A região de Bagan, foi durante os séculos XI e XIII capital do primeiro reino da Birmânia, datando dessa época os cerca de 3000 templos dispersos pelos cerca de 67 quilómetros quadrados de planície que se estende junto ao Rio Ayeyarwady.
A paisagem envolvente que nesta altura do ano se encontra seca e adormecida, como que expectante pelas primeiras chuvas, com a terra cor de ferrugem pontuada pelo verde pálido das árvores, cria uma atmosfera muito especial em torno dos templos, tornando-os espectadores passivos de um cenário desolado.
Apesar de ser um dos mais importantes pontos de interesse arqueológico da Birmânia, Bagan continua a ter um papel importante em termos religiosos, sendo local de peregrinação da população budista, atraindo milhares de pessoas que aproveitam os dias que antecedem a comemoração do fim do ano, para em família ou em grupos oriundos de vários pontos do país, prestarem homenagem às várias imagens de Buda existentes nos templos, tonando o local num misto de devoção e de festa.
















Para se ter acesso à zona arqueológica de Bagan é necessário adquirir um bilhete, válido por cinco dias, que custa 15 USD, ou para quem está disposto a pagar em euros apresenta o mesmos valor, ficando 30% mais caro. Inexplicável. O pagamento em kyats que deveria rondar os 15.000 ks, segundo a taxa de câmbio em vigor, fica um pouco mais dispendioso, sendo exigido 16.000 ks, valor que não se encontra inscrito no bilhete nem em lado nenhum e que é variável em função de-não-se-sabe-bem-porquê… mas como sempre acontece aqui, quando os funcionários são confrontados este tipo de questões, a resposta é sempre a mesma “regras do governo”.
