Tendo em conta a sua posição geográfica e mantendo a estrutura criada aquando da colonização, Paksé mantem ainda um importante papel no comércio do Laos com os países vizinhos, nomeadamente a Tailândia, a China, o Vietnam e o Camboja. A atestar essa importância situa-se aqui o maior mercado do país, onde se pode encontrar desde produtos alimentares, os frescos e os de mercearia, roupa, telemóveis, brinquedos, detergentes e produtos de higiene, utensílios de cozinha, artigos religiosos, ferramentas, ouro…
A toda a volta e nas ruas situadas entre os vários edifícios que constituem o mercado inúmeros feirantes instalam as suas pequenas bancas e oficinas improvisadas, onde se podem comprar bilhetes de lotaria, consertar um relógio avariado, ter uma consulta astrológica, comprar sapos ou simplesmente arranjar e pintar as unhas das mãos e dos pés.
Como habitual, um dos edificios é destinado à venda de comida confeccionado e a restaurantes, que apesar de superarem em número a vintena, oferecem basicamente sopas à base de noodles e carne grelhada servida com sticky-rice. Contudo, muitas destas sopas à base de massa de arroz, apesar de à primeira vista serem em tudo semelhantes, apresentam variações quanto ao tipo de massa utilizada, e em especial em relação à carne (que pode ser cozida ou grelhada, e incluir vísceras, sangue ou carne processada) e que por vezes se pode encontrar à base de peixe oriundo do sempre presente Mekong.