Depois da movimentada e gigantesca Bangkok, a chegada a Chiang Mai revelou uma cidade que apesar de ser a segunda maior do país, mantem um ambiente calmo e sofisticado, com os seus cafés e esplanadas, as livrarias e galerias de arte, os hotéis sofisticados e as tradicionais guest houses e restaurantes de comida tailandesa e internacional que competem com os vários quiosques e restaurantes improvisados que ao descer a noite ocupam as ruas.
A parte antiga da cidade, que constituiu o seu centro e a parte mais procurada pelos visitantes, é constituída por ruas ortogonais, dispostas de acordo com a orientação dos pontos cardeais, envolvidas pelo que resta de uma antiga muralha disposta de forma quadrangular, com a respectiva porta de acesso. A toda a volta estende-se um canal artificial, ladeado de árvores e decorado com repuxos que tentam conferir alguma calma e harmonia ao trânsito automóvel que circula nas avenidas paralelas ao canal.
Apesar de ser a parte mais antiga da cidade, não se encontra aqui uma grande presença de edifícios antigos, tendo a maioria das casas tradicionais, construídas em madeira, sido substituída por construções modernas em betão, mas cuja volumetria e arquitectura não sendo particularmente interessante não destoa do conjunto.
Mas o que sobressai em Chiang Mai é a profusão de templos, maioritariamente situados dentro dos muros da cidade, e à volta dos quais gravita uma discreta mas constante presença de monges. O templo mais importante de Chiang Mai, e sem duvida o que atrai mais visitantes tanto estrangeiros como tailandeses é o Doi Suthep, situado no cimo de uma das colinas que rodeiam praticamente toda a cidade.
Apesar da extensa variedade de restaurante com uma variada ementa, desde a comida tailandesa às habituais especialidades ocidentais, o local de eleição para uma refeição barata e rápida são os vários mercados que existem na cidade, tanto os que se dedicam à venda de produtos alimentares como os que estão mais virados para a venda de roupa, artesanato e demais bugigangas.
Apesar do ambiente moderna e cosmopolita Chiang Mai mantem ainda uma atmosfera tradicional que se encontra nos mercados e pelas ruas da cidade, em especial de manhã bem cedo, quando ar ruas ainda não foram invadidas pela grande quantidade de ocidentais, tanto turistas de passagem como residentes que há muito escolheram a Tailândia como local de residência, fugindo aos rigorosos invernos dos países de origem.
De manhã bem cedo é possível ver os monges vestindo os seus hábitos cor de açafrão, que de forma elaborada enrolam à volta do corpo, a percorrer as ruas da cidade, em grupos ou isoladamente, recolhendo comida que transportam em recipientes metálicos, das várias pessoas que ao longos das ruas, junto às casas de habitação, lojas ou restaurantes, aguardam respeitosamente pela sua passagem.
























