• Skip to main content
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Stepping Out Of Babylon

Travel & Photography

  • Sobre mim
    • Contacto
  • Destinos
    • Africa e Médio oriente
      • Irâo
      • Marroccos
      • Turquia
    • Extremo Oriente
      • Japão
      • República Popular da China
    • Subcontinente Indiano
      • India
      • Nepal
      • Sri Lanka
    • Sudoeste Asiãtico
      • Camboja
      • Indōnesia
      • Malāsia
      • Myanmar
      • República Popular do Laos
      • República Socialista do Vietname
      • Singapura
      • Tailãnda
  • Itinerários & Mapas
  • Dicas de viagem
    • Comida vegetariana
    • Travessia de Fronteira
    • Caminhadas & Parques Naturais
    • Visa
  • Fotografia & Loja

Kutch

Mosteiro Tântrico de Than

O estreito corredor que contorna um pequeno altar, onde se destaca uma imagem toscamente esculpida de Shiva, funciona como uma experiência iniciática, cujo percurso obriga a enfrentar a completa escuridão que ocupa o espaço, onde somente o tacto das paredes frias e polidas serve de orientação.

A ausência de luz, sons ou de qualquer ponto de referência, para além das esquinas que se vão contornando, faz perder a noção de espaço e de tempo ao longo deste percurso. Uma sensação de completa vulnerabilidade que exige total entrega e confiança em quem nos aponta o caminho… o caminho num corredor pesado de escuridão que nos torna vulneráveis. Perturbador.

Perto da povoação de Than, situada na região norte de Kutch, encontra-se o mosteiro tântrico, onde residem os shadus conhecidos por Kanphata (“split-ear”) cujo nome advém das grossa e pesadas argolas metálicas que penduradas nas orelhas.

Com a aproximação do meio dia, somos interpelados pelo baba do mosteiro que com as palavras chapati e dhal nos convida a para partilhar-mos a refeição com ele, na sala ampla, despida de decoração, mas ornamentada com fotografias de outros sadhus que viveram neste mosteiros, acompanhadas de uma parafernália de imagens de diversas divindades hindus; sentado no centro da sala o baba degusta a simples refeição servida numa malga de madeira, enquanto nos lança um olhar afável mas que não esconde alguma curiosidade.

Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than

 

Alojamento e Onde comer:

No mosteiro de Than são oferecidas refeições e alojamento mediante donativo.

É também possível pernoitar no mosteiro.

 

refeição oferecida no mosteiro
refeição oferecida no mosteiro, composta por um picante carril de legumes, acompanhado de arroz e de chapati, que o próprio baba barrou com ghee (manteiga clarificada). Foi servido chaas, uma espécie de leite mais águado, muito frequente no estado de Gujarat, e no fim um doce e intenso chai

Transportes:

O Mosteiro de Than situa-se a 60 quilómetros a norte de Bhuj, sendo possível aqui chegar de autocarro; contudo a melhor opção é o aluguer de moto.

É necessário ter em atenção à gasolina pois existem poucos postos de abastecimento.

 

Rann of Kutch, Kutch

A chegada pelo fim do dia ao gigantesco lago salgado do Rann de Kutch foi como uma bênção de ar fresco e húmido, coroando um dia passado a percorrer de mota as planas estradas de infinitas rectas, à mercê do sol escaldante e do ar seco que fazem desta região norte de Kutch parecer quase um deserto.

O Rann of Kutch, situado no extremo norte do estado do Gujarat, que se estende para além da fronteira com o Paquistão, é uma região plana que durante a moção fica inundada e que pouco a pouco vai secando e deixando uma camada de sal que torna esta zona num deserto branco, isento de vegetação ou de vida animal, de onde se liberta uma humidade e um cheiro que nos remetem para o mar.

Olhando o infinito espelho de água onde se perde a linha do horizonte parecendo criar uma superfície contínua entre a terra e céu.

Sente-se a atmosfera pesada com a fina camada de humidade que aos poucos se vai colando à pele, que se torna mais intensa com a imobilidade da água onde a ausência de brisa cria um espelho perfeito, cuja superfície somente é interrompida pelos blocos de sal que aos poucos se vão formando à medida que o lago, criado pelas intensas chuvas da monção se vai evaporando sob a acção do intenso sol.

Do Rann de Kutch fica para sempre a memória de um ambiente solitário e extenso até ao infinito de uma atmosfera imóvel, silenciosa e espessa.

Rann de Kutch
Rann de Kutch
White Desert: Lago salgado do Rann de Kutch
White Desert: Lago salgado do Rann de Kutch
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch

Alojamento:

As pequenas vilas situadas no caminho para o White Desert não oferecem alojamento, sendo a única solução os chamados resorts que vão surgindo à beira da estrada. Um quarto duplo num destes alojamentos custa cerca de 3000 INR.

A alternativa encontrada foi passar a noite em Dhordo, onde uma família muçulmana nos ofereceu alojamento no Centro Comunitário da vila, onde forma providenciadas em poucos minutos duas confortáveis camas, com almofadas e edredon, pois as noites neste deserto são frescas.

O jantar, foi também oferta da mesma família, servido na sua casa: delicioso e reconfortante.

 

Jantar am casa da família que ofereceu alojamento na povoação de Dhordo, no norte de Kutch
Jantar am casa da família que ofereceu alojamento na povoação de Dhordo, no norte de Kutch

Transportes:

O melhor é alugar mota; a City Guest House , em Bhuj disponibiliza moto.

Moto ou tour organizado pelas guest houses ou agências de viagens que se encontram na zona do terminal de autocarros. A City Guest House também organiza tours.

Tarifas para quem visita o Rann de Kutch
Tarifas para quem visita o Rann de Kutch

pela região de Kutch

A região de Kutch é caracterizada por paisagens desertas, árida, castanha, pontuada por escasso arvoredo e pequenos arbustos e escasso de presença humana. Contudo aqui continuam ainda a existir pequenas comunidades dedicadas à criação de animais, sobretudo cabras e ovelhas, sendo famosos os bordados executados pacientemente por mulheres.

O local mais visitado da zona norte de Kutch é sem duvida o deserto de sal, também designado por White Desert, mas as povoações vizinhas de Dhordo e Khavda com as casas tradicionais de forma cilíndrica, construídas em adobe e telhados de colmo, mostram-se atraentes pela atmosfera calma onde o tempo parece ter parado entre as poeirentas ruas expostas ao intenso sol.

A melhor forma de conhecer a região, em especial a zona norte, a mais isolada e que conserva ainda a forma de vida nómada, é de mota…. a encarnação perfeita do espírito de viajar, com total liberdade, um frémito único e um prazer irresistível. As deslocações são por si uma etapa importante nas viagens; os autocarros proporcionam de inicio sensações semelhantes de entusiasmo, mas a duração e por vezes o desconforto, acabam, mais tarde ou mais cedo por cansar fazendo esmorecer a energia inicial; a cadência do rolar do comboio sobre os carris vendo a paisagem desfilar velozmente pelas janelas também oferece uma intensa sensação de liberdade; mas é de mota, sentindo a frescura provocada pela deslocação do ar que afasta por momentos a sensação de calor provocada pelo inclemente sol, que se sente mais intensamente a sensação de plena liberdade… o prazer da viagem somente pela sensação de movimento, sendo o destino só mais um pretexto para justificar mais uma viagem.

Os pensamentos vão ficando para trás, arrastados pelo vento e aos poucos a mente vai-se esvaziando ficando inteiramente preenchida com as sensações, tanto as sentidas pelo corpo, como as recebidas pelos sentidos, cada vez mais apurados e sensíveis.

Pelos olhos desfilam áridas paisagens de tons castanhos, secos e áridos, pontuados por um resistente verde da desértica vegetação, onde o colorido dos lenços floridos usados pelos homens, contrasta com a o preto das roupas das mulheres de onde sobressai os pesados ornamentos de ouro que enfeitam orelhas e nariz, em forma de correntes e pesada argolas.

Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch... parte do deserto de sal
Kutch… parte do deserto de sal

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch

Alojamento e Onde comer:

Nas povoações do norte Kutch não existem grandes opções de alojamento ou de restaurantes, sendo a única solução os chamados resorts que vão surgindo à beira da estrada. Um quarto duplo num destes alojamentos custa cerca de 3000 INR.

Nas povoações maiores é possível encontrar guest houses e até mesmo hotéis.

Onde comer:

Ao longo da estrada encontram-se pequenos aglomerados de habitações junto aos quais se encontram modestos restaurantes e bancas ambulantes de venda de snacks e chai, que servem frequentem de ponto de paragem para camionistas.

Nas povoações maiores facilmente se encontram restaurantes de comida local, onde se servem gujarati thalis e os habituais pratos indianos, mas onde domina a comida vegetariana, pois no estado do Gujarat a população é predominantemente vegetariana, excluindo também os ovos, sendo os lacticínios os único produto animal consumido.

Almoço foi oferecido junto a um templo hindu no norte de Kutch, seguindo a tradição hindu de oferecer comida a quem vem em peregrinação, e onde a presença de ocidentais criou muita curiosidade e direito a muitas fotografias, mas onde a barreira linguístico foi um obstáculo à comunicação.
Almoço foi oferecido junto a um templo hindu no norte de Kutch, seguindo a tradição hindu de oferecer comida a quem vem em peregrinação, e onde a presença de ocidentais criou muita curiosidade e direito a muitas fotografias, mas onde a barreira linguístico foi um obstáculo à comunicação.
um das opções de snack que surgem junto à estrada
um das opções de snack que surgem junto à estrada

Transportes:

Para visitar a região de Kutch a melhor opção é o aluguer de moto, no mínimo por um dia para conhecer o Rann e o famoso deserto de sal.

É necessário ter em atenção à gasolina pois existem poucos postos de abastecimento.

Bhuj, Kutch

Os sons da mesquita entram pelas janelas abertas do quarto, juntamente com a aragem fresca que caracteriza as primeiras horas do dia que invariavelmente será quente e seco, fazendo-nos lembrar que não nos encontramos longe do deserto. Pouco mais de uma hora depois são os sinos tocados de forma frenética e sem melodia que anunciam o puja num templo hindu, fazendo agitar o ambiente calmo que ainda se vive na cidade de Bhuj às primeiras horas da manhã. Mais tarde, é a vez de tocarem os tímidos sinos para a primeira celebração do dia da igreja cristã, herança da presença britânica.

A cidade de Bhuj que é a principal da região de Kutch, situada no norte do estado do Gujarat e que faz fronteira com o Paquistão, justificando assim a forte presença militar que é também uma constante em Jaisalmer.

O sismo de 2001 que destrui grande parte dos edifícios do centro da cidade não alterou a labiríntica configuração que caracteriza as ruas da parte antiga da cidade, onde inesperadamente surgem ruínas e degradados palácios que permitem ter uma ideia do grandeza que foi o reino de Kutch que dominou a região desde meados do século XVI até à chegada do domínio britânico.

Na parte antiga da cidade, à volta do antigo edifício onde funciona o mercado encontra-se o habitual bazar, numa sucessão de lojas abertas para a rua, expondo a sua mercadoria, onde dominam os tecidos e os shares, de coloridas cores e intrincados padrões, sendo famosa a técnica de batik. De dentro de cada loja, por trás de uma banca, ou junto aos vendedores ambulantes de snacks surge um olhar curioso, seguido de um sorriso franco caloroso e uma enorme vontade de posar para uma fotografia.

Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj

 

Alojamento:

City Guest House

Morada: Langa Street, algures no labiríntico Shroff Bazar (toda a gente conhece incluindo os condutores de tuk-tuk)

Limpa, sossegada.

É possível alugar mota por 400 INR/dia. Caso as motas da City Guest house estejam todas ocupadas existem lojas na cidade que oferecem o mesmo serviço por 500 INR/dia

 

Ckty Guest House. Preços
Ckty Guest House. Preços

Onde comer:

“Ambar restaurante”, situado na movimentada rua do terminal de autocarros. A entrada é por um escadaria na parte lateral do edifício.

Excelente thali ao estilo do Gujarat, composto por vários tipos de caris, onde o paladar vai do picante ao doce passando pelo ácido, com forte presença de lacticínios, incluído chapati, chaas (butter-milk) e sobremesa: por 80 INR com direito a refill.

Ambar Restaurant. Óptimo thali e óptimo preço.
Ambar Restaurant. Óptimo thali e óptimo preço.
Gujarati thali no Ambar Restaurant
Gujarati thali no Ambar Restaurant

 

Transportes:

Existe estação de comboios em Bhuj, com ligação às principais cidades do Gujarat e do Rajastão.

Mais flexíveis, mas também mais caros, são os autocarros turísticos que oferecem viagens nocturnas, com uma extensa variedade de destinos.

Primary Sidebar

Donation…

Sharing is caring… Stepping Out Of Babylon remains free (and without advertisement). It takes me hundreds of hours to research, organize and write… and thousands of euros to sustain.

As I put all my love, effort and ‘free time’ in this project I would love to continue my journey providing all the information to make your trip easier and cheaper… or just inspire you with nice texts and good photos.

If you find any interest and value in what I do, please consider supporting my work with a donation of your choosing, between a cup of coffee and a good dinner.

With Love!

€

Give what you can

Select Payment Method
Personal Info

Donation Total: €5.00

Subscribe to our mailing list and get interesting stuff and updates to your email inbox.

  • 2,172,334
  • 586,665
  • 584

Footer

Products

  • Monk at Shwedagon Pagoda. Myanmar 30€ – 65€
  • Street Butcher. Yangon 30€ – 65€
  • Cotton Candy Sellers. Kathmandu 35€ – 60€
  • Do I look good? Thailand 35€ – 60€
  • Maha Shivaratri. India 35€ – 60€

Tags

alojamento Angkor Assam Bago Borneo Caminhadas Champasak China Beach Comida Cát Bà Gujarat Himachal Pradesh Hué Hà Nôi Ilhas Istanbul Kashan Kashmir Kathmandu Kutch Ladakh Leh Mcleod ganj Meghalaya Nagaland Ninh Binh Nordeste da Índia Parques Naturais Parvati Valley Phnom Penh Pondicherry Punjab Rajastão Sapa Sarawak Shangri-lá (Zhongdian) Srinagar Tabriz Tamil Nadu Transportes Travessia de Fronteira Vientiane Vinh Long Yangon Yazd

search

Categories

  • English
  • Português

Copyright © 2023 · SOOB Infinity Pro on Genesis Framework · WordPress · Log in

We use cookies to ensure that we give you the best experience on our website. If you continue to use this site we will assume that you are happy with it.Ok