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Workshop de pão tibetano

Depois da experiência do workshop de momos decidi ir fazer um outro, no mesmo local, desta vez dedicado ao pão. Mesmo sabendo que o pão na Ásia não é dos mais famosos, temos tido boas surpresas com as variedades que encontramos tanto nos restaurantes como à venda na rua.

Basicamente a massa usada para fazer os pães tibetanos é muito semelhante à que tínhamos aprendido para os momos: farinha, fermento e água.

Foi quase uma aula privada, pois estava somente uma outra rapariga a fazer o workshop; apesar disso foi difícil obter informações mais detalhadas sobre os hábitos e a cultura gastronómica do Tibete, pois nos momentos de pausa, em que a massa levedava ou em que se cozinhavam os pães, o “chef” estava constantemente ao telemóvel.

Fizemos três tipos de pães, todos com a mesma massa: começamos com um reservado a festas de casamento ou de passagem de ano. É recheado e cozinhado numa panela, mas já experimentámos uma outra versão, que os tibetanos comem a acompanhar a refeição, sem recheio e cozido a vapor, mantendo-se o característico feitio, semelhante a um nó. É comido simples ou com um pedaço de manteiga, que no Tibete é de yak, mas aqui na Índia é de vaca. Da mesma forma, o óleo usado na preparação do recheio é uma adaptação aos costumes locais, sendo a versão original feita também com manteiga de yak, que segundo dizem tem melhor sabor.

Pão de festa depois de cozido numa panela
Pão de festa depois de cozido numa panela

Seguiu-se o tigmo, sendo servido no dia a dia, com ou sem recheio, e cuja forma se obtém com a ajuda de dois “pauzinhos” e um outro pão recheado, servido em dias de festa e ocasiões especiais. Depois de cozinhados ao vapor estes pães abrem como uma flor, mostrando o colorido recheio, à base de cenoura, tomate, alho, gengibre e coentro, sendo o tom amarelo dado pelo açafrão.

Todos os ingredientes são colocados crus na massa do pão, antes de esta ser cozinhada, impregnando-a dos sabores dos vegetais, que são realçados pelo molho de soja que serve de acompanhamento.

Tigmo
Recheio do tigmo, à base de tomate, gengibre, coentros e cebola
Tigmo
Tigmo recheado de legumes e curcuma
Tigmo
preparação dos pães para lhes ser dada a forma caracteristica
Tigmo
Tigmo cuja forma é conseguida com o auxilio de dois “pauzinhos”
Tigmo
Pão recheado com legumes crus, com a forma semelhante a um laço
Tigmo antes de serem cozidos ao vapor
Tigmo e um outro pão recheado preparado para dias de festa, antes de serem cozidos ao vapor
Tigmo
Tigmo

Tradicionalmente no Tibete usa-se recheio de carne, pois dado o clima os legumes não são em abundância, prevalecendo o consumo de carne. A versão vegetariana é aparentemente mais uma adaptação à cultura indiana, onde esta grande comunidade de tibetanos está inserida à mais de 60 anos, encontrando-se diversos tibetanos que não comem carne, assim como restaurantes exclusivamente vegetarianos.

Estes workshops assim como a comida que temos experimentado em restaurantes espalhados por McLeod Ganj, revelaram-nos uma quase desconhecida gastronomia e uma boa alternativa aos pratos indianos, tendo-nos deliciado com os suaves e leves pratos tibetanos, à base de massa, salteada ou servida numa sopa, sempre acompanhada de vegetais levemente cozinhados, onde domina a couve pak-choi.

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Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

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