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Stepping Out Of Babylon

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A comida em Singapura

Singapura orgulha-se de ser a capital gastronómica da Ásia, recebendo influência da culinária Chinesa, Malaia, Indiana e Indonésia, estendendo-se ao Sri Lanka e à Tailândia. Surgem ainda vestígios da presença Portuguesa e Inglesa na região, encontrando-se à venda a “portuguese egg tart” que não é mais do que o famoso pastel de nata.

Singapura como qualquer grande cidade apresenta uma grande variedade de escolha em termos de restaurantes, não só em termos de cozinha, onde domina a comida asiática, mas onde são muitas as opções de comida ocidental, como também em termos de custo de uma refeição.

E percorrendo a cidade, encontramos os restaurantes mais simples e modestos, cujo espaço é aberto para a rua, até aos restaurantes mais modernos e sofisticados, passando pelos muitos restaurantes “à la carte” que apresentam uma grande gama de preços. Pelo meio fica uma infinidade de escolhas, mostrando que a comida tem um papel importante na vida social dos Singapurenses, que dado o elevado poder de compra enchem restaurantes, especialmente às sextas-feiras e sábados

E aqui deparamo-nos com a questão qual é verdadeiramente a comida típica de Singapura… pois a resposta é que é um pouco de tudo, não uma mistura de influências de onde tenha resultado uma gastronomia própria que seja o reflexo da posição geográfica, do clima, da fauna e da flora da região, mas sim uma diversidade de oferta em termos gastronómicos que reflecte a diversidade étnica e religiosa que é o que melhor define este país-estado-cidade.

10 local dishes to try in Singapore
10 local dishes to try in Singapore

 

Rochor Beancurd House: soy-milk, beancurd e “portuguese egg tart”!
Rochor Beancurd House: soy-milk, beancurd e “portuguese egg tart”!

 

As zonas de Little India, Kampong Glam e Chinatown são as mais atractivas em termos de comida, com qualquer uma delas com opções para todas as “bolsas”. Os centros comerciais também têm muitas opções em termos de restaurantes, para além do fast-food e das grande cadeias internacionais.

Em Singapura a comida apesar de mais cara do que nos países vizinhos é acessível, desde que se opte pelos food-courts e mercados, não existindo em Singapura “comida de rua”. Estes locais fornecem refeições a partir de 4 S$, o que corresponde a 2.5€.

Nos mercados, nas zonas comerciais e um pouco por toda a cidade, com excepção das zonas mais sofisticadas e ricas (Wafles Place, Marina Bay, etc…) existem os chamados food-courts que são áreas compostas de vários quiosques ou pequenos restaurantes agrupados no mesmo espaço, cada um servindo diferentes tipo de comida ou bebidas, geralmente em sistema de take-away, e com uma zona comum composta de mesas e cadeiras. Estes food-courts podem gigantescos ao ponto de uma pessoa quase se perder lá dentro ou de dimensões mais modestas, mas são sempre a opção mais rápida e económica e a que atrai a maioria da população local.

Geralmente apresentam diversas opções em termos de comida, comida chinesa, malaia, indiana… mas alguns são mais direcionados para comida chinesa, onde por vezes não é fácil encontrar comida vegetariana. Os fried-rice e fried-noodles são fáceis de encontrar um pouco por todo o lado e também muito popular é o sistema a que aqui se chama de fast-food, onde a comida está exposta em tabuleiros, e cada pessoa prepara os eu prato, tendo por base o arroz, pagando pelo numero de variedades de que se serviu.

Chinatown Complex
Chinatown Complex

 

Chinatown Peoples Park Complex.
Chinatown Peoples Park Complex.

 

Chinatown. food court
Chinatown. food court com pouco mais de cinco restaurantes

Com tanta diversidade não faltam restaurantes vegetarianos ou mesmo vegan, mas estes geralmente em zonas mais sofisticadas da cidade. Mas Singapura reúne diversos tipos de gastronomias e quase todos os locais apresentam pelo menos uma opção vegetariana, sendo a comida Chinesa a mais difícil neste campo, e a Indiana a mais fácil, pois em Singapura existe uma grande comunidade hindu. A comida malaia também tem alguns pratos tradicionais, que dependendo do restaurante podem ter ou não produtos de origem animal, contudo é geralmente possível pedir para confecionar determinado prato substituído carne, peixe ou marisco por tofu, que devido à influência chinesa é bastante popular.

Mas atenção pois os molhos que acompanham a comida, são muitas das vezes feitos com fish-souce ou outros condimentos de origem animal. Para vegans é mais difícil, pois os ovos são uma presença constante em muitos dos pratos, sejam ou não vegetarianos.

Tooth Relic Temple
Vegetarian Pork Ribs @ Tooth Relic Temple Canteen

Em Kampong Glam, o chamado Arab Quarter dispondo-se em volta da mesquita Masjid Sultan, podem-se encontrar restaurantes de comida Marroquina, Tunisina, Turca e Iraniana, mas pelo meio existem muitas mais opções sendo um local ideal para saborear os tradicionais pratos Malaios: laksa, lontong, nasi lemak, nasi goreng… em que “nasi” significa arroz, sendo apresentado salteado (ou frito) nas mais diversas formas, e sabores, com vegetais, frango, vaca ou marisco… ficando a carne de porco excluída da gastronomia de um país muçulmano.

O nasi lemak pode ser considerado um dos pratos mais populares da Malásia e é consumido geralmente ao pequeno almoço, sendo básico e muito simples de preparar, constituído à base de arroz, anchovas fritas, amendoins fritos, umas rodelas de pepino e ovo, que pode ser cozido ou frito, e que pode ser servido no prato ou embrulhado em folha de bananeira. Mas o que torna este prato especial é o sambal, uma pasta avermelhada feita à base de chilis, cebola, gengibre alho e mais uns quantos condimentos, resultando numa mistura picante, mas muito saborosa.

Laksa é outro dos populares pratos Malaios que se encontra facilmente em Singapura, constituído por um caril à base de leite de côco, doce e picante, com gengibre e lemongrass, que envolve noodles de arroz e alguns vegetais. Pode ser também de marisco.

Lontong, um prato tradicional da Indonésia que foi incorporado na cozinha malaia encontrando-se também em Singapura. Feito com arroz prensado, formando um rolo que depois é cortado em pedaço e regado com um caril de vegetais à base de leite de côco, ao qual se junta tofu, tempeh e ovo cozido. À semelhança do nasi lemak, é adicionado um sambal à base de peixe.

Laksa
Laksa

 

Nasi Lemak
Nasi Lemak

 

lontong
Lontong

Kampong Glam é um dos locais indicados para experimentar os biryani, um prato indiano à base de arroz, tradicional das zonas muçulmanas, mas com um “twist” malaio onde predomina a carne. Mas também aqui se podem saborear os roti prata, ou simplesmente roti, ou paratta, que é tradicional do Sul da Índia mas que foi incorporado na gastronomia da Malásia, sendo popular também em Singapura. Trata-se de um pão achatado, não levedado, mas cuja massa é estendida até ficar muito fina, com a ajuda de muito óleo, e depois trabalhada e espalmada, de forma a criar camadas de forma tosca, que depois de frita sob chama metálica fica ligeiramente estaladiça. É servida com um pequeno prato de caril, onde o roti é demolhado, podendo-se encontrar várias versões deste prato, com o roti recheado de ovo.

roti @ Singapore Zam Zam Restaurant
roti @ Singapore Zam Zam Restaurant

 

Para quem aprecia comida indiana, Little India é o local que oferece melhor variedade, em especial comida tradicional do sul da Índia, pois a maior parte da comunidade indiana aqui residente é do estado de Tamil Nadu. Para além de todo o tipo de snacks o mais popular são os thalis que em muitos restaurantes são servido em folha de bananeira, podendo ser vegetarianos ou não-vegetarianos. Aqui também são populares os rotis, as dosa, uttapam, vada, puri, etc… Little India é também o local de eleiçãoo para adquirir produtos de origem indiana, como especiarias e condimentos, encontrando-se nas mercearias uma grande variedade de vegetais.

 

veg thali @ Famous Indian Curry Food Restaurant. Little India
veg thali @ Famous Indian Curry Food Restaurant. Little India

Em Chinatown, ainda mais do que noutras zonas da cidade, fervilha a actividade em volta da comida, dominando os food-courts, onde se podem reunir centenas de bancas de comida, onde se pode encontrar um pouco de tudo em termos de culinária asiática, atraindo milhares de pessoas que aqui fazem refeições desde a manhã até ao fim do dia, com comida a ser servida durante todo o dia. Um dos mais populares é o Chinatown Complex, onde o ambiente é barulhento e agitado mas que proporciona um visão interessante sobre o modo de vida, a cultura e a forma de estar da população. Um refeição nestes food-courts pode custar entre 4 e 5 S$, com os pratos de carne e marisco de preço mais elevado.

Uma das especialidades chinesas é o popiah, um rolo de massa muito fina que envolve uma mistura de alface, rebentos de soja, amendoim, cenoura cozinhada e um molho picante. São deliciosas e um óptima opção vegetariana para um snack.

Chinatown Complex. Popiah
Chinatown Complex. Popiah

 

Chinatown Complex. Popiah
Chinatown Complex. Popiah

Também em Chinatown, no Buddha Tooth Relic Temple, existe na cave uma cantina onde somente é servida comida vegetariana, mas seguindo a gastronomia chinesa, onde a carne é substituída por derivados de origem vegetal que em aspecto e consistência se assemelham a carne. Uma optimo forma de explorar a rica gastronomia chinesa para vegetarianos. Cada refeição, que é constituída por um prato de arroz com dois acompanhamentos custa 3 S$. Somente está aberto até às 3 pm. A comida é boa, o ambiente é calmo e o lucro tem fins de caridade.

Tooth Relic Temple
Tooth Relic Temple

Em termos de bebidas o chá é muito popular entre a comunidade chinesa, sendo visto com fins medicinais; mas é o ice-tea, que é chá ao qual é adicionado leite-condensado e que pode ser servido quente ou com gelo que ganha em termos de popularidade. Uma bebida doce e fresca que sabe bem com o clima quente e húmido de Singapura.

O café é também muito popular e pode ser encontrado nas sofisticadas coffee-shops, nas vertentes de expresso, cappuccino, latte, etc… ou em alternativa pode-se saborear o singaporean coffee, kopi, um café de “filtro” mas extremamente denso e bastante forte em termos de cafeína, e que é servido de diversas formas:

  • kopi entende-se café com leite condensado, servido quente
  • Kopi C: café quente servido com leite e açucar
  • Kopi O:com açucar
  • Kopi O Kosong:sem açucar e sem leite
Kopi, Singaporean coffee
Kopi, Singaporean coffee

Onde comer em China Town:

  • Tooth Relic Temple: cantina com comida vegetariana chinesa: 3 S$

Address: 288 S Bridge Rd, Singapore 058840

Tooth Relic Temple. Schedule
Tooth Relic Temple. Schedule
  • Chinatown Complex: o mercado de frescos na cave, roupa no piso térreo e comida no primeiro andar onde as opções são tantas que é difícil a escolha com diversos tipos de gastronomias e bancas especializadas em pratos específicos; refeições a partir de 3 S$
Chinatown Complex
Chinatown Complex

Onde comer em Little India:

  • Komala Villas: comida típica do sul da Índia a preços acessíveis; thali servido em folha de bananeira.

Address: 76 Serangoon Rd, Singapore 217981

Komala Vila Restaurante. Little India
Komala Vila Restaurante. Little India

 

  • Famous Indian Curry Food Restaurant: serve em ambiente informal deliciosos thali em folha de bananeira, com opção vegetariana. 6 S$

Address: 30/32 Upper Dickson Road, Singapore 207489

Famous Indian Curry Food Restaurant. Little India
Famous Indian Curry Food Restaurant. Little India

 

Onde comer em Kampong Glam (Arab Quarter):

  • Kampong Glam Cafe: boa comida com uma grande variedade de pratos malaios (lontong, laksa, nasi lemak, nasi goreng e muitos mais), rotis e também com a opção de self-service onde tendo por base arroz se pode compor o prato com vários acompanhamentos à escolha que variam diariamente, e onde também é possível encontrar opções vegetarianas. Optimo local para tomar uma bebida (sem álcool) e observar o modo de vida local. Refeições a partir de 3.5 S$

Address: 17 Bussorah St, Singapore 199438

 

Kampong Glam Café
Kampong Glam Café

 

  • Singapore Zam Zam Restaurant: muito popular pelos byriani (só de carne) e pelos rotis

Address: 697-699 N Bridge Rd, Singapore 198675

Singapore Zam Zam Restaurant
Singapore Zam Zam Restaurant

Onde comer em Geyland:

  • Rice House  (Zhou Da Wang): este informal restaurante confeciona as receitas típicas da gastronomia chinesa mas usando derivados de produtos vegetais, essencialmente soja, que se assemelham em textura à carne, podendo-se assim saborear “hainanese chicken rice” sem sacrificar animais J

Address: Blk 129 #01-102 Geylang East Avenue 2, Singapore380129, Singapore

 

  • Rochor Beancurd House: aqui produzem-se e servem-se produtos à base de soja, por exemplo soy-milk e o beancurd (também chamado soybean pudding) um pudim feito de tofu muito macio e suave que é servido como sobremesa ou snack, regado com xarope de cana-de-açúcar, um produto típico da culinária chinesa. Aqui também se encontra a “portuguese egg tart”!

Address: 745 Geyland Road (Lor 39), Singapore 389653

Rochor Beancurd House:soy-milk, beancurd e “portuguese egg tart”!
Rochor Beancurd House:soy-milk, beancurd e “portuguese egg tart”!

Singapura, is not just about shopping!

O que sobressai numa primeira caminhada pelas largas e amplas avenidas de Singapora é a sucessão de lojas e centros comercias, situadas em edifícios de moderna e arrojada arquitectura que em comum têm a gigantesca altura, e que são a imagem de marca desta uma ilha-país-cidade, cuja dimensão é aproximadamente a da ilha da Madeira.

Mas um percurso mais alargado mostra-mos o lado mais atractivo deste local: a diversidade étnica e cultural, que reúne em harmoniosa convivência chineses, malaios e indianos aos quais se juntam muitos imigrantes dos países asiáticos vizinhos, e que representam quase 20% dos 5.4 milhões de habitantes. Singapura atrai também muito ocidentais que trabalham nas companhias multinacionais que aqui têm sede ou delegações, pois a “Lion City” (singa significa leão em Sânscrito) é reconhecida com um dos locais que oferece melhores condições para implantação, crescimento e sucesso de uma empresa.

A história de sucesso deste território começou com a presença Britânica que viu aqui, pelo século XVIII um local estratégico na rota comercial entre o oriente e o ocidente, oferecendo condições naturais para a localização de um porto, fazendo com que esta ilha passasse de um povoado dedicado à pesca para um importante entreposto comercial. Depois da Invasão Japonesa que terminou com o fim da II Guerra Mundial, Singapura tornou-se independente depois de uma curta “passagem” sob o nome de “Federação da Malásia” que incluía a Malásia Peninsular, Sarawak e Sabah, no Borneo. A independência de Singapura, que em 2015 comemora os 50 anos, não foi por iniciativa própria, mas resultou dos intensos conflictos étnicos, que levaram a Federação a decidir a saída de Singapura, evitando o alastramento destes conflictos ao restante território. Num território escasso em recursos naturais, onde até a água é fornecida pela Malásia, a opção do governo foi para criar políticas económicas capazes de captar o investimento estrangeiro.

Num país tão recente e multicultural, onde 74% da população é de étnica Chinesa, 13% Malaios e 9% de origem Indiana, será que existe uma identidade em Singapurense?! Sim, existe, resulta precisamente desta diversidade étnica e religiosa, onde a tolerância assenta num acelerado crescimento económico, onde as muitas superfícies comerciais sempre fervilhantes de consumidores espelham a aposta deste sistema político que governa Singapura, onde o sucesso económico esconde a restrição de algumas liberdades, num país onde existe pena de morte e castigos corporais. Contudo esta política repressiva resulta numa baixa criminalidade e elevada segurança, com os cidadãos a abdicar um pouco da sua privacidade e aceitando a permanente vigilância das câmeras de CCTV que são uma constante na cidade, seja em lojas, centros comerciais, hotéis, metro, hostels, na entrada de edifícios, nas ruas, etc…

Singapore
Singapore

 

Singapore
Singapore

 

Singapore
Singapore

 

Chinatown. Singapore
Chinatown. Singapore

 

Singapore
Singapore

 

Singapore
Singapore. Nicolle Street

 

Singapore
Singapore

 

Singapore
Singapore

Apesar de muito moderno, de acordo com os padrões ocidentais, onde tudo está planeado e pensado formando uma sociedade “perfeita” e previsível, é impossível esconder que estamos na Ásia… pelos mercados, pela comida, pelos cheiros, pelo fervilhar da vida urbana.

Mas o mais atraente nesta cidade-estado, é a diversidade cultural, que é visível por toda o lado, mas que ganha relevo em certos zonas onde se encontra maior concentração de um determinado grupo étnico; é o caso da Chinatown, da Little India, do Arab Quarter, onde se sente de imediato as diferenças, como se três ou mais gerações não tenham sido suficientes para apagar as tradições e religiões, os usos e os costumes, mantendo-se cada grupo senhor de uma identidade muito forte, onde a língua é o melhor exemplo. O inglês é língua-franca, mas o mandarim, o malaio e o tamil são também línguas oficiais, sendo comum cada individuo falar duas línguas: o inglês e a correspondente ao seu grupo étnico.

Obviamente que estes bairros atraem a população destas etnias, tanto os singapurenses como os imigrantes, que aqui encontram a sua cultura, templos, língua, comida, vestuário, etc… E curiosamente, chega-se a Little India, depois de uma rápida viagem de metro, onde os veículos que circulam sem condutor, e encontra-se aqui o mesmo ritmo, os mesmo cheiros, os mesmos sabores, os mesmos produtos em mercados em mercearias, a comida servida nos mesmos pratos metálicos, os mesmo sharees, os mesmos lungis, o mesmo toque dos sinos nos templos… onde tudo nos transporta de imediato para a Índia.

Little India
Little India

 

Little India
Little India

 

Little India
Little India

O chamado Arab Quarter (Kampong Glam), que de árabe tem essencialmente os comerciantes de carpetes e onde se encontram também alguns restaurantes de comida Turca e Iraniana, é local ideal para saborear os tradicionais pratos Malaios, onde domina a carne, mas onde não é servido porco, de acordo com as tradições muçulmanas, numa zona onde brilha o dourado da mesquita Majid Sultan. Curiosamente é próximo desta zona, na sofisticada e hipster Bugis que se concentram muitos bares ao longa da Haji Lane, sendo local de animada vida nocturna.

Kampong Glam. Singapore.
Kampong Glam. Singapore.

 

Kampong Glam. Singapore.
Kampong Glam. Singapore.

 

Kampong Glam. Singapore
Kampong Glam. Singapore

 

Kampong Glam. Singapore.
Kampong Glam. Singapore.

Em Chinatown, fervilha a actividade em volta da comida, seja em restaurantes ou nos denominados food-courts, que são a opção mais económica e a que atrai a maioria da população local, criando um burburinho que não se limita somente às chamadas horas de refeições, conceito que na Ásia é bastante extenso. Pelas ruas de Chinatown surgem as organizadas e irrepreensivelmente limpas lojas de chá, as farmácias de produtos de Medicina Tradicional Chinesa e as lojas de venda de bird-nest (ninhos construídos com saliva por andorinhas ou de outra ave) e que são uma das especialidades da culinária chinesa, que também tem funções medicinais, constituindo um das comidas mais caras do mundo.

Em Chinatown, ao longo da South Bridge Road, em pouco mais de 500 metros encontra-se a mesquita Majid Jamae, o templo hindu Sri Mariamman e o templo budista Buddha Tooth Relic Temple. Este ultimo apresenta-se mais grandioso que os restantes, com um faustoso templo com centenas de imagens de Buddha, que domina o piso térreo do edifício, e que também alberga um museu, uma cantina, a sala onde se encontra a relíquia e um jardim situado no terraço, que é um pequeno paraíso. Diariamente a diferentes horas do dia, no Buddha Tooth Relic Temple, monges entoam hipnóticos cânticos que enchem o espaço de uma atmosfera mística que dá um brilho ainda mais intenso à rica decoração do templo.

Singapore. Chinatown. Buddha Tooth Relic Temple
Singapore. Chinatown. Buddha Tooth Relic Temple

 

Singapore. Chinatown. Buddha Tooth Relic Temple
Singapore. Chinatown. Buddha Tooth Relic Temple

 

Singapore. Chinatown. Buddha Tooth Relic Temple
Singapore. Chinatown. Buddha Tooth Relic Temple

 

Singapore. Chinatown. Buddha Tooth Relic Temple
Singapore. Chinatown. Buddha Tooth Relic Temple

 

Buddha Tooth Relic Temple. Chinatown. Sin gapore
Buddha Tooth Relic Temple. Chinatown. Singapore

Mas o local que nos faz esquecer por momentos que estamos em Singapura, situa-se junto ao Chinatown Visitor Center, nas traseiras do Buddha Tooth Relic Temple, onde diariamente se reúnem homens que aqui passam a maior parte do dia, jogando cartas e xadrez, conversando, lendo o jornal ou simplesmente dormindo. Aos Domingos a praça existente mesmo ao lado transforma-se em pista de dança, com música debitada por altifalantes que atrai várias gerações de homens e mulheres, que aqui se reúnem dançado as elaboradas coreografias.

Chinatown
Chinatown

 

Chinatown
Chinatown

 

Chinatown
Chinatown

 

Chinatown
Chinatown

Wafles Place, é o centro financeiro de Singapura e onde se concentram os maiores edifícios da cidade, criando a famosa sky-line de arranha-céus que é a imagem de Singapura e da bem sucedida política económica, num país que o Banco Mundial considera o “Easiest place to do business”. Pelas ruas sombrias de Wafles Place, cujos edifícios escondem os raios de sol, circulam homens de negócios de camisa branca e fatos cinzentos, numa sóbria azáfama.

Wrafles Place. Singapore
Wrafles Place. Singapore

 

Wrafles Place. Singapore
Wrafles Place. Singapore

 

Wrafles Place. Singapore
Wrafles Place. Singapore

Apesar de dominarem edifícios, avenidas e vias-rápidas a cidade tem bastantes zonas verdes, onde as árvores são bastante frequentes ao longo das ruas, acrescendo algumas zonas reservadas a parques naturais, mais afastados do centro, que conservam alguma vida selvagem. Os Botanic Gardens, um jardim botânico milimetricamente organizado com os espécimes vegetais minuciosamente identificados merecem uma visita e servem como agradável passeio. O clima tropical de Singapura cria condições óptimas para a vegetação com temperaturas próximo dos 30ºC e humidade de 80%, com o clima constante ao longo do ano, e trovoadas frequentes que trazem chuva e aumentam ainda mais a humidade do ar.

Botanical Gardens
Botanical Gardens

Junto à Marina Bay, por trás do icónico conjunto de edifícios Marina Bay Hotel, fica outra grande mancha verde mas numa vertente mais artificial e de entretenimento, com as Supertree Grove, um conjunto estruturas metálicas em forma de árvores que ficam iluminadas ao fim do dia, ganhando cores fantásticas.

Gardens by the Bay. Supertree Grove
Gardens by the Bay. Supertree Grove

 

Gardens by the Bay. Supertree Grove
Gardens by the Bay. Supertree Grove

 

Bayfront. Singapore
Bayfront. Singapore

 

Esplanade Theatres. Singapore
Esplanade Theatres. Singapore

 

Bayfront. Singapore
Bayfront. Singapore

Para além dos arranha-céus, surgem muitos nichos onde a parte antiga da cidade, dominada pelas shophouses (edifícios com o piso térreo destinado a comércio e habitação por cima) de típica influência chinesa, se mantêm impecavelmente conservadas, alojando diversas actividades comerciais, destacando-se lojas e restaurantes, que com os seus 5 foot inn (passeios sob as arcadas formadas pelo primeiro andar das shophouses) são as zonas mais atractivas para caminhar pela cidade, mas que invariavelmente desembocam em amplas e retilíneas avenidas onde o organizado trânsito flui calmamente.

Shophouses. Singapore
Shophouses. Singapore

 

Shophouses. Singapore
Shophouses. Singapore

 

Shophouses. Singapore
Shophouses. Singapore

 

Shophouses. Singapore
Shophouses. Singapore

Singapura uma cidade-estado, tecnologicamente moderna, planeada e organizada, onde convivem harmoniosamente diferentes culturas, etnias e religiões, onde tudo é controlado por CCTV, onde o wi-fi está disponível gratuitamente  em quase todos os locais, onde comer no metropolitano dá direito a multa, onde o sempre presente ar-condicionado quase faz esquecer clima tropical, onde esta florescente economia se apoia na mão-de-obra emigrante e onde a população com elevado poder de compra se mantem entretida em lojas e centros comerciais.

 

Actividades gratuitas em Singapura:

Numa cidade cara,  onde em quase todos os entretenimentos e locais turísticos é cobrada entrada, é possível encontrar em Singapura actividades gratuitas:

  • Supertree Grove, e parte dos Garden By the Bay
  • Botanical Gardens
  • Concertos no Esplanade Theaters
  • Lion Dance Performace (Pagoda St)
  • Buddha Tooth Relic Temple

 

Alojamento:

O alojamento em Singapura, numa cidade que luta pela falta de espaço, representa a maior fatia do orçamento de quem aqui vem em visita, pelo que os hotels, com o sistema de quartos partilhados com 4 ou mais camas é a opção mais popular e económica. E não é difícil encontrar hostels, em Kampong Glam, Little India ou Chinatown, mas onde o preço por noite é superior a 20 S$.

5 foot way inn… um conceito feito de pequenos quartos, quase todos com bunk beds, ar-condicionado, casa-de-banho partilhada, pequeno-almoço incluído (pão, cereais, leite, margarina, doce e fruta); uma máquina servindo café, chá, cappuccino, leite com chocolate, etc… está disponível gratuitamente todo o dia.

Estes hostels partilham o mesmo conceito, quartos de dimensões mínimas quase todos sem janelas, alinhados em estreitos corredores que formam um labirinto ocupando antigas shophouses; destinam-se basicamente a estadias de curta duração e a quem passa a maior parte do tempo passeando pela cidade, sendo também usados para quem vem aqui em trabalho.

5 foot way inn está localizado em vários pontos da cidade com diferentes standards em termos de qualidade e conforto, e com diferentes preços. Os preços variam de dia para dia, com valores mais elevados ao fim de semana, ou quando ocupação é maior. As reservas não podem ser feitas na recepção sendo necessário usar o web-site ou enviar um mail para o centro de reservas.

A escolha foi para o Chinatown 2 e para o Bugis situado junto a Kampong Glam. Os preços por noite variam entre os 20 S$ e os 30 S$ para quarto partilhado por 4 pessoas.

 

5footway.inn Project Bugis

Address: 10 Aliwal Street, Bugis, Singapore 199903

5footway.inn Project Chinatown 2

Address: 227 South Bridge Rd, Singapore 058776

http://www.5footwayinn.com/

 

5footway.inn Project Bugis
5footway.inn Project Bugis

 

5footway.inn Project Chinatown 2
4 dorm beds at 5footway.inn Project Chinatown 2

 

5footway.inn Project Chinatown 2
5footway.inn Project Chinatown 2

 

5footway.inn Project Bugis
5footway.inn Project Bugis

 

5footway.inn Project Bugis
5footway.inn Project Bugis

 

5footway.inn Project Bugis. Contacts
5footway.inn Project Bugis. Contacts

 

5footway.inn Project Chinatown 2. Contacts
5footway.inn Project Chinatown 2. Contacts

Transportes:

A melhor forma de se movimentar em Singapura é o MRT, o metropolitano, que cobre de uma forma eficiente a cidade, com serviços regulares. Confortável, rápido e de fácil orientação.

Nas máquinas automáticas de venda de bilhetes existentes nas estações compra-se na primeira viagem um cartão com o custo adicional de 0.10 S$, e que pode ser reutilizado, no máximo de 6 viagens sendo o valor do cartão reembolsado ao fim do terceiro carregamento. É possível comprar bilhete de ida-e-volta, e caso não se utilizem as duas viagens é possível pedir o reembolso junto da bilheteira.

O custo da viagem é proporcional à distância com o mínimo de 1.4 S$ (Singaporean Dolar).

Os autocarros também são modernos e confortáveis, e permitem ver a cidade enquanto se fazem as deslocações.

 

Singapore_MRT_DSC_5868
Mrt. singapore
Singapore. MRT.
Singapore. MRT.

Bako National Park

Bako é o Parque Nacional mais antigo da Malásia, criado em 1957 e deve o seu nome ao lamacento rio que desagua nas águas do Mar do Sul da China.

Mesmo antes de chegar ao parque, o percurso feito pelo rio proporciona uma paisagem memorável com a luz suave da manhã a incidir sobre as águas quase imóveis do rio, que forma um espelho que se funde com o céu e onde a linha do horizonte se esbate pela presença de uma fina camada de névoa que se desprende das águas quentes do rio.

Existem vários trilhos possíveis de serem percorridos num dia, e outros que exigem mais tempo a permanência de pelo menos uma noite no parque. Aquando desta visita a parte Oeste do parque estava interdita, mas o terço da área aberta a visitantes dispões de muitas opções, com 10 trilhos possíveis.

A opção foi para o Litang Trail com 5.8 quilómetros e que como foi feito em cerca de 3 horas ainda deu para fazer parte do percurso até Telok Paku, que apesar dos seus singelos 800 metros tem mais obstáculos e demora bastante tempo.

O Litang Trail é o que entra mais na floresta, apresentando diversas paisagens, desde densa e húmida selva, até planaltos rochosos quentes e secos. Como Novembro é já época das chuvas grande parte do trilho estava empapado em água, mas não lamacento pois o solo é predominantemente arenoso. Quase no fim do percurso, chega-se a um ponto alto de onde se avista o mar por entre os ramos das árvores; daqui é uma descida fácil até aos headquarters do parque.

O Telok Paku é o que oferece mais hipóteses de observar vida selvagem em especial o Proboscis monkey, mas dado o numero de visitantes, alguns bastante barulhentos as hipóteses de observação de animais é reduzida.

Bako National Park. Sarawak. Borneo
Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Bako National Park. Sarawak. Borneo
Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Bako National Park. Sarawak. Borneo
Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Bako National Park. Sarawak. Borneo
Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Bako National Park. Sarawak. Borneo
Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Mas o verdadeiramente marcou esta visita foi o percurso pelo Litang Trail, onde durante as cerca de três horas, pude caminhar pela selva, sem encontrar outros visitantes, podendo assim desfrutar de um contacto mais intenso com a natureza, em que a mente, focada na caminhada, nos movimento dos pés e no ritmo da respiração, se esvazia de pensamentos.

Caminhando em total isolamento, os barulhos da selva trazem os os nosso medos e fantasmas que tentamos esconder com o ritmo agitado de vida, fazendo com que a floresta nos mostre o seu lado ameaçador. Mas aceitando o poder da floresta somos conduzidos e acarinhados pela energia emanada destas árvores, fazendo-nos sentir parte desta magia a que chamamos Natureza.

Esta foi das mais interessantes e impressionantes experiências em parque naturais, deixando uma memória intensa destas horas passadas em contacto com a selva.

*Novembro de 2015

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Litang Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Telok Paku Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Telok Paku Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Telok Paku Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Telok Paku Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Telok Paku Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Telok Paku Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Telok Paku Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo
Telok Paku Trail. Bako National Park. Sarawak. Borneo

 

Alojamento:

O Baku National Park situa-se próximo de Kuching pelo que pode ser visitado numa day-trip. Contudo é possível fica nos alojamentos que se encontram junto aos Park headquarters. Convém reservar.

Onde comer:

Na entrada do parque junto ao headquarters encontra-se uma cafetaria. Contudo para uma day-trip basta levar alguma fruta e água. A água é fundamental e não é exagero 1.5 litros por pessoa.

Equipamento e orientação:

Os trilhos são bastantes fáceis e acessíveis, sendo a parte mais difícil os primeiros 500 metros que são comuns a todos os trilhos e que obrigam a subidas tanto por escadas como por trilhos entre as raízes das árvores e rochas.

Todos os trilhos estão muito bem sinalizados, com a respectiva cor, pintada em rochas e nos trocos de árvores, sendo quase impossível perder o trilho. O Litang Trail tem marcos de 100 em 100 metros com a distância percorrida o que não só facilita a orientação como o doseamento do esforço e do ritmo imposto à caminhada. A parte final do trilho, na chegada aos headquarters é feita em estrado de madeira.

O Telok Paku Trail não tem estes marcos, mas está muito bem definido, com partes do percurso em estrados de madeira e escadas que facilitam a passagem em zonas mais íngremes.

Em termos de equipamento não é necessário nada de especial, nem sequer botas de caminhada. Uns ténis ou umas sandálias servem perfeitamente. Há zonas do percurso em que o trilho tem alguma água e que não é possível evitar.

O calor e a humidade fazem suar copiosamente, pelo que toda a roupa fica ensopada em pouco tempo.

É necessário repelente de mosquitos, pois são uma presença feroz nas zonas mais húmidas do percurso.

Muita água para beber.

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Bako National Park. Map

Como ir de Kuching para o Bako National Park:

O autocarro para o Bako Park passa na Jalan Market junto ao Chinese History Museum, mas neste local não existe nenhuma indicação ou abriga que indique que aqui param autocarros; um pouco mais à frente, na Jalan Tunku Abdul Rahman, em frente ao edifício Riverside Shopping Center existe uma outra paragem.

O bus passa por volta das 7.00 am e a viagem demora cerca de uma hora.

Bus Ticket: 3.5 RM

O percurso do autocarro terminal em Bako Bazar, um pequeno aglomerado de casas onde se encontra a recepção do Bako Park: Bako Terminal; aqui compra-se o bilhete para o parque assim como o bilhete para o barco que transposta os visitantes até à entrada oficial do parque onde se situam os headquartes. O barco é a única forma de chegar ao parque e parte de um pequeno cais junto à recepção do parque.

Park fee: 20 RM

Boat: 20 RM (somente ida, o bilhete de regresso tem que ser adquirido nos headquartes do parque e convém ser adquirido com antecedência pois os barcos que partem durante a tarde ficam rapidamente cheios; o ultimo barco é às 16.00h.

A viagem de barco demora cerca de 10 minutos. Se a maré estiver baixa o barco não chega aos pequeno cais, tendo os passageiros que desembarcar na praia. O mesmo se passa no regresso.

Junto aos headquartes é fornecido mapa e todas as informações sobre os diversos trilhos, incluído grau de dificuldade, duração e extensão do percurso.

No fim é necessário reservar o barco para o regresso, e pagar o bilhete junto aos headquartes.

Os autocarros para Kuching partem do Bako Bazar a todas as horas, sendo o ultimo pelas 18.00 horas.

 

Bus Stop in Kuching to Bako National Park in front of Riverside Shopping Center
Bus Stop in Kuching to Bako National Park in front of Riverside Shopping Center

 

Bako Terminal
Bako Terminal

 

Bako National Park. Boat Ticket
Bako National Park. Boat Ticket

Atenção: o clima é quente e extremamente húmido e nem sempre os trilhos têm sobra em toda a extensão do percurso, o que provoca suor abundante e perda de líquidos, pelo que beber água é extremamente importante.

Os homens da selva

Na língua local “orang-utan” significa os homens da selva e são estes que sobressaem na densa selva do Bornéu, considerada a mais antiga floresta húmida do mundo, com a sua plumagem alaranjada, os seus movimentos lentos e presença descontraída e confiante.

Encontram-se espalhados um pouco por toda a ilha do Bornéu, tanto do lado da Malásia com do lado da Indonésia, onde o seu habitat não foi ainda destruído pela acção do homem, tanto pelo abate de árvores para o comércio de madeiras exóticas como para a plantação massiva de palmeiras para produção de óleo de palma. Mas como são criaturas não são fáceis de encontrar a floresta não se deixa facilmente invadir uma das opções é visitar o Semenggoh Wildlife Rehabilitation Centre, situada a poucos quilómetros de Kuching.

Este centro que está inserido numa reserva natural recolhe orang-utans vítimas ou deixados órfãos pela acção do homem, mantendo os animais em liberdade, somente disponibilizando alimento em dois locais específicos, aos quais os animais rumam em busca de comida fácil em especial na época em que há menos fruta nas árvores espalhadas pelo parque.

A presença destes mamíferos, totalmente descontraídos e habituados à presença humana atrai todas as atenções das poucas dezenas de pessoas reunidas no ponto de observação, ouvindo-se o clicar das muitas máquinas fotográficas e i-phones, tentando captar os movimentos desajeitados do animal mais novo. A presença destes “homens da selva” não é garantida, tão pouco o numero que em cada dia surge junto das zonas onde é disponibilizada comida, visto que se encontram em total liberdade. Neste dia, no meio de Dezembro, surgiram duas destas encantadoras criaturas, uma fêmea e um juvenil, em que este ultimo fez questão de mostrar um pouco das suas habilidades pendurando-se em cordas e comendo bananas de cabeça para baixo.

Orang-utans. Semenggoh Park. Kuching
Orang-utans. Semenggoh Park. Sarawak

 

Orang-utans. Semenggoh Park. Kuching
Orang-utans. Semenggoh Park. Sarawak

 

Orang-utans. Semenggoh Park. Kuching
Orang-utans. Semenggoh Park. Sarawak

 

Orang-utans. Semenggoh Park. Kuching
Orang-utans. Semenggoh Park. Sarawak

Mas a visita não se resume somente aos “homens da selva” podendo-se deambular pelos vários trilhos do parque, não sendo necessário percorrer grandes distâncias para se sentir o contacto com a natureza e o poder da selva. A humidade constante que sente, torna os passos lentos e o corpo pesado, mas proporciona tempo para se poder apreciar os pequenos detalhes do mundo vegetal que adquire um brilho especial e tons mágicos sob a luz filtrada pela copa das altas árvores que escondem o azul do céu.

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

 

Semenggoh Park. Kuching
Semenggoh Park. Sarawak

Como chegar ao Semenggoh Park

O Semenggoh Wildlife Rehabilitation Centre, situa-se a 32 km de Kuching, sendo bastante fácil lá chegar por transportes públicos. Os autocarros partem do pequeno terminal no centro de Koching (Jalan Masjid ou Jalang Mosque) e termina mesmo em frente à entrada do Semenggoh Park. Daqui é necessário percorrer uma estrada pavimentada até à zona onde os orangotangos são alimentados, o que demora uns 15 minutos.

  • O autocarro parte de Kuching às: 07.20h, 09.50h, 13.00h e 15.00h
  • No regresso a Kuching o bus parte de Semenggoh às: 08.20h, 11.05h, 14.05h e 16.05h

A viagem demora cerca de 1 hora.

O bilhete de bus custa 4 RM.

Bus to Semenggoh Park. schedule. Kuching
Bus to Semenggoh Park. schedule. Kuching

 

Para se ter oportunidade de ver os orang-utans convém ir nas horas em que é distribuída comida:

  • Manhã: 9.00 h
  • Tarde: 15.00 h

Contudo o parque está aberto mais tempo e merece uma visita:

  • Manhã: 8.00 até 11.00 h
  • Tarde: 14.00 até 16.00 h

Ticket: 10 RM.

 

Semenggoh Park. schedule. Kuching
Semenggoh Park. schedule. Sarawak

 

Semenggoh Park. Tickets. Kuching
Semenggoh Park. Tickets. Sarawak

Kuching, a capital de Sarawak

O estado sul do Borneu Malaio é Sarawak, sendo conhecido pela presença cultural do maior grupo étnico de Sarawak, os Iban, famosos pelas suas longhouses, uma espécie de casa comum a várias famílias e centro de toda a actividade de uma comunidade, mas que actualmente servem quase exclusivamente para fins turísticos.

Mas a cidade de Kuching agradavelmente situada junto ao rio, é um ponto de confluência de várias culturas, encontrando-se uma forte presença colonial britânica visível em alguns edifícios que são marcos na cidade pela sua brancura e arquitectura imponente, e pela religião onde o cristianismo tem forte presença contrastando com o resto do país de forte influência muçulmana. Ao longo do Main Bazar alinham-se as shophouses, edifícios destinados ao comércio, com o primeiro piso reservado para habitação, típicas da comunidade chinesa que aqui reside à muitas gerações mantendo contudo a sua cultura muito presente. Não muito longe encontra-se a Little India (Jalang India), onde ao longo de uma rua se concentram várias lojas, muitas com produtos indianos, tanto de mercearia como de roupas e tecidos. Pelo meio algumas lojas vendendo camisas e tecidos com os padrões tradicionais da Indonésia.

Mas ao longo do Main Bazaar é possível encontrar à venda muitos dos artigos tradicionais da cultura Iban, em particular trabalhos em madeira, cestos e tecelagem com os padrões geométricos típicos deste grupo étnico, cuja cultura está a ser rapidamente substituída pela cultura malaia.

Kuching significa “gato” e por todo o lado existem referencias a estes animais, seja em esculturas ou street-art… mas não se encontram muitos felinos pelas redondezas…

Kuching
Kuching

 

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Governors House. Kuching

 

Kuching
National Museum. Kuching
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Kuching
Kuching
Kuching

 

Kuching
Kuching
Kuching
Kuching

 

Kuching
Kuching

 

Kuching
Chinatown (Carpenter Street). Kuching

 

Chinese Temple. Kuching
Chinese Temple. Kuching
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Iban Indigenous art. Kuching

Sarawak to sarawakians

A terceira maior ilha do mundo, e está dividida por três países: Malásia, Indonésia (que detém 73% do território) e Brunei (com 1% do território).

Pela longa história deste território que é hoje a Malásia, passaram Portugueses, Holandeses, e Ingleses; com a segunda guerra mundial vieram as tropas Japonesas e somente em 1963 a Malásia se tornou independente, agrupando os Malásia, Sarawak e Sabah, incluindo também Singapura, que dois anos mais tarde foi excluída deste território tornando-se autónoma.

Durante a presença Britânica, em particular na primeira metade do século XX foi fortemente incentivada a vinda de imigrantes da China e da Índia, o que em pouco tempo duplicou a população no território.

Actualmente dos 30 milhões de habitantes da Malásia, 50% são Malaios, 23% são Chineses, 12% indígenas, 7% Indianos e os restantes 8% são residentes mas não detêm cidadania, sendo comum a presença de imigrantes Indonésios.

Apesar da aparente harmonia e tolerância que se vive entre os diferentes grupos étnicos, onde apesar do país considerar como religião oficial o Islão aceita a prática de outras cultos, na realidade existe uma descriminação entre os Malaios que detêm o poder e os cargos mais importantes na administração do país, e os restantes grupos étnicos.

No Bornéu, particularmente em Sarawak, onde dominam é evidente um desejo de autonomia ou de independência em relação à Malásia, pois os diferentes grupos étnicos todos agrupados sob a designação de Dayaks não se consideram reconhecidos como cidadão de pleno direito em relação ao maior grupo étnico, os malaios.

Os Iban são o maior grupo indígena na região de Sarawak e luta por manter a sua cultura, mas actualmente já poucos falam a língua nativa que não é ensinada nas escolas, ficando a cultura indígena praticamente reservada a festivais. Com a presença inglesa também as práticas animistas que dominavam a espiritualidade destes povos foi substituída pelo cristianismo.

Malaysia flag on the left and Sarawak flag on the right
Malaysia flag on the left and Sarawak flag on the right

 

Chinatown. Kuching
Kuching

Alojamento:

Kuching oferece muitas opções em termos de alojamento e com boas opções para backpackers, onde não é difícil encontrar hostel com dormitórios.

A escolha foi para Nomad Backpackers:

First floor, 3 Jalan Green Hill T082/237062

www.borneobnb.com

Quatro duplo com casa-de-banho: 65 RM (pequeno-almoço incluído, free wi-fi)

 

Nomad Backpackers. Kuching
Nomad Backpackers. Kuching

 

Nomad Backpackers. Contacts. Kuching
Nomad Backpackers. Contacts. Kuching

 

Nomad Backpackers. Breakfast. Kuching
Nomad Backpackers. Breakfast. Kuching

Onde comer:

O centro da actividade em termos de restaurantes é a Chinatown que se situa ao longo da Jalang Carpenter e a Jalang Padungan, situada mais a Este.

Mas para opções mais económicas o restaurante situada ao longo do passeio pedonal que se estende em frente ao rio denominado de Waterfront, no centro histórico de Kuching. Aqui no meio de alguns quiosques destaca-se um que serve comida local, confecionada por duas simpáticas raparigas muçulmanas: o Meeting Point. Em frente encontram-se umas mesas onde se pode desfrutar da simples refeição e mesmo ao lado outro quiosque vende bebidas… ice-tea, ice-cofee, etc… A comida é simples e boa, à base de arroz ou noodles, mas com opção de ser vegetariana e com os preços a rondar os 5 RM.

Meeting Point Restaurant. Waterfronty Kuching
Meeting Point Restaurant. Waterfronty Kuching

Transportes:

A cidade pode ser percorrida a pé, com o centro histórico bastante compacto desenvolvendo-se em volta do Edifício Courthouse e da Waterfront. Daqui chega-se facilmente a Chinatown e a Little India, ao Sarawak Museum e às principais mesquitas.

Para visitar o Baku National Park ou o Semmenggoh Nature Reserve é necessário recorre a transportes públicos. (ver próximos posts)

A comida na Tailândia

A fama da gastronomia tailandesa é inteiramente merecida, apresentado grande diversidade de pratos onde predominam os caris, aromáticos e suavemente picantes, e os noodles, suave e macia massa feita à base de farinha de arroz, que dá corpo a muitos dos pratos, podendo ser servida em sopas, ou salteada.

De uma forma geral o arroz encontra-se sempre presente em qualquer casa, sendo frequente ao percorrer as ruas dos bairros sentir em qualquer altura do dia o cheiro quente do arroz cozido, que é quase sempre confecionado em panelas elétricas, tanto ao nível doméstico como nos restaurantes.

Perto dos mercados, ou mesmo nas ruas da cidade encontram-se pequenas bancas que vendem arroz cozido, tanto glutinoso como o normal, em pequenos sacos de plástico, servindo de acompanhamentos a caris, estufados ou a peixe ou carne fritos, e vendidos em forma de pequenas espetadas.

O sticky rice, ou arroz glutinoso, serve de acompanhamento a muitos dos pratos tailandesas, servindo também de sobremesa, onde é comido juntamente com pedaços de manga, e muitas vezes regado com leite de coco adocicado, constituindo uma boa combinação. Em alguns mercados é ainda possível encontrar este tipo de arroz, que depois de cozido é introduzido no interior de um tronco de bamboo que depois é levado a grelhar em carvão; pode ser somente de arroz simples ou ser misturado com feijão, sementes de alfafa, banana, carne…. a escolha é sempre arriscada pois a maioria dos vendedores não fala inglês e mesmo os sons que tento pronunciar de forma a expressar a minha opção por comida vegetariana não são compreendidos, na maioria das vezes.

Este tipo de arroz de grão longo de sabor adocicado, proveniente originalmente da região de Issan (nordeste da Tailândia), onde se adapta bem a terrenos pouco férteis, depois de cozido mantem a consistência firme mas que se agrega com grande facilidade o que permite ser mergulhado em molhos, é deixado de molho em água durante a noite, para de manhã estar pronto para ser cozinhado.

Muito popular, em especial entre os estrangeiros é o chamado “fried rice” que não é mais do que arroz previamente cozido que é salteado no wok, com alguns pedaços de vegetais e aromatizado com molho de soja e molho de peixe. Pode-se consideram uma opção de recurso, em especial quando se chega fora de horas a um restaurante que já está prestes a fechar!!

Pode-se considerar que a pasta de carril é a base de quase todos os pratos tradicionais da gastronomia tailandesa, e pode ser confecionada com diferente ingredientes, mas tem geralmente presente o gengibre, o alho, sal, malagueta, folha de caril, lemon-grass… finamente triturados e esmagados formando uma pasta à qual se acrescenta sal e especiarias que se pode conservar por várias semanas. De acordo com o prato a confecionar existem diversos tipos de pastas de caril: verde, vermelha, massaman, panang…. que se vendem em todos os mercados.

Outra constante são as sopas de noodles, preparadas em menos de um minuto e muito populares como comida de rua, onde pequenas bancas, somente precisam de uma grande panela com um caldo fumegante, que ao ser destapado enche o ar de suaves aromas, ao qual se juntam, já no prato pedaços de legumes de folha verde, carne, ou tofu, sendo acrescentado no final os noodles de arroz, fresco, que instantaneamente ficam prontos a comer.

MSG, glutamato de sódio. Esta é a verdadeira praga da comida tailandesa que compete fortemente com o açúcar, e se encontra presente em quase todos os pratos, tanto nos restaurantes como na comida de rua, que consiste num produto químico usado para realçar o sabor dos alimentos, mas de polémica utilização pois não é bem tolerado por toda a gente, podendo provocar problemas gástricos.

O “pad thai”, é sem duvida o mais popular, talvez por se ter tornado popular entre os turistas e por ser barato e fácil de confecionar, o que o torna presente em todos os restaurantes, mercados ou banca de rua, sendo feito à base de noodles salteados com rebentos de soja e uns escassos vegetais, e salpicada com amendoim triturado. Apesar de ter ovo, é uma boa opção para vegetarianos, mas muitas vezes aparecem são adicionados pequenos camarões secos que arruínam esta opção.

De uma forma geral a gastronomia tailandesa não é muito “amigável” para vegetarianos, pois é frequente muitos dos pratos terem porco, galinha ou camarão, inclusive as sopas de noodles que são muitas vezes confecionadas com caldos de carne; mais difícil ainda é para os vegan, onde a presença de ovo é quase obrigatória quando se pede algo vegetariano, onde facilmente se pode encontrar tofu.

Não existe propriamente um horário rígido para as refeições, nem tão pouco um tipo de comida específico para cada refeição, podendo uma sopa de noodles ou um pedaço de frango frito acompanhado de arroz servir de pequeno almoço, de almoço ou de jantar.

restaurante de rua em Bangkok que surge diáriamente ao fim do dia dedicada exclusivamente à preparação de um prato feito à base de legumes e de carne ou marisco, que são cozinhados numa chapa aquecida sobre lume forte, enquanto são vigorosamente mexidos e regados com caldos e molhos
restaurante de rua em Bangkok que surge diáriamente ao fim do dia dedicada exclusivamente à preparação de um prato feito à base de legumes e de carne ou marisco, que são cozinhados numa chapa aquecida sobre lume forte, enquanto são vigorosamente mexidos e regados com caldos e molhos
restaurante junto à estação de comboios de Ayutaya, que logo pela manhã, ainda antes do nascer do dia já serve refeições simples, como sopa e noddles e pad thai
restaurante junto à estação de comboios de Ayutaya, que logo pela manhã, ainda antes do nascer do dia já serve refeições simples, como sopa e noddles e pad thai
uma das muitas sopas de noodles que podem ser encontradas pelos restaurantes tailandeses; esta é uma variante vegetariana com tofu, mas a base é a mesma das tradicionais sopas à base de carne: caldo que está sempre fumegante numa panela ao lume, que é deitado sobre os legumes e onde são colocados os noodles (massa de arroz) que é cozinhada pouco mais de trinta segundos numa outra panela com água a ferver. Tudo isto é feito em menos de um minuto.
uma das muitas sopas de noodles que podem ser encontradas pelos restaurantes tailandeses; esta é uma variante vegetariana com tofu, mas a base é a mesma das tradicionais sopas à base de carne: caldo que está sempre fumegante numa panela ao lume, que é deitado sobre os legumes e onde são colocados os noodles (massa de arroz) que é cozinhada pouco mais de trinta segundos numa outra panela com água a ferver. Tudo isto é feito em menos de um minuto.
Uma das bancas de venda de salsichas, e outros derivados de carne ou de peixe, apresentado uma consistência estranha, de textura compacta e cor artificial, mas que, a avaliar pelo numero destas bancas, são bastante apreciadas pelos tailandeses, que as consomem enquanto andam pela rua ou levam para casa juntamente com sacos de arroz, já cozinhado
Uma das bancas de venda de salsichas, e outros derivados de carne ou de peixe, apresentado uma consistência estranha, de textura compacta e cor artificial, mas que, a avaliar pelo numero destas bancas, são bastante apreciadas pelos tailandeses, que as consomem enquanto andam pela rua ou levam para casa juntamente com sacos de arroz, já cozinhado
Em alguns mercados é ainda possivel encontrar leite de coco feito na hora, que é vendido juntamente com o coco ralado resultante do processo de obtebção do liquido
Em alguns mercados é ainda possivel encontrar leite de coco feito na hora, que é vendido juntamente com o coco ralado resultante do processo de obtebção do liquido
Sopa de arroz acompanhada de massa frita, que é um dos tradicionais pratos consumidos pela manhã, mas que tb se pode encontrar em algusn restaurantes ao longo do dia. A base é muito semelhante à sopa de noodles, sendo feita à base de um caldo de legumes, onde é colocado o arroz muito coziso e por vezes ligeiramente triturado, e que pode ser servido com ovo que lentamente cozinha no caldo que é serviso a escaldar
Sopa de arroz acompanhada de massa frita, que é um dos tradicionais pratos consumidos pela manhã, mas que tb se pode encontrar em algusn restaurantes ao longo do dia. A base é muito semelhante à sopa de noodles, sendo feita à base de um caldo de legumes, onde é colocado o arroz muito coziso e por vezes ligeiramente triturado, e que pode ser servido com ovo que lentamente cozinha no caldo que é serviso a escaldar
Sticky-rice em bambu; esta é a variante com alfafa
Sticky-rice em bambu; esta é a variante com alfafa

Apesar de não estar muito frio, esta época do ano é a correspondente ao Inverno, e as temperaturas baixam significativamente durante a noite; e como não podia deixar de ser surgem as castanhas a lembrar o Inverno em Portugal… mas estas são mais pequenas e cozinhadas ao vapor!

pad thai, numa variante feita por mim, nos dias que passei na Giant Gouse, em Chiang Mai; esta tem mais legumes para além dos habituais rebentos de soja, e não tem ovo
pad thai, numa variante feita por mim, nos dias que passei na Giant Gouse, em Chiang Mai; esta tem mais legumes para além dos habituais rebentos de soja, e não tem ovo
tiras de carne a secar ao sol
tiras de carne a secar ao sol
Bananas, bananas, bananas.... estão por todo o lado, de diversas variedades, e vendidas frescas, verdes, secas, fritas, assadas....
Bananas, bananas, bananas…. estão por todo o lado, de diversas variedades, e vendidas frescas, verdes, secas, fritas, assadas….
Uma das bancas de venda de "papaia salad" no mercado de Sompet, em Chiang Mai
Uma das bancas de venda de “papaia salad” no mercado de Sompet, em Chiang Mai
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cinco da tarde e com a proximação do fim do dia, começam a surgir pelas ruas a muitas bancas que preparam refeições ou simples snacks
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rotee… uma espécie de crepe, mas com uma massa à base de farinha de arroz, muito fina, que é recheada com banana e pode ser regada com chocolate ou leite condensado; tb se pode optar pela opção vegetariana. Apesar das semelhanças com o crepe francês, este snack é oriundo da malásia, sendo a maior parte dos vendedores que se encontram na tailandia, de origem muçulmana
Papaia Salad, feita com papaia verde, cortada em tiras finas, juntamente com cenoura e pepino, e que é envolvida num molho picante feito à base de chili, alho e algusn molhos
Papaia Salad, feita com papaia verde, cortada em tiras finas, juntamente com cenoura e pepino, e que é envolvida num molho picante feito à base de chili, alho e algusn molhos
Um dos muitos caris que a dá fama à gastronomia tailandesa, sempre acompanhados de arroz. Podem ser servidos numa espécia de sopa, em taças e que aos poucos se deita sobre o arroz ou nesta versão, menos liquida
Um dos muitos caris que a dá fama à gastronomia tailandesa, sempre acompanhados de arroz. Podem ser servidos numa espécia de sopa, em taças e que aos poucos se deita sobre o arroz ou nesta versão, menos liquida
Sopa de noodles vegetariana
Sopa de noodles vegetariana
Caril de marisco, vendido nos mercados para ser consumido em casa ou no trabalho, juntamente com o arroz vendido em doses individuais e embrulhado em sacos de plastico
Caril de marisco, vendido nos mercados para ser consumido em casa ou no trabalho, juntamente com o arroz vendido em doses individuais e embrulhado em sacos de plastico

Lumbini

Lumbini não é mais do que uma pequena povoação, que se desenvolve ao longo de uma rua, e que proporciona alojamento, restaurantes, bancos e postos de internet aos turistas que aqui vêm. Optei por ficar alojada fora da povoação, no interior do recinto construído com o intuído de reunir diversos templos e preservar e valorizar o espaço em volta deste local, sagrado para os mais de um bilião de budistas.

De noite, ainda sobre o efeito da diferença horária que não me permite equilibrar os horários do sono, oiço o silêncio a ser ocupado pelo incessante cantar das cigarras e pelo coaxar das rãs, ao qual à vezes se sobrepõe o misto de uivos com riso escarninho de uns animais selvagens que por aqui vagueiam, um misto de cão e hiena. Reina uma calma absoluta apesar de todas estas manifestações da natureza.

Praticamente não circulam veículos motorizados pelo recinto, sendo a única forma de transporte a bicicleta ou os rickshaws, ou para os mais corajosos o caminhar a pé, que se é desencorajador pelo calor e pelas poucas árvores que se encontram junto aos caminhos que serpenteiam o parque. À volta, estendem-se vastas planícies de arrozais, recém plantados, que nesta altura se apresentam de um verde brilhante.

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Campos de arroz que se estendem à volta do parque
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Campos de arroz que se estendem à volta do parque
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Entrada do parque onde se encontram as ruinas que identificam olocal onde Buddha nasceu, assim como vários templos, gompas, stupas e pagodas relacionadas com o budismo
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Junto à entrada do parque, os rickshaw esperam pela chegada dos visitantes, pois é a forma mais fácil de conhecer o vasto espaço onde os vários templos e mosteiros se encontram a grande distância

Os dias foram passando calmamente, com passeios de bicicleta de manhã ou ao fim da tarde de forma a evitar o calor que torna os dias quase insuportáveis, explorando o parque que alberga mosteiros, templos, pagodas e stupas, construídos por diversos países, assim com um centro de meditação Vipassana e instituições culturais; uma área de aproximadamente dose quilómetros quadrados, densamente arborizada em torno de lagos e zonas pantanosas, disposta em volta do Jardim Sagrado, local onde se encontra a Maya Devi Mandir que corresponde ao local onde Buddha nasceu, na altura com o nome de Siddhartha Gautama, aproximadamente no anos 543 AC.

Lumbini, juntamente com Bodh Gaya, Sarnath e Kushinagar são locais sagrados para os budistas, correspondendo respectivamente aos locais onde Buddha atingiu a iluminação, onde deu o primeiro sermão e onde deixou a sua existência terrena. Em Bodh Gaya junto à árvore de “bodhi” esteve em meditação até atingir a iluminação, morrendo ao fim de 49 dias, deixando de ser Siddhartha, tornando-se Buddha e libertando-se dos ciclos de nascimento e morte.

“After I am no more, Ananda! Men of belief will visit this faitful curiosity and devotion to the four places – where I was born… attained enlightenment… gave the first sermons… and passed into Nirvana” The Buddha (543-463 AC).

Como se costuma dizer: “ninguém é profeta na sua terra”, Buddha passou praticamente toda a sua vida no norte da Índia, sendo Lumbini o único dos quatro locais sagrados que se localiza no Nepal. Para os hindus, Buddha é visto como a sétima incarnação de Vishnu, sendo por isso objecto de culto e de festividades juntamente com o restante panteão de deuses e deusas do hinduísmo.

Lumbini
Lumbini: interior do parque
Mosteiro Chinês, sem duvída o maior de todos os conjuntos de edíficios que integram este recinto
Mosteiro Chinês, sem duvída o maior de todos os conjuntos de edíficios que integram este recinto, actualmente em expansão para poder também albergar visitantes
Templo do Mosteiro Chinês
Templo do Mosteiro Chinês
Mosteiro Chinês
Mosteiro Chinês
Mosteiro Chinês
Mosteiro Chinês
Canal que constitui o eixo central do recinto, em volta do qual, através d eum intrincado conjunto de arruamentos de acede aos vários templos, stupas e mosteiros
Canal que constitui o eixo central do recinto, em volta do qual, através de um intrincado conjunto de arruamentos de acesso aos vários templos, stupas, pagodas e mosteiros
Templo Budista da Malásia
Templo Budista da Malásia
Stupas do templo Budista Nepalês
Stupas do templo Budista Nepalês
interior do templo Budista da Malásia
Interior do templo Budista da Malásia
Jardim sagrado onde diáriamente monges budistas se reunem para orações e meditação
Jardim sagrado onde diáriamente monges budistas se reunem para orações e meditação
Bandeiras de orações junto à Coluna de Ashokan
Jardim Sagrada: bandeiras com orações junto à Coluna de Ashokan
Maya Devi Mandir: edificio que abriga os vestigiios arqueológicos correspondentes a uma antiga "stupa" constuída no local onde Buddha nasceu
Maya Devi Mandir: edificio que abriga os vestigios arqueológicos correspondentes a uma antiga “stupa” constuída no local onde Buddha nasceu
Árvore de "bodhi" com as bandeiras de orações no Jardim Sagrado
Árvore de “bodhi” com as bandeiras de orações no Jardim Sagrado
vestigios arqueológicos junto à Maya Devi Mandir, e ao tanque que é venerado como o local onde a mãe de Buddha se banhou
vestigios arqueológicos junto à Maya Devi Mandir, e ao tanque que é venerado como o local onde a mãe de Buddha se banhou

Com o fim da monção, as regiões no sopé dos Himalaias, voltam ao calor e á humidade típicos do clima sub-tropical. Durante a maior parte do dia o corpo é invadido por um torpor que se alastra ao espírito, fazendo com que a mente se dissipe, entregando-se somente ao som incessante das cigarras e dos grilos que enchem o ar. A humidade impede que o suor que constantemente escorre pela pele, mesmo quando o corpo está imóvel, seque e vá ensopando a roupa, colando-a ao corpo e encarquilhando as páginas do livro que pousa preguiçosamente entre as mãos.

Nem ao fim do dia, que lentamente vai fundindo os contornos das árvores no negro da noite, trás algum alívio ao peso do calor. Enquanto do interior do templo, iluminado por pequenas velas e lamparina, saem os rítmicos cânticos das orações proferidas pelos monges budistas, morcegos atravessam os espaço trazendo nas suas asas o silêncio, enquanto cá fora cresce o som das cigarras e do coaxar das rãs, criando uma sinfonia perfeita para uma noite quente.

Lumbini
Lumbini
Lumbini. Mosterio Coreano
Lumbini. Mosterio Coreano

No Mosteiro Coreano, os dias são passados a um ritmo lento, marcado pelas refeições e pelas orações no templo, que são sempre anunciadas pelo toque do sino. Pelas cinco da manhã, ainda antes do nascer do sol, ouve-se o chamamento para as orações, que marcam o início do dia,  já com o despontar da luz a dar volume e côr ao enorme e maciço edifício de betão que constitui o templo, onde antes somente se via o seu volume negro recortado contra o azule escuto do céu nocturno.

O pequeno-almoço é servido pontualmente às seis horas no alpendre de um dos edifícios que servem de alojamento aos monges e também a quem se encontra de visita, em camaratas de quatro pessoas ou em quartos individuais para quem permanece por longas temporadas. Tanto esta primeira refeição como almoço e o jantar, servidos pelas 11.30 e pelas 6h, respectivamente, não apresentam variações em termos de comida: pickle de couve, uma leve sopa de lentilhas e um desanimado estufado de vegetais, que alternou entre, batata, beringela, tomate, curgete, feijão verde e quiabos, sempre a acompanhar com arroz cozido em panela de pressão, que lhe confere uma consistência maciça e compacta… uma desilusão depois da rica comida indiana e que não constitui um bom cartão de visita para a comida nepalesa. Mas há que reconhecer que se trata de um mosteiro, onde o propósito não é a comida e onde se pode ficar alojado por umas modestas 300 rupias nepalesas, cerca de 2.25€, incluindo as três refeições.

O ambiente é calmo e organizado, mesmo tendo em conta as mais de trinta pessoas que aqui estão alojadas, mas estes quatro dias passados em Lumbini deixaram-me com a sensação de que ainda não estou no Nepal.

Interior do templo do Mosterio Coreano.
Interior do templo do Mosterio Coreano.
Templo do Mosterio Coreano.
Templo do Mosterio Coreano
Mosteiro Coreano. Aqui não existem chuveiros, sendo o banho, de água fria, tomado com a ajuda de bacias e baldes.
Mosteiro Coreano. Aqui não existem chuveiros, sendo o banho, de água fria, tomado com a ajuda de bacias e baldes.
Mosterio Coreano. Camarato onde fiquei alojada e que partilhei com coreanas, chinesas e japonesas
Mosterio Coreano. Quarto onde fiquei alojada e que partilhei com coreanas, chinesas e japonesas
Mosterio Coreano em Lumbini
Mosterio Coreano em Lumbini

 

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Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

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