Chamam-se casas de chá, mas pouco têm do que nós conhecemos por este nome; funcionam como ponto de encontro entre a população local, maioritariamente frequentados por homens, em especial nas pequenas povoações, é são o local eleição para se tomar uma café, ler o jornal, pôr a conversa em dia, ou comer algum snack ao meio da manhã ou um batido de morango, para refrescar a tarde.
Abrem de manhã cedo, pelas seis horas com algumas a servirem pequenas refeições à base de noodles e de arroz, e fecham antes do pôr-do-sol. À noite abrem outros estabelecimentos, de aspecto semelhante, mas mais virados para o consumo de cerveja ou outras bebidas alcoólicas acompanhadas de ligeiros snacks enquanto a clientela, quase exclusivamente masculina, se entretém a ver algum jogo de futebol.
As teahouses são locais onde se pode ficar horas, a saborear o chá bebido em pequenas taças que está sempre disponível nas mesas, armazenados em termos ou chaleiras, e que constantemente são reabastecidas pelos empregados, sempre em grande número e quase sempre crianças.
Foram para mim local escolhido para passar algumas das horas mais quentes do dia, onde uma semi-obscuridade, parece abrandar o calor que dada a ausência de ventoinhas que caracteriza a maioria dos locais públicos na Birmânia, não é significativamente menos do que o que se sente na rua, mas onde reina a calma contrastando com o ritmo e a agitação ruídos do exterior, tornado estas casa de chá convidativas e atraentes no seu charme decadente, coberto por anos de persistente pátina.





















