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Stepping Out Of Babylon

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Yazd

Coisas a não perder no Irão

Tehran

… pelas festas secretas que ocorrem em apartamentos pela cidade de Tehran, num país em que quase tudo o que é sinónimo de festa é proibido.

 

Kashan

… pela pequena cidade de sorridente e tranquila população, que para além de palácios, jardins e casas históricas, oferece um bazaar de lindíssima arquitectura.

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Esfahan

… pelas pontes sobre o Rio Zayandeh, que mesmo sem água não deixa de proporcionando uma atmosfera mágica com a aproximação do pôr-do-sol.

 

Esfahan
Esfahan

 

Esfahan. Bridges over Zayandeh river
Esfahan. Bridges over Zayandeh river

Persepolis

… pelas ruinas de uma civilização extinta, que apesar dos muitos visitantes consegue ainda transmitir a grandeza de um Império que é o coração da Pérsia.

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

Shiraz

… pela atmosfera do Masoleum of Hafez (Aramgah-e Hafez) num misto de devoção religiosa, respeito intelectual e mística artística que ainda hoje é prestada a este poeta.

 

Yazd. Mausoleum of Hafez (Hafez Tomb)
Yazd. Mausoleum of Hafez (Hafez Tomb)

Yazd

… pelas colinas Dakhme (Towers of Silence), onde os corpos dos seguidores do Zoroastrismo, religião com origem na Pérsia, eram deixados entregues aos abutres para assim não profanarem os elementos sagrados como: fogo, a água, a terra e o ar.

 

Yazd. Dakhme
Yazd. sunset at Dakhme

 

Yazd. Dakhme
Yazd. Dakhme

Bazares

… os melhores foram o de Tabriz pela atmosfera e o de Kashan pela arquitectura do edifício e pelo passeio no terraço.

Tabriz Bazaar
Tabriz Bazaar

 

Kashan_DSC_2137
Tabriz. Bazaar rooftop

 

… E as pessoas! Pela generosidade e simpatia.

 

 

… para uma próxima viagem:

  • Viagem de comboio Tehran para Ahvaz atravessando as Zharkouh Mountains
  • Visitar as aldeias na região de Kaluts onde os Balochi mantêm viva a sua cultura e identidade étnica
  • Explorar o Golfo Pérsico, em especial a Qeshm Island
  • A cidade de Mashhad
  • Atravessar o Dasht-e Lut (Lut Desert)

Ashura Festival… e um dia o Irão acordou de luto!

Pouco depois da minha chegada no início do Outubro, notei pelo vários locais por onde tinha passado algumas lojas dedicadas à venda de bandeiras, faixas e estandartes onde dominava o preto, com inscrições em caracteres árabes. De dia para dia parecia que estas lojas cresciam em número ou simplesmente se tornavam mais evidentes, encontrando-se nos bazares e um pouco pelas ruas das cidades, expondo os seus artigos que incluíam também lenços, calças, camisas e véus, para além do limite das lojas, em expositores e bancadas que se estendem ocupando os passeios.

Mas foi no segundo dia após a chegada a Kashan, quando a lua se deixa de ver no céu, que senti que algo tinha mudado na cidade… as ruas enfeitadas com estandartes, os corredores dos bazares decorados com bandeiras, tudo invariavelmente preto com inscrições a verde ou vermelho, muitas mulheres de chador, homens de camisa preta… uma espécie de luto. Era o inicio do Muharram (Moarrão em português) o primeiro mês do calendário Islâmico que se inicia com a lua-nova, variando de acordo com o calendário Gregoriano.

Muharram é a segunda celebração mais sagrada para os muçulmanos a seguir ao Ramadão, e para a fação Xiita (Shias) tem um significado especial pois ao décimo dia do Muharram, o Dia do Ashura celebra-se a morte de Hussein (Husayn ou Hossein), neto de Maomé (Mohammed) e um dos 12 Imams (espécie de santos ou apóstolos da religião muçulmana) sucessores do profeta.

No ano de 680 DC, o Imam Hussein e 72 dos seus seguidores, foram cercados durante nove dias, passando por provações sem comida e sem água, tendo sido mortos ao décimo dia na Batalha de Karbala e os sobreviventes sido encarcerados. Este episódio, visto como a luta entre o bem, Hussein, e o mal, personificado pelo Califa Yazid I que ao comando das tropas árabes invadiu a Pérsia, marca a cisão da religião muçulmana entre Sunitas (Sunni) e Xiitas (Shias).

Estes eventos ocorridos 1335 anos atrás, são comemorados de forma intensa e emotiva com as manifestações de pesar e dor a tornarem-se mais intensas, com o luto mais carregado, tanto para homens como para mulheres, procissões, prantos e lamentos, batendo no peito, carregando pesados andores sobre a cabeça ou ombros, ou praticando autoflagelação com correntes que são atiradas sobre os ombros, contra as costas.

Os últimos três dias são os mais importante, sentindo-se tensão no ar com a chegada do anoitecer, altura em decorrem as celebrações, nas ruas ou nas mesquitas, que chegam ao auge no décimo dia, Dia do Ashura, que significa “décimo”.

Durante os dias que antecedem o Ashura, um pouco por toda a cidade, seja em lojas, em carros ou vindo das casas soam os cânticos relacionados com o martírio de Hussein, entoados como um lamento, seguindo o compasso da batida dos tambores. O mesmo ritmo que comanda as cerimónias nocturnas do bater no peito e do atirar das correntes. Um ritmo intenso e pesado, numa cerimónia masculina, onde as mulheres têm um lugar secundário.

Toda esta devoção, onde não é raro as pessoas chorarem, os cânticos a soarem como lamentos, o preto que dominar a decoração e as roupas, a emoção e intensidade colocada nas cerimónias, criam uma atmosfera extremamente intensa e emotiva, que somente pode ser experienciada no local. Segundo a tradição a quem verter lágrimas durante o Ashura, tem os seus desejos realizados por obra o Imam Hussein, e não é raro ver os homens chorarem seguindo as palavras de um orador, que em forma de cânticos relata o martírio de Hussein.

Um olhar superficial pode achar todas estas exageradas manifestações com fanatismo religioso, mas o que senti é que à uma profunda e honesta devoção… com uma pitada de competitividade e mesmo de exibicionismo na forma como os homens mais novos batem no peito sabendo que nas galerias assistem atentamente as mulheres.

No dia a seguir ao Ashura, realiza-se o Ashura Carnival, um desfile de grupos de pessoas e de carros-alegóricos que contam os vários episódios do martírio de Hussein e dos seus seguidores. Este cortejo assemelha-se a um desfile de Carnaval, mas onde em vez de divertimento se vive uma atmosfera séria e de pesar, mas já longe da intensidade do dia anterior. Do final, encerrando o desfile um gigantesco andor construído em madeira é transportado por centenas de homens que completam três voltas pelo pátio da mesquita.

As celebrações terminam nesse mesma noite com, sham-e ghariban, com a população reunindo-se junto a mesquitas e praças em vários pontos da cidade de Yazd, onde assisti aos últimos dias do Ashura, para acender velas o que confere um ambiente especial de calma e serenidade.

O Ashura é celebrado um pouco por todo o mundo onde esteja presente uma comunidade Xiita, sendo as celebrações no Irão muito mais moderadas do que é frequente encontrar em imagens de outros países como no Paquistão ou no Iraque onde a prática de autoflagelação é levada ao extremo, provocando feridas graves nos participantes, atitude condenada por alguns religiosos. No Irão estas práticas são proibidas, e apesar das mazelas deixadas pelo bater violento das mãos contra o peito, vezes a fio, e o atirar de correntes contra as costas, não atinge proporções exageradas nem estados de transe, com a população mostrando-se comedida, apesar da agitação e excitação que se sente no ar.

Estar no Irão durante o Ashura, por mero acaso, foi sem dúvida uma experiência única, intensa e inesquecível, tendo ao mesmo tempo sido um período um pouco “pesado” resultante de toda a solenidade e austeridade que se espalhou entre a população, que nem por isso deixou se mostrar a generosidade e a simpatia habituais.

Decorações do Ashura à venda n uma loja junto ao Grand Bazar de Theran
Decorações do Ashura à venda n uma loja junto ao Grand Bazar de Theran

 

Procissão nos primeiros dia do Ashura. Shiraz
Procissão nos primeiros dia do Ashura. Shiraz

 

Procissão nos primeiros dia do Ashura. Shiraz
Procissão nos primeiros dia do Ashura. Shiraz

 

Procissão nos primeiros dia do Ashura. Shiraz
Procissão nos primeiros dia do Ashura. Shiraz

 

Procissão nos primeiros dia do Ashura. Shiraz
Procissão nos primeiros dia do Ashura. Shiraz

 

Correntes usadas na autoflagelação à venda no bazar de Shiraz
Correntes usadas na autoflagelação à venda no bazar de Shiraz

 

Comemorações do Ashura pela comunidade Iraquiana, em que pesadas estruturas metálicas são transportadas. Yazd
Comemorações do Ashura pela comunidade Iraquiana, em que pesadas estruturas metálicas são transportadas. Yazd

 

Comemorações do Ashura pela comunidade Iraquiana. Yazd
Comemorações do Ashura pela comunidade Iraquiana. Yazd

 

Ashura numa pequena mesquita na Old City de Yazd
Ashura numa pequena mesquita na Old City de Yazd
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Ashura Day at Yazd

 

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Ashura Day at Yazd

 

Ashura Carnival
Mulheres assistindo das galerias que circundam o patio das mesquita ao Ashura Carnival, realizado durante a tarde no dia a seguir ao Ashura Day.

 

Ashura Carnival
Ashura Carnival

 

Ashura Carnival
Ashura Carnival, after the Ashura Day

 

Ashura Candle Ceremony. Yazd
Sham-e Ghariban. Ashura Candle Ceremony. Yazd

 

Ashura Candle Ceremony. Yazd
Sham-e Ghariban. Ashura Candle Ceremony. Yazd

 

Ashura Candle Ceremony. Yazd
Sham-e Ghariban. Ashura Candle Ceremony. Yazd

Durante estes dias é oferecido chá em pequenas bancas improvisadas um pouco por todo o lado, sendo por vezes também oferecida comida, como o Gheimeh, um estufado de carne de borrego, lentilhas e legumes servido com arroz e o Sholehzard, um pudim feito de arroz e açafrão. Outras das refeições tradicionais é o ash, cujos ingrediente contendo borrego, são cozinhados por voluntários durante toda a noite, ficando pronto na manhã seguinte para o pequeno-almoço.

Durante so 10 dias que decorrem as celebrações do Ashura, um pouco por toda o lado surgem quiosques que oferecem chá, e por vezes doces, tâmaras, refeições, pão... é tradicional a oferta de comida durante estes dias
Durante so 10 dias que decorrem as celebrações do Ashura, um pouco por toda o lado surgem quiosques que oferecem chá, e por vezes doces, tâmaras, refeições, pão… é tradicional a oferta de comida durante estes dias

 

Gheimeh
Gheimeh, comida oferecida durante um dos dias que antecede o Ashura Day

 

Preparação da sopa "ash" na noite do Ashura para ser consumida na manhã seguinte ao pequeno almoço
Preparação da sopa “ash” na noite do Ashura para ser consumida na manhã seguinte ao pequeno almoço

 

Durante o Ashura, em especial nos últimos 3 dias:

Nos últimos três dias a maior parte das lojas estão fechadas, o que inclui bancos, lojas de câmbio, restaurantes, mercearias, etc… comida praticamente só a que é distribuída gratuitamente durante as celebrações ou a dos restaurantes dos hotéis.

Muitos serviços de autocarros, tanto locais como de longo curso são cancelados.

Convém vestir modestamente, evitando cores fortes ou claras, roupa florida, etc… contudo para os turistas há sempre mais tolerância.

Como é um período de pesar e de luto, devem-se evitar manifestações públicas de grande entusiasmo, como dançar, ouvir música, rir às gargalhadas…

 

Imam Hussein Fan Club:

O Ashura comemora-se em todo o Irão, tanto em cidade como em pequenas povoações, e celebrações podem ser vistas tanto nas ruas da cidade com nas mesquitas, sendo o acesso livre e gratuito.

Um pouco por acaso, juntei-me a um grupo denominado Imam Hussein Fan Club, que sem intenções comerciais organizou para os turistas presentes em Yazd, deslocações para assistir às cerimónias durante os últimos dias do Ashura. Este grupo, foi constituído por guias turísticos com vista a incentivarem o chamado “turismo religioso” e acima de tudo promover o Irão em termos turísticos, tentado limpar a imagem de islâmicos radicais com que muitas vezes este país está catalogado.

Uma organização excelente que disponibilizou acesso a zonas reservadas das mesquitas, veículos para visitar outras formas de celebrar o Ashura, afastadas do centro da cidade de Yazd, e inclusive algumas refeições. Contudo, toda esta organização pouco espaço oferece a quem quer deambular por conta própria, com os vários elementos da organização a não deixarem muita liberdade de movimento.

 

 

Calendário de eventos organizado pelo grupo "Imam Hussein Fan Club"
Calendário de eventos organizado pelo grupo “Imam Hussein Fan Club”

Yazd e o Zoroastrismo

A cidade de Yazd está claramente associada ao Zoroastrismo, culto religioso dominante na Pérsia até à invasão árabe que trouxe consigo a religião muçulmana cerca de 633 DC.

Zoroastrismo segue o profeta Zaratustra e reúne influências da cultura grega e das religiões animistas existentes na região. Com a chegada dos árabes à Pérsia, rapidamente esta religião foi substituída pelo islamismo. Contudo existem actualmente cerca de 30 a 100 mil seguidores, maioritariamente na região de Tehran e de Yazd.

O símbolo do Zoroastrismo, faravahar (ou fravahr) que de certa maneira é adoptado com símbolo da Pérsia, representa os princípios e os ensinamentos do profeta Zaratustra: bons pensamentos, boas palavras, boas acções.

  • A figura do homem de longas barbas representa a sabedoria, a experiência e maturidade de um ancião;
  • A mão direita erguida indica que somente existe um caminho a seguir na vida, e esse é o caminho do bem;
  • O anel na mão esquerda representa lealdade e fidelidade, princípios base da religião Zoroastriana;
  • As asas, dividias em três linhas representam os três princípios base “bons pensamentos, boas palavras, boas acções “ que permitem o avanço e o progresso;
  • O anel no centro simboliza a eternidade do Universo, a imortalidade do espírito e a eterna natureza da alma, não tendo inicio nem fim ,como um círculo.
  • A cauda, dividida em três linhas, representa “maus pensamentos, más palavras e más acções” que causam sofrimento e miséria aos seres humanos;
  • As duas cordas junto à cauda representam os bons e os maus espíritos, as forças do bem e do mal.
faravahar
faravahar, símbolo do Zoroastrismo e também da Pérsia

 

Do Zoroastrismo ficou o legado do Ateshkadeh, o Fogo Sagrada, uma chama que é mantida acesa à mais de 540 anos, e que esteve em diferentes locais até em 1931 ter sido construído em Yazd o Templo do Fogo (Fire Temple).

Ateshkadeh o Fogo Sagrada (Fire Temple) que está nestet edificio desde 1931, apesar de ser mantida acesa à 475 anos
Templo do Fogo (Fire Temple) que está neste edificio desde 1931, apesar de ser mantida acesa à 475 anos

 

Ateshkadeh o Fogo Sagrada (Fire Temple
Ateshkadeh, o Fogo Sagrada

 

Ateshkadeh o Fogo Sagrada (Fire Temple
Templo do fogo (Fire Temple(

O fogo, assim como a água, o ar e a terra são elementos sagrados para a religião Zoroastriana, o que leva a que os corpos não sejam enterradas ou cremados para evitar a contaminação dos elementos: terra e ar. Assim, nas cerimónias fúnebres os corpos eram deixados em locais específicos para serem consumidos pelo abutres. Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence) é um destes locais que data do século 5AC e que foi usado até aos anos 60, altura em que os corpos passaram a ser enterrados em urnas de betão num cemitério próximo. O local constituído por duas colinas facilmente alcançáveis, onde no topo, protegido por um muro de pedra de forma cilíndrica se encontra uma concavidade onde eram depositados os corpos.

Apesar da simplicidade do local, reina uma atmosfera solene que iluminada pelos últimos raios de sol do dia, oferece uma imagem inesquecível.

 

Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)
Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)

 

Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)
Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence). Interior de uma das torres onde ao centro eram deixados os corpos para serem consumidos pelos animais

 

Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)
Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)

 

Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)
Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)

 

Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)
Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)

 

Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)
Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)

Tickets:

  • Fire Temple (Ateshkadeh): 50.000 rials
  • Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence): Como está a ser construído um muro em volta do espaço, passou a ser cobrado bilhete de entrada em Dakhmeh; contudo é possível caminhar um pouco, em direção ao lado esquerdo para contornar o muro e aceder à torre Este por um trilho existente, um pouco mais difícil do que o caminho principal; da torre Este pode-se descer pelo percurso normal e chegar à outra torre.

 

Como chegar ao Fire Temple (Ateshkadeh):

O percurso desde a Masjed-e Jameh street até ao Fire Tempe pode ser feito a pé, demorando cerca de 45 minutos; contudo de fácil orientação e dos largos passeios, o percurso não é muito atraente, numa sucessão de lojas sem interesse.

Em alternativa pode-se utilizar um dos autocarros que passam na Iman Khomenei Street, (junto à Masjed-e Jameh Street), com destino à Behshsti Square.

Daqui cruza-se a praça até à paragem de bus situada no inicio da 10 Farvadin Street, onde passam muitos autocarros com destino à Mahrab Square, com paragem junto do Fire Temple.

 

Como chegar à Dakhmeh-ye Zartoshtiyun (Towers of Silence)

Towers of Silence é o nome turístico que aparece nos guias de viagem, mas que é estranho à população que denomina este local por Dakhmeh)

Para aqui chegar pode-se ir usar o táxi ou mais economicamente de bus.

  • Na Iman Khomenei Street, junto à Masjed-e Jameh Street, fica a paragem de autocarros pode param muitos com destino à Behshsti Square, contudo esta distância pode ser feita a pé.
  • Estando na Behshsti Square, procurar a paragem situada na 10 Farvadin Street, passam vários autocarros com destino à Mehrab Square, onde se situa um pequeno terminal de autocarros locais.
  • No terminal de bus da Mehrab Square, é necessário procurar o bus numero 319 que passa em Dakhmé; não vale a pena perguntar pelas “Towers of Silence”, pois este nome nada tem a ver com a designação dada pela população local.

Mesmo que se desconheça o numero do autocarro, pode-se sempre perguntar às pessoas que estejam na paragem, ou aos motoristas dos autocarros que param por “Behshsti”, “Mehrab” e “Dakhmé”… de uma forma geral toda a gente está disposta ajudar!

O preço de cada viagem de bus é de 5.000 rials, e é pago directamente ao motorista, não se recebendo nenhum bilhete. Muitas das vezes não é cobrado nenhum bilhete aos turistas.

Mehrab: local bus terminal
Mehrab: local bus terminal

Yazd

Caminhado pelas desertas ruas da Old City, a parte mais antiga de Yazd, encontram-se facilmente as badgir, que são a imagem de marca da cidade destacando-se do uniforme a castanho casario. As badgir são torres construía em adobe que fazem parte de um eficaz sistema de ventilação, que permite arrefecer o ar quente do exterior, transportando-o para o interior das casas, que com construídas com materiais tradicionais, basicamente argila que reveste grossas paredes de tijolo, se mantêm frescas no clima quente e seco do deserto.

O castanho do revestimento argilosa das paredes caracteriza a Old City, assim como a malha labiríntica de ruas estreitas que proporcionam sombra a quem se aventura a caminhar durante as horas de maior calor.

Deambulando pelas ruas da parte antiga da cidade, onde o centro é a mesquita de tons de azul cujas duas torres servem de ponto de orientação, a Masjed-e Jameh (Jameh Mosque), chega-se invariavelmente a uma das modernas e largas avenidas que caracterizam a cidade de Yazd. A parte Sudoeste da Old City fica o bazar, numa sucessão de edifícios cobertos mas que não se mostra muito interessante, nem do ponto de vista arquitectónico nem dos produtos comercializados.

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Masjed-e Jameh. Yazd
Masjed-e Jameh. Yazd

 

Yazd
Yazd. Old city

 

Yazd
Yazd

 

Yazd
Yazd. Old city

 

Yazd
Yazd. Old city

 

Yazd
Yazd
Yazd_Old City_badgir_DSC_3468
Yazd. Old city with the badgir
Yazd
Yazd

 

Yazd
Yazd

 

Yazd
Yazd

 

Yazd
Yazd

 

Yazd. Amir Chakhmaq Mosque
Yazd. Amir Chakhmaq Mosque

 

Mas para além das mesquitas, da Old City e do Zoroastrismo, a cidade de Yazd é também famosa pelos seus doces, que podem ser encontradas, em especial junto à Amir Chakhmaq Square. A loja mais que mais fama tem, pelo menos a atestar pelo número de pessoas que atrai situa-se na esquina da Imam Khomeinei Square com a Amir Chakhmaq Square: a Haj Khalifeh Ali Rahbar (somente identificada em caracteres farsi).

Lá dentro, por trás de um longo balcão uma dúzia de empregados em grande azáfama atendem os clientes, seguindo um sistema complexo mas eficaz, em que primeiro é necessário escrever num papel o que se pretende comprar, entregando o pedido no balcão, que depois de pesar nos devolve um talão com o qual nos dirigimos à caixa para pagar, e com o recibo podemos finalmente receber os misteriosos doces… misteriosos, pois não é possível comprar uma só unidade para provar, vendendo-se somente em caixas, sendo a escolha feita com base em exemplares expostos em montras, com a descrição e os ingredientes.

As opções são muitas, dominando as amêndoas, pistácios, cardamomo e o açúcar… muito açúcar. A escolha foi para a baklava, cuja versão iraniana, pouco tem a ver com a congénere turca, mas não deixando de agradar.

Também bastante popular é a halva, uma pasta feita à base de farinha, óleo ou manteiga, açúcar ou mel, mistura que depois é levada ao lume a cozinhar. Pode-se encontrar diferente versões, com pistácio, açafrão, água-de-rosas, variando também em termos de consistência e de sabor; em Yazd a halva com tahini (pasta de sésamo), resulta numa cremosa mistura… uma delícia.

Haj Khalifeh Ali Rahbar
Haj Khalifeh Ali Rahbar

 

Haj Khalifeh Ali Rahbar
Haj Khalifeh Ali Rahbar

 

Haj Khalifeh Ali Rahbar
Haj Khalifeh Ali Rahbar

 

Halva com tahini... fabulosa combinação
Halva com tahini… fabulosa combinação

Alojamento:

Yazd é uma cidade que atrai muitos turistas e é fácil de encontrar grupos percorrendo as ruas da Old City ou visitando as mesquitas. Como tal é vasta a oferta de alojamento mesmo para o estilo backpackers, o Silk Road Grup a oferecer três opções, todas com dormitório e quartos duplos. O Silk Road Hotel e o Orient Hotel ficam ambos comodamente localizados perto da Masjed-e Jameh e do bazaar numa zona calma e sossegada.

Morada: Masjed-e Jameh street, Sith Alley (ficam um em frente ao outro, de cada lado da rua)

Silk Road Hotel: 09 13151 6361

Orient Hotel: 09 37755 6264

Email: [email protected]

Dormitórios por 330.000 rials, incluindo pequeno-almoço. (recomenda-se reserva pois à semelhança do silkroad hotel este local vem nos guias turísticos)

Free wi-fi

O staff fala inglês fluentemente e foi o mais simpático que encontrei no Irão.

A outra alternativa é o Oasis Hotel, também gerido pelo grupo Silk Road:

Morada: Seyyed Roknoddin Alley

Telef: 09 13358 4172

 

Orient Hotel. Yazd
Orient Hotel. Yazd

 

Orient Hotel. Yazd
Orient Hotel. Yazd

 

Orient Hotel. Yazd
Orient Hotel. Yazd

A opção foi o Orient Hotel, que oferece razoáveis condições para dormitórios, boas casas de banho, um amplo espaço de estar em volta de um pátio dominado por um tanque, e um delicioso pequeno-almoço, que vai variando um pouco em cada dia, mas sempre com pão, ovos, tomate, pepino, queijo, iogurte(caseiro), fruta e deliciosas tâmaras. O staff e extremamente simpático e prestável, fornecendo todo o tipo de informa mantida acesa desde ma que o das locais de interresse turistico pouco em cada dia. se pode encontrar fruta, legumes, queijo, bçõesções como movimentar na cidade e chegar aos locais de interesse turístico sem recorrer a tours organizados. Recomendo.

Orient Hotel Contacts
Orient Hotel Contacts

Onde comer:

A cidade é dispersa e de largas e longas avenidas e como tal é difícil encontrar um local específico com uma concentração de restaurantes.

Uma das opções encontrada foi o restaurante do Silk Road Hotel e do Orient Hotel, onde é servida comida local, com opções vegetarianas e onde os preços de uma refeição rondam os 120.000 rials.

Em termos de fast-food, o falafel que se destacou fica num pouco acolhedor restaurante na Amir Chakhmaq Sq (do lado esquerdo de quem está de frente para o Amir Chakhmaq Mosque) onde por 35.000 rials se pode encher um pão de baguette de falafels e de variadas saladas à descrição.

Falagel fast-food restaurant na Amir Chakhmaq Square
Falagel fast-food restaurant na Amir Chakhmaq Square

Câmbio:

Como no Irão trocar euros ou dólares nos bancos é uma solução pouco atractiva, sendo cobrada comissão, a melhor opção são as lojas de câmbios, que geralmente não têm comissão e apresentam uma melhor taxa. Na Imam Khomenei Street, perto da Masjed-e Jameh street, (a 10 minutos do Silk Road e do Orient Hotel) em frente ao posto dos correios.

 

Agência de viagens:

Perto da Masjed-e Jameh Street, numa pequena e discreta porta no lado direito de quem vai para o Orient Hotel, fica uma agência de viagens focada na venda de bilhetes de autocarros e comboios, com um excelente e simpático serviço.

Também na Masjed-e Jameh Street, muito perto do Silk Road e do Orient Hotel fica a agência de viagens ITTA, onde as simpáticas funcionárias fazem todos os possíveis para efectuar reservas de bilhetes de avião, comboio ou bus, para além de venderam tours organizados para visitar as principais atrações da cidade ou fazer excursões com destino a Shiraz ou Esfahan, com paragem nos principais locais de interesse turístico.

Um bocado mais afastada fica outra agência para quem pretende comprar bilhetes par ao ferryboat Bandar Abas-Dubai:

Yazd Seyr Travel Agency

Morada: Motahari Street. opp Nik-Poor Clinic

Localização de uma das agências de viagem e da loja de câmbios situadas proximos do Hotel Orient e do Silk Road
Localização de uma das agências de viagem e da loja de câmbios situadas proximos do Hotel Orient e do Silk Road

Transportes:

O principal Terminal de Bus de Yazd, Imam Hussein, encontra-se afastado mais de 5 km, sendo necessário recorrer a táxis para chegar ao centro da cidade. O táxi custa cerca de 100.000 rials, dependendo da capacidade de negociação. Shared-taxis encontram-se à saída do terminal e custam cerca de 50.000 rials; para se conseguir o melhor preço é necessário por vezes esperar que o taxi fique cheio, ou seja 4 passageiros, mas por vezes a viagem pode iniciar-se somente com dois, parando durante o percurso para recolher mais passageiros.

Existe um outro terminal de bus local, junto à Mehrab Square, destinado aos serviço urbano e que serve os subúrbios as povoações em redor: daqui partem os autocarros com destino a Fahraj ou a Dakhme (Towers of Silence).

Mehrab: local bus terminal
Mehrab: local bus terminal

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