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Stepping Out Of Babylon

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Rajastão

Udaipur

Udaipur
Udaipur

Em oposição à árida e seca Jaisalmer é árida, isolada numa planície quase inóspita, Udaipur apresenta-se fresca e amena, rodeada por lagos e suaves montanhas. A parte antiga da cidade coroada pelas torres dos templos Hindus e por palácios construídos ao estilo mourisco deixados pelo Império Mongo, parece escorregar pela encosta até chegar às águas calmas do lago.

As ruas íngremes da cidade desaguam em ghats cujos degraus plenos de vida, tanto servem para os banhos matinais, ganhando um colorido especial com a roupa a secar em improvisados estendais, como para adolescentes tentam a sua sorte na pesca; grupos de crianças entretém-se em animadas competições lançando barcos de papel às águas que se agitam com a passagem dos muitos barcos que transportam turistas em visita à chamada “Cidade dos Lagos”, muitas vezes comparada com Veneza.

Na parte antiga concentram-se a maioria dos alojamentos e restaurantes, lojas e agências de viagens, destinados aos muitos turistas, nacionais e estrangeiros que visitam a cidade, famosa também pelos artistas que executam elaboradas e intrincadas gravuras inspiradas nas antigas imagens de marajás, elefantes e camelos.

Modernos edifícios competem ferozmente pelo título “highest roof top” e pela melhor vista para o pôr-do-sol, oferecendo sessões de cinema com a exibição diária do filme Octopussy, onde as aventura de James Bond formam filmadas nesta cidade.

Mas é afastando-nos das bucólicas águas dos lagos, e caminhado ao longo do bazar que se volta a encontrar a habitual azáfama comercial, saborear os deliciosos kachori e samosas acabadas de fritar, ou um simples e açucarado chai; dóceis e pachorrentas vacas deambulam calmamente indiferentes às buzinas das motos e tuk-tuks, que com uma habilidade invejável circulam por entre transeuntes, vendedores ambulantes, veículos de mercadorias, cães e demais obstáculos.

Caminhando por estreitas e intrincadas ruas, onde fachadas rasgadas por janelas decoradas com arabescos e motivos geométrico, pintadas em tons suaves de rosa, azul ou verde que nos recebem com uma luminosidade acolhedora, passamos pelo verde islâmico das mesquitas e o laranja das mandirs decoradas com suásticas.

Sucedem-se lojas e mais lojas, abertas para a rua, cada uma destinada à venda de um único tipo de produto ou especializada numa gama muito particular, onde a nossa passagem desperta olhares curiosos que quase sempre acabam em sorrisos.

Ficou a faltar a visita aos palácios que dão fama à cidade assim como os tradicionais passeios de barco pelos lagos que rodeia Udaipur, mas ficou visível mais uma faceta da cultura e da diversidade do Rajastão, e inspiradores pôr-de-sol a coroar pacatos dias.

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Udaipur
Udaipur
Udaipur
Udaipur
Udaipur
Udaipur
Udaipur
Udaipur
Udaipur
Udaipur
Udaipur. Gaths
Udaipur. Gaths
Udaipur
Udaipur
Udaipur. Bara Bazar
Udaipur. Bara Bazar
Udaipur
Udaipur
Udaipur
Udaipur
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Udaipur
Udaipur
Udaipur

 

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Udaipur
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Udaipur

Alojamento:

    Hotal Lake View

   Quarto duplo com wc: 500 INR (o preço inicial é de 750 INR)

   Free wi-fi

A outra margem do Lago Pichola, à qual se acede por uma pequena ponte pedonal, oferece também uma grande variedade de alojamentos e restaurantes numa ambiente mais calmo.

Evitar a muito referenciada Lal Ghat Guest house, pelo elevados preços e espartanos e básicos quartos. Contudo com uma ótima localização junto ao lago e privilegiada localização para o pôr-do-sol.

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Lake View Guest House
Lake View Guest House
Lake View Guest House

Onde comer:

Fora do centro, junto à Delhi Gate é possível encontrar alguns dos melhores restaurantes da cidade com oferecendo uma ementa variada, e comida bem confecionada, servida em ambiente calmo e tranquilo, o que justifica os preços mais elevados em comparação com os típicos dhabas.

Caso se pretenda uma experiencia mais familiar nada como o Queens Café (do outro dado da ponte pedonal), à frente do qual a cativante energia de Meeru torna o caril de abóbora numa especialidade, e onde a mistura de especiarias “da casa” dá um toque único.

Para pequeno-almoço, serve-se aloo paratha (pão achatado, cozinhado com óleo e recheado de batata) acompanhada com iogurte e com um forte e aromático chai (chá preto fervido com leite e por vezes um pouco de gengibre).

Meera Restaurant em Delhi Gate, Udaipur
Meera Restaurant em Delhi Gate, Udaipur
Queen's Cafe. Meeru Restaurant... uma experiência muito familiar que nos transporta literalmente para uma casa indiana
Queen’s Cafe. Meeru Restaurant… uma experiência muito familiar que nos transporta literalmente para uma casa indiana

Transportes:

Da estação de comboio até à zona onde se situa a maioria do hotéis e guest-houses, junto ao lago – Lal Gath, Gangaur Gath e City Palace, é aconselhável fazer o percurso de tuk.tuk, pois a orografia da cidade é pouco convidativa a percursos pedestres com mochilas pesadas; custo mínimo 80 INR.

Jaisalmer

Abrupta mudança… depois de uma estadia de seis semanas na região de Dharamsala, com o cenário das montanhas de Dhauladhar a ficar cada vez mais branco de neve e com o frio cada vez mais presente, é tempo de rumar a sul, em busca de calor. Destino: Rajastão, mais precisamente a cidade de Jaisalmer às portas do deserto de Thar, com uma paragem de uma dúzia de horas na caótica e poluída cidade de Delhi.

Jaisalmer é castanha, seca e árida mas veste-se de dourado quando iluminada pela mágica luz do pôr-do-sol, que desaparece na aparente infinita planície que se estende daqui até ao Deserto de Thar para lá do qual fica o Paquistão.

Pelas estreitas e intrincadas ruas da parte antiga da cidade, protegidas pelas espessas muralhas do forte que circunda a única colina existente na árida e quase desértica paisagem, sente-se uma atmosfera calma e pacífica, onde a vida doméstica exposta pelas portas abertas das casas, se mistura com as muitas lojas e restaurantes destinados aos turistas.

A contrastar com a dominante presença dos tons castanhos da pedra calcária que serve de base à construção de praticamente todos os edifícios, surgem fachadas pintadas de cores suaves, desde os azuis, rosas e verdes que por momentos nos transportam para o norte de África, atestando a presença do império Mongol, que também deixou a sua marca nos arabescos e nas cúpulas que decoram edifícios e palácios.

Longe do ambiente calmo que se vive no forte, a cidade de Jaisalmer vibra de actividade em especial no percurso entre as portas do forte e Gandhi Chowk, onde ao longo do Bhatia Bazar se pode encontrar um pouco de tudo, desde pequenas lojas de snacks, onde dominam as samosas (chamuças) e os katchuri, fritos tradicionais do Rajastão, às tentadores lojas de doces, mas onde sobressaem as lojas de venda de tecidos e de saris que enchem as ruas de um colorido especial que caracteriza as roupas das mulheres desta região da Índia.

 

Jaisalmer
Jaisalmer vista das muralhas do forte
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Jaisalmer
Governamental Shop, onde se encontram à venda bens essenciais a preços inferiores aos dos restantes postos comerciais. Este tipo de lojas encontra-se um pouco por todo o lado mas são quase impossíveis de identificar pois tudo se encontra escrito em hindi
Jaisalmer
Jaisalmer,  Bhatia Bazar
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Jaisalmer, Gopa Chowk
Jaisalmer
Jaisalmer

Alojamento:

Hotal Royal Stay

Quarto duplo com wc: 300 INR

Free wi-fi

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Hotel Royal Stay, Jaisalmer
Hotel Royal Stay
Hotel Royal Stay, cujo terraço é um óptimo local para apreciar o pôr-do-sol
Hotel Royal Stay. Contactos
Hotel Royal Stay. Contactos

Onde comer:

Para evitar os restaurantes mais turísticos e mais caros o melhor é sair do forte, mesmo que à primeira vista o confuso ambiente e os insistentes condutores de tuk-tuk desencorajem grande passeios.

Neste pequeno restaurante de desconhecido nome, mas que se situa mesmo ao lado do Om Cafe, à saída do forte (Gopa Chowk), servem-se delicioso thali por 100 rupias com direito a “refill”.

Restaurante em Jaisalmer, fora das muralhas que serve um óptimo thali por 100 rupias, com direito a
Restaurante em Jaisalmer, fora das muralhas que serve um óptimo thali por 100 rupias, com direito a “refill”

Transportes:

Jaisalmer tem estação de comboios que fica a uns três quilómetros da parte antiga da cidade. A maioria das guest-houses providencia transporte desde a estação de comboios até ao forte.

A partir de Jaisalmer é fácil viajar para outras cidade do Rajastão e para o estado vizinho do Gujarat, sendo os autocarros privados a solução mais atractiva, muitos oferecendo viagens nocturnas em autocarros cama, designados por “sleeper bus”.

Horários dos autocarros com destino às principais cidades do Rajastão, assim como para Gujarat e Delhi
Horários dos autocarros com destino às principais cidades do Rajastão, assim como para Gujarat e Delhi
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O quotidiano em Pushkar

Até à alguns anos atrás Pushkar era pouco mais do que uma rua de se desenvolvia ao longo do lago, dando acesso aos principais gahts, com algumas lojas dedicadas à venda da parafernália dedicada à realização do puja. Hoje já são poucas essas lojas, tendo surgido inúmeras lojas, cafés e restaurantes dedicados ao turismo tanto nacional como estrangeiro.

Mesmo assim, dado que é uma cidade sagrada, mantêm-se algumas regras como a proibição de comer comida não-vegetariana, fumar (se bem que nem sempre é respeitado) e beber álcool. Junto aos ghats é proibido andar calçado ou mesmo pousar os sapatos no chão. Alguns peregrinos chegam mesmo a fazer a percorrer a povoação descalços.

Aqui encontramos lojas de CD, escolas de yoga, centros de meditação, escolas e dança indiana, padarias alemãs (seja lá isso o que for), venda de papel higiénico, restaurantes com comida ocidental que vai desde pizzas a comida mexicana ou tibetana sem esquecer as especialidades israelitas e várias livrarias, coisa rara nos locais por onde temos passado… muito livros de yoga, ayurveda, hinduísmo, Osho, Paulo Coelho, Deepak Chopra, Murakami, Naipul, Paul Theroux e muita mais literatura estrangeira, tanto em inglês, como em francês ou mesmo em hebraico.

 Os nossos pequenos almoços deixaram de ser chamussas ou lassies para passarem a ser torradas ou papas de aveia com banana e mel. Tudo isto faz com que a comida seja mais cara e não tão boa como estávamos a ficar habituados.

Mesmo assim continuamos a comer comida tradicional indiana, sempre vegetariana, às outras refeições, conseguimos comer os tradicionais thalis, que consiste numa refeição servida num prato metálico, com várias pequenas taças ou concavidades destinadas a três porções de comida: sopa de lentilhas, carril de legumes, outro carril de legumes, por vezes um achaar (uma espécie de pickle) e sempre acompanhado por puris, chapatti. Por vezes pode ter também um doce ou iogurte.

No penúltimo dia da nossa estadia em Pushkar podemos assistir ao encerramento dos festejos Holi Fest, uma data importante no calendário das festividades hindus, onde são lançados ao ar pigmentos das mais variadas cores. Temos encontrado alguns vestígios desta festa em vacas e cães. Neste ultimo dia a festa que vimos consistia numa espécie de procissão, com música e dança, que percorre a rua principal de Pushkar, onde os habitantes desenham mandalas e outros desenhos no chão, com pigmentos em pó. O ritmo da festa é marcado pela música frenética e estridente, debitada em alto volume por um veículo adaptado para o efeito munido de poderosos altifalantes. A fechar o cortejo vinha outro veículo que transportava o ruidoso gerador a gasóleo de forma a alimentar a carro do som e as iluminações transportadas por alguns dos crentes que acompanhavam a procissão.

Dia 11 de Abril fomos recebidos pelos donos do hostel onde estamos instalados com um “happy new year” que nos deixou um pouco perplexos. A pesar de na Índia se seguir o calendário internacional, os hindus têm o seu próprio calendário. vão no ano de 2070. Não encontramos festejos muito significativos, ao contrário do que estávamos à espera, com exceção do aumento do número de peregrinos nos templos.

Ultimo dia das celebrações do Holi Festival (no dia 27 de Março), o festival das cores, onde pigmentos em pó são lançados em ambiente de festa.
Ultimo dia das celebrações do Holi Festival (no dia 27 de Março), o festival das cores, onde pigmentos em pó são lançados em ambiente de festa.
Pushkar. Rua principal também chamada de Main Bazar, que se desenvolve entre a estação de camionagem e o principal templo, o Brahma Temple
Pushkar. Rua principal também chamada de Main Bazar, que se desenvolve entre a estação de camionagem e o principal templo, o Brahma Temple
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Cortejo de encerramento das festividades do Holi Fest; este pequeno veiculo munido de altifalantes que libertavam o estridente som que animava a festa
Decorações das ruas para a passagem do cortejo que transporta a imagem de uma divindade hindu
Decorações das ruas para a passagem do cortejo que transporta a imagem de uma divindade hindu
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fim de tarde junto ao lago
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Panner Butter Massala servido no Sun Set Café
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Pushkar
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Jantar no Sun Set Café
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Café Honeydew. Poiso frequentado por estrangeiros onde de podem encontrar os tipicos pequenos almoços ingleses, assim como batidos, tostas, chá, massala tea…
Café Honeydew. O poiso mais frequentado por ocidentais, onde juntamente com pratos indianos se podem encontrar os tradicionais pequenos almoços ingleses e continentais
Café Honeydew
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar
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O Baba mais famoso de Pushkar 🙂 ve-mo-lo sempre ao fim do dia junto a esta árvore perto do lago. São inumeras as pessoas, todas estrangeiras, que tiram fotografias com ele. Tem página no facebook e contacto telefónico. Mesmo desconhecendo o motivo de tal fama, reconhecêmos-lhe a simpatia.

//www.facebook.com/maharajashiva1

Estamos instalados no Hotel Akash, que é explorado por um casal formado por uma alemã e por um indiano, e Eva e o Deepak. Fica situado numa rua secundária de Pushkar, mas a menos de 5 minutos do lago e do Brahma Temple, o principal templo da cidade.

O quarto é um pouco rústico mas é limpo e tem as condições necessárias para relaxarmos: casa de banho, janelas, toalhas, ventoinha e espaço, o que por 400 INR é bastante bom. No andar de cima temos um terraço que durante o dia é demasiado tórrido, o que nos leva a passar as horas de maior calor no piso de baixo, que forma uma espécie de pátio. O hotel está praticamente vazio, mas mesmo assim permitiu-nos ter contacto com um casal de inglês com vasta experiência de viagem pela Índia que nos deram preciosas informações. Nos ultimos dias da nossa estadia apareceram mais visitantes, um deles um português; já encontramos diversos conterrâneos aqui na India, tanto em férias como em viagens prolongadas.

//www.hotel-akash.com/

Hotel Akash
Hotel Akash. Este foi o nosso refugio nas horas de maior calor, ou seja entre as 10 da manhã e a 4 da tarde… livros, musica, net, boa conversa… sempre com o aroma dos incensos que emprestam ao ar um aroma doce que contribui para o ambiente relaxante
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Hotel Akash
Hotel Akash
Hotel Akash
Hotel Akash
Hotel Akash
Hotel Akash
Hotel Akash
Hotel Akash
Hotel Akash

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Hotel Akash
Hotel Akash
Ghats de acesso ago sagrado visto pela manhã do nosso ultimo dia em Pushkar
Ghats de acesso ao sagrado visto pela manhã do nosso ultimo dia em Pushkar

Depois de seis dias em Pushkar, decidimos partir para norte em direcção da Dharamsala, que se situa nas montanhas, e onde o lima é mais ameno. O plano de ficar até ao fim do mês de Abril pelo Rajastão foi alterado pois o calor desencoraja grandes viagens, e as cidades mais para oeste ainda têm temperaturas mais elevadas.

Espera-nos uma viagem de comboio de 16 horas.

Pushkar e o lago sagrado

Chegámos à quatro dias a esta povoação, situada a cerca de 2.5 horas de comboio a oeste de Jaipur. Continuamos no estado do Rajastão, mas avançar por paisagens cada vez mais áridas e despovoadas, à medida que nos aproximamos do deserto do Thar. Estamos longe de uma paisagem de dunas mas o solo é predominantemente arenoso e a vegetação escassa, mesmo tendo em conta que estamos a caminhar para os meses mais quentes do ano.

A cidade é famosa pela sua feira anual de camelos, que atrai inúmeros visitantes, mas para a população hindu, este lugar é um dos mais sagrados, pois foi onde o deus Brahma, deixou cair uma das três pétalas da flor de lótus que usou para matar um demónio. Onde caíram essas pétalas nasceu um lago, sendo Pushkar o maior e o que atrai mais peregrinos.

Não é de espantar a importância dada a este local na mitologia hindu, pois o lago constitui um pequeno oásis numa zona extremamente árida rodeada por pequenas montanhas que nesta altura do ano apresentam pouca vegetação nesta altura do ano.

À volta do lago existem 52 ghats, cada um com o respectivo templo, que contribuem para o total de quinhentos templos existentes em Pushkar. Os ghats são escadarias que permitem o acesso dos crentes à água para aí se banharem nas águas sagradas e realizarem o puja que é um ritual realizado diariamente, pela manhã ou ao fim da tarde, tanto em templos como em casa, que consiste em cânticos e na entrega de oferendas, como flores, doces, coco ou outros frutos; isto é o que nos é dado a conhecer pelo que vamos observando, pois muito mais pormenores deve haver desta complexa religião que é o hinduísmo.

Foi de um destes ghats, o Gau Ghat, que foram lançadas ao lago as cinzas de Mahatma Gandhi e de Jawaharlal Nehru.

Apesar da habitual confusão das cidades indianas, mesmo as mais pequenas, resultante do número de pessoas e das persistentes e muitas das vezes desnecessárias buzinadelas, Pushkar mantem uma mística muito especial particularmente ao amanhecer e ao fim da tarde, onde junto aos ghats, se respira uma atmosfera mais calma e relaxante, onde se pode encontrar a atmosfera mística que muitos procuram na India.

Por aqui vêm-se grandes grupos de peregrinos muitos deles vindos de outras povoações do Rajastão distinguindo-se dos restantes hindus pela colorido intenso dos sharis das mulheres e pelos volumosos turbantes com que os homens cobrem a cabeça, formados por longos panos de cores vivas, enrolados em volta da cabeça, contrastando com a indumentária branca formada por umas calças em balão e por uma túnica.

Pushkar. Ghatas de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghatas de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghatas de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghatas de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghatas de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghatas de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghatas de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Ghats de acesso ao lago sagrado onde os crentes se banham e realizam o ritual do puja
Pushkar. Ghatas de acesso ao lago sagrado
Pushkar. O lago reflecte os templos iluminados, enquanto o céu se preenche de nuvens que trazem consigo a trovoada
Pushkar junto à rua principa
Pushkar junto à rua principal
Pushkar. Templos junto aos ghats de acesso ao lago sagrado
Pushkar. Templos junto aos ghats de acesso ao lago sagrado
Lago de Pushcar ao fim do dia de ano novo hindu, onde foram acendidas inumeras lamparinas ao longo do lago
Lago de Pushcar ao fim do dia de ano novo hindu, onde foram acendidas inumeras lamparinas ao longo do lago
Templo em Pushkar
Templo em Pushkar
Templo em Pushkar
Templo em Pushkar
Ao fim do dia, junto aos ghats do lago de Pushkar
Ao fim do dia, junto aos ghats do lago de Pushkar

Jaipur: Explore’s Nest guesthouse

Na confusão citadina de Jaipur encontramos o refugio perfeito na gesthouse do senhor Arvind e da esposa Shoma, onde fomos muito bem recebidos. Situada perto da Pink City e da MI Road, que é a avenida principal do centro da cidade onde se encontram os principais serviços e comércio mais sofisticado, mas numa pequena rua que nos resguarda da confusão de trânsito e ruído da cidade.

//www.jaipurbedbreakfast.com/

Vinha-mos por uns três dias mas acabamos por ficar seis. junto do senhor Arvind obtivemos muita preciosas informações sobre o que visitar na cidade e nos resto no estado do Rajastão, e sobre a melhor formas de nos deslocar-mos. Graças ao seu razoável inglês percebemos um pouco melhor a forma como funciona a aquisição de bilhetes de comboio, quais as melhores classes para viajar de comboio, como negociar o preço de um rickshaw ou de um tuk-tuk (também chamados de auto rickshaw), o preço da fruta, etc…

Explorers Nest guesthouse
Explorers Nest guesthouse
Explorers Nest guesthouse
Explorers Nest guesthouse
Explorers Nest guesthouse
Explorers Nest guesthouse
Explorers Nest guesthouse
Explorers Nest guesthouse

Tem-se uma ideia de que na India falam inglês com facilidade, mas na realidade, tirando as pessoas das classes mais altas ou as que estão ligadas ao turismo, é difícil trocar algumas palavras para além dos habituais “hello”, “where are you from” e o preço dos produtos. Mesmo para pedir algum informação ou a indicação de algum caminho é preciso escolher bem a “vítima”, de preferência entre pessoas novas, rapazes, pois as raparigas são mais envergonhadas, e de preferência vestidos com roupas mais limpa.

Curiosamente, pelas ruas da Pink City fomos abordados por alguns rapazes que para além do inglês sabiam falar espanhol.

As nossas deambulações pela Pink City, a parte histórica de Jaipur, chegamos à parte mais a Este do centro da cidade, onde deparamos com uma mudança significativa nas pessoas que enchiam as ruas: muitas mulheres de véu, muito homens com homens de túnicas brancas e o característico taqiyah, com que os islâmicos cobrem a cabeça. Estávamos claramente na área muçulmana da Pink City, com mesquitas e madrassas em cada quarteirão. Um ambiente contrastante om a parte mais hindu da cidade antiga.

Templo Hindu. Pink City
Templo Hindu. Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City. Vendedores de paan
Pink City. Vendedores de paan. O paan consiste numa pasta preparada com noz de areca (o fruto de uma palmeira) que é espalhada sobre uma folha de bétula, enrolada e colocada na boca para ir sendo lentamente mastigada e cuspida, deixando os dentes avermelhados e as caracteriticas cuspidelas vermelhas que se vêm pelas ruas…..monumentos, templos, autocarros, Rickshaws, Tuc-tuc. Todo o lado.
Pink City. Vendedores de paan
Pink City. Vendedores de paan
Pink City
Pink City
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Pink City
Templo Hindu. Pink City
Templo Hindu. Pink City

Jaipur: Amber Palace e Nahargarh Fort

Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace

O Amber Palace é um dos principais monumentos de Jaipur. Situa-se a cerca de 11 km para norte do centro da cidade, pelo que optámos por fazer a viagem de autocarro, o que ficou bem mais barato e confortável do que o tuk-tuk.

Quando chegamos ao local deparamos com um imponente e vasto edificio localizado no cimo de uma colina, que se desenvolve a partir de um rio, fazendo justiça ao facto de ser uma das principais atracções turísticas de Jaipur. Um pouco atrás localiza-se o forte, que completa o cenário que impressiona o visitante logo à chegada. O que também capta a atenção é a fila de elefantes, devidamente decorados que transportam os visitantes ao longo do caminho que leva ao cimo da colina. Segundo nos disseram são cerca de 120 animais, todos fêmeas (pois a mistura de machos chegou a causar problemas), que diariamente fazem este trajecto 3 a 4 vezes por dia durante o período da manhã, hora a que chega o maior numer0 de visitantes, não indianos.

Optámos por fazer o caminho a pé que demorou pouco mais do que 5 minutos; a meio do caminho ainda parámos um bom bocado para conversar com um rapaz, que andava a verder “souveniers” mas que somente queria conversar para praticar o inglês. Representa um pouco da nova geração de indianos, que têm algumas possibilidades financeiras, vai para a faculdade para o ano e que já viajou para a europa, concretamente Barcelona. Nota-se um grande fascínio pelos modos pela cultura ocidental. Os objectivos já são bem diferentes da geração anterior: já não quer casar cedo, pois com 22 anos acha-se muito novo para casar, só quer ter dois filhos, e não sete como os pais dele tiveram; são estes sentimentos que irão mudar a face da India nas próximas gerações.

Amber Palace
Amber Palace

O Amber Palace foi construído no século XVI por Man Singh e mais tarde ampliado pelo Jai Singh, responsável também pela construção da Pink city do observatório astronómico que visitamos no dia anterior.

O conjunto de edifícios, construidos em arenito vermelho e mármore com paredes pintadas com frescos de motivos florais, era a residência oficial da realeza da época dos Rajputs que dominaram o Rajastão até à chegada dos ingleses. O estilo decorativo e arquitectónico é uma mistura entre a arquitectura Hindu e a Árabe.

Não chegamos a visitar o Amber Fort pois o calor estava a tornar-se esmagador e o sol inclemente.

Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace

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Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace
Amber Palace

O Nahargarh Fort situa-se no cimo de um das colinas que semi-circunda a cidade de Jaipur, e daqui consegue-se ter uma moção da vasta área ocupada pela cidade. Da varanda da guesthouse onde estamos alojados, a Explorer’s Nest, consegue-se ver parte desta construção.

É uma construção datada de 1734, destinada a alojar as mulheres de Jah Singh, formada por vários pátios autónomos, um para cada mulher, e respectivas aias. Mais tarde sofreu a ampliação de mais um piso, por ordem do seu sucessor.

Deparamos com um em mau estado de conservação, completamente dominado pelos pombos, e em que as pinturas decorativas das paredes estão gradualmente a desaparecer devido à agressividade do clima e ao desgaste provocado pelos vistantes, que não mostram o mínimo de  respeito pela preservação do património.

Nahargarh
Nahargarh
Nahargarh
Nahargarh
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Nahargarh
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Jaipur vista do forte de Nahargarh
Nahargarh
Nahargarh
Nahargarh
Nahargarh
Nahargarh
Nahargarh
Nahargarh
Nahargarh

Bem perto da nosso quarto, mesmo ao lado do cinema, fica o Annpurna, restaurante tipico de Jaipur……..

Restaurante AnnpurnaPure Veg

Restaurante Annpurna
Pure Veg

Como dá para ver as condições não pareciam as melhores, rua com esgotos abertos, sujidade e lixo por todo o lado, mas seguimos em frente! Quando chegamos por volta das 16h para almoçar, o restaurante estava cheio de Indianos a espera da sua refeição, mal entramos, a reacção foi a mesma……20 pessoas ou mais viraram a cabeça e ficaram a olhar para nos fixamente 🙂

O dono rapidamente veio ter conosco para nos sentar numa mesa e imediatamente nos trouxe uma garrafa de agua gelada….Aqui não se escolhe o prato, serve-se o que se preparou nesse dia e mais nada. Composto por chapatis feitos na hora, soupa de daal (lentilhas) bem picante, arroz, caril de batatas e couve flor, chutney picante de alho, malagueta e tomate que fariam um morto sair do túmulo, acompanhado de paparis. A experiencia foi tão boa que voltamos lá no outro dia a seguir 🙂 tudo isto por 80INR por pessoa (1.10€)

Restaurante AnnpurnaPure Veg
Restaurante Annpurna
Pure Veg
Restaurante AnnpurnaPure Veg
Restaurante Annpurna
Pure Veg
Restaurante AnnpurnaPure Veg
Restaurante Annpurna
Pure Veg

Jaipur: Pink City

A viagem para Jaipur iniciou-se de manhã bem cedo, com o comboio a partir pelas 6h. Foi uma viagem calma que demorou mais meia hora dos que as 4.5 horas previstas, e que nos levou à maior cidade do estado do Rajastão, mas que está longe de ser uma das maiores da Índia, contando com menos de 4 milhões de habitantes.

Pelo caminho fomos passando por paisagens dominadas por planícies, onde a cultura de cereal compete com zonas de vegetação rasteiras e árvores quase despidas, e que gradualmente se foram tornado mais áridas, à medida que íamos aproximando de Jaipur. O estado do Rajastão, é famoso pelos inúmeros palácios e monumentos, mas também pelo seu clima extremamente quente, que chega a atingir os 38 graus. Nesta altura do ano, não está assim tão quente mas o ar é seco, muito semelhante ao clima do verão em Portugal.

Uma das coisas que mais contrasta com os nosso hábitos é o uso do espaço publico para urinar e defecar, mesmo em meios urbanos e durante o dia; este hábito restringe-se às classes mais pobres e às pessoas que vivem nas ruas, que são em elevado numero, em especial em Delhi. Muitas campanhas têm sido levadas a cabo pelo governo para contrariar este hábito mas com pouco sucesso. Segundo elementos que recolhi, 55% da população indiana defeca ao ar livre, o que representa uns 638 milhões de pessoas. Somente 30% da população tem saneamento básico, ao passo que o uso de telemóvel abrange mais de 60%. Este é um indicador dos contrastes que existem neste país.

Na parte antiga de Jaipur situa-se a chamada Pink City, que foi mandada construir no reinado de Jai Singh, por volta de 1700, que se encontra circundada por muralhas, e onde e domina o traçado ortogonal das ruas, e onde cada bairro está destinado a um determinado tipo de comércio ou de pequena industria, destacando-se os têxteis. O nome de Pink City, não corresponde em nada ao que a cidade é hoje; nem tão pouco corresponde à cor original com que foi construída que era o amarelo. O nome resultou da visita do príncipe Alberto em 1856, em que se decidiu pintar os edifícios e cor de rosa, que é a cor de boas vindas no Rajastão.

Este prato é tipico de Jaipur, Chola Bathaura, composto por um caril de grão e um pão frito em oleo bem quente. Tivemos um bonús de mais um pão, devido a conversa que tive com o cozinheiro sobre a minha tatuagem ;) Restaurante LMB
Este prato é tipico de Jaipur, Chola Bathaura, composto por um caril de grão e um pão frito em oleo bem quente. Tivemos um bonús de mais um pão, devido a conversa que tive com o cozinheiro sobre a minha tatuagem 😉 Restaurante LMB

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Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Pink City
Pink City
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Hawa Mahal, Palacio dos Ventos
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
Jantar Mantar, observatório astronómico
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Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
Pink City
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Pink City
Pink City
Comboio entre Delhi e Jaipur
Comboio entre Delhi e Jaipur
Comboio entre Delhi e Jaipur
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