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Stepping Out Of Babylon

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… por Kathmandu

Afastando-nos das ruas principais, entra-se num mundo de ruas estreitas onde desembocam noutras ainda mais estreitas que nos levam para pátios, sempre com um pequeno templo, um nicho ou uma estátua, e daí para outras ruas fazendo-nos perder neste emaranhado mas dando-nos a descobrir verdadeira preciosidades, como a stupa Kathesimbhu datada do século XVII, a maior existente no centro da cidade, muito semelhante ao Swayambhu que domina a colina mais alta da cidade.

Muito perto do centro de Kathmandu, a sul da Durbar Square, encontra-se a Jhochhen, conhecida por Freak Street cujo nome vem dos anos 60 e 70 em que aqui se concentravam os viajantes ocidentais ligados ao movimento hippie.

Apesar de muitos edifícios em betão e de algumas lojas dedicadas aos turistas, o bairro é dominado ainda pelo quotidiano nepalês, com os seus pequenos templos e nichos que um pouco por todas as ruas são objecto de devoção diária, com as suas oficinas, os alfaiates, barbeiros e com as suas lojas que vendem um pouco de tudo, mas por vezes tão pequenas que pouco mais espaço há do que o necessário para caber lá o vendedor e escurecidas pelos constantes cortes de energia elétrica.

Do movimento hippie sobrevive somente a loja de bolos, Snow Man, a funcionar desde 1968 onde esteve o Jimi Hendrix e o Cat Stevens, que se agora cá viessem não encontrariam nenhuma diferença pois o espaço parece que parou no tempo, estando coberto com uma patine de pó e muito fumo, que confere um tom castanho e baço a todo o espaço, contribuindo para o ambiente nostálgico que nos absorve, onde as cassetes de áudio estão ainda orgulhosamente expostas junto ao balcão. Os bolos são bons, oferecendo uma grande variedade entre tarte de maça, bolo de chocolate, browine, cheesecake, crumble… mas todos demasiado doces.

Mais a norte da Durbar Squere encontra-se o bairro de Thamel, um verdadeiro ghetto de turistas em Kathmandu, repleto de hotéis e guest houses para todos os gostos e preços, onde todas as lojas estão dirigidas ao turismo: desde artesanato de Kashmir, com as suas pashminas e bordados, artigos de trekking, agências de viagem, lojas de câmbios, postos de internet, roupa que varia entre o estilo freak e um misto de artigos tradicionais adaptados ao gosto e à moda ocidental, instrumentos musicais, cds, artesanato tibetano com os seus quadros de estilo thanka, supermercados…

Thamel apresenta a maior concentração de livrarias da cidade com uma grande seleção de livros em inglês e mesmo em alemão e francês, algumas com o sistema de compra e vende de livros em segunda mão.

Por aqui encontra-se também uma vasta e diversificada oferta de restaurantes e cafés, que à noite alguns se transformam em bares, onde se podem encontrar a chamada comida “ocidental” (pizzas, crepes, hamburguers, saladas, etc..) ou deliciar com a gastronomia japonesa, coreana. Nas pastelarias, muitas vezes identificadas como “german bakery” há sempre várias variedades de pão, croissants, bolos e o normal serviço de cafetaria com expresso, americanos, capuccinos… Mesmo assim existem verdadeiros achados, com comida tradicional nepalesa e tibetana, e muitos outros com especialidade Newari e Nepalesas.

De uma forma geral, todos estes restaurante em Thamel apresentam preços significativamente mais elevados do que o resto da cidade, mesmo comparando com Jhochhe, onde fiquei nos primeiros dias da estadia em Kathmandu; praticamente todos estes espaços têm wi-fi gratuito (quando não há cortes de corrente eléctrica, que acontecem pelo menos três vezes por dia), oferecendo qualidade e conforto para quem precisa de fazer uma pausa no intervalo das compras, abrigar-se num dia de chuva ou simplesmente relaxar e conviver. Toda esta oferta não é somente destinada aos turistas, atraindo muitos nepaleses que também se deliciam de toda esta abundância de escolhas, sendo presença constante em cafés.

Mas Thamel cansa. É demais. Na minha segunda estadia em Kathmandu, depois de um intervalo em Bhaktapur e Nagarkot, optei por ficar aqui, mas ao fim de três dias, mudei-me novamente para Jhochhen, onde a vida decorre docemente, longe da confusão.

Uma das avenidas principais, afastadas da zon central da cidade
Uma das avenidas principais, afastadas da zon central da cidade
um dos muitos patios que se encontra escondido de quem passa apressadamente pelas ruas principais de Kathmandu
um dos muitos patios que se encontra escondido de quem passa apressadamente pelas ruas principais de Kathmandu
Kathmandu
Kathmandu
stupa Kathesimbhu
stupa de Kathesimbhu
stupa Kathesimbhu
stupa de Kathesimbhu, que surge inesperadamente num patio ao qual se acede por uma da ruas que liga Basantapur ao bairro de Thamel
Um dos muitos templos que se encontram pelas ruas de Kathmandu
Um dos muitos templos que se encontram pelas ruas de Kathmandu
Himalaya Guest House. Jhochhen. Esta foi o primeiro alojamento em Kathmandu, numa guest house com ambiente familiar, bem localizada perto da Durbar Square, mas onde o ambiente não foi dos mais calorosos apesar de sempre prestáveis em ajudar e a dar indicações
Himalaya Guest House. Jhochhen. Esta foi o primeiro alojamento em Kathmandu, numa guest house com ambiente familiar, bem localizada perto da Durbar Square, mas onde o ambiente não foi dos mais calorosos apesar de sempre prestáveis em ajudar e a dar indicações
Himalaya Guest House onde fiquei em Jhochhen
Himalaya Guest House onde fiquei em Jhochhen
Kathmandu
Kathmandu
Templo junto aos ghats do Rio Bagsmani
Templo junto aos ghats do Rio Bagsmani
A sul da Durbar Square, já bastante fora da zona frequentadas pelos visitantes, encontra-se o Rio Bagmati onde se situam uns ghats, que dá acesso a um rio fétido e poluído, por onde desliza grande quantidade de lixo que cobre as margens, onde já não é possível ser usado para os tradicionais banhos purificadores
A sul da Durbar Square, já bastante fora da zona frequentadas pelos visitantes, encontra-se o Rio Bagmati onde se situam uns ghats, que dá acesso a um rio fétido e poluído, por onde desliza grande quantidade de lixo que cobre as margens, onde já não é possível ser usado para os tradicionais banhos purificadores
Pastelaria Snow Man em Jhochhen
Pastelaria Snow Man em Jhochhen
Pastelaria Snow Man em Jhochhen
Pastelaria Snow Man em Jhochhen
Kathmandu na zona a sul da Durbar Saqure
Kathmandu na zona a sul da Durbar Saqure
Um dos modos de transporte publico disponiveis na cidade.
Um dos modos de transporte publico disponiveis na cidade.
Thamel
Thamel
Thamel
Thamel
Posto de correios destinado ao envio de encomendas, que são embaladas por funcionários, que as depois embrulham em panos cozidos à mão; tudo isto depois de passar por um longo processo de hora e meia, que inclui passar por vários departamentos, receber várias assinaturas e carimbos. Exasperante. MAs tudo isto permite empregar dez funcionários que no dia em que lá fui eram mais do que o numero de clientes
Posto de correios destinado ao envio de encomendas, que são embaladas por funcionários, que as depois embrulham em panos cozidos à mão; tudo isto depois de passar por um longo processo de hora e meia, que inclui passar por vários departamentos, receber várias assinaturas e carimbos. Exasperante. MAs tudo isto permite empregar dez funcionários que no dia em que lá fui eram mais do que o numero de clientes
Estação de correios da Durbar Square
Estação de correios da Durbar Square
Dentista
Dentista
Kathmandu
Kathmandu
Kathmandu
Kathmandu no bairro de Thamel, uma das zonas onde se começou a construir após os anos 70’s altura em que começou o interesse turistico pelo Nepal
Thamel
Thamel
Durbar Square
Durbar Square
Indrachow
Indrachow

Himalaya Guest House

Jhochhen 23

00977-1-4246555; 00977-1-4258444

himalgst@hotmail.com

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Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

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