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Stepping Out Of Babylon

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Sapa

Lào Cai

Após os dias de trekking pelas montanhas de Sapa e a visita ao mercado de Bac Ha, estavamos prontos para regressar a Ha Noi. Assim deixaram-nos na vila de Lào Cai, de onde partiria o comboio com destino a Há Nôi. Como estavamos no ultimo dia de um fim de semana festivo, só conseguimos lugar no comboio das 21.40h, o que implicava uma espera de 5 horas.

Após termos relaxado e refrescado um pouco num restaurante perto da estação, onde deixamos as nossas malas guardadas, fomos dar uma volta pela vila, para constatar-mos o que já suspeitavamos: não havia nada para fazer nem para ver. Assim não nos restou mais alternativas do que regressar ao poiso inicial e ficar pela esplanada intercalando cervejas com comida.
Rapidamente constatámos que não eramos os únicos nessa situação!

 

 

Enquanto esperáva-mos aproveitámos para apreciar melhor o ritmo e o quotidiano da população: o vai-e-vem de vendedores ambulantes, a preparação da comida na rua, a organização de um banquete de casamento, o ir e vir de turistas, o entardecer, os luzes dos paineis publicitários a acenderem-se, o regresso das aves aos ninhos….
Enquanto esperávamos na esplananda fomos abordados diversas vezes por sapateiros ambulantes, que apontavam insistentemente para os nossos sapatos cheios de lama; por 20.000 VND (o preço de duas águas de litro e meio) os nosso sapatos foram escrupulosamente lavados e esfregados, tanto por cima como por baixo! Ficaram como novos!!!
No comboio de regresso a Hánôi
A viagem de regresso a Há Nôi foi bastante calma. Após a confusão inicial em que parece que ninguem se entende com os lugares que vai ocupar, verificando-se muitas mudanças de lugar e verificações de bilhetes, a viagem decorreu bem apesar do comboio não ser tão confortável como o que nos levou para Sapa.
Neste comboio só viajavam vietnamitas, e tivemos a sorte de calhar com uma familia relativamente sossegada.

Mercado de Bac Ha

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Para terminar o ultimo dia nas montanhas, decidimos ir visitar o mercado de Bac Ha, situado a cerca de uma hora de viagem, para este de Lào Cai. Trata-se de um dos maiores mercados da região, realizando-se todos os domingos de manhã, e onde afluem os habitantes de aldeias vizinhas para troca de produtos agrículas e de gado.
A viagem foi feita num mini-bus, juntamente com outros turistas, por estradas de montanhas, rodeadas de uma vegetação tropical densa só ocasionalmente intercalada por pequenas povoações. Á medida que iamos subindo, a paisagem tornou-se cada vez menos humanizada, apresentando uma imensa beleza que se intensificava nos momentos em que o sol conseguia atravessar a densidade de nuvens cinzentas que durante a manhã cobriram o céu.
Quando chegamos a Bac Ha fomos “despejados” numa pequena praça, juntammente com muitos outros turistas, onde recebemos ordens da nossa guia para lá estarmos de volta depois de almoço para a viagem de regresso.
Num primeiro relance apercebemo-nos que a etnia dominante eram as Flower Hmong, que se destinguem das Black Hmong, pelas suas saias compridas e rodadas e pelo colorido das roupas que usam.
A visita ao mercado foi um pouco decepcionante, pois esperávamos encontrar à venda muito do artesanato local, em especial roupas, cestos, ornamentos e todo o tipo de artesanato, que actualmente continua a ser usado no dia-a-dias destas populações. O que encontrámos foi uma grande quantidade de bancas, exploradas por vietnamitas, que vendem artesanato local mas de muito má qualidade, encontrando-se as mesas coisas em repetidas bancas.
Para compensar optámos por nos demorar nas zona onde se vendem os produtos alimentares, pois é onde se mantem mais vivo, o modo de vida destas minorias étnicas. Aí encontramos à venda a famosa aguardente de arroz que é vendida avulso, incensos fabricados pelas mulheres Flower Hmong, tabaco, raizes e ervas medicionais, juntamente com os habituais produtos agrículas.
Podémos comer as melhores lichias que já provámos…acho que este é o tempo delas, pois encontravam-se cascas dete fruto por todo o lado.
A parte mais impresionante do mercado foi a zona onde se servem refeições, que ocupa uma grande área coberta por lonas, onde em cozinhas improvisadas se preparam os alimentos, muitas das vezes cozinhados em grande panelas sobre brasa. Pairava no ar um intenso cheiro a fumo e a comida que a juntar ao ar quente e humido, provocava uma ambiente onírico acompanhado pelo constante som das vozes.
Num dos extremos do mercado, encontramos a zona destinada ao comércio de animais: búfalos e cavalos.

Sapa Trekking #2

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Depois de uma noite calma, em que o silencio só era quebrado pelo barulho dos insectos, acordámos com o cantar do galo, e como tinha ficado combinado de véspera deveríamos estar prontos por volta das 6.30h para o pequeno-almoço, ainda com vestígios da happy water da véspera.
 

Depois de um banho sumário, tomado de água fria, e do corpo seco sem toalha (pois não nos lembra-mos de levar e as que existiam eram partilhadas com os habitantes da casa) estávamos prontos para o pequeno almoço, servido no alpendre, constituído à base de panquecas com mel e bananas, acompanhado de café. Apesar de insistirmos com o nosso guia para se juntar a nós na refeição ele optou por comer com a família na cozinha os restos do jantar do dia anterior.
Ao que nos pareceu, este género de refeições que temos comido, à base de panquecas e ovos mexidos, são feitas somente para os turistas. Nota-se que no Viet Nam não existe o culto da gastronomia como estamos habituados: o mesmo tipo de comida pode fazer parte de qualquer refeição, desde o pequeno almoço ao jantar, não existindo o conceito de entrada nem de sobremesa.
O percurso deste segundo dia de caminhada iniciou-se por zonas mais montanhosas, intercalando os campos de arroz com a floresta de bambos, até que parámos para descansar junto à cascata perto de Giang Ta Chai, de onde podémos ter uma vista deslumbrante sobre o vale que tinha-mos percorrido, desde que saímos da aldeia de Ta Van. Pelo caminho fomos descansando em pequenos abrigos feitos em bambu que forneciam uma pausa ao inclemente sol desse dia.
A paragem seguinte foi junto a um rio, onde nos podemos refresca; apesar das insistência do nosso guia nunca nos aventurámos num banho nestas águas.
Para almoçarmos abandonámos os trilhos e dirigimo-nos para uma cabana junto à estrada onde o nosso guia nos preparou uma refeição. Apesar de ser extremamente cedo, pois ainda não era meio-dia, a refeição constituída por uma sopa de massa com vegetais e ovo frito, soube bem.

As mulheres da etnia Black Hmong, vestem-se com roupas feitas em cânhamo, que elas próprias fiam, enquanto andam pelas ruas a tentar vender artesanato aos turistas, e posteriormente tingidas de azul escuro com recurso ao pigmento da folha do índigo. Durante os dias de trekking passamos por diversas plantações destas duas plantas.

De seguida dirigimo-nos para a aldeia de Ban Ho, onde iríamos passar a noite. Foi uma jornada desinteressante e desgastante, feita maioritariamente por uma zona em obras (destinadas à construção de uma hidroeléctrica) sob um sol abrasador que não nos poupou, deixando-nos cansados e com pouca paciência para aturar o nosso guia.
À chegada à aldeia de Ban Ho, onde predomina a etnia Tay, fomos de imediato à guest house onde iríamos pernoitar e onde estivemos a descansar aproveitando a fresca habitação que nos foi destinada.
Desta vez ficamos numa casa só para nós, independente da outra casa onde habitavam os proprietários. A casa, toda em madeira, era constituída somente por uma divisão, sendo o piso de cima uma mezanine, à semelhança da noite anterior. Tudo o mais se semelhava: colchão pequeno e fino, almofada, cobertor, rede mosquiteira… e nada de toalhas de banho.
Depois de uma longa pausa, quando o sol principiava a declinar, fomos visitar sob orientação do nosso guia uma queda de água, local de eleição para banhos e mergulhos da população local; mais uma vez não fomos a banhos, pois a cor da água não transmitia muita confiança.
Dado o cansaço e falta de paciência para andar a trepar taludes, ficou a faltar-nos ver uma nascente de água quente, mas que segundo podemos apurar não tem grande interesse.
O fim do dia, após uma volta pela aldeia, foi passado na companhia do nosso guia, numa esplanada junto ao rio, a beber cerveja e a depenicar um petiscos feito de galinha desfiada e seca, com um tempero salgado e picante… afinal os vietnamitas também petiscam!
No final, quando fomos pagar pediram-nos mais dinheiro do que devíamos pagar, pois já no tínhamos infirmado com o nosso guia. Quando reclamamos, não rectificaram de imediato. Durante a viagem deparamo-nos diversas vezes com este género de situações, em que os comerciantes tentam cobrar mais dinheiro aos turistas do que os aos locais, em especial nos táxis (um clássico), nos mercados e nos restaurantes. Apesar de na maior parte das vezes que nos apercebemos de tal, a diferença não ser muito grande, e para nós quase insignificante, cria um clima de desconfiança. Para nos salvaguardar-nos tentava-mos ver o que os locais pagavam por certos produtos antes de nós os adquirir-mos.
 
Enquanto o sol se encaminhava para trás das montanhas fomos observando a tarefa de uns pescadores que nas águas do rio, iam retirando peixes com uma rede ao mesmo tempo que outro emitia descargas eléctricas por meio de duas hastes que eram mergulhadas na água, próximo dos peixes. Muito estranho este método de pesca…
Aldeia de Ban Ho da etnia Tay
Homestay na aldeia de Ban Ho
O jantar preparado e comida às luz das velas, devido ao corte de energia eléctrica, foi semelhante ao do dia anterior, mais modesto mas igualmente saboroso: noddles com vegetais, cogumelos com massa, tofu, spring rolls e arroz. Também aqui se bebeu happy water (aguardente de arroz) mas de forma mais comedida.

Sapa Trekking #1

Depois do pequeno almoço à base de pão com ovos mexidos acompanhado por um forte café, tomado no terraço do nosso hotel, com vista para as montanhas, estava à nossa espera o guia que nos iria acompanhar nos próximos 3 dias de visita à aldeias a sul de Sapa.
Deixamos as mochilas no hotel e seguimos viagem com equipamento mais ligeiro: na mochila levávamos polares, impermeáveis e roupa para os restantes dias, mais os produtos de higiene e o kit de medicamentos. Faltou-nos uma coisa: toalha de banho!
Ao longo do caminho foi fácil encontrarmos pequenas lojas onde se pode comprar água, fruta, bolachas…
O caminho, depois de um pequeno troço pela estrada, foi feito por caminhos de terra, cada vez mais estreitos que iam atravessando campos de arroz.
Pelo caminho fomos encontrando alguns outros turistas, alguns que tínhamos visto em Sapa e outros em Hâ Nôi e Hué, sempre acompanhados por um guia, muita das vezes mulheres da etnia Hmong, de longe as mais empreendedoras e comunicativas.
O nosso guia, chamado Khánh, é vietnamita e vive em Sapa. Não falava um inglês muito fluente mas foi dando para comunicar.
O dia começou nublado mas logo despontou o sol, e com ele o habitual calor. Soube bem refrescar os pés quanto tivemos que nos descalçar para atravessar um pequeno ribeiro.
Por volta das 11.30 fizemos uma pausa para almoço, preparado pelo nosso guia: pão, pepino, tomate, fiambre, queijo (aqueles queijos em triângulos, la vache qui rit), bananas e pêras. Frugal, mas depois de uma manhã a caminhar soube muito bem!
De onde estamos podemos ver a grande quantidade de turistas que por aqui anda, talvez devido à proximidade de Sapa, mas nem todos fazem o mesmo percurso.
Pausa para almoço
Desde o inicio do dia que fomos acompanhados por diversas mulheres Black Hmong, que faziam questão de me dar a mão para atravessar pequenos riachos ou zonas mais enlameadas dos campos de arroz. Claro que todas estas atenções têm em vista a venda de algum produto de artesanato da etnia a que pertencem. Não resistimos à insistência e simpatia da nossa companheira de viagem e compra-mos mais uma pulseira por 100.000 VND. Acho que foi um bom negócio para ela pois ficou contente, brindando-nos com grandes sorrisos que deixavam ver o dente de ouro, oferecendo-nos ainda um pequeno cavalo, toscamente feito com o caule de uma cana.
Mulheres Red Zao esperando a chegada de novos turistas
Com o fim do dia chegamos à Aldeia de Ta Van, a cerca de 20 km de Sapa, onde iríamos pernoitar, na casa da família do senhor Chin. Nestas aldeias existem várias homestays onde é possível passar a noite, jantar e tomar o pequeno almoço em casas de famílias locais.

Em conversa com o nosso guia ficamos a saber um pouco da forma de vida destas populações. Na etnia Black Hmong, o trabalho da casa e dos campos, juntamente com o cuidar das crianças, fica a cargo das mulheres. Aos homens fica reservada a tarefa de as transportar de mota até às aldeias ou até Sapa para venderem artesanato aos turistas, e beberem aguardente de arroz!

A casa, feita em madeira e bambo, já com um sofisticado telhado de chapa de cimento, era bastante grande, com dois pisos e um alpendre, onde passamos os últimos momentos do dia a beber chá verde. Ou melhor: a tentar beber, pois o chá no vietnam é muito forte e com uma infusão muito prolongada, ficando com um gosto amargo e áspero.

 
Com o fim do dia, começam os preparativos para o nosso jantar. Na cozinha a dona da casa, com a ajuda das duas filhas lavam e cortam legumes – xu-xu, couve chinesa, aipo – preparam, spring rolls, tofu, cogumelos e carne, que serão o nosso jantar.

O jantar que estava magnífico, foi acompanhado pela famosa, tanto entre os vietnamitas como entre os estrangeiros, happy water, que não é mais do que aguardente de arroz. O dono da casa e o nosso guia eram grandes adeptos desta bebida, servindo-a, ao longo da refeição em pequeno copos que eram bebidos de uma unica vez, em simultaneo por todos os convivas. Pelos relatos, ao fim de uns dez copos o efeito começa-se a sentir pelo que o Bruno recusou as ultimas rodadas, com grande espanto do nosso anfitrião. Eu somente provei, e tendo reparado que as mulheres não bebiam, não repeti.
Ficou na memória a frase “one more” repetida pelo dono da casa de cada vez que pegava na garrafa para voltar a encher os copos. One More?
Esperava-nos um calmo serão, enquanto o nosso anfitrião e o guia fumavam e bebiam chá verde.
Deitamo-nos cedo. Lá fora não se ouvia nada. A escuridão era total. Já tinha terminado a chuva e a trovoada.
Com o cair da noite o espírito relaxa e as horas que se seguem são calmas, até ao cantar do galo.

Numa panela sobre o fogo, prepara-se a comida para os porcos, feita à base de tronco de bananeira.
A nossa comida é preparada numa espécie de fogareiro alimentado com um combustível semelhante ao carvão.
Para entrada, enquanto esperava-mos pelo jantar, foram feitas batatas fritas que acompanhamos com cerveja. Parece que as fizeram só para nós, pois ninguém da casa, nem o guia, as comeu, não mostrando qualquer interesse quando lhas oferecemos.
Com o anoitecer veio a chuva, que inicialmente começou com pequenos pingos e rapidamente se tornou torrencial, acompanhada de trovoada.
No piso de cima, tipo mezanino, fica a zona de dormir, composta por um conjunto de pequenos colchões, dispostos lado a lado junto ao chão, com a respectiva almofada e cobertor, destinada aos visitantes. No piso de baixo, juntamente com a sala de estar, dorme a família. A casa de banho encontra-se fora da habitação principal. Cá fora fica uma pequena horta e a pocilga.
Pelo que nos apercebemos, este grupos étnicos têm uma identidade muito forte e fazem questão de manterem as suas tradições não se misturando nem demonstrando grande simpatia pelos restantes vietnamitas. Parece até que nem se consideram vietnamitas!!!
Estas casas estão preparadas para receber um grande numero pessoas, mas nesta fomos os únicos, o que não tendo dado para comunicar com os seus habitantes, pois ninguém falava inglês, deu para observar o tipo de vida destas populações.

Sapa, segundo dia

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 De manhã, logo depois de tomar-mos o pequeno almoço,e com um grande optimismo nas condições metereológicas, alugamos uma moto e fomos explorar o que havia para ver a norte da vila de Sapa.
Alugamos a mota atraves do hotel, por 5$, o dia todo, até ao pôr do sol. Tivemos que pôr gasolina: 20.000 VND, cerca de 1$, que deu para o dia todo.
A primira paragem foi na aldeia de Ta Phing, a cerca de 20 minutos. Esta aldeia é partilhada por duas etnias: Black Hmong e Red Zao. Foramos recebidos logo à entrada por um grupo de mulheres Red Zao, que nos seguiu e guiou durante todo o tempo que andamos pela aldeia, com a intensão de que no fim quisessemos compras algumas das coisas que tinham para vender. Como não compramos nada, ficaram um pouco aborrecidas, até que vislumbraram um novo grupo de turistas e nos abandonaram.
A aldeia situa-se num vale amplo, repleto de campos de arroz e rodeado de montanhas. Este foi o primeiro contacto com as aldeias que iriamos encontrar nos proximos dias, durante o trekking. Parece que estas aldeias pararam no tempo: casas de madeira, galinhas, patos e porcos passeiam-se livremente por entre as casas, os campos são arados com a ajuda de búfalos…
Pelo caminho podemos ainda visitar a cascata Silver Falls já muito perto da fronteira com o Lao. Aqui também se paga para ver a cascata.

 

Da parte da tarde demos mais uma volta pela vila de Sapa e fizemos os preparativos para os próximos dias. Comprámos impermeáveis pois os que tinha-mos levado pareceram-nos insuficientes para a chuvada que tinha-mos visto no dia anterior.
Visto que iamos estar os proximos 3 dias a fazer trekking, aproveita-os para tratar dos bilhetes de comboio de regresso a Hà Nôi.
Devido às festividades em Sapa, tivemos alguma dificuldade em arranjar bilhetes para o comboio nocturno de domingo. Só conseguimos arranjar bilhete para cabines de 6 pessoas, mas ainda assim em soft sleeper, num comboio SP6. Estes comboios são bastante menos confortáveis, mas os bilhetes são mais baratas: pagamos 450.000 VND por pessoa. MAs tivemos muita sorte…. eram os dois ultimos bilhetes!
Como alternativa tinhamos pensado em ir no comboio que parte de manhã de Lao Cai e chega ao fim do dia a Hà Nôi, mas este comboio não tem camas e os assentos são em madeira. Apesar de a viagem prometer ser muito bonita, em termos de paisagem, abandonamos a ideia.
 
 
Mais um restaurante de rua, onde almoçamos. Aqui em Sapa pode-se encontras uma grande variedade de cogumelos, que estão presentem em muitos dos pratos.
 
Mercado de rua em Sapa, onde as mulheres das etnias Hmong e Red Zao vendem artesanato. Quase todas vendem o mesmo, limitando-se a chapeus, malas com bordados, pulseiras e brincos.

Sapa, primeiro dia

Sapa é o ponto de partida mais conhecido para se vesitar algumas das minorias étnicas das 52 que cosntituem a população do Vietnam. É também local eleito para passeios de trekking; aqui perto situa-se o ponto mais alto da região: Fan Si Pan.
Nesta zona dominam as etnias, Black Hmong, Red Zao, Flower Hmong e Thai.
Chegamos a Lào Cai ao amanhecer, envoltos numa neblina matinal, que prometia chuva, apesar da temperatura ser elevada.
À nossa espera, à saída da estação, estava um rapaz com o nome do Bruno escrito num papel, que nos iria levar, juntamente com outros turistas, num mini-bus até Sapa. Depois de alguma confusão, com mudança de veículo e de passageiros lá seguimos viagem.
A bilhete até Sapa custa 300.000 VND, mas nós já tinhamos o transporte incluído no preço do quarto, onde iria-mos ficar os proximos dias: Luong Thuy Family Guest House.
A viagem, de cerca de 40 minutos foi feita por numa estrada que serpenteava pelas montanhas, ao longo de uma magnífica paisagem dominada por campos de arroz, que alastram pelas encostas acima, sempre acompanhados por um mistico nevoeiro.
Aspecto da povoação de Sapa (vista do hotel)
Chegados a Sapa, encontra-mos uma vila parecida com muita outras por onde temos passado, talvez um pouco melhor pelo enquadramento dado pelas montanhas. Muito virada para o turismo, em particular oocidental, com muito restaurantes, lojas de artesanato local, lojas de artigos para caminhada, cafés e bares.
O hotel que tinhamos reservado pela net, o Luong Thuy Family Guesthouse, por indicação de uns americanos que conhecemos no Hoa’s Place, em China Beach, era muito bem localizado; fica numa das saídas da povoação com uma vista espetacular para as montanhas. No quarto dominava o duvidoso gosto vietnamita, com colchas de setim e flores de plástico, mas compensava com a agradável varanda.
o nosso quarto no Luong Thuy Family Guesthouse 
Vista do quarto

 Durante a manhã, depois de um reconhecimento à cidade, fomos visitar a aldeia mais próxima: Cat Cat. Fica a cerca de 4 km da vila, pelo que fizemos o percuso a pé. Como é a aldeia mais próxima de Sapa, é a que tem mais turismo, e ao longo do caminho não faltam baraquinhas de venda de artesanato.Infelizmente, devido à ameaça da chuva, pois antes tinha estado a trovejar, optamos por deixar a máquina no hotel.

Este foi o nosso aquecimento para o trekking dos próximos dias. Foi um passeio agradável e pouco exigente, se bem que parte do caminho foi a subir. Cada umas das aldeias que circundam Sapa cobram uma especie de portagem à entrada. Em Cat Cat cobraram 20.000 VND.
O almoço foi num dos restaurante de rua, durante o qual caiu a maior chuvada que vimos nestas semanas. Em pouco mais de 20 minutos as ruas ficaram cheias de águas.
O almoço, muito bom, consistiu numas espetadas de carne, rolinhos de carne recheados com legumes e cogumelos com vegetais. Uma delícia.
 
Mercado de Sapa
Enquanto esperava-mos que a chuva abandonasse Sapa, a tarde deste primeiro dia foi aproveitada para pôr o nosso caderno de viagem em dia, numa pasteleria onde esperimenta-mos uns bolos acompanahdos de café. Apesar da colonização, não ficou muito da arte da pastelaria francesa; tinham um optimo aspecto mas dominava o sabor a leite condensado. Não repetimos a experiência.
Curiosamente o leite condensado é uma presença constante no quotidiano dos vietnamitas: é facil de encontrar em qualquer mercearia e é frequentemente usado para adoçar o café.
Dada a variedade de restaurante em Sapa, onde não faltavam pizzarias, optamos por um localizado na rua principal, onde pratos ocidentais conviviam com comida vietnamita: Viêt Emôtions. Foi das refeições mais caras, cerca de 18$. Sem duvida que os preços em Sapa estão muito inflacionados….mas também quem é que decide comer uma pizza no meio das montanhas no Vietnam profundo?!?!?!?
A acompanhar o meu prato de frango e legumes, na chapa quente, vinha arroz assado em bamboo, que é tradicional nestas regiões.

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