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Stepping Out Of Babylon

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Deambulando pelo bazaar de Kashan

O bazaar de Kashan foi uma agradável e inesperada surpresa, sobressaindo perante a antiguidade do bazar de Tabriz e do tamanho desmesurado do bazar de Tehran.

Nem demasiado grande que se torne confuso e cansativo, nem demasiado pequeno que se torne desinteressante, o Bazaar de Kashan apresenta-se de fácil orientação, muito concorrido em termos de visitantes mas nunca demasiado cheio para tornar a visita maçadora. Aqui encontra-se uma grande variedade de produtos, muitos tradicionais do Irão, não só os tapetes como também ouro e joias, perfumes, lãs, latoaria, trabalhos em madeira, artigos religiosas… para além de todos os produtos necessários ao quotidiano de quem aqui vive, sobressaindo as roupas e os tecidos, os lenços e os chadores.

As especiarias e os frutos secos são os produtos que se apresentam mais atractivos a um visitante não só pelos aromas e cores das várias pilhas de condimentos, mas em especial pela variedade de nozes, amêndoas, pistácios, pevides… ameixas, figos e as deliciosas tâmaras que aqui no Irão são “rainhas” existindo lojas especializadas somente na venda deste produtos.

O leite, tendo um papel importante na alimentação no Irão, apresentando-se especialmente em queijos, manteiga e iogurte, existindo lojas especializadas na venda deste tipo de produtos, cujo cheiro a lacticínios fermentados e as luzes frias que iluminam as arcas frigoríficas as torna fáceis de identificar.

Outras lojas de produtos alimentares também se encontram, vendendo sal, açúcar, mel, doces, arroz, leguminosas e demais mercearias, estando o comércio organizado por tipo de produtos ao longo das várias ruas que compõem o bazar.

Aqui e além surgem pátios cujo ao centro existe quase sempre um fonte, e que foram antigos caravanserais, ou seja locais onde comerciantes se reuniam para negociar, com condições para pernoitar e armazenar mercadorias, incluindo espaço para animais de carga, cavalos e camelos. Actualmente servem como espaços comerciais e são um optimo local para descansar ou mesmo beber um chá.

Mas entre a sequência de lojas, quase todas abertas para os corredores do bazar, encontram-se também mesquitas e por vezes hamams, locais públicos para banho, sauna e massagem que ainda são frequentados pela população local.

O tempo passa devagar e sem sobressaltos neste bazaar, onde os comerciantes esperam pacientemente pela chegada de clientes, sentados à entrada ou no interior da loja que muitas vezes se assemelha a um escritório, onde fotografias de antepassados atentam a antiguidade destes negócios de família, muitos especializados na exportação de tapetes.

Mas é em termos de arquitectura que este bazar sobressai. Deambulando pelos corredores repletos de lojas chegamos a um dos muitos caravancerais, mas de imediato percebemos que estamos perante algo de especial: o Khan Amin al-Dowleh Timche. O espaço formando um hall coberto, ao qual se acede por três entradas, apresenta-se espaçoso, de tecto alto decorado com um complexo padrão geométrico, em relevo, que com a luz natural que entra pela claraboia existente no seu centro produz um fantástico efeito parecendo elevar-se em direção ao céu deixando-nos cá em baixo.

No centro do Khan Amin al-Dowleh Timche encontra-se uma fonte de formato octogonal e a toda a volta do caravancerais alinham-se lojas que aprecem parados no tempo, com os seus artigos cobertos por uma uniforme camada de pó como que atestando a sua antiguidade.

Kashan Bazaar
Khan Amin al-Dowleh Timche. Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Khan Amin al-Dowleh Timche. Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Khan Amin al-Dowleh Timche. Kashan Bazaar

 

Khan Amin al-Dowleh Timche. Kashan Bazaar
Khan Amin al-Dowleh Timche. Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Khan Amin al-Dowleh Timche. Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

Mas este bazar ainda reservou mais uma surpresa: a visita o terraço. Com a intensão de ter uma vista sobre a cidade perguntei a um dos comerciantes como aceder ao terraço, que neste tipo de arquitectura do deserto é sempre plano a acessível. Fui encaminhada para uma estreitas escadas e conduzida ao longo de quase todo o bazaar, caminhando em sinuosos percursos, subindo e descendo rampas, vencendo degraus e desníveis, contornando abóbodas e caminhando sempre em direção ao sol, que em movimento acelerado se ia dirigindo para trás das montanhas.

Pelas várias aberturas de entrada de luz e de ar, surgem sons de rádios, vozes, música, conversas fragmentadas numa língua estranha… enquanto pombos pousados nos pontos mais altos da várias abóbodas parecem indiferentes à agitação comercial que domina os corredores do bazaar e as ruas envolventes que com a chegada da noite atingem o máximo de frenesi.

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

Kashan Bazaar
Kashan Bazaar

 

A não perder na visita ao Kashan Bazaar:

  • Khan Amin al-Dowleh Timche durante manhã
  • Pôr-do-sol no terraço do bazaar

Horário:

Este como os outros bazares do Irão abre por volta 9.30 horas, mas lentamente, pois nem todas as lojas cumprem escrupulosamente este horário, e prolonga-se até às 22.00 horas. Durante a hora do almoço, muito comerciantes optam por fechar as lojas, ou mantendo-se na loja aproveitam a diminuição do movimento de cliente para dormir uma sesta.

Mas as manhãs são sem dúvida a melhor altura do dia, quando as lojas já estão abertas mas ainda não há muito clientes; é também a altura em que se vê o maior movimentos dos transportadores de mercadorias que circulam velozmente pelos vários corredores, levando e trazendo bens num ritmo que contrasta com a calma dos visitantes.

Mas é ao fim do dia, depois das 5 horas, quando as temperaturas ficam menos quentes que o movimento atinge o seu auge, enchendo não só as ruas do bazaar como as artérias envolventes.

 

Transportes:

O bazaar encontra-se no centro da cidade, alcançável a pé desde as mais populares guest houses como a da Eshan House ou a Noglhi House.

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Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

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