Uma paragem diferente neste percurso pelo Laos que tem tido poucos ou quase nenhuns apontamentos de carácter cultural, tendo-se assemelhados mais a uma deambulação rumo ao Sul, disfrutando dos rios, das paisagens e essencialmente das cidades.
A povoação de Champasak não tem nenhum motivo de particular interesse e a impressão à chegada foi de um local adormecido e monótono, que apesar da harmonia provocada pelos conjunto de casas que se dispõem ao longo da rua e do ambiente calmo e rural, pouca vontade deu de permanecer por muito tempo.
Pouco ficou na memória para além da única rua ao longo da qual se desenvolve a povoação, ladeada por casas que conservam na maioria a arquitectura tradicional das povoações junto aos rios, constituídas por dois pisos: o superior destinado a habitação e o inferior, constituído por pilares e algumas paredes, que podem ser de tijolo ou simplesmente de bambu, destinado a armazenamento; casas estas perfeitamente adaptadas às subidas inesperadas das águas do Mekong, que corre paralelamente ao longo de toda a povoação.
Champasak foi somente uma escala no objectivo de visitar as ruinas dos antigos templos construídos durante o domínio Khmer e que são a versão laosiana de Angkor Wat: Wat Phou.





