• Skip to main content
  • Skip to primary sidebar
  • Skip to footer

Stepping Out Of Babylon

Travel & Photography

  • Sobre mim
    • Contacto
  • Destinos
    • Africa e Médio oriente
      • Irâo
      • Marroccos
      • Turquia
    • Extremo Oriente
      • Japão
      • República Popular da China
    • Subcontinente Indiano
      • India
      • Nepal
      • Sri Lanka
    • Sudoeste Asiãtico
      • Camboja
      • Indōnesia
      • Malāsia
      • Myanmar
      • República Popular do Laos
      • República Socialista do Vietname
      • Singapura
      • Tailãnda
  • Itinerários & Mapas
  • Dicas de viagem
    • Comida vegetariana
    • Travessia de Fronteira
    • Caminhadas & Parques Naturais
    • Visa
  • Fotografia & Loja

Gujarat

Ahmedabad

Pela janelas do pouco acolhedor quarto do hotel onde reina uma atmosfera em tons castanhos e beges, num misto de patine e sujidade, chegam os sons das conversas, da água a correr para um balde, das buzinas, as vozes agudas das bandas sonoras dos filmes indianos, o soar metálicos de tachos e panelas… enfim os sons de uma cidade que está a acordar.

 

Ahmedabad, a capital do estado do Gujarat que com os seus cerca de cinco milhões de habitantes, pode parecer pouco atractiva como a maioria das cidades da Índia, mas revelou-se inspiradora pela atmosfera bucólica do inicio das manhãs, a confusão dos mercados, a agitação dos bazares, o colorido das lojas de tecidos e de sarees, pelos quais este estado é famoso.

Mas a zona antiga da cidade situada junto ao rio Sabarmati, a Lal Darwaja, onde quase lado a lado convivem mesquitas com templos hindus, é a que se mostra mais atraente apesar da degradação a que muitos edifícios estão sujeitos, mantendo contudo uma orgulhosa dignidade. Uma cidade onde se mistura o antigo com o moderno, mas onde se evidenciam as mesquitas de austera arquitectura mas onde um olhar mais atento encontra delicados trabalhos em pedra que ornamentos colunas e janelas.

Dominado a zona de Lal Darwaja encontra-se o Khas bazar que durante o dia se enche de gente para comprar um pouco de tudo que se encontra exposto nas mais variadas lojas cuja mercadoria extravasa os limites do espaço e se estende por bancas que ocupam grande parte da rua, tornado a circulação de pessoas e veículos numa tarefa que exige redobrado esforço.

Ahmedabad
Ahmedabad
Jama Masjid, a principal mesquita de Ahmedabad
Jama Masjid, a principal mesquita de Ahmedabad
Jama Masjid, a principal mesquita de Ahmedabad
Jama Masjid, a principal mesquita de Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
uma das ruas do bazar onde se sucedem lojas de tecidos e de sarees
uma das ruas do bazar onde se sucedem lojas de tecidos e de sarees
Magnifica Sidi Saiyyad Masjid, onde as paredes e janelas são decoradas com intrincados motivos geométricos, esculpidos em pedra
Magnifica Sidi Saiyyad Masjid, onde as paredes e janelas são decoradas com intrincados motivos geométricos, esculpidos em pedra
Magnifica Sidi Saiyyad Masjid, onde as paredes e janelas são decoradas com intrincados motivos geométricos, esculpidos em pedra
Magnifica Sidi Saiyyad Masjid, onde as paredes e janelas são decoradas com intrincados motivos geométricos, esculpidos em pedra
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Mercado de  carne e peixe situada na zona antiga de Ahmedabad, mais concretamente junto ao Khas Bazar
Ahmedabad
Ahmedabad
Ahmedabad
Uma das bancas de venda de comida junto ao Khas Bazar no centro de Ahmedabad, uma zona maioritariamente muçulmana, mas onde ao oferta de comida de rua constitui uma boa alternativa para vegetarianos

O estado do Gujarat é facilmente associado a Mahatma Gandhi, o pai da nação: foi aqui que nasceu e é em Ahmedabad que se encontra o Sabarmati Ashram onde viveu entre 1017 e 1930. No modesta casa constituída por um piso térreo, com as poucas divisões dispostas em torno de um pequeno pátio, conservam-se ainda a decoração da sala onde Gandhiji (“ji” acrescentado no fim do nome é uma forma de mostrar respeito por alguém) trabalhava e recebia quem o vinha visitar, constituída por uma secretaria, algumas almofadas e a famosa roda de fiar

Sabarmati Ashram
Sabarmati Ashram
Sabarmati Ashram
Sabarmati Ashram

Alojamento:

A opção foi ficar perto do centro, na zona de Lal Darwaja, uma zona claramente muçulmana e onde se situam as principais mesquitas. Existem muitas opções nesta área mas, como acontece nas grandes cidades, os preços são sempre mais elevados, tendo o Hotel Mehul, sido a escolha razoável entre os vários locais visitados na zona.

Hotel Mehul. Contactos
Hotel Mehul. Contactos
Hotel Mehul. Preços
Hotel Mehul. Preços
Hotel Mehul
Hotel Mehul

Onde comer:

Dado que a zona central da cidade, Lal Darwaja, ser maioritariamente muçulmana faz com que a tarefa de encontrar um restaurante vegetariano não tenha sido fácil. As escolhas não foram muito felizes nesta ultima etapa no percurso pelo Gujarat, mas destacou-se a comida de rua.

Gandhi Cold Drink House, onde se podem saborear os deliciosos lassis, simples ou aromatizados com rosa, chocolate ou frutas, assim como outras bebidas à base de leite e iogurte… uma delicia!!! e muito popular durante as quentes tardes de Ahmedabad
Gandhi Cold Drink House, onde se podem saborear os deliciosos lassis, simples ou aromatizados com rosa, chocolate ou frutas, assim como outras bebidas à base de leite e iogurte… uma delicia!!! e muito popular durante as quentes tardes de Ahmedabad
pakoras e bolas de massa frita feita à base de lentilhas acompanhadas de malaguetas fritas e um molho adocicado com um pouco de pasta de malagueta a dar o toque final... revigorante pequeno almoço!!!
pakoras e bolas de massa frita feita à base de lentilhas acompanhadas de malaguetas fritas e um molho adocicado com um pouco de pasta de malagueta a dar o toque final… revigorante pequeno almoço!!!
Pequena banca de rua, perto Khas Bazar que serve deliciosas fritos: pakoras e estaladiços fritos de lentilhas acompanhadas de malaguetas fritas.... e claro as universais samosas (chamussas)
Pequena banca de rua, perto Khas Bazar que serve deliciosas fritos: pakoras e estaladiços fritos de lentilhas acompanhadas de malaguetas fritas…. e claro as universais samosas (chamussas)
Kandoi: famosa loja de doces a norte do Khas Bazar… na despedida do Gujarat não podia faltar uma visita a uma destas lojas onde os doces são expostos como pequenas preciosidades e onde a escolha é uma das maiores dificuldades... uma perdição
Kandoi: famosa loja de doces a norte do Khas Bazar… na despedida do Gujarat não podia faltar uma visita a uma destas lojas onde os doces são expostos como pequenas preciosidades e onde a escolha é uma das maiores dificuldades… uma perdição
23.02250572.571362

Junagardh

A chegada a Junagardh foi ainda de noite, com o autocarro a despejar-nos ainda sonolentas, num qualquer cruzamento da cidade que a esta hora está ainda adormecida com excepção de alguns condutores de tuk-tuk, envoltos em mantas, que se agrupam junto a estes improvisados terminais de autocarros, em busca de clientes.

Tempo para aguardar pela primeira luz do dia, saboreando um delicioso e fumegante chai, servido em pequenos copos de vidro, numa das bancas fracamente iluminadas por uma singela lâmpada, mas onde sobressai a viva chama dos fogões de querosene, onde é fervido o chá com o leite e as especiarias, até ganhar a cor escura e o sabor intenso pelo qual o chai do Gujarat é famoso.

Percorrendo a cidade ao inicio do dia, com a luz da manhã iluminando de tons quentes os anúncios e tabuletas das lojas que continuam a ser pintados à mão, conferiu à cidade de Junagarth uma certa mística, que foi aos poucos apagando a primeira impressão, de uma cidade suja onde o trânsito apesar de não ser muito intenso deixa a atmosfera poluída tornando-se por vezes quase irrespirável.

Com a actividade a intensificar-se pelas ruas do bazar, à medida que as lojas vão abrindo e as ruas se vão enchendo com mulheres em direção aos mercados e homens carregando mercadorias, mantem-se a habitual calma das vacas, que em grande quantidade deambulam pelas ruas, indiferentes à azáfama humana, enquanto os cães procuram um poiso para se enroscarem no longo sono em que passam a maior parte do dia.

Talvez uma coincidência ou simplesmente uma percepção diferente dos acontecimentos fez sobressair a número de pessoas intensamente absortas na leitura das finas páginas de jornal, densamente inscritas nos rebuscados caracteres da língua gujarati; esta actividade matutina, aparentemente exclusiva dos homens, ficou como numa imagem que marcou a curta estadia em Junagarth.

 

Banca de venda de chai na madrugada no dia da chegada a Junagardh
Banca de venda de chai na madrugada no dia da chegada a Junagardh
Junagardh
Junagardh

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Junagardh
O chai no estado do Gujarat, pesar de ser servido em chávenas ou copos, é muitas vezes despejado e bebido pelo pires.. talvez uma forma astuto de arrefecer o chai que é servido imediatamente depois de ser fervido
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh
Junagardh

 

Alojamento:

Por um motivo insondável, todas as guest houses visitadas, mais de uma dezena, estavam completas, empurrando-nos para a dispendiosa solução de um hotel, onde um quarto duplo, com wc e wi-fi, fica por cerca de 1000 INR.

 

Onde comer:

Apesar de Junagardh não ter cativado como cidade, foi aqui que saboreamos o melhor thali dos dias passados no estado do Gujarat, no Geeta Restaurant; famoso na cidade, onde se pode saborear o kathiawadi thali, uma variante mais intensa e picante do thali tradicional do Gujarat, e que é servida com diversos chutneys e legumes condimentados que funcionam como acompanhamento dos deliciosos caris.

Preço: 110 INR com direito a refill

Geeta Lodge
Geeta Lodge
Geeta Lodge
Kathiawadi thali do Geeta Lodge… o melhor!

 

Transportes:

O bem localizado terminal de autocarros oferece ligação para diversos pontos do estado do Gujarat, incluindo ligação para as mais importantes cidades do Rajastão e até para Mumbai.

Autocarro local com destino a Diu
Autocarro local com destino a Diu

Mandvi, Kutch

Depois de um intenso dia que começou bem cedo com mais uma visita ao Raan de Kutch para observar os cambiantes de luz com o nascer do sol, a despedida da família que nos ofereceu jantar e local para pernoitar em Dhardo, a intensa visita ao Mosteiro Tântrico de Than, e dos muitos quilómetros percorridos de mota passando das dramáticas paisagens áridas, para extensos campos de algodão, onde o intenso sol tornam a viagem penosa, tornaram urgente a chegada a Mandvi.

A cidade, outrora importante na rota comercial britânica e como porto de pesca, situa-se estrategicamente no amplo estuário que desemboca no Mar Arábico, que faz com que o rio avance e recue até quase ficar sem caudal, ao sabor das marés. Dos tempos áureos resta um animado bazar e os esqueletos de barcos de madeira inacabados ou simplesmente abandonados.

Mandvi, cercada revelou-se um prazer para o paladar, onde pequenas lojas espalhadas pelo bazar, onde coexistem pacificamente as culturas hindus e muçulmanas, oferecem picantes e apetitosos snacks, que combinam com os doces, onde sobressai o aroma do cardamomo.

Ao longo do estreito bazar, movimentado e intenso de actividade, com as cores brilhantes dos sarees a enfeitarem lojas, os cheiros do chai carregado de especiarias, os vendedores ambulantes de fruta que lentamente que deixam o aroma fresco das guavas (goiabas) e as buzinas das motas que sobressaltam os sentidos, é possível encontrar um sorriso simpático, um tímido “hello”, um pedido para posar para uma fotografia ou um olhar curioso, numa cidade que raros estrangeiros recebe.

Fica a memória do cheio a maresia, a hospitalidade dos habitantes e a deliciosa comida, tudo envolto numa atmosfera descontraída e relaxante.

Mandvi cativou.

Mandvi
Mandvi
Mercado de Mandvi
Mercado de Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Moagem de farinha numa pequena loja do bazar de Mandvi
Moagem de farinha numa pequena loja do bazar de Mandvi
Vendedor ambulante no bazar de Mandvi
Vendedor ambulante no bazar de Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Estuário do rio que desagua em Mandvi durante a maré baixa
Estuário do rio que desagua em Mandvi durante a maré baixa
Construção artesanal de barcos de pesca mas que actualmente se encontra praticamente abandonada
Construção artesanal de barcos de pesca mas que actualmente se encontra praticamente abandonada
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
praia de Mandvi, pouco popular para banhos mas local de passeio
praia de Mandvi, pouco popular para banhos mas local de passeio
Calendário pendurando numa parede de um restaurante de Mandvi, onde se pode ver a correspondência entre a numeração ocidental e a numeração usada no Gujarat, que assim como e língua e o alfabeto difere do hindi
Calendário pendurando numa parede de um restaurante de Mandvi, onde se pode ver a correspondência entre a numeração ocidental e a numeração usada no Gujarat, que assim como e língua e o alfabeto difere do hindi
Mandvi
Mandvi
Mandvi
Mandvi

Alojamento:

Hotel Sea View, com vista para o rio

Quarto duplo com wc: 450 INR (após negociação)

Nem bom, nem mau… um anónimo hotel, mas onde a localização do quarto no ultimo andar dava acesso a um amplo terraço com vista para o estuário

 

Hotel Sea View em Mandvi, perto do estuário
Hotel Sea View em Mandvi, perto do estuário

 

Onde comer:

Mandvi destacou-se pela comida de rua, com a oferta de snack, muitos combinando o doce com o salgado, as intensas especiarias e o picante chili.

A melhor opção é deambular pelo bazar e seguir os sentidos.

um das bancas de venda de chai, que
um das bancas de venda de chai, que no Gujarat ganha um aroma mais intenso com a adição de gengibre
Alguns dos snacks que se podem encontrar nas lojas espalhadas ao longo do bazar
Alguns dos snacks que se podem encontrar nas lojas espalhadas ao longo do bazar
Na parte de fora das muralhas, junto à porta de acesso à parte mais antiga da cidade é possível encontra nestes restaurante que serve kutchhi dabeli, especialidade da região de Kutch mas que também se pode encontrar um pouco por todo o Gujarat
Na parte de fora das muralhas, junto à porta de acesso à parte mais antiga da cidade é possível encontra nestes restaurante que serve kutchhi dabeli, especialidade da região de Kutch mas que também se pode encontrar um pouco por todo o Gujarat
o popular kutchhi dabeli, típico da região de Kutch mas que se pode encontrar um pouco por todo o Gujarat, e que consiste numa espécie de hambúrguer recheado de uma pasta à base de tomate, cebola e fortemente condimentado. a acompanhar o chaar, também conhecido por butter-milk
o popular kutchhi dabeli, típico da região de Kutch mas que se pode encontrar um pouco por todo o Gujarat, e que consiste numa espécie de hambúrguer recheado de uma pasta à base de tomate, cebola e fortemente condimentado. a acompanhar o chaar, também conhecido por butter-milk

Transportes:

Mandvi situa-se a 60 quilómetros a sul de Bhuj, sendo possível aqui chegar de autocarro; contudo a melhor opção é o aluguer de moto.

De uma forma geral as estradas do estado do Gujarat encontram-se em bom estado de conservação sendo visíveis as melhorias em termos de sinalização e de pavimento, o que juntamente com o escasso tráfego, torna o aluguer de mota, na melhor opção para visitar Kutch. No arredores de Bhuj e na zona sul de Kutch, em especial perto do porto de Mundra o tráfego é mais intenso em especial de veículos pesados.

Nas zonas mais remotas a norte, as estradas são mais estreitas e a orientação baseia-se em inquirir quem circula nas estradas, geralmente pastores, que prontamente apontam a direcção a tomar.

Mosteiro Tântrico de Than

O estreito corredor que contorna um pequeno altar, onde se destaca uma imagem toscamente esculpida de Shiva, funciona como uma experiência iniciática, cujo percurso obriga a enfrentar a completa escuridão que ocupa o espaço, onde somente o tacto das paredes frias e polidas serve de orientação.

A ausência de luz, sons ou de qualquer ponto de referência, para além das esquinas que se vão contornando, faz perder a noção de espaço e de tempo ao longo deste percurso. Uma sensação de completa vulnerabilidade que exige total entrega e confiança em quem nos aponta o caminho… o caminho num corredor pesado de escuridão que nos torna vulneráveis. Perturbador.

Perto da povoação de Than, situada na região norte de Kutch, encontra-se o mosteiro tântrico, onde residem os shadus conhecidos por Kanphata (“split-ear”) cujo nome advém das grossa e pesadas argolas metálicas que penduradas nas orelhas.

Com a aproximação do meio dia, somos interpelados pelo baba do mosteiro que com as palavras chapati e dhal nos convida a para partilhar-mos a refeição com ele, na sala ampla, despida de decoração, mas ornamentada com fotografias de outros sadhus que viveram neste mosteiros, acompanhadas de uma parafernália de imagens de diversas divindades hindus; sentado no centro da sala o baba degusta a simples refeição servida numa malga de madeira, enquanto nos lança um olhar afável mas que não esconde alguma curiosidade.

Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than
Mosteiro Tântrico de Than

 

Alojamento e Onde comer:

No mosteiro de Than são oferecidas refeições e alojamento mediante donativo.

É também possível pernoitar no mosteiro.

 

refeição oferecida no mosteiro
refeição oferecida no mosteiro, composta por um picante carril de legumes, acompanhado de arroz e de chapati, que o próprio baba barrou com ghee (manteiga clarificada). Foi servido chaas, uma espécie de leite mais águado, muito frequente no estado de Gujarat, e no fim um doce e intenso chai

Transportes:

O Mosteiro de Than situa-se a 60 quilómetros a norte de Bhuj, sendo possível aqui chegar de autocarro; contudo a melhor opção é o aluguer de moto.

É necessário ter em atenção à gasolina pois existem poucos postos de abastecimento.

 

Rann of Kutch, Kutch

A chegada pelo fim do dia ao gigantesco lago salgado do Rann de Kutch foi como uma bênção de ar fresco e húmido, coroando um dia passado a percorrer de mota as planas estradas de infinitas rectas, à mercê do sol escaldante e do ar seco que fazem desta região norte de Kutch parecer quase um deserto.

O Rann of Kutch, situado no extremo norte do estado do Gujarat, que se estende para além da fronteira com o Paquistão, é uma região plana que durante a moção fica inundada e que pouco a pouco vai secando e deixando uma camada de sal que torna esta zona num deserto branco, isento de vegetação ou de vida animal, de onde se liberta uma humidade e um cheiro que nos remetem para o mar.

Olhando o infinito espelho de água onde se perde a linha do horizonte parecendo criar uma superfície contínua entre a terra e céu.

Sente-se a atmosfera pesada com a fina camada de humidade que aos poucos se vai colando à pele, que se torna mais intensa com a imobilidade da água onde a ausência de brisa cria um espelho perfeito, cuja superfície somente é interrompida pelos blocos de sal que aos poucos se vão formando à medida que o lago, criado pelas intensas chuvas da monção se vai evaporando sob a acção do intenso sol.

Do Rann de Kutch fica para sempre a memória de um ambiente solitário e extenso até ao infinito de uma atmosfera imóvel, silenciosa e espessa.

Rann de Kutch
Rann de Kutch
White Desert: Lago salgado do Rann de Kutch
White Desert: Lago salgado do Rann de Kutch
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Rann de Kutch... ao anoitecer
Rann de Kutch… ao anoitecer
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch
Nascer do sol no lago salgado do Rann de Kutch

Alojamento:

As pequenas vilas situadas no caminho para o White Desert não oferecem alojamento, sendo a única solução os chamados resorts que vão surgindo à beira da estrada. Um quarto duplo num destes alojamentos custa cerca de 3000 INR.

A alternativa encontrada foi passar a noite em Dhordo, onde uma família muçulmana nos ofereceu alojamento no Centro Comunitário da vila, onde forma providenciadas em poucos minutos duas confortáveis camas, com almofadas e edredon, pois as noites neste deserto são frescas.

O jantar, foi também oferta da mesma família, servido na sua casa: delicioso e reconfortante.

 

Jantar am casa da família que ofereceu alojamento na povoação de Dhordo, no norte de Kutch
Jantar am casa da família que ofereceu alojamento na povoação de Dhordo, no norte de Kutch

Transportes:

O melhor é alugar mota; a City Guest House , em Bhuj disponibiliza moto.

Moto ou tour organizado pelas guest houses ou agências de viagens que se encontram na zona do terminal de autocarros. A City Guest House também organiza tours.

Tarifas para quem visita o Rann de Kutch
Tarifas para quem visita o Rann de Kutch

pela região de Kutch

A região de Kutch é caracterizada por paisagens desertas, árida, castanha, pontuada por escasso arvoredo e pequenos arbustos e escasso de presença humana. Contudo aqui continuam ainda a existir pequenas comunidades dedicadas à criação de animais, sobretudo cabras e ovelhas, sendo famosos os bordados executados pacientemente por mulheres.

O local mais visitado da zona norte de Kutch é sem duvida o deserto de sal, também designado por White Desert, mas as povoações vizinhas de Dhordo e Khavda com as casas tradicionais de forma cilíndrica, construídas em adobe e telhados de colmo, mostram-se atraentes pela atmosfera calma onde o tempo parece ter parado entre as poeirentas ruas expostas ao intenso sol.

A melhor forma de conhecer a região, em especial a zona norte, a mais isolada e que conserva ainda a forma de vida nómada, é de mota…. a encarnação perfeita do espírito de viajar, com total liberdade, um frémito único e um prazer irresistível. As deslocações são por si uma etapa importante nas viagens; os autocarros proporcionam de inicio sensações semelhantes de entusiasmo, mas a duração e por vezes o desconforto, acabam, mais tarde ou mais cedo por cansar fazendo esmorecer a energia inicial; a cadência do rolar do comboio sobre os carris vendo a paisagem desfilar velozmente pelas janelas também oferece uma intensa sensação de liberdade; mas é de mota, sentindo a frescura provocada pela deslocação do ar que afasta por momentos a sensação de calor provocada pelo inclemente sol, que se sente mais intensamente a sensação de plena liberdade… o prazer da viagem somente pela sensação de movimento, sendo o destino só mais um pretexto para justificar mais uma viagem.

Os pensamentos vão ficando para trás, arrastados pelo vento e aos poucos a mente vai-se esvaziando ficando inteiramente preenchida com as sensações, tanto as sentidas pelo corpo, como as recebidas pelos sentidos, cada vez mais apurados e sensíveis.

Pelos olhos desfilam áridas paisagens de tons castanhos, secos e áridos, pontuados por um resistente verde da desértica vegetação, onde o colorido dos lenços floridos usados pelos homens, contrasta com a o preto das roupas das mulheres de onde sobressai os pesados ornamentos de ouro que enfeitam orelhas e nariz, em forma de correntes e pesada argolas.

Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch... parte do deserto de sal
Kutch… parte do deserto de sal

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch
Kutch

Alojamento e Onde comer:

Nas povoações do norte Kutch não existem grandes opções de alojamento ou de restaurantes, sendo a única solução os chamados resorts que vão surgindo à beira da estrada. Um quarto duplo num destes alojamentos custa cerca de 3000 INR.

Nas povoações maiores é possível encontrar guest houses e até mesmo hotéis.

Onde comer:

Ao longo da estrada encontram-se pequenos aglomerados de habitações junto aos quais se encontram modestos restaurantes e bancas ambulantes de venda de snacks e chai, que servem frequentem de ponto de paragem para camionistas.

Nas povoações maiores facilmente se encontram restaurantes de comida local, onde se servem gujarati thalis e os habituais pratos indianos, mas onde domina a comida vegetariana, pois no estado do Gujarat a população é predominantemente vegetariana, excluindo também os ovos, sendo os lacticínios os único produto animal consumido.

Almoço foi oferecido junto a um templo hindu no norte de Kutch, seguindo a tradição hindu de oferecer comida a quem vem em peregrinação, e onde a presença de ocidentais criou muita curiosidade e direito a muitas fotografias, mas onde a barreira linguístico foi um obstáculo à comunicação.
Almoço foi oferecido junto a um templo hindu no norte de Kutch, seguindo a tradição hindu de oferecer comida a quem vem em peregrinação, e onde a presença de ocidentais criou muita curiosidade e direito a muitas fotografias, mas onde a barreira linguístico foi um obstáculo à comunicação.
um das opções de snack que surgem junto à estrada
um das opções de snack que surgem junto à estrada

Transportes:

Para visitar a região de Kutch a melhor opção é o aluguer de moto, no mínimo por um dia para conhecer o Rann e o famoso deserto de sal.

É necessário ter em atenção à gasolina pois existem poucos postos de abastecimento.

Bhuj, Kutch

Os sons da mesquita entram pelas janelas abertas do quarto, juntamente com a aragem fresca que caracteriza as primeiras horas do dia que invariavelmente será quente e seco, fazendo-nos lembrar que não nos encontramos longe do deserto. Pouco mais de uma hora depois são os sinos tocados de forma frenética e sem melodia que anunciam o puja num templo hindu, fazendo agitar o ambiente calmo que ainda se vive na cidade de Bhuj às primeiras horas da manhã. Mais tarde, é a vez de tocarem os tímidos sinos para a primeira celebração do dia da igreja cristã, herança da presença britânica.

A cidade de Bhuj que é a principal da região de Kutch, situada no norte do estado do Gujarat e que faz fronteira com o Paquistão, justificando assim a forte presença militar que é também uma constante em Jaisalmer.

O sismo de 2001 que destrui grande parte dos edifícios do centro da cidade não alterou a labiríntica configuração que caracteriza as ruas da parte antiga da cidade, onde inesperadamente surgem ruínas e degradados palácios que permitem ter uma ideia do grandeza que foi o reino de Kutch que dominou a região desde meados do século XVI até à chegada do domínio britânico.

Na parte antiga da cidade, à volta do antigo edifício onde funciona o mercado encontra-se o habitual bazar, numa sucessão de lojas abertas para a rua, expondo a sua mercadoria, onde dominam os tecidos e os shares, de coloridas cores e intrincados padrões, sendo famosa a técnica de batik. De dentro de cada loja, por trás de uma banca, ou junto aos vendedores ambulantes de snacks surge um olhar curioso, seguido de um sorriso franco caloroso e uma enorme vontade de posar para uma fotografia.

Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj
Bhuj

 

Alojamento:

City Guest House

Morada: Langa Street, algures no labiríntico Shroff Bazar (toda a gente conhece incluindo os condutores de tuk-tuk)

Limpa, sossegada.

É possível alugar mota por 400 INR/dia. Caso as motas da City Guest house estejam todas ocupadas existem lojas na cidade que oferecem o mesmo serviço por 500 INR/dia

 

Ckty Guest House. Preços
Ckty Guest House. Preços

Onde comer:

“Ambar restaurante”, situado na movimentada rua do terminal de autocarros. A entrada é por um escadaria na parte lateral do edifício.

Excelente thali ao estilo do Gujarat, composto por vários tipos de caris, onde o paladar vai do picante ao doce passando pelo ácido, com forte presença de lacticínios, incluído chapati, chaas (butter-milk) e sobremesa: por 80 INR com direito a refill.

Ambar Restaurant. Óptimo thali e óptimo preço.
Ambar Restaurant. Óptimo thali e óptimo preço.
Gujarati thali no Ambar Restaurant
Gujarati thali no Ambar Restaurant

 

Transportes:

Existe estação de comboios em Bhuj, com ligação às principais cidades do Gujarat e do Rajastão.

Mais flexíveis, mas também mais caros, são os autocarros turísticos que oferecem viagens nocturnas, com uma extensa variedade de destinos.

On the road again… do Rajastão para Gujarat

On the road again… novamente em modo de viajante, de cidade em cidade, de bus para bus, passando por longas esperas em poeirentos terminais de autocarros, saboreando lentamente chai atrás de chai que adoçam a boca e reconfortam o estômago. Sem tempo para repousar numa cama, sem hipótese de tomar um duche… as noites são aproveitadas para viagens de autocarro onde há sempre tempo para ir saboreando a fruta e os snacks que servem de refeição durante as lonas horas passadas nos autocarros.

Depois de uma noite passada no deserto de Thar, com um pequeno-almoço à base de chá e pharatas de mel, mais um percurso de camelo de volta a Khuhri, uma hora de viagem, de pé na parte de trás de uma carrinha de caixa-aberta, de um delicioso thali em Jaisalmer é hora de seguir viagem em mais um autocarro-cama em direção ao estado vizinho situado a sul do Rajastão: Gujarat.

Após 17 horas de viagem acorda-se numa outra Índia. Ou melhor, outra face da mesma incrível Índia, rica em diversidade…. outros rostos, outra forma de vestir, outra comida, outra língua, outras cores outros cheiros… até num simples chai, que por definição é um chá com leite e açúcar, apresenta-se no Gujarat escuro, intenso de sabor, rico em especiarias deixando na boca o pungente do gengibre.

... rectas a
… rectas a “perder de vista”
on the bus....
on the bus….
autocarros cama, com compartimentos individuais e duplos, muito comuns em percursos longos, circulando geralmente durante a noite; os chamados night-buses
autocarros cama, com compartimentos individuais e duplos, muito comuns em percursos longos, circulando geralmente durante a noite; os chamados night-buses
Chai tomado no autocarro numa das muita paragens para descanso, refeições e tomada de passageiros
Chai tomado no autocarro numa das muita paragens para descanso, refeições e tomada de passageiros
fim do dia ainda na planicies do Rajastão
fim do dia ainda na planices do Rajastão; mais uma noite passada num autocarro, com o sono embalada pelo solavancos da estrada e pelo som do i-pod

Primary Sidebar

Donation…

Sharing is caring… Stepping Out Of Babylon remains free (and without advertisement). It takes me hundreds of hours to research, organize and write… and thousands of euros to sustain.

As I put all my love, effort and ‘free time’ in this project I would love to continue my journey providing all the information to make your trip easier and cheaper… or just inspire you with nice texts and good photos.

If you find any interest and value in what I do, please consider supporting my work with a donation of your choosing, between a cup of coffee and a good dinner.

With Love!

€

Give what you can

Select Payment Method
Personal Info

Donation Total: €5.00

Subscribe to our mailing list and get interesting stuff and updates to your email inbox.

  • 2,121,890
  • 566,036
  • 584

Footer

Products

  • Ramayama Festival. Myanmar 30€ – 65€
  • Do I look good? Thailand 35€ – 60€
  • Mekong at dusk. Laos 30€ – 65€
  • Jungle Morning Mist. Thailand 35€
  • Maha Shivaratri. India 35€ – 60€

Tags

alojamento Angkor Assam Bago Borneo Caminhadas Champasak China Beach Comida Cát Bà Gujarat Himachal Pradesh Hué Hà Nôi Ilhas Istanbul Kashan Kashmir Kathmandu Kutch Ladakh Leh Mcleod ganj Meghalaya Nagaland Ninh Binh Nordeste da Índia Parques Naturais Parvati Valley Phnom Penh Pondicherry Punjab Rajastão Sapa Sarawak Shangri-lá (Zhongdian) Srinagar Tabriz Tamil Nadu Transportes Travessia de Fronteira Vientiane Vinh Long Yangon Yazd

search

Categories

  • English
  • Português

Copyright © 2023 · SOOB Infinity Pro on Genesis Framework · WordPress · Log in

We use cookies to ensure that we give you the best experience on our website. If you continue to use this site we will assume that you are happy with it.Ok