da cidade destacando-se do uniforme a castanho casario. As badgir são torres construía em adobe que fazem parte de um eficaz sistema de ventilação, que permite arrefecer o ar quente do exterior, transportando-o para o interior das casas, que com construídas com materiais tradicionais, basicamente argila que reveste grossas paredes de tijolo, se mantêm frescas no clima quente e seco do deserto.

O castanho do revestimento argilosa das paredes caracteriza a Old City, assim como a malha labiríntica de ruas estreitas que proporcionam sombra a quem se aventura a caminhar durante as horas de maior calor.

Deambulando pelas ruas da parte antiga da cidade, onde o centro é a mesquita de tons de azul cujas duas torres servem de ponto de orientação, a Masjed-e Jameh (Jameh Mosque), chega-se invariavelmente a uma das modernas e largas avenidas que caracterizam a cidade de Yazd. A parte Sudoeste da Old City fica o bazar, numa sucessão de edifícios cobertos mas que não se mostra muito interessante, nem do ponto de vista arquitectónico nem dos produtos comercializados.

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Yazd
Yazd. Old city

 

Yazd
Yazd

 

Yazd
Yazd. Old city

 

Yazd
Yazd. Old city

 

Yazd
Yazd
Yazd_Old City_badgir_DSC_3468
Yazd. Old city with the badgir
Yazd
Yazd

 

Yazd
Yazd

 

Yazd
Yazd

 

Yazd
Yazd

 

Yazd. Amir Chakhmaq Mosque
Yazd. Amir Chakhmaq Mosque

 

Mas para além das mesquitas, da Old City e do Zoroastrismo, a cidade de Yazd é também famosa pelos seus doces, que podem ser encontradas, em especial junto à Amir Chakhmaq Square. A loja mais que mais fama tem, pelo menos a atestar pelo número de pessoas que atrai situa-se na esquina da Imam Khomeinei Square com a Amir Chakhmaq Square: a Haj Khalifeh Ali Rahbar (somente identificada em caracteres farsi).

Lá dentro, por trás de um longo balcão uma dúzia de empregados em grande azáfama atendem os clientes, seguindo um sistema complexo mas eficaz, em que primeiro é necessário escrever num papel o que se pretende comprar, entregando o pedido no balcão, que depois de pesar nos devolve um talão com o qual nos dirigimos à caixa para pagar, e com o recibo podemos finalmente receber os misteriosos doces… misteriosos, pois não é possível comprar uma só unidade para provar, vendendo-se somente em caixas, sendo a escolha feita com base em exemplares expostos em montras, com a descrição e os ingredientes.

As opções são muitas, dominando as amêndoas, pistácios, cardamomo e o açúcar… muito açúcar. A escolha foi para a baklava, cuja versão iraniana, pouco tem a ver com a congénere turca, mas não deixando de agradar.

Também bastante popular é a halva, uma pasta feita à base de farinha, óleo ou manteiga, açúcar ou mel, mistura que depois é levada ao lume a cozinhar. Pode-se encontrar diferente versões, com pistácio, açafrão, água-de-rosas, variando também em termos de consistência e de sabor; em Yazd a halva com tahini (pasta de sésamo), resulta numa cremosa mistura… uma delícia.

Haj Khalifeh Ali Rahbar
Haj Khalifeh Ali Rahbar

 

Haj Khalifeh Ali Rahbar
Haj Khalifeh Ali Rahbar

 

Haj Khalifeh Ali Rahbar
Haj Khalifeh Ali Rahbar

 

Halva com tahini... fabulosa combinação
Halva com tahini… fabulosa combinação

Alojamento:

Yazd é uma cidade que atrai muitos turistas e é fácil de encontrar grupos percorrendo as ruas da Old City ou visitando as mesquitas. Como tal é vasta a oferta de alojamento mesmo para o estilo backpackers, o Silk Road Grup a oferecer três opções, todas com dormitório e quartos duplos. O Silk Road Hotel e o Orient Hotel ficam ambos comodamente localizados perto da Masjed-e Jameh e do bazaar numa zona calma e sossegada.

Morada: Masjed-e Jameh street, Sith Alley (ficam um em frente ao outro, de cada lado da rua)

Silk Road Hotel: 09 13151 6361

Orient Hotel: 09 37755 6264

Email: silkroad_hotel@yahoo.com

Dormitórios por 330.000 rials, incluindo pequeno-almoço. (recomenda-se reserva pois à semelhança do silkroad hotel este local vem nos guias turísticos)

Free wi-fi

O staff fala inglês fluentemente e foi o mais simpático que encontrei no Irão.

A outra alternativa é o Oasis Hotel, também gerido pelo grupo Silk Road:

Morada: Seyyed Roknoddin Alley

Telef: 09 13358 4172

 

Orient Hotel. Yazd
Orient Hotel. Yazd

 

Orient Hotel. Yazd
Orient Hotel. Yazd

 

Orient Hotel. Yazd
Orient Hotel. Yazd

A opção foi o Orient Hotel, que oferece razoáveis condições para dormitórios, boas casas de banho, um amplo espaço de estar em volta de um pátio dominado por um tanque, e um delicioso pequeno-almoço, que vai variando um pouco em cada dia, mas sempre com pão, ovos, tomate, pepino, queijo, iogurte(caseiro), fruta e deliciosas tâmaras. O staff e extremamente simpático e prestável, fornecendo todo o tipo de informa mantida acesa desde ma que o das locais de interresse turistico pouco em cada dia. se pode encontrar fruta, legumes, queijo, bçõesções como movimentar na cidade e chegar aos locais de interesse turístico sem recorrer a tours organizados. Recomendo.

Orient Hotel Contacts
Orient Hotel Contacts

Onde comer:

A cidade é dispersa e de largas e longas avenidas e como tal é difícil encontrar um local específico com uma concentração de restaurantes.

Uma das opções encontrada foi o restaurante do Silk Road Hotel e do Orient Hotel, onde é servida comida local, com opções vegetarianas e onde os preços de uma refeição rondam os 120.000 rials.

Em termos de fast-food, o falafel que se destacou fica num pouco acolhedor restaurante na Amir Chakhmaq Sq (do lado esquerdo de quem está de frente para o Amir Chakhmaq Mosque) onde por 35.000 rials se pode encher um pão de baguette de falafels e de variadas saladas à descrição.

Falagel fast-food restaurant na Amir Chakhmaq Square
Falagel fast-food restaurant na Amir Chakhmaq Square

Câmbio:

Como no Irão trocar euros ou dólares nos bancos é uma solução pouco atractiva, sendo cobrada comissão, a melhor opção são as lojas de câmbios, que geralmente não têm comissão e apresentam uma melhor taxa. Na Imam Khomenei Street, perto da Masjed-e Jameh street, (a 10 minutos do Silk Road e do Orient Hotel) em frente ao posto dos correios.

 

Agência de viagens:

Perto da Masjed-e Jameh Street, numa pequena e discreta porta no lado direito de quem vai para o Orient Hotel, fica uma agência de viagens focada na venda de bilhetes de autocarros e comboios, com um excelente e simpático serviço.

Também na Masjed-e Jameh Street, muito perto do Silk Road e do Orient Hotel fica a agência de viagens ITTA, onde as simpáticas funcionárias fazem todos os possíveis para efectuar reservas de bilhetes de avião, comboio ou bus, para além de venderam tours organizados para visitar as principais atrações da cidade ou fazer excursões com destino a Shiraz ou Esfahan, com paragem nos principais locais de interesse turístico.

Um bocado mais afastada fica outra agência para quem pretende comprar bilhetes par ao ferryboat Bandar Abas-Dubai:

Yazd Seyr Travel Agency

Morada: Motahari Street. opp Nik-Poor Clinic

Localização de uma das agências de viagem e da loja de câmbios situadas proximos do Hotel Orient e do Silk Road
Localização de uma das agências de viagem e da loja de câmbios situadas proximos do Hotel Orient e do Silk Road

Transportes:

O principal Terminal de Bus de Yazd, Imam Hussein, encontra-se afastado mais de 5 km, sendo necessário recorrer a táxis para chegar ao centro da cidade. O táxi custa cerca de 100.000 rials, dependendo da capacidade de negociação. Shared-taxis encontram-se à saída do terminal e custam cerca de 50.000 rials; para se conseguir o melhor preço é necessário por vezes esperar que o taxi fique cheio, ou seja 4 passageiros, mas por vezes a viagem pode iniciar-se somente com dois, parando durante o percurso para recolher mais passageiros.

Existe um outro terminal de bus local, junto à Mehrab Square, destinado aos serviço urbano e que serve os subúrbios as povoações em redor: daqui partem os autocarros com destino a Fahraj ou a Dakhme (Towers of Silence).

Mehrab: local bus terminal
Mehrab: local bus terminal

As ruinas de Persepolis

Somos recebidos à entrada por duas gigantescas estátuas representando touros, cujas cabeças já destruídas não roubam importância, conferindo até um aspecto misterioso. Do lado oposto deste pórtico, outras duas estátuas com corpo de robusto touro alado e de cabeça humana, que como guardiões observam indiferentes o passar do tempo e dos milhares de turistas que aqui afluem diariamente. Estamos em Persepolis, na chamada Gate of Nations.

A entrada de Persepolis é guardada pelas gigantescas esculturas que representam Shedu (ou Lamassu) com corpo de leão ou por vezes de touro, cabeça humana e asas de pássaro, uma divindade protetora relacionada com o zodíaco e com origem na Mesopotâmia

Mas apesar de Persepolis significar a “cidade dos Persas”, este local não foi construído como cidade mas sim com fins cerimoniais mostrando a grandeza e poder do Império Aqueménida (Achaemenid Empire).

A construção de Persepolis iniciou-se em 515 AC, por ordens de Cyrus “o Grande” (Cyrus the Great) fundador do Império Aqueménida, tendo sido posteriormente acrescentados diversos edifícios pelos seus sucessores: Darius e Xerxes.

Mas foi Alexandre “o Grande” que em 300 A.C. pôs fim à grandeza deste local, pilhando e incendiando, aparentemente por vingança por anteriormente o Rei Xerxes ter mandado incendiar a cidade de Atenas.

Ao longo do espaço, paredes revelam extensas imagens esculpidas na pedra, representado enviados de outras nações, trazendo oferendas, mostrando exércitos, ornamentados com flores, inscrições e várias representações onde se representa um leão atacando um touro, simbolizando a eterna luta da Lua (touro) com o Sol (leão); esta dualidade está também relacionada com a religião Zoroastriana, e representa o Ano Novo Persa (Nowruz), que coincide com o Equinócio que marca o inicio da Primavera.

The faravahar, também denominado fravahr, simboliza a nação Persa, e encontra-se representado em vários locais das ruínas de Persepolis, destacando-se nas figuras esculpidas no Túmulo de Artaxerxes II, uma espécie de anjo protector de forma de ave, que no centro tem uma figura humana segurando um aro, cujo significado está intimamente ligado à religião Zoroastriana.

Sendo Persepolis o coração da Pérsia, em vez de “sálâm”, a tradicional saudação em farsi, mas que tem origem na língua árabe, somos convidados a usar o antigo termo “dûrut”.

Persepolis, é sem duvida local de visita obrigatória de quem viaja pelo Irão, e apesar da grande quantidade de pessoas que visita o local, a grande maioria em excursões organizadas, não retira impacto ou beleza as estas ruínas de mais um império desaparecido.

Persepolis. Gate of Nations
Persepolis. Gate of Nations

 

Persepolis. Gate of Nations
Persepolis. Gate of Nations

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis. Tumulo de Artaxerxes II

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis, faravahar, simbolo na nação Persa e também representação da religião Zoroastriana.

 

 

Persepolis. Artaxerxes II Tomb
Persepolis. Shedu ou Lamassu: corpo de leão, cabeça humana e asas de pássaro. Divindade protectora relacionado com o zodíaco com origem na antiga Mesopotâmia

 

Persepolis
Persepolis. leão atacando um touro, a eterna luta da Lua (touro) e do Sol (leão) que está relacionado com a religião Zoroastriana, e que representa o Ano Novo Persa (Normuz), que coincide com o Equinócio que marca o inicio da Primavera

Transportes:

Esta é sem duvida o desafio para quem pretende visitar Persepolis.

Praticamente todos os hotéis e agências de viagem organizam tours que podem ou não incluir Naqsh-e Rostam ou mesmo Pasargadae: com valores entre os 30 e 50 USD.

É também possível contratar um táxi para o percurso de ida e volta que espera no local pelos visitantes; contudo há relatos de que na volta é pedido mais dinheiro do que o combinado, com base de que no

É possível chegar a Persepolis de transportes públicos: no terminal Karandish é necessário caminhar em direção à saída sul, e aí atravessar a avenida para o outro lado onde se encontra um pequenos terminal de pequenos autocarros. Aí apanhar um autocarro para a cidade de Marvdasht, a 50 km. Daqui é possível seguir de táxi para percorrer mais 10 km.

A maior dificuldade está em atravessar a barreira humana criada pelos taxistas que praticamente impedem as pessoas de alcançar o terminal do outro lado da rua, bloqueando a passagem, dando informações erradas de que não existem autocarros (por ser sexta-feira ou outro motivo qualquer) e oferecendo diversos preços para o percurso até Persepolis.

Perante esta situação não consegui fazer nem sequer recolher informações sobre o itinerários ou preços das viagens de autocarros.

A solução surgiu inesperadamente de um casal que se encontrava no terminal e que se ofereceu para me dar uma boleia, e trazer de volta, tendo visitado Persepolis comigo. Com isto, para não abusar da generosidade deste casal ficou a faltar a visita a Naqsh-e Rostam, altamente recomendada.

at Persepolis
at Persepolis

Comer:

Existem infraestruturas de apoio à entrada e mesmo dentro do complexo que servem bebidas e refeições ligeiras, com preços mais elevados.

No interior do complexo é possível encontrar bebedores de água.

 

Bilhetes:

Persepolis: 150.000 rials

No interior do complexo existe um museu, sendo necessário adquirir outro bilhete: 100.000 rials.

Shiraz… do vinho e dos poetas

Shiraz, com mais de 2000 anos de história é considerada o coração da Pérsia, não só em termos históricos como culturais; conhecida como a cidade dos poetas, onde se encontram os túmulos dos poetas Hafez e Saadi e famosa pelo vinho que actualmente é proibido de acordo com as leis islâmicas, mas que no século IX chegou a ser o mais famoso do médio Oriente. Apesar das semelhanças fonéticas com o nome da casta Syrah, popular na Europa, nada têm a ver com o Shiraz iraniano é um vinho branco… sim, “é” porque clandestinamente ainda se produz e nem todas as vinhas existentes na região são para produção de uva de mesa ou de passas!

A cidade muito tem para oferecer aos visitantes, entre mesquitas, bazares, jardins, etc… mas nem tudo se encontra próximo do centro, sendo necessárias longas caminhadas ou umas viagens em shared-taxi.

Como visita obrigatória é a Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez), onde está o túmulo do poeta Hafez, rodeado por um jardim, onde os habitantes e visitantes se deslocam para prestarem homenagem ao poeta, rezando, lendo livros ou simplesmente deambulando pelo local. A chegada a este local pelo fim do dia, quando o sol já desapareceu no horizonte mas o céu ainda conserva uns tons de azul que em rapidamente vão escurecendo deixando surgir as estrelas, que juntamente com a devoção intelectual e espiritual se unem para criar uma atmosfera mágica à qual não se fica indiferente.

Mais imponente pela arquitectura, de elaborada decoração em mosaicos formando motivos geométricos que forra o tectos de principal edifício, e pelos amplos e minimalistas jardins, o Masoleum of Saadi (Aramgah-e Saadi), não apresentou uma atmosfera tão acolhedora, sendo igualmente muito popular entre a população local que aqui se desloca ao fim do dia saboreando a tranquilidade e o ar fresco, seja entre casais jovens como em família.

Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez),
Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez)

 

Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez),
Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez)

 

Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez),
Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez)

 

Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez),
Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez)

 

Masoleum of Saadi (Aramgah-e Saadi),
Masoleum of Saadi (Aramgah-e Saadi)

 

Masoleum of Saadi (Aramgah-e Saadi)
Masoleum of Saadi (Aramgah-e Saadi)

 

Masoleum of Saadi (Aramgah-e Saadi)
Masoleum of Saadi (Aramgah-e Saadi)

O Bazar-e Vakil, apesar da interessante arquitectura do edifício não se mostrou particularmente interessante, encontrando-se dominado pelas decorações do Ashura, o maior festival religioso para os muçulmanos Xiitas, onde dominam as bandeiras negras com inscrições religiosas.

Shiraz
Shiraz

 

Bazar-e Vakil
Chás no Bazar-e Vakil

 

Fábrica de pão em Shiraz. Tradicionalmente o pão no Irão é espalmado, existindo contudo muitas variedades e formatos, variando de cidade para cidade e de fábrica para fábrica.
Fábrica de pão em Shiraz. Tradicionalmente o pão no Irão é espalmado, existindo contudo muitas variedades e formatos, variando de cidade para cidade e de fábrica para fábrica.

 

Bazar-e Vakil
Bazar-e Vakil com as ruas decoradas com bandeiras negras para o Ashura, o maior festival religioso dos muçulmanos xiitas

 

Bazar-e Vakil
Tecidos para shadors no Bazar-e Vakil

 

Mas a impressão mais marcante de Shiraz, não tanto pelo espaço que é deslumbrante, mas pela atmosfera vivida foi a Aramgah-e Shah-e Cheragh, a gigantesca mesquita situada no centro da cidade, que pode passar despercebida apesar dos seus ornamentados portais e de ser o principal local de peregrinação da cidade de Shiraz. Medidas de segurança impediram entrada de câmera fotográfica, mas nenhuma imagem pode transmitir a impressão causada pelo interior da mesquita onde se situa o tumulo de Sayyed Mir Ahmad, com paredes, pilares e tectos totalmente cobertos de pequenos espelhos formando uma espécie de caleidoscópio à medida que nos deslocamos. No interior, onde homens e mulheres estão separados, reina um ambiente misto de devoção religiosa com filas de mulheres totalmente vestindo de negra rezando e prestando homenagem junto do tumulo ao mesmo tempo que outras se sentam em grupo, conversando descontraidamente enquanto crianças correm e brincam sem descanso.

À volta da mesquita, fora do alcance de quem circula pelas ruas de Shiraz fica o gigantesco pátio que aos poucos se foi enchendo de pessoas. De longe chega o som de tambores, de batida lenta e sincopada, e de cânticos que mais se assemelham a lamentos. Seguindo em direção a estes invulgares sons, que nos levam para fora da mesquita, deparamo-nos com uma procissão, em que grupos de homens vestidos de camisa negra, batem com a mão no peito ao ritmo das palavras que saem estridentes dos altifalantes que acompanham o cortejo. Mais atrás outros grupos de homem, atiram com molhos de correntes sobre os ombros, num acto de flagelação deixando o brilho metálico das correntes sobre o tecido das camisas. Este foi o dia que marcou o primeiro de dez dias em que celebra o Ashura em todo o Irão.

Fora deste ambiente negro e pesado, a visita no dia seguinte à Masjed-e Nasir-al-Mock foi o oposto, com as luz a entrar na sala de orações através das janelas que ocupam toda a fachada virada a nascente, iluminado o interior do espaço de uma luz quente colorida, transmitindo paz e conforto.

Masjed-e Nasir-al-Mock
Masjed-e Nasir-al-Mock

 

Masjed-e Nasir-al-Mock
Masjed-e Nasir-al-Mock

 

Masjed-e Nasir-al-Mock
Masjed-e Nasir-al-Mock

 

Masjed-e Nasir-al-Mock
Masjed-e Nasir-al-Mock

Aramgah-e Shah-e Cheragh Mosque:

Não são permitidas câmeras fotográficas; contudo durante o Ashura, na companhia de elementos do “foreigner affairs” (voluntários com bom domínio do inglês que conduzem turistas pelo recinto) é possível tirar fotografias.

As mulheres têm que usar chador, que cobre totalmente o corpo da cabeça aos pés; à entrada são fornecidos chadors gratuitamente.

Aberta 24 horas.

Estrada gratuita.

http://shahecheragh.ir/

Masjed-e Nasir-al-Mock:

Horário:

Durante a semana: 8.00h – 12.00h; 15.30h – 18.00h

Sexta-feira e feriados: 8.00h – 11.00h; 15.30h – 17.00h

Ticket: 100.000 rials

Convém ir durante a amanhã por volta das 10 ou 11 horas, quando o sol incide sobre a fachada de vitrais.

Masjed-e Nasir-al-Mock. Schedule
Masjed-e Nasir-al-Mock. Schedule

Alojamento:

Niayesh Boutique Hotel

In front of BiBi Dokhtaran, Alley 4,

Namazi Junction towards Shahe-e Cheragah

Telef: 0711 2233 622

www.niayeshhotels.com

Dormitório com uma forma semelhante a um corredor mais ou mais ou menos dividido em compartimentos com 2 camas cada, pouco espaço. Os quartos têm janela para o pátio central que também funciona como restaurante, o que se pode tornar um pouco barulhento com o pequeno-almoço a ser servido pelas 7 am.

Dorm: 400.000 rials.

O pequeno-almoço está incluído e é optimo, em estilo buffet (fruta, pão, ovo, queijo, iogurte, manteiga, doces, mel, chá e café… e umas deliciosas tâmaras envolvidas em tahini (pasta de sésamo).

Boa localização.

Free Wi-fi.

 

Niayesh Boutique Hotel. Drom room
Niayesh Boutique Hotel. Dorm room

 

Niayesh Boutique Hotel
Niayesh Boutique Hotel

 

Niayesh Boutique Hotel. Contacts
Niayesh Boutique Hotel. Contacts

Onde comer:

Pelas ruas principais do centro da cidade, como por exemplo a Loft Ali Khan Boulevard e a Karim Khan-e Zand Boulevard encontram-se alguns restaurantes de fast-food, com kebabs, falafel e ash-e reshteh e halim.

Como a maioria das cidades iraniana, Shiraz também tem o seu doce tradicional, o Foloodeh, uma espécie de gelado feito de finos noodles, aromatizados com água de rosas e ligeiramente adocicados. Pode por vezes ser servido com gelado e regado com sumo de lima. Intensamente refrescante.

O Salamat Restaurante é uma sugestão vegetariana, localizado na Niayesh Boulevard, mas como se encontra afastado do centro da cidade ficou por explorar.

 

Foloodeh, Doce típico de Shiraz, gelado com sabor a água de rosas
Foloodeh, Doce típico de Shiraz, gelado com sabor a água de rosas

 

Transportes:

A chegada a Shiraz faz-se no bem organizado Karandish Bus Terminal. À chegada somos abordados por vários taxistas e possivelmente encaminhados para um quiosque te táxis pré-pagos. Solução a evitar caso se esteja a viajar sozinho pois aqui os táxis cobram 100.000 rials até ao centro da cidade; por metade do preço pode-se apanhar um shared-taxi nas ruas que rodeiam o terminal.

Para ir do centro da cidade para o Karandish Bus Terminal, o principal da cidade e de onde partem os autocarros de longo-curso, é necessário ir até ao pequeno terminal de bus, o Ahmid Bus Stop, na Dastgheib Boulevard, perto da Mesquita Aramgah-e Shah-e Cheragh; existe um pequeno quiosque de venda de bilhetes que fornece informações sobre o numero do autocarro e a paragem correspondente.

Bus Esfahan – Shiraz: 7 horas, 170.000 rials, Normal Bus

Bus Shiraz – Yazd: 5 horas, 200.000 rials ,VIP Bus

 

Estrada Esfahan - Shiraz
Estrada Esfahan – Shiraz

 

Estrada Esfahan - Shiraz, onde a chegada a esta ultima cidade se reveste de uma paisagem mais verde e onde surge agricultura
Estrada Esfahan – Shiraz, onde a chegada a esta ultima cidade se reveste de uma paisagem mais verde e onde surge agricultura

Esfahan e a Imam Square

Do lado norte do Rio Zayandeh situa-se a o parte histórica e o centro da cidade de Esfahan, que não se resume somente às famosas pontes sobre o rio entretanto tornado seco pela vontade do Homem. Em redor da oficialmente denominada Naqsh-e Jahan Square, ou mais frequente chamada de Imam Square ou  Shah Square , que por si só atrai muitos visitantes situam-se os principais pontos de atracção turística: Masjed-e Shah (Masjed-e Imam), Masjed-e Sheikh Loftollah, Ali Qapu Palace e o Bazar-e Bozorg.

A Imam Square (Naqsh-e Jahan Square), classificada como património da Humanidade pela UNESCO, é a segunda maior praça do mundo, sendo a primeira a Praça Tiananmen em Beijing, de forma rectangular divididas em várias com zonas relvadas decoradas com arbustos e flores. Ao centro fica um tanque de onde repuxos de água criam mais do que um efeito visual, um agradável som da água a correr, que sempre transmite frescura a este espaço exposto ao inclemente sol.

Como toda esta zona está interdita ao trânsito automóvel, atrai muita gente, em especial ao fim do dia, que aqui encontra um local agradável e sossegado para picnics em família ou grupos de mulheres em animadas conversas, depenicando sementes de girassol (um “vício” nacional), enquanto por perto as crianças brincam umas com as outras e adolescente ensaiam manobras de bicicleta.

Masjed-e Shah (Masjed-e Imam)
Masjed-e Shah (Masjed-e Imam)

 

Imam Square (Shah Square)
Imam Square (Shah Square)

 

Masjed-e Shah (Masjed-e Imam):
Masjed-e Shah (Masjed-e Imam)

 

Masjed-e Shah (Masjed-e Imam):
Masjed-e Shah (Masjed-e Imam)

 

Masjed-e Shah (Masjed-e Imam):
Masjed-e Shah (Masjed-e Imam)

 

Masjed-e Shah (Masjed-e Imam):
Masjed-e Shah (Masjed-e Imam)

 

Imam Square (Shah Square)
Imam Square (Shah Square)

 

Imam Square (Shah Square)
Imam Square (Shah Square)

 

Imam Square (Shah Square)
Imam Square (Shah Square)

 

Galerias, actualmente dedicadas ao comércio e restaurantes, focados nos turistas que aqui afluem em grande número, rodeiam todo o rectângulo que forma a Imam Square, com a gigantesca e imponente mesquita Masjed-e Shah (Masjed-e Imam) situada no topo Sul e o Bazar-e Bozorg o antigo bazar de Esfahan cuja entrada, localizado no topo Norte, quase que passa despercebida pelo numero de gift shops que ocupam as galerias.

Contudo o Bazar-e Bozorg cuja maioria dos edifícios foram construídos no início do século XVII, com tectos compostos por uma sucessão de abóbodas construídas em tijolo, ocupa um vasta área e é composto por um intrincado labirinto de ruas que desbocam em caranvaserais e pátios que tornam a orientação difícil.

Mas pela dimensão e pela variedade de produtos, este bazaar atrai comerciantes de várias partes do Irão e dos países vizinhos, identificando-se pela forma de vestir os curdos, paquistaneses e afegãos.

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Bazaar-e Bozorg

 

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Bazar-e Bozorg

 

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Bazar-e Bozorg

 

Bazar-e Bozorg
Bazar-e Bozorg

 

Esfahan_Bazaar-e Bozorg_DSC_2718
Bazar-e Bozorg

 

No extremo sueste da Imam Square encontra-se a B-Hassan Abad Alley, uma estreita e longa rua, com zonas cobertas, ao longo da qual se sucedem lojas e oficinas dedicadas ao fabrico e venda de artesanato local, pelo quais a província de Esfahan é famosa: bronze, esmaltes, embutidos, joalharia, têxteis…

B-Hassan Abad Alley
B-Hassan Abad Alley

 

B-Hassan Abad Alley
B-Hassan Abad Alley

 

B-Hassan Abad Alley
B-Hassan Abad Alley

Bilhetes:

Masjed-e Shah (Masjed-e Imam): 150.000 rials

Masjed-e Sheikh Loftollah: 100.000 rials

Ali Qapu Palace: 150.000 rials

 

Alojamento:

http://steppingoutofbabylon.com/2015/11/20/esfahan-e-as-pontes-sobre-o-rio-zayandeh/

 

Onde comer:

http://steppingoutofbabylon.com/2015/11/20/esfahan-e-as-pontes-sobre-o-rio-zayandeh/

 

Esfahan
Esfahan

Transportes:

Dentro da cidade de Esfahan as distância entre os mais populares locais turísticos, desde as pontes à Imam Square são razoáveis para serem feitas a pé, sendo necessário contudo mais do que dois dias na cidade para desfrutar calmamente do local .

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Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

Se achou o meu blogue útil ou inspirador, considere apoiá-lo com uma pequena contribuição. Cada donativo ajuda-me a manter este projeto vivo e gratuito para todos os que adoram explorar o mundo.

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