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Punjab

Golden Temple. Guru-ka-Langar

Guru-ka-Langar… este é sem duvida um dos locais mais fascinante do Golden Temple: a gigantesca cantina e respectiva cozinha. Um mundo de permanente actividade que funciona 24 horas por dias, baseado exclusivamente no trabalho de voluntários e que revela um elevado grau de organização e eficiência pelo qual os Sikhs são conhecidos.

Em números esta cantina serve cerca de 60 mil refeições diariamente (podendo duplicar o número em celebrações especiais) totalmente grátis, a todos os visitantes, sejam peregrinos ou simplesmente turistas, independentemente de religião, casta ou sexo. Este conceito de igualdade, onde a comida é igual para todos, servida no mesmo local e onde a refeição é partilhada entre estranhos, é um dos princípios base da religião Sikh, onde foi abolido o sistema de castas pelo terceiro guru Amar Das, no século XVI.

A refeição é simples variando pouco, sendo baseada num dhal de lentilhas escuras acompanhado de chapatis, sendo por vezes servido um sabji, caril de legumes, ou arroz. Para terminar a refeição é também servido um morno uma espécie de arroz doce, mais liquido, cozinhado em leite e açúcar e aromatizado com cardamomo.

A refeição é servida num amplo espaço, desprovido de mobília, com os peregrinos e visitantes sentados no chão sobre tapetes de juta, com o respectivo prato, colher e taça dispostos no chão em frente a cada um. Vários funcionários, transportando baldes vão servindo a comida nos pratos, sendo que os chapatis devem ser recebidos com as duas mãos em forma de concha em sinal de gratidão e respeito. Um carrinho com um engenhoso sistema despeja água as taças que se encontram no chão.

Finda a refeição, cada um leva prato e utensílios usados e encaminha-se para a zona das lavagens, enquanto na cantina se segue a rápida e eficiente operação de limpeza do chão preparando o espaço para o grupo seguinte.

Em diversas zonas do templo e até mesmo junto à principal entrada está disponibilizada água potável, servida em taças que são zelosamente mantidas limpar por voluntários.

Junto à entrada da cantina é servido, também em taças metálicas o indispensável chai, quente e doce, que se bebe no fim da refeição ou em qualquer outra altura do dia como motivo para uma pausa na intensidade que é a visita ao Golden Temple.

Como todo o trabalho no Golden Temple é baseado no generosidade do trabalho de centenas de voluntários, todos os visitantes, sejam peregrinos ou turistas, são convidados a participar nas diversas tarefas, em especial as que não envolvem conhecimentos específicos, como lavar a loiça, descascar alho e batatas, preparar legumes, distribuir e receber loiça, servir comida, limpar o chão, barrar ghee nos chapatis, transportar alimentos, etc… a opção mais atrativa e popular entre os estrangeiros é o fabrico de chapatis, não no processo semi-industrializado mas numa outra zona onde são produzidos manualmente por dezenas de pessoas.

Milhares de pratos esperam os visitantes à entrada da cantina, a Guru-ka-Langar
Milhares de pratos esperam os visitantes à entrada da cantina, a Guru-ka-Langar
Dado o elevado número de visitantes foi necessário criar uma zona extra de produção de chapatis, que são indispensáveis numa refeição em especial no norte da Índia. O sistema funciona numa espécie de linha de montagem, onde numa extremidade é colocada a massa de pão, e na outra saem os chapatis já prontos, depois de dividida a massa, estendida e cozinhada num forno a gás. No final fica o trabalho manual de barrar estes pães com ghee
Dado o elevado número de visitantes foi necessário criar uma zona extra de produção de chapatis, que são indispensáveis numa refeição em especial no norte da Índia. O sistema funciona numa espécie de linha de montagem, onde numa extremidade é colocada a massa de pão, e na outra saem os chapatis já prontos, depois de dividida a massa, estendida e cozinhada num forno a gás. No final fica o trabalho manual de barrar estes pães com ghee
Grupos de pessoas aglomeram-se à porta da cantina esperando o fim do turno anterior, para tomarem a refeição, cada um com o respectivo prato, taça e colher, que no final é levado para a zona das lavagens
Grupos de pessoas aglomeram-se à porta da cantina esperando o fim do turno anterior, para tomarem a refeição, cada um com o respectivo prato, taça e colher, que no final é levado para a zona das lavagens
na cantina do Golden Temple centenas de refeição são servidas em cada ‘turno’ que não demora mais do que dez a quinze minutos, terminado o qual se procede à limpeza do espaço para dar lugar a mais pessoas que aguardam ordeiramente à entrada
na cantina do Golden Temple centenas de refeição são servidas em cada ‘turno’ que não demora mais do que dez a quinze minutos, terminado o qual se procede à limpeza do espaço para dar lugar a mais pessoas que aguardam ordeiramente à entrada
trabalhar voluntariamente no Golden Temple para beneficio de todos faz parte das boas práticas dos peregrinos, que se juntam às dezenas e durante horas descascam batatas, olhos e cebolas e preparam legumes para as refeições servidas na cantina
trabalhar voluntariamente no Golden Temple para beneficio de todos faz parte das boas práticas dos peregrinos, que se juntam às dezenas e durante horas descascam batatas, olhos e cebolas e preparam legumes para as refeições servidas na cantina
terminada a refeição, pratos, taças e colheres são entregues na zona de lavagem, onde trabalham em simultâneo dezenas de pessoas; o manusear apressado de pratos e utensílios metálicos faz um barulho estridente e incessante
terminada a refeição, pratos, taças e colheres são entregues na zona de lavagem, onde trabalham em simultâneo dezenas de pessoas; o manusear apressado de pratos e utensílios metálicos faz um barulho estridente e incessante
Milhares de chapatis são servidos diariamente na cantina do Golden Temple, que funciona 24 horas por dia, servindo refeições a todos os visitantes, sejam peregrinos ou turistas, independentemente de religião ou credo
Milhares de chapatis são servidos diariamente na cantina do Golden Temple, que funciona 24 horas por dia, servindo refeições a todos os visitantes, sejam peregrinos ou turistas, independentemente de religião ou credo
Praparação do chai (chá com leite) na cozinha da Guru-ka-Langar
Praparação do chai (chá com leite) na cozinha da Guru-ka-Langar
Gigantescas panelas em ferro na cozinha da Guru-ka-Langar, onde dhal e baji (basicamente estufado de legumes) são cozinhados
Gigantescas panelas em ferro na cozinha da Guru-ka-Langar, onde dhal e baji (basicamente estufado de legumes) são cozinhados
Pausa para chai de um dos voluntários responsáveis pela confecção de comida
Pausa para chai de um dos voluntários responsáveis pela confecção de comida

Golden Temple

Não sendo a capital do estado do Punjab, que é a pouco turística Chandigarh, Amritsar é sem duvida a cidade mais popular, tendo-se tonado famosa devido ao Golden Temple, principal local de culto dos Sikhs, grupo religioso minoritário na Índia, formado no século XV, a partir dos princípios da religião hindu com a qual partilha o vegetarianismo e a crença na reencarnação, mas que apresenta contornos próprios, ignorando o tradicional panteão de deuses e deusas, a astrologia, ignorando o sistema de castas, a descriminação entre sexos, respeitando outros credos e religiões, mas elegendo somente um deus, Sat, ou a ‘Verdade’.

O movimento foi fundado pelo Guru Nanak, ao qual se seguiram outros dez gurus, ao qual se junta o ultimo guru, designado por Guru Granth Sahib, que não é mais do que o livro que reúne escritos sagrados, redigido por anteriores gurus, sendo a designação de ‘guru’ dada aos líderes espirituais que fundaram ou se destacaram ao longo da história do sikhismo, seja pelas santidade, pelas guerras em defesa da religião, em especial contra os Mongóis, pelos cânticos e escritos sagrados, pelas obras deixadas, como é o caso da fundação da cidade de Amirtsar e a posterior construção do Golden Temple

Sendo a religião maioritário do estado do Punjag, e a quarta religião na Índia em numero de crentes (cerca de 1.9%) o sikhismo encontra-se espalhado um pouco por toda a Índia, sendo mais notório no norte do país. Fáceis de identificar pelos coloridos turbantes que escondem longos e pelas orgulhosas barbas, que segundo os princípios da religião nunca devem ser cortados (kesh). A este juntam-se mais quatro princípios que formam os 5 K’s: o pente que sempre trazem consigo (kangha), a espada pendurada à cintura (kirpan), a pulseira de aço (kara), um espécie de calções folgados usados como roupa interior (kacchera).

Tendo abolido o sistema de castas, os Sikhs substituíram os tradicionais apelidos hindus, pelo nome Singh, que significa leão, no caso dos homens, e Kaur, que significa princesa, para apelido das mulheres.

O Golden Temple, designa genericamente o conjunto formado por templos, tanque sagrado, cantina, dormitórios, e demais edifícios, é um dos locais obrigatórios de peregrinação para os seguidores da religião Sikh, a qual inclui um banho nas águas consideradas sagradas, que rodeiam o Harmandir, edifício coberto de dourado, construído no fim do século XVI pelo Guru Arjan Dev, que capta todas as atenções de quem visita o local, seja com o intuito religioso ou somente como visitante.

Apesar do brilho dourado que emana das paredes exteriores do Golden Temple, todo o espaço está artisticamente decorado, tanto ao nível das paredes como dos pavimentos que rodeiam todo o lago sagrado, o Amrit Sarovar, sendo impossível não reparar nos detalhados desenhos criados por diferentes tipos de pedras, cujas cores e texturas entalhadas na brancura do mármore, fazem sobressair complexos desenhos geométricos e elaborados motivos florais.

Junto às águas sagradas do lago Amrit Sarovar, encontra-se a ‘Jubi Tree’, árvore plantada à 450 anos, que se acredita ter poderes especiais, sendo local privilegiado para celebração de acordos de casamento, dado que a sua sombra proporciona boa sorte.

Em todos os espaços do templo ouvem-se os cânticos sagrados, shabad kirtan, que são entoados durante todo o dia, acompanhados por músicos, que se concentram em volta do livro sagrado, o Adi Granth, que se encontra no piso inferior do Golden Temple, que durante o dia é lido por sacerdotes – granthis -, e que à noite é transportado num ritual cerimonioso num paladim de ouro e prata, para repousar noutro edifício.

As hipnóticas melodias que enchem todo o espaço, criam um ambiente harmonioso e calmo, que convida à introspecção e à meditação, entoam louvores estreitando o caminho entre homens e Deus. Em gigantesco painéis electrónicos que se encontram nos quatros cantos do templo, surgem as palavras entoadas, escritas em três línguas: punjabi, hindi e inglês.

Distribuídos pelos diversos edifícios disposto em volta do lago sagrado, outros sacerdotes, de longas e respeitosas barbas, protegidos por janelas de vidro, leem durante o dia escrituras sagradas, indiferentes aos muitos peregrinos que se aglomeram em frente, tocado na brancura do mármore em modo de bênção e deixando o respectivo donativo em dinheiro.

Para além destes locais religiosos, o complexo do Golden Temple inclui também uma gigantesca cantina – Guru-ka-Langar – que por si só constitui um fenómeno e eficiência e reflecte muitos dos princípios igualdade e humildade da religião e da eficiência que caracteriza os Sikhs. (ver post seguinte)

O lago artificial que rodeia o edifício principal do conjunto dominado por Golden Temple, onde carpas beneficiam da generosidade dos peregrinos, proporciona uma atmosfera calma a tranquila, onde a música e os cânticos sagrados (shabad kirtan) contribuem para harmonia que domina o espaço
O lago artificial que rodeia o edifício principal do conjunto dominado por Golden Temple, onde carpas beneficiam da generosidade dos peregrinos, proporciona uma atmosfera calma a tranquila, onde a música e os cânticos sagrados (shabad kirtan) contribuem para harmonia que domina o espaço
Golden Temple rodeado pelo tanque sagrado Amrit Sarovar
Golden Temple rodeado pelo tanque sagrado Amrit Sarovar
Golden Temple
Golden Temple
De acordo com a crença Sikh, as águas do Amrit Sarovar, são sagradas e o banho nesta piscina ou uns salpicos sobre a cabeça têm uma função purificadora, fazendo parte do itinerário de um peregrino
De acordo com a crença Sikh, as águas do Amrit Sarovar, são sagradas e o banho nesta piscina ou uns salpicos sobre a cabeça têm uma função purificadora, fazendo parte do itinerário de um peregrino
a cozinha do Golden Temple, a Guru-ka-Langar, serve mais de 60 mil refeições diáriamente, o que obriga à produção de milhares de chapatis, existindo para tal uma zona onde são feitos manualmente e outra, mais moderna, onde se recorre a maquinaria simples para a sua produção, sendo contudo necessária mão humana para espalhar o ghee (manteiga clarificada) sobre cada um dos chapatis produzidos
a cozinha do Golden Temple, a Guru-ka-Langar, serve mais de 60 mil refeições diáriamente, o que obriga à produção de milhares de chapatis, existindo para tal uma zona onde são feitos manualmente e outra, mais moderna, onde se recorre a maquinaria simples para a sua produção, sendo contudo necessária mão humana para espalhar o ghee (manteiga clarificada) sobre cada um dos chapatis produzidos
todo o trabalho realizado no templo, quer seja nas limpezas, na preparação de alimentos, na lavagem de pratos, na cantina e na organização em geral é feito por voluntários; um dos voluntários na cozinha do Golden Temple, que cujas vestes azuis e açafrão os identificam como ‘nihangs’ seguidores do guru Gobind Singh
todo o trabalho realizado no templo, quer seja nas limpezas, na preparação de alimentos, na lavagem de pratos, na cantina e na organização em geral é feito por voluntários; um dos voluntários na cozinha do Golden Temple, que cujas vestes azuis e açafrão os identificam como ‘nihangs’ seguidores do guru Gobind Singh
o espaço em volta do tanque sagrado proporciona local de passeio onde muitos visitante e peregrinos deambulam ou simplesmente descansam sob as arcadas sombrias que circundam o espaço
o espaço em volta do tanque sagrado proporciona local de passeio onde muitos visitante e peregrinos deambulam ou simplesmente descansam sob as arcadas sombrias que circundam o espaço
um dos guardas que vigia o espaço, envergando as características cores azul e açafrão
um dos guardas que vigia o espaço, envergando as características cores azul e açafrão
conforme a altura do dia, seja com a luz suave do nascer do sol, com a intensidade do dia, ou com o calor das cores do fim de tarde o Golden Temple absorve todas as atenções, com os seus cambiantes de cores
conforme a altura do dia, seja com a luz suave do nascer do sol, com a intensidade do dia, ou com o calor das cores do fim de tarde o Golden Temple absorve todas as atenções, com os seus cambiantes de cores
a arquitectura do espaço e a calma que domina o espaço, combinada com a melodia dos ‘kirtan’, proporcionam uma atmosfera relaxante e acolhedora
a arquitectura do espaço e a calma que domina o espaço, combinada com a melodia dos ‘kirtan’, proporcionam uma atmosfera relaxante e acolhedora
Golden Temple
Golden Temple
Golden Temple
Golden Temple

Regras

  • Tabaco, álcool e drogas de qualquer tipo são estritamente proibidas no templo assim como nas gurudwaras
  • Antes de se tocar na comida, seja à refeição ou na preparação de alimentos, ou até mesmo antes de entrar na cozinha é necessário lavar as mãos.
  • Não se pode entrar com calçado no templo, pelo que junto a cada entrada existem cacifos onde zelosos e eficientes funcionários, num vai e vem quase ininterrupto, se encarregam de os colocar em cacifos entregando em troca uma chapa numerada.
  • Os pés devem ser lavados ou simplesmente passados por água, existindo uma espécie de pequeno fosso com água junto a cada uma das entradas do templo.
  • A cabeça deve estar coberta, tanto para homens como para mulheres; sendo uma regra obrigatória as exigências não são muito restritas, bastando para os homens um pequeno lenço que se vende no pequeno bazar à entrada do templo, e para as mulheres um qualquer lenço que cubra a maior parte do cabelo.
antes de entrar no tempo é necessário descaçar os sapatos, existindo locais junto às principais entradas, onde se pode deixar o calçado, gratuitamente, com a habitual segregação entre homens e mulheres
antes de entrar no tempo é necessário descaçar os sapatos, existindo locais junto às principais entradas, onde se pode deixar o calçado, gratuitamente, com a habitual segregação entre homens e mulheres

Alojamento:

Um parte da intensa experiencia que é o Golden Temple passa por pernoitar nas Gurudwaras, vastos edifícios constituídos por quartos, camaratas e balneários, destinados a acolhere os milhares de peregrinos que diariamente aqui se deslocam vindos de toda a parte da Índia e mesmo de outros países.

Exsitem pelo menos seis gurudwaras , mas nem todas acolhem estrangeiros, sendo a Sri Guru Ramdas Ji Niwas a opção para turistas que visitam o templo, existindo uma divisão especifica, constituída por uma camarata e por quatro quartos, cada um com quatro camas.

Existem, em cada quarto, cacifos embutidos na parede para depósitos de valores, sendo necessário ter cadeado próprio.

Os quartos são partilhados, sendo aconselhável levar saco-cama ou algo para cobrir a cama e a almofada, dado que esta comodidade não está disponíveis, contudo quente e confortáveis cobertores são fornecidos pela organização.

A zona para estrangeiros está dotada de uma casa de banho, com lavatório e condições para tomar banho, com água quente, mas sem chuveiro, sendo a solução o banho com balde e alguidar.

Contudo esta gurudwara dispõem de optimos balneários e instalações sanitárias, modernas e funcionais, com capacidade para os milhares de peregrinos que diariamente aqui ficam alojados, sendo de ressalvar o elevado standard de higiene garantido por um grupos de voluntários que assegura a limpeza do espaço.

O pagamento da estadia, que não deve exceder as três noites, deve ser feito por entrega de donativo na caixa destinada a esse efeito, e NUNCA directamente a algum dos funcionários ou colocado no livro de registos!!!

Ficar a alojado nas gurudwaras é sem duvida uma parte fundamental de viver a experiência que é a visita ao Golden Temple, proporcionando o contacto com os peregrinos e poder sentir a vibração e atmosfera do local…. para além de proporcionarem boas condições para descanso.

Gurudwara Sri Guru Ramdas Ji Niwas, a única que acolhe estrangeiros, situada junto à entrada principal do Golden Temple
Gurudwara Sri Guru Ramdas Ji Niwas, a única que acolhe estrangeiros, situada junto à entrada principal do Golden Temple
entrada da zona reservada a estrangeiros no interior da Gurudwara Sri Guru Ramdas Ji Niwas, onde a porta de aceso é vigiada permanentemente por funcionários que voluntariamente efectuam este trabalho assim como o registo dos visitantes.
entrada da zona reservada a estrangeiros no interior da Gurudwara Sri Guru Ramdas Ji Niwas, onde a porta de aceso é vigiada permanentemente por funcionários que voluntariamente efectuam este trabalho assim como o registo dos visitantes.
camarata da parte reservada a estrangeiros onde, quando necessário, se colocam mais camas no corredor; o amplo espaço de tecto alto faz esquecer a ausência de janelas
camarata da parte reservada a estrangeiros onde, quando necessário, se colocam mais camas no corredor; o amplo espaço de tecto alto faz esquecer a ausência de janelas
um dos quartos de austera simplicidade, onde o cinza das paredes acentua a patina que caracteriza o local
um dos quartos de austera simplicidade, onde o cinza das paredes acentua a patina que caracteriza o local
funcionários que durante a noite vigiam a gurudwara, organizando o espaço para as pessoas dormirem e mantendo a ordem quando necessário, se bem que o ambiente é calmo e longe de gerar conflitos apesar do elevado numero de pessoas
funcionários que durante a noite vigiam a gurudwara, organizando o espaço para as pessoas dormirem e mantendo a ordem quando necessário, se bem que o ambiente é calmo e longe de gerar conflitos apesar do elevado numero de pessoas
ao fim do dia, as galerias assim como o pátio central da Gurudwara Sri Guru Ramdas Ji Niwas enchem-se de camas improvisadas com colchões e mantas disponibilizados para os peregrinos poderem dormir, dado que o número de quartos e dormitórios é claramente insuficiente para o numero de peregrinos, mesmo nesta altura em que não se realizava nenhuma celebração especial.
ao fim do dia, as galerias assim como o pátio central da Gurudwara Sri Guru Ramdas Ji Niwas enchem-se de camas improvisadas com colchões e mantas disponibilizados para os peregrinos poderem dormir, dado que o número de quartos e dormitórios é claramente insuficiente para o numero de peregrinos, mesmo nesta altura em que não se realizava nenhuma celebração especial.

Onde comer:

A experiência de tomar uma refeição na cantina do Golden Temple, a chamada Guru-ka-Langar é imperdível. (ver próximo post)

Chapatis na cantina do Golden Temple, denominada de Guru-ka-Langar
Chapatis na cantina do Golden Temple, denominada de Guru-ka-Langar

Transportes:

Amritsar, como capital do estado do Punjab oferece boas ligações com as principais cidades do país, nomeadamente os locais mais turísticos como Varanasi, Agra, Rishikesh, Jaipur, Delhi, Mumbai, etc.. em especial com os estados envolventes do Rajastan, Himachal Pradesh, Uttar Pradesh, tanto por comboio como por autocarros.

A estação de comboios e o terminal de autocarros encontram-se próximos do centro da cidade, contudo o percurso até à proximidade do Golden Temple, pouco mais do que dois ou três quilómetros, é pouco convidativo para efectuar a pé, pelo que é mais conveniente recorrer a um dos muito rickshaws (cycle rickshaws ou cycle, como são chamados) que se deslocam facilmente pelas pouco lineares artérias da cidade.

Amritsar é bastante popular entre os turistas, como paragem intermédia de quem se desloca de sul para norte, fugindo ao calor que antecede as monções, em direcção aos Himalayas, assim como quem viaja das cidades sagradas do Ganges, como Varanasi e Rishikesh, antes de chegar à região de Dharamsala.

  • rickshaw da estação de comboios ou do terminal de autocarros até ao Golden Temple: 30 rupias
  • Comboio: Haridwar – Amritsar: numero 14631. Partida 21.50. Chegada 07.30. Esta é uma das opções para quem prefere efectuar a viagem de noite, desde a popular Rishikesh, cuja estação de comboios mais próxima é Haridwar. Custo 250 rupias (SL class).

Para quem prefere viajar de autocarros as opções mostraram-se pouco atractivas não tenho disso possível encontrar serviços directo em públicos, com recurso a diversos transbordos, com passagem obrigatória por Chandigarh, fazendo dos autocarros turísticos, que efectuam serviços nocturnos, a solução mais atractiva.

Melhor altura para visitar:

Para fugir às elevadas temperaturas que podem chegar aos 40 graus, nos meses de Maio e Junho, e para evitar a desagradável monção, a melhor altura do ano para visitar Amritsar é entre Novembro e Fevereiro, onde os dias são agradavelmente quentes e secos, mas com as temperaturas a descerem um pouco à noite, convidando ao uso de um casaco e a cobertor para dormir.

Links úteis:

Atestando uma eficiência e uma organização impecáveis, a comunidade Sikh está bem representada na net, onde se pode obter inúmeras informações sobre história, religião e cultura assim como detalhada informação sobre o Golden Temple em Amritsar.

//www.sikhiwiki.org/index.php/Main_Page

//www.goldentempleamritsar.org/

Comida no Punjab

Para quem fica rapidamente cansado do menu oferecido na cantina do Golden Temple, que pouco varia para além de dhal, chapati e arroz, existem muitas opções interessantes na cidade.

O Punjab é famoso pela sua comida, que se tornou imagem e marca de ‘comida indiana’ nos países europeus, que se caracteriza essencialmente por espessos e condimentados caris; pesada mas saborosa.

Bhai Kulwant Sing, que pelo nome e pelo turbante envergado pelo homem que s encontra à entrada a receber os pagamentos, é propriedade de sikhs, oferecendo uma boa variedade de kulchas e onde se pode saborear o ‘special lassi’.... a não perder a ‘panner kulcha’ e o espesso lassi!!!!
Bhai Kulwant Sing, que pelo nome e pelo turbante envergado pelo homem que s encontra à entrada a receber os pagamentos, é propriedade de sikhs, oferecendo uma boa variedade de kulchas e onde se pode saborear o ‘special lassi’…. a não perder a ‘panner kulcha’ e o espesso lassi!!!!
‘panner kulcha’ servida com um caril de grão e um pickle à base de cebola e chilli, no Bhai Kulwant Sing, situado a pouco mais do que cinco minutos do templo, numa das ruas estreitas da ‘Old City’, do restaurante Bhai Kulwant Sing. Este prato é consumido geralmente como pequeno-almoço, sendo as ‘kulchas’ também servidas como acompanhamento dos pratos
‘panner kulcha’ servida com um caril de grão e um pickle à base de cebola e chilli, no Bhai Kulwant Sing, situado a pouco mais do que cinco minutos do templo, numa das ruas estreitas da ‘Old City’, do restaurante Bhai Kulwant Sing. Este prato é consumido geralmente como pequeno-almoço, sendo as ‘kulchas’ também servidas como acompanhamento dos pratos
vendedor ambulante de kulfi, um gelado feito à base de leite, muito açúcar, cardamomo e pistácio. Fácil de encontrar também em pequenas lojas no bazar que se encontra à entrada do templo, perto da ‘Old City’
vendedor ambulante de kulfi, um gelado feito à base de leite, muito açúcar, cardamomo e pistácio. Fácil de encontrar também em pequenas lojas no bazar que se encontra à entrada do templo, perto da ‘Old City’
Bharawan da Dhaba... não confundir com outro exactamente com o mesmo nome, situado ao lado. Este é o ‘oldest and world famous’ dhaba que serve thalis ao estilo do Punjab
Bharawan da Dhaba… não confundir com outro exactamente com o mesmo nome, situado ao lado. Este é o ‘oldest and world famous’ dhaba que serve thalis ao estilo do Punjab
thali do Bharawan da Dhaba, de caris espessos, à base de lentilhas e grão, onde o panner marca forte presença e o arroz surge discreto, sendo suplantado pelos pelo naan (pão espalmado) e pelas estaladiças e amanteigadas kulchas
thali do Bharawan da Dhaba, de caris espessos, à base de lentilhas e grão, onde o panner marca forte presença e o arroz surge discreto, sendo suplantado pelos pelo naan (pão espalmado) e pelas estaladiças e amanteigadas kulchas
Lassiwalla, estabelecimento que fabrica e vende os lassis, feitos à base de iogurte, que é batido e açucarado, sendo servido em grandes copos: frio, espesso e espumoso, com uma camada de curd, no topo. Em Amritsar, nas ruas do bazar que envolve o Golden Temple encontram-se talvez dos melhores lassis experimentados na Índia, servidos tradicionalmente em recipientes de barro, que se deitam fora depois de usados, mas que aos poucos vão sendo substituídos por copos metálicos
Lassiwalla, estabelecimento que fabrica e vende os lassis, feitos à base de iogurte, que é batido e açucarado, sendo servido em grandes copos: frio, espesso e espumoso, com uma camada de curd, no topo. Em Amritsar, nas ruas do bazar que envolve o Golden Temple encontram-se talvez dos melhores lassis experimentados na Índia, servidos tradicionalmente em recipientes de barro, que se deitam fora depois de usados, mas que aos poucos vão sendo substituídos por copos metálicos

Amritsar… a cidade

Amritsar, famosa pelo Golden Temple, orgulho da comunidade Shik, oferece poucos pontos de interesse para a maioria dos turistas que aqui somente de demoram o tempo necessário para uma breve visita ao templo.

Mas um olhar mais demorado, com tempo para deambular pelas ruas estreitas e sombrias da Old City, ao longo das quais pequenas lojas, abertas para a rua, expõem os seus produtos; aqui também o comercio está organizado por tipos de produtos sobressaindo as cores brilhantes dos tecidos dos sarees, o cheiro das especiarias, o martelar metálico de pequenas oficinas e o brilhos das ourivesarias, sempre organizadas e resplandecentes.

O corrupio constante dos carregadores que vergados sob o peso das mercadorias transportadas às costas, ou por vezes em bicicletas e carros empurrados à mão, movimentam matérias primas e produtos desde pequenas oficinas e armazéns através do emaranhado de ruas estreitas até às artérias principais onde são carregados para carrinhas e camiões.

Mas sem duvida que o que fica da cidade, para além da experiência que é estar a saborear a ‘vida’ no Golden Temple, é a deliciosa comida pela qual o estado do Punjab é famoso, feita à base de espessos e pesados caris, onde o panner é rei. Ficou na memória os cremosos lassis, dos gelados kulfis e as deliciosas kulchas, um pão espalmado semelhante aos naans, mas recheado de lentilhas, legumes, panner, etc…

Amritsar pela manhã bem cedo, antes do tráfego tomar conta das ruas da cidade
Amritsar pela manhã bem cedo, antes do tráfego tomar conta das ruas da cidade
uma das ruas do bazar próximo do Golden Temple, onde se pode encontra ruma boa oferta de restaurantes com as famosas ‘kulchas’ e ‘naan’, para além de atractivas pastelarias onde em brilhantes vitrines sobressaem os tradicionais doces indianos, geralmente feitos à base de leite e açúcar, redondos ou recortados em pequenos quadrados
uma das ruas do bazar próximo do Golden Temple, onde se pode encontra ruma boa oferta de restaurantes com as famosas ‘kulchas’ e ‘naan’, para além de atractivas pastelarias onde em brilhantes vitrines sobressaem os tradicionais doces indianos, geralmente feitos à base de leite e açúcar, redondos ou recortados em pequenos quadrados
Amritsar vista de uma das torres do Golden Temple
Amritsar vista de uma das torres do Golden Temple
uma das ruas da ‘Old City’ a parte antiga da cidade, onde se conserva um ambiente calmo que contrasta com as movimentadas ruas principais entupidas de trânsito
uma das ruas da ‘Old City’ a parte antiga da cidade, onde se conserva um ambiente calmo que contrasta com as movimentadas ruas principais entupidas de trânsito
vendedores ambulantes junto a uma das ruas de acesso ao Golden Temple de manhã bem cedo quando ainda reina a calma antes da chegada dos milhares de peregrinos que diariamente visitam o templo
vendedores ambulantes junto a uma das ruas de acesso ao Golden Temple de manhã bem cedo quando ainda reina a calma antes da chegada dos milhares de peregrinos que diariamente visitam o templo
... numa das ruas da ‘Old City’
… numa das ruas da ‘Old City’
pausa para um jogo de cartas de condutores entre as dezenas de carrinhos de transpote de mercadorias atrelados a bicicleta, indispensáveis na parte antiga da cidade onde as estreitas ruas não permitem o acesso a automóveis.
pausa para um jogo de cartas de condutores entre as dezenas de carrinhos de transpote de mercadorias atrelados a bicicleta, indispensáveis na parte antiga da cidade onde as estreitas ruas não permitem o acesso a automóveis.
Os turbantes, de variadas cores e enrolados em vários estilos, mais ou menos volumosos, são uma imagem de marca dos sikhs e da cidade em geral; loja de venda de turbantes um artigo indispensável na ‘capital’ dos sikhs, cujas regras religiosas proíbem o corte do cabelo e da barba e recomendam o uso do turbante para resguardar o cabelo
Os turbantes, de variadas cores e enrolados em vários estilos, mais ou menos volumosos, são uma imagem de marca dos sikhs e da cidade em geral; loja de venda de turbantes um artigo indispensável na ‘capital’ dos sikhs, cujas regras religiosas proíbem o corte do cabelo e da barba e recomendam o uso do turbante para resguardar o cabelo
vendedor de ‘chai’ numa pausa durante a tarde, numa das pacatas ruas da Old City de Amritsar
vendedor de ‘chai’ numa pausa durante a tarde, numa das pacatas ruas da Old City de Amritsar
poster com a habitual iconografia típica indiana, onde domina o ‘kitsch’; imagens de bébés de pele branca e olhos azuis, intercalados com lutadores de wrestling e religiosas imagens dos venerados gurus do sikhismo.
poster com a habitual iconografia típica indiana, onde domina o ‘kitsch’; imagens de bébés de pele branca e olhos azuis, intercalados com lutadores de wrestling e religiosas imagens dos venerados gurus do sikhismo.
condutores de rickshaw
condutores de rickshaw
Nas estreitas ruas da ‘Old City’ onde os altos edifícios deixam passar a magica luz do cair da tarde
Nas estreitas ruas da ‘Old City’ onde os altos edifícios deixam passar a magica luz do cair da tarde
venda de quadros com a representação dos populares motivos associados à religião Sikh, como imagens híper-coloridas do Goldem Temple e fotografias dos vários gurus
venda de quadros com a representação dos populares motivos associados à religião Sikh, como imagens híper-coloridas do Goldem Temple e fotografias dos vários gurus

Alojamento:

Existem muito hotéis no centro da cidade, mas sem dúvida que a opção mais estimulante, é ficar numa das gurudwaras (alojamentos para peregrinos, onde os estrangeiros podem também ficar em troca de donativo), situadas junto ao Golden Temple (ver próximo post ‘Golden Temple’).

Onde comer:

Sem duvida que a melhor opção para quem fica uns dois dias ou três dias na cidade é fazer as refeições na cantina do Golden Temple, que se encontra aberta 24 horas por dia, servindo um simples mas saborosa thali. Mesmo que não se aprecie a comida a experiência é uníca e o ambiente contagiante.

Para quem fica rapidamente cansado do menu oferecido na cantina do Golden Temple, que pouco varia para além de dhal, chapati e arroz, existem muitas opções interessantes na cidade. (ver proximo post ‘Gastronomia do Punjab’).

refeição servida na cantina do Golden Temple... caril de grão, chapati e um doce à base de leite com arroz
refeição servida na cantina do Golden Temple… caril de grão, chapati e um doce à base de leite com arroz

Transportes:

Amritsar, como capital do estado do Punjab oferece boas ligações com as principais cidades do país, nomeadamente os locais mais turísticos como Varanasi, Agra, Rishikesh, Jaipur, Delhi, Mumbai, etc.. em especial com os estados envolventes do Rajastan, Himachal Pradesh, Uttar Pradesh, tanto por comboio como por autocarros.

A estação de comboios e o terminal de autocarros encontram-se próximos do centro da cidade, contudo o percurso até à proximidade do Golden Temple, pouco mais do que dois ou três quilómetros, é pouco convidativo para efectuar a pé, pelo que é mais conveniente recorrer a um dos muito rickshaws (ou cycle rickshaws, como são chamados) que se deslocam facilmente pelas pouco lineares artérias da cidade.

Amritsar é bastante popular entre os turistas, como paragem intermédia de quem se desloca de sul para norte, fugindo ao calor que antecede as monções, em direcção aos Himalayas, assim como quem viaja das cidades sagradas do Ganges, como Varanasi e Rishikesh, antes de chegar à região de Dharamsala.

  • rickshaw da estação de comboios ou do terminal de autocarros até ao Golden Temple: 30 rupias
  • Comboio: Haridwar – Amritsar: numero 14631. Partida 21.50. Chegada 07.30. Esta é uma das opções para quem prefere efectuar a viagem de noite, desde a popular Rishikesh, cuja estação de comboios mais próxima é Haridwar. Custo 250 rupias (SL class).

Para quem prefere viajar de autocarros as opções mostraram-se pouco atractivas não tenho disso possível encontrar serviços directo em públicos, com recurso a diversos transbordos, com passagem obrigatória por Chandigarh, fazendo dos autocarros turísticos, que efectuam serviços nocturnos, a solução mais atractiva.

exterior da estação de comboios de Amritsar
exterior da estação de comboios de Amritsar

Melhor altura para visitar:

Para fugir às elevadas temperaturas que podem chegar aos 40 graus, nos meses de Maio e Junho, e para evitar a desagradável monção, a melhor altura do ano para visitar Amritsar é entre Novembro e Fevereiro, onde os dias são agradavelmente quentes e secos, mas com as temperaturas a descerem um pouco à noite, convidando ao uso de um casaco e a cobertor para dormir.

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