Apesar do intenso ruído e da pesada poluição que facilmente pode criar um impacto negativo a quem visita a cidade pela primeira vez, a intensa e atrativa cidade de Katmandu têm sempre algo novo e inesperado para oferecer mesmo para quem já aqui esteve.
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Iluminadas pela luz mágica do pôr-do-sol, as estreitas ruas da cidade enchem-se de gente criando uma compacta massa humana por onde motas, rickshaws e carregadores insistem na árdua tarefa de se movimentarem. As ruas lotadas de gente ganhar uma atmosfera mágica com os últimos raios de sol, capazes de expor ocultos recantos e de iluminar a tristeza de alguns rostos. Fachadas de edifícios velhos e degradados sobressaem desta paisagem urbana, onde a poeira cria um véu quase permanente, capaz de esbater os contornos da cidade.
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Os mercados matinais, que diariamente enchem praças e ruas estreitas, ganham uma atmosfera especial quando os primeiros raios de luz atravessam a densa e compacta massa de edifícios, trazendo uma nova intensidade às cores e dando uma nova perspectiva ao cenário.
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Deambular ao longo do emaranhado de ruas que constitui a parte antiga de Katmandu, indescritivelmente cheia de gente ao fim do dia, pode revelar-se um desafio capaz de desmoralizar o visitante menos preparado. Mas, ao mesmo tempo, é o momento ideal para captar os movimentos rotineiros do quotidiano da cidade… desde os rituais do “puja” ao estender da roupa nos terraços, das confusas procissões religiosas ao frenético movimento dos carregadores, dos pacientes vendedores ambulantes de frutas e legumes ao laborioso trabalho de enfiar grinaldas de flores.
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Mesmo que tenhamos passado inúmeras vezes pela mesma rua, dobrado a mesma esquina, percorrido o mesmo caminho, passado pela mesma “stupa” … Kathmandu sempre tem algo que nos surpreende: uma nova luz capaz de transforma imagens familiares, revelar um detalhe na escultura em madeira de uma porta, oferecer um novo brilho capaz de destacar uma cor, iluminar um sorriso cheio de curiosidade num rosto jovem ou o olhar sério daqueles que viram muitas coisas… ou sermos simplesmente atraído pelo aroma de um “roti” acabado de fritar.
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