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Stepping Out Of Babylon

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As ruinas de Persepolis

Somos recebidos à entrada por duas gigantescas estátuas representando touros, cujas cabeças já destruídas não roubam importância, conferindo até um aspecto misterioso. Do lado oposto deste pórtico, outras duas estátuas com corpo de robusto touro alado e de cabeça humana, que como guardiões observam indiferentes o passar do tempo e dos milhares de turistas que aqui afluem diariamente. Estamos em Persepolis, na chamada Gate of Nations.

A entrada de Persepolis é guardada pelas gigantescas esculturas que representam Shedu (ou Lamassu) com corpo de leão ou por vezes de touro, cabeça humana e asas de pássaro, uma divindade protetora relacionada com o zodíaco e com origem na Mesopotâmia

Mas apesar de Persepolis significar a “cidade dos Persas”, este local não foi construído como cidade mas sim com fins cerimoniais mostrando a grandeza e poder do Império Aqueménida (Achaemenid Empire).

A construção de Persepolis iniciou-se em 515 AC, por ordens de Cyrus “o Grande” (Cyrus the Great) fundador do Império Aqueménida, tendo sido posteriormente acrescentados diversos edifícios pelos seus sucessores: Darius e Xerxes.

Mas foi Alexandre “o Grande” que em 300 A.C. pôs fim à grandeza deste local, pilhando e incendiando, aparentemente por vingança por anteriormente o Rei Xerxes ter mandado incendiar a cidade de Atenas.

Ao longo do espaço, paredes revelam extensas imagens esculpidas na pedra, representado enviados de outras nações, trazendo oferendas, mostrando exércitos, ornamentados com flores, inscrições e várias representações onde se representa um leão atacando um touro, simbolizando a eterna luta da Lua (touro) com o Sol (leão); esta dualidade está também relacionada com a religião Zoroastriana, e representa o Ano Novo Persa (Nowruz), que coincide com o Equinócio que marca o inicio da Primavera.

The faravahar, também denominado fravahr, simboliza a nação Persa, e encontra-se representado em vários locais das ruínas de Persepolis, destacando-se nas figuras esculpidas no Túmulo de Artaxerxes II, uma espécie de anjo protector de forma de ave, que no centro tem uma figura humana segurando um aro, cujo significado está intimamente ligado à religião Zoroastriana.

Sendo Persepolis o coração da Pérsia, em vez de “sálâm”, a tradicional saudação em farsi, mas que tem origem na língua árabe, somos convidados a usar o antigo termo “dûrut”.

Persepolis, é sem duvida local de visita obrigatória de quem viaja pelo Irão, e apesar da grande quantidade de pessoas que visita o local, a grande maioria em excursões organizadas, não retira impacto ou beleza as estas ruínas de mais um império desaparecido.

Persepolis. Gate of Nations
Persepolis. Gate of Nations

 

Persepolis. Gate of Nations
Persepolis. Gate of Nations

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis. Tumulo de Artaxerxes II

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis

 

Persepolis
Persepolis, faravahar, simbolo na nação Persa e também representação da religião Zoroastriana.

 

 

Persepolis. Artaxerxes II Tomb
Persepolis. Shedu ou Lamassu: corpo de leão, cabeça humana e asas de pássaro. Divindade protectora relacionado com o zodíaco com origem na antiga Mesopotâmia

 

Persepolis
Persepolis. leão atacando um touro, a eterna luta da Lua (touro) e do Sol (leão) que está relacionado com a religião Zoroastriana, e que representa o Ano Novo Persa (Normuz), que coincide com o Equinócio que marca o inicio da Primavera

Transportes:

Esta é sem duvida o desafio para quem pretende visitar Persepolis.

Praticamente todos os hotéis e agências de viagem organizam tours que podem ou não incluir Naqsh-e Rostam ou mesmo Pasargadae: com valores entre os 30 e 50 USD.

É também possível contratar um táxi para o percurso de ida e volta que espera no local pelos visitantes; contudo há relatos de que na volta é pedido mais dinheiro do que o combinado, com base de que no

É possível chegar a Persepolis de transportes públicos: no terminal Karandish é necessário caminhar em direção à saída sul, e aí atravessar a avenida para o outro lado onde se encontra um pequenos terminal de pequenos autocarros. Aí apanhar um autocarro para a cidade de Marvdasht, a 50 km. Daqui é possível seguir de táxi para percorrer mais 10 km.

A maior dificuldade está em atravessar a barreira humana criada pelos taxistas que praticamente impedem as pessoas de alcançar o terminal do outro lado da rua, bloqueando a passagem, dando informações erradas de que não existem autocarros (por ser sexta-feira ou outro motivo qualquer) e oferecendo diversos preços para o percurso até Persepolis.

Perante esta situação não consegui fazer nem sequer recolher informações sobre o itinerários ou preços das viagens de autocarros.

A solução surgiu inesperadamente de um casal que se encontrava no terminal e que se ofereceu para me dar uma boleia, e trazer de volta, tendo visitado Persepolis comigo. Com isto, para não abusar da generosidade deste casal ficou a faltar a visita a Naqsh-e Rostam, altamente recomendada.

at Persepolis
at Persepolis

Comer:

Existem infraestruturas de apoio à entrada e mesmo dentro do complexo que servem bebidas e refeições ligeiras, com preços mais elevados.

No interior do complexo é possível encontrar bebedores de água.

 

Bilhetes:

Persepolis: 150.000 rials

No interior do complexo existe um museu, sendo necessário adquirir outro bilhete: 100.000 rials.

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Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

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