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Stepping Out Of Babylon

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Leh, Ladakh

Os 485 quilómetros que percorremos até Leh, atravessando uma vasta cadeia montanhosa, fez com que quase tudo tenha mudado radicalmente: a paisagem, a cultura, a comida, a língua, a escrita, as roupas, a religião e a fisionomia dos rostos.

Chegámos ao estado de Jammu e Kashmir, o mais a norte da Índia, que faz fronteira com o Paquistão e com a China (Tibete), vizinhos com quem os indianos têm tido muitos problemas fronteiriços, desde guerras a terrorismo, fazendo com que grande parte deste território estivesse interdito a estrangeiros até aos anos noventa. Ainda o mês passado tropas chinesas ocuparam uma faixa tipo “terra de ninguém” existente entre a Índia e o Tibete, criando algum atrito e apreensão mas que foi resolvido em poucos dias. Por tudo isto nota-se nesta região uma forte presença militar.

Leh é a capital da região do Ladakh, que se localiza junto à fronteira com o Tibete de onde vêm uma forte influência cultural e religiosa, praticando-se o Mahayana, o Budismo Tibetano, cujos símbolos estão presentes em todo o lado, como as rodas e as bandeiras de orações e as incontáveis gompas (mosteiros) e stupas.

As stupas são construções feitas em pedra e argila (e mais recentemente em cimento), que funcionam como locais de devoção, e cuja característica forma resulta, segundo a tradição, da resposta que Budha deu quando lhe pediram para criar um símbolo que ajudasse a espalhar os seus ensinamentos; a resposta foi dada dobrando as suas roupas e colocando sobre elas a taça, virada ao contrário, com que recolhia as dádivas e no topo o pedaço de madeira.

Junto às stupas e frequente encontrar pedras empilhadas, que formam muros com alguns metros, que contêm inscrições em relevo com orações ou mantras, geralmente ”om mani padme hum”.

Esta região é extremamente árida, registando-se pouco precipitação para além da neve que cobre a paisagem durante a maior parte do ano. Em Leh, a 3505 metros de altitude, nota-se bem o ar seco que juntamente com a altitude provocam um cansaço físico acompanhado por fortes dores de cabeça e algumas dificuldades de respiração. Para compensar estes efeitos temos bebido muita água, mas mesmo assim não tem sido suficiente, levando-nos a ter que repousar mais horas do que o normal para recuperar de algum esforço físico, mesmo que seja uma pequena caminhada ou uma visita a algum mosteiro próximo.

Enquanto recuperávamos da viagem que nos trouxe de Manali, aproveitámos para conhecer a cidade e os principais monumentos, donde se destaca o Palácio e a Namgyal Tsemo Gompa, que dominam a cidade de Leh.

Junto a estes edifícios, situados no topo de um maciço granítico, encontra-se a parte mais antiga da cidade, com as tradicionais casas construídas com tijolos de argila cinzenta, fazendo com que se fundam com as cores da paisagem.

Parte antiga da cidade de Leh
Parte antiga da cidade de Leh
Stupa
Stupa
Tecto do interior de uma stupa, com pinturas alusivas à vida de Buddha
Tecto do interior de uma stupa, com pinturas alusivas à vida de Buddha
Palácio de Leh
O Palácio de Leh, construído no século XVI, que é uma imitação do Palácio Potala, em Lhasa, no Tibete, que foi ocupada até 1940 pela família real do Ladakh
Leh
Leh
Palácio de Leh
Palácio de Leh
Leh
Leh
Palácio de Leh
Pormenor dos trabalho em madeira junto ao telhado de um dos blocos que constitui o Palácio de Leh

No interior do Palácio de Leh, enquanto procurávamos refúgio do intenso sol e do calor que abrasava a pele, fomos surpreendidos ao encontrar o templo budista que ocupa uma das salas interiores do edifício. Reinava um silêncio total, e o ar estava pesado com o fumo e o cheiro do óleo queimado nas lamparina, permanentemente acesas, e que debilmente tentavam iluminar o espaço.

Templo budista no interior do Palácio de Leh
Templo budista no interior do Palácio de Leh
Templo budista no interior do Palácio de Leh
Templo budista no interior do Palácio de Leh
Templo budista no interior do Palácio de Leh
Templo budista no interior do Palácio de Leh
Templo budista no interior do Palácio de Leh
Templo budista no interior do Palácio de Leh
Manuscritos com orações no interior do templo budista no interior do Palácio de Leh
Manuscritos com orações no interior do templo budista no interior do Palácio de Leh
Namgyal Tsemo Gompa
Namgyal Tsemo Gompa
Leh
Leh
Ardua subida para a Namgyal Tsemo Gompa
Subida para a Namgyal Tsemo Gompa
Namgyal Tsemo Gompa
Namgyal Tsemo Gompa
Bandeiras de orações junto à Namgyal Tsemo Gompa
Bandeiras de orações junto à Namgyal Tsemo Gompa
Perto da Namgyal Tsemo Gompa
Perto da Namgyal Tsemo Gompa
Namgyal Tsemo Gompa... onde o romande é proibido!
Namgyal Tsemo Gompa… onde o romande é proibido!
Leh
Leh
Stupa e pedras com inscrições de orações
Stupa e pedras com inscrições de orações
Stupas
Stupas junto às quais são depositadas pedras com orações

Um pouco mais afastado do centro, encontra-se a Shanti Stupa, inaugurada em 1983 pelo Dalai Lama, decorada com episódios da vida de Budha, e de onde se tem uma ampla vista da cidade de Leh. Demorámo-nos por lá enquanto recuperávamos da subida dos 531 degraus que são necessários subir para lá chegar.

Palácio de Leh visto da Shanti Stupa
Palácio de Leh eNamgyal Ysemo Gompa vistos da Shanti Stupa
Leh, vista da Shanti Stupa
Leh, vista da Shanti Stupa
Shanti Stupa
Shanti Stupa
Shanti Stupa
Shanti Stupa
Shanti Stupa
Shanti Stupa

 

Panorâmica de Leh, vista da Shanti Stupa:

A primeira maçã em dois meses!!!
A primeira maçã em dois meses!!!
Leh
Leh vista da Shanti Stupa
Efeitos da altitude!!!
Efeitos da altitude!!!
Uma das muitas rodas de orações existentes em Leh
Uma das muitas rodas de orações existentes em Leh

Himalayas: Mcleod Ganj. Dharamkot. Bhagsu

Em vez das persistentes buzinas e do ruído do tráfego automóvel de Delhi, dos chamamentos do imã das mesquitas de Jaipur, ou do som dos sinos tocados pelo fies nos inúmeros templos hindus de Pushkar, acordámos em Bhagsu ao ritmo dos djambés e do cantar dos pássaros. Definitivamente estamos numa outra Índia, até agora completamente desconhecida para nós, e não foi só o clima e a paisagem que mudaram.

Trocámos as habituais ventoinhas de tecto, que tornavam possível uma noite de sono, pelos cobertores, pois o clima aqui é influenciado pelos Himalaias, que proporcionam, nesta altura do ano, manhãs frescas, dias quentes mas sempre com a brisa fresca que vem dos picos nevados das montanhas próximas e noites frias.

Ao principio estranha-se sempre a chegada a um novo local. Estranha-se a paisagem, as pessoas, as ruas, o clima, o hotel, o colchão, tenta-se descobrir nas manhas da fechadura do quarto ou o funcionamento das torneiras, os melhores sítios para comer, o melhor chai…. à primeira vista os locais onde chegamos nunca nos parecem convidativos: confusos e de certa maneira parecidos, mesmo tendo percorrido centenas de quilómetros. Com o passar dos dias vamo-nos familiarizando com o que nos rodeia, criando hábitos e rotinas que nos permitem conquistar novamente a nossa “zona de conforto”.

A paisagem que nos rodeia é de montanha, totalmente coberta de árvores, maioritariamente por uma espécie semelhante aos pinheiros do norte da europa, encontrando-se por toda a encostas, nas zonas mais baixas, aglomerados de casas com os seus característicos telhados de placas de xisto, rodeadas de pequenos campos de cultivo, geralmente de trigo, em socalcos conquistados à forte inclinação da encosta.

Uma das maiores cidade do estado de Himachal Pradesh é Dharamsala (1219m), mas aí pouca gente fica, apesar da vista que de lá se tem para os picos cobertos de neve. Poucos quilómetros mais acima, encontra-se a vila de Mcleod Ganj, que surgiu no “mapa” desde que aqui se estabeleceu o Dalai Lama. Com o aumento do turismo, as povoações vizinhas, como Dharamkot e Bhagsu, onde estamos alojados, foram crescendo e espalhando-se pelas encostas praticamente ligando-se umas às outras por caminhos pedonais. Por todo o lado existem casa que alugam quartos, pequenos restaurantes, cafés, chill-outs, pequenos postos de venda de fruta e algumas lojas que vendem artigos de higiene e comida, essenciais à “sobrevivência” de um ocidental.

Bhagsu, situada a cerca de 2000 metros de altitude, consiste em pouco mais do que numa rua principal que vai ter a um templo hindu, e uma outra, perpendicular, que sobe pela encosta quase a 45 graus de inclinação. Ambas estão inundadas de lojas de roupa, com artigos de caminhada ou roupa ao estilo hippie-freak europeu, artesanato tibetano…. proliferam guesthouses e restaurantes com o nome de “om star”, buddha delight, mystery café, laughing buddha, zion café, rainbow gathering, gipsy kings, ever green, sunset…

Não se encontra com facilidade a típica comida indiana vendida na rua, e mesmo os restaurantes indianos, maioritariamente do Punjab, servem também comida italiana, chinesa, tibetana, mexicana e israelita. De facto os israelitas conquistaram esta zona, encontrando-se por aqui em grande numero; no hotel onde estamos, o incaracterístico Sky Pie) devemos ser os únicos, juntamente com os empregados, que não somos de Israel 😉

Mcleod Ganj (1770m), que fica a pouco mais de 2 quilómetros de Bhagsu, é uma povoação maior, onde a presença tibetana é bem evidente, em restaurantes, lojas e livrarias, vendo-se monges e monjas, e muitas mulheres vestindo as roupas tradicionais do Tibete. Aí encontra-se o templo budista Tsuglagkhang, o complexo que alberga o dois templos budistas com as tradicionais rodas de bronze com inscrições de mantras, escolas, associações de apoio a refugiados, centros de arte e cultura, a residência oficial do actual Dalai Lama, assim como a sede do movimento de resistência à invasão chinesa.

O Tibete era reino autónomo, governado pela dinastia espiritual do Dalai Lama, tendo sido invadido, em Maio de 1949, pela China, pela mão do Exército Popular de Libertação. Desde então 1.2 milhões de tibetanos foram mortos e 90% do património cultural tibetano foi destruído. Entretanto mais de 250 mil tibetanos refugiaram-se na região de Dharamsala, onde o actual Dalai Lama, Tenzin Gyatso, se exilou e onde tem residido desde então.

Infelizmente a causa “Save Tibet” tem perdido o impacto na opinião pública internacional, e a crescente importância da China na economia mundial faz com que haja pouca esperança na mudança desta situação.

Floresta entre Bhagsu e Dharamkot
Floresta entre Bhagsu e Dharamkot
Mcleod Ganj
Mcleod Ganj
Templo budista em Mcleod Ganj
Templo budista em Mcleod Ganj
Tsuglagkhang
Templo budista Tsuglagkhang
Tsuglagkhang
Templo budista Tsuglagkhang
Tsuglagkhang
Templo budista de Tsuglagkhang. Roda de oração em bronze que são postas a girar pelo fiés lançando orações em todas as direcções, ao mesmo tempo que contornam o edificio, sempre no sentido dos ponteiros do relógio
Local onde se efectua o ritual de prostração que os budistas realizam junto aos templos
Local onde se efectua o ritual de prostração que faz parte das orações budistas
Memorial aos individuos que este ano já se imolaram pelo fogo em nove da libertação do Tibete
Memorial aos individuos que este ano já se imolaram pelo fogo em nome da libertação do Tibete
Movimento de Libertação Tibetano
Movimento de Libertação Tibetano
Tsuglagkhang
Templo budista de Tsuglagkhang. Rodas de oração
Mcleod Ganj
Mcleod Ganj
Venda de algodão-doce na estrada entre Mcleog Ganj e Bhagsu
Venda de algodão-doce na estrada entre Mcleog Ganj e Bhagsu
Café/restaurante em Dharamkot
Café/restaurante em Dharamkot
A atestar a forte presença israelita na zona, eis a carrinha onde o "messias" de desloca
A atestar a forte presença israelita na zona, eis a carrinha onde o “messias” de desloca

Vietnam: Itinerário e Dicas

vietnam-map

Itinerário
#1     Lisboa – Paris – Ho Chi Minh
#2     Ho Chi Min
#3     Sá Dec – Vinh Long
#4     Vinh Long (Mekong) – Ho Chi Minh
#5     Ho Chi Minh – Da Nang (Nuo Nuoc Beach)
#6     Nuo Nuoc Beach (Marbel Montains)
#7     Nuo Nuoc Beach (Hoi An)
#8     Nuo Nuoc Beach (My Son)
#9     Da Nang – Hué (comboio)
#10   Hué
#11   Hué – Ninh Binh
#12   Ninh Binh (Tam Coc)
#13   Ninh Binh (Cuc Phuong e Hoa Lu)
#14   Ninh Binh – Haiphong – Cat Bá
#15   Cat Bá
#16   Halong Bay
#17   Cat Bá – Haiphong – Hà Nôi
#18   Hà Nôi
#19   Sapa (Trekking #1)
#20   Sapa (Trekking #2)
#21   Sapa (Bac Há)
#22   Hà Nôi
#23   Hà Nôi
#24   Hà Nôi – Ho Chi Minh – Paris – Lisboa
visto:

Como em Portugal não existe embaixada ou consulado do Viet Nam é necessário recorrer à net http://www.visa-vietnam.org/ (ou a uma agência de viagens) para se obter o visto.
Através da net, obtém-se uma carta de aprovação de entrada no país, que nos é enviada por mail, após o preenchimento de um formulário com os dados do passaporte e do pagamento de 20$ por pessoa (quantas mais pessoas mais barato se torna); isto para um visto de 30 dias, de uma só entrada.
Quando se chega no país é necessário entregar este documento, juntamente com o passaporte, nos serviços de alfândega e pagar mais 25$ (tem mesmo que ser em dólares; não aceitam outra moeda, nem têm ATM).

medicina do viajante:
A melhor solução é recorrer às consultas do Hospital Curry Cabral. A consulta custa 4.5€, correspondente à taxa moderadora, tendo ainda a vantagem de algumas das vacinas serem administradas no local, após a consulta.
Para quem tem as vacinas previstas no plano nacional de vacinação, incluído o tétano, somente sõa necessárias a da hepatite, A e B, e a da febre tifóide.
Convem marcar com alguma antecedência.

seguros de viagem:
Convém fazer. Optámos pela Império Bonança. O custo foi de 41.10€ para duas pessoas durante 24 dias.
Como mediador recorremos à Atributo Seguros (21 891 94 85), tendo tudo sido tratado rápida e eficazmente por mail e telefone.

meteorologia:
http://weather.msn.com/region.aspx?&wealocations=Vietnam&setunit=C#current

Meios de transporte:

bicicleta:
Agradável, sobretudo em cidades com pouco trânsito ou em passeios por zonas rurais. Experimentámos em Hué; o preço negociável. Optámos por alugar no hostel em Hué e pagámos, por cada uma, 30.000 VND (1.2€) por um dia, de manhã à noite.

rickshaw:
É o meio de transporte mais charmoso do Viet Nam, mas pouco competitivo em termos de rapidez; encontram-se frequentemente no centro das cidades, sendo geralmente utilizado em percursos turísticos; o preço é negociável.

mota:Para alugar mota a melhor opção é junto dos hotéis ou das guesthouses. Não é preciso apresentar carta de condução ou qualquer outro documento. O capacete é obrigatório. O preço variou entre 80.000 VND, sendo negociável. Quando se aluga a mota por um dia, é frequente ter que se entregá-la ao fim do dia.
Convém testar a mota antes de fechar o negócio, para avaliar o estado do veículo, em especial dos travões, o que é particularmente importante quanto se pretende fazer viagens mais longas.
Nas grande cidades é desaconselhável conduzir mota devido à grande intensidade do tráfego e à ausência de regras de trânsito (não existe o conceito de passadeiras, prioridades em cruzamentos e rotundas).

honda-om:
Um serviço semelhante ao táxi mas numa mota. Ideal para deslocações em zonas urbanas onde os táxis demoram mais tempo; o preço é negociável; caso se pretenda levar bagagens estas podem ir à costas do passageiro ou entre as pernas do condutor. Não experimentámos.

táxi:
O melhor é ligar o táximetro em especial quando se tem confiança quanto ao trajecto que se pretende fazer. Por os motoristas preferem negociar o preço em vez de usar o taxímetro, o que não parece que traga vantagens para o passageiro.

autocarro publico:
É o meio de transporte mais barato; recomendado para meio urbano e para curtas distância, pois não dispõem de muitas comodidades. Caso se transportem bagagens pode ser necessário pagar um extra.

autocarro de turismo:
Pertencem a empresas privadas. Recomendado para viagens mais longas pois apresentam lugares mais confortáveis e ar-condicionado. Existem também a opção de autocarros-cama, que fazem ligações nocturnas entre as grande cidades (290.000 VND entre Hué e Ninh Binh). Os bilhetes podem ser comprados nas estações de camionagem, que se encontram facilmente em quase todas as cidades, onde se encontram representadas várias empresas.

mini-bus:
Pertencem a empresas privadas; levam cerca de 15 pessoas, mas têm pouco espaço para bagagens volumosas; ligam as principais cidades, diariamente e várias vezes ao dia; os bilhetes podem ser comprados nas estações de camionagem, onde se encontram escritórios de várias empresas, o que permite comparar preços e horários; é aconselhável reservar bilhete em especial nos trajectos mais concorridos e nos fins de semana. Uma empresa que encontrámos em todo o país foi a Mai Linh. http://www.mailinh.vn/

comboios:
A rede ferroviária no Vietnam somente cobre a zona litoral, sendo o principal eixo a North-South Reunification Line, que liga Há Nôi a Ho Chi Minh; existem também duas ligações à fronteira chinesa – Lao Cai e Dong Dang. Até à data, não vale a pena tentar o site da Vietnam Railways porque a página em inglês não está a funcionar.
Os comboios dividem-se em várias categorias de acordo com o conforto que apresentam:

  • SE1 a SE6 – “soft sleep” (4 camas) com ar-condicionado; “hard sleep” (6 camas) com ar-condicionado; carruagem restaurante. São os veículos mais confortáveis e com carruagens em melhor condições, mas são os bilhetes mais caros.SE7 a SE8 – “hard sleep” (6 camas) com ar-condicionado; “soft seat” (banco almofadado) com ar-condicionado; carruagem restaurante. Não têm carruagens “soft sleep”.
  • TN1 a TN2 – “hard sleep” (6 camas) com e sem ar-condicionado; “hard seat” (banco de madeira). São os veículos mais desconfortáveis.

Os lugares “soft sleep” têm lençóis, almofada e uma manta… nem sempre nas melhores condições de higiene, mas razoável. Nas carrugens com lugares sentados é frequente os passageiros transportarem grandes volumes que ficam junto passageiros sendo por vezes complicado circular no comboio.
Para obter informações sobre comboios o melhor site que encontrámos foi o http://www.seat61.com/Vietnam.htm. Para além de venda de bilhetes (que não experimenta-mos pois fomos comprando nas estações ou através dos hotéis ou de agências de viagens), ajuda a perceber o funcionamento deste sistema ferroviários, um pouco diferente do que estamos habituados. Para além de informações sobre horários, preços de bilhetes, informação sobre os diferentes tipos de comboios, fornece ainda muitas dicas, sobre quais os percursos mais bonitos que merecem ser feitos de dia.

Recomenda-se a reserva antecipada em especial quando se pretende bilhetes para carruagem com cama e nos fins de semana e dias festivos. Caso se tenha comprado o bilhete e não se queira realizar a viagem é possível trocá-lo nas bilhteiras das estações, com uma franquia de 10%.

avião:
A maneira mais rápida de viajar. As viagens não duram mais de 1.5h, mas tem a desvantagem de se perder muito tempo no aeroporto, espera entre o chek-in e o voo. As principais companhias a realizar voos internos são a Vietnam Airlines e a Jet Star, esta ultima uma low-cost, com fama de pouco fiável pois os voos sofrem atrasos significativos, o que éde salvaguardar no caso de ser um voo de ligação. Quanto maior for a antecedência com que se compras os bilhetes mais barato se conseguem (uma ligação entre Há Nôi e Ho Chi Minh ficou em menos de 75$).
http://www.vietnamairlines.com.vn/
http://www.jetstar.com/

alojamento:

O melhor site para escolher um hotel é o Trip Advisor: http://www.tripadvisor.com/Hotels-g293921-Vietnam-Hotels.html. não é confiar cegamente no ranking dos melhores hotéis, mas convêm ler os relatos lá publicado e as fotografias, em especial os mais recentes, tendo em conta o país de origem do viajante.

Não é muito conveniente fazer reservas que impliquem qualquer tipo de pagamento, pois por vezes as imagens que aparecem nos sites não correspondem ao estado actual dos quartos.
Antes de iniciarmos a viagem somente tínhamos reservado hotel para a primeira noite, em Ho Chi Minh; quem não quiser arriscar é só dirigir-se ao Old Quarter e percorrer umas poucas ruas, em especial a rua Bui Vien onde existe a maior concentração de hotéis, e claro de turistas!!
Ao longo da viagem fomos trocando experiências com outros viajantes que nos foram recomendando hotéis e guesthouses onde ficar; a partir daí foi só fazer a reserva por mail ou por telefone.

guias:

Optámos pelo da Rough Guides, exclusivamente dedicado ao Vietname; em comparação com o da Lonely Planet, este é mais desenvolvido e aprofundado, pois dedica-se exclusivamente a um país, ao contrários da maiores dos guias deste género que abrangem também o Lao e o Cambodja. Também se pode consultar on line, apesar de ter informação menos detalhada: http://www.roughguides.com/website/travel/destination/content/?titleid=103&xid=idh119763192_0005

Um site dedicado à promoção de circuitos organizados, mas de onde se pode retirar muita informação sobre a zona envolvente a Sapa e sobre a minorias étnicas da região: http://www.sapalaocai.com/

Outro site que pode dar boas dicas, mesmo em termos de alojamento: http://www.travelfish.org/country/vietnam

língua:

A língua oficial é vietnamita, que deriva da língua chinesa, mantendo a fonética mas usando o alfabeto latino. O inglês é a língua estrangeira mais comum, em especial no norte e centro do país, apesar de a maioria das pessoas não falar outra língua para além do vietnamita; fora dos grandes meios urbanos é difícil encontrar alguém que domine o inglês ao nível da conversação. No sul esta situação é mais notória; na zona do Mekong foi difícil encontrar alguém que fale inglês, nem para fornecer as indicações mais básicas. Quanto ao francês, das poucas pessoas que sabiam alguma coisa não passava do “madame” e “bonjour”. Algumas pessoas falam Chinês.
Existem outras línguas faladas pelas diversas minorias étnicas.

compras:

No Viet Nam praticamente tudo é negociável, com excepção da comida em restaurantes e dos transportes (ficam de fora desta categoria os taxis e os rickshow e os onda-om).
Quanto aos táxis, apesar de terem taxímetros, por vezes os motoristas preferem negociar o preço da viagem (o que nunca deve ser favorável ao turista), em especial quando não se avista outra opção. O preço da viagem depende do percurso, da hora do dia, e da capacidade de negociação de cada um.
Os hotéis e aluguer das motas também podem ser negociados.
Os preços muitas das vezes são ditos em dólares. Mas fizemos questão de pagar sempre em dongs, com excepção de coisas mais caras como bilhetes de avião, alguns hotéis e alguns tours. Atenção que o pagamento em dólares muitas vezes implica que o troco seja em dongs; o câmbio varia de sítio para sítio e raramente está afixado.comida de rua:
É a melhor forma, e a mais barata, de comer verdadeira comida vietnamita. Para se evitarem complicações gástricas recomenda-se optar pelos locais mais concorridos, e se possível escolher comida que esteja a ser confeccionada na altura (grelhados, salteados no wok, etc.), e evitar comer fora da hora das refeições, pois a comida fica exposta ao ar, sem refrigeração.atravessar a rua:
Pode parecer muito difícil, à primeira vista, atravessar uma rua numa cidade vietnamita, em especial nas grandes cidades em que o tráfego é muito intenso, mas seguindo algumas regras básicas está-se preparado para enfrentar qualquer rua: desde que se sai do passeio nunca se deve hesitar, caminhado com calma e determinação até ao outro lado da rua, enquanto as motas habilmente se desviam; isto não funciona muito bem quando vêm carros, autocarros e camiões (o que não é frequente numa cidade), pois estes têm pouca capacidade de manobra, pelo que se deve esperar por uma altura em que só passem motas e bicicletas.
Só nas maiores cidades existem semáforos nos principais cruzamentos, mas não é raro que passem veículos quando o está verde para os peões…. é preciso estar atento.estradas:
O conceito de auto-estrada reveste-se de características bem distintas do que estamos habituados. Nota-se claramente que a rede de transportes, em especial as estradas não acompanhou o desenvolvimento do país. Contudo, o transporte de passageiros por estrada constitui uma boa opção para deslocações no país, existindo uma extensa e eficaz rede de ligações, sendo um meio de transporte muito procurado pelos vietnamitas, constituindo uma boa alternativa ao transporte aéreo.A designada auto-estrada 1A , construída pelos franceses nos anos 20, começa a norte, na província de Lang Son, junto à fronteira coma China e termina na província mais a sul do pais, Cà Mau por mais de 2300 km. O troço que percorremos, entre Hué e Ninh Binh, praticamente todo com duas faixas de rodagem em cada sentido, atravessa as inúmeras povoações por onde passa com cruzamentos de nível, sendo a berma muitas da vezes ocupada por vendedores ambulantes e pelos veículos que aí param para fazer compras, ao longo de praticamente todo o percurso não faltam oficinas de reparação de motas de automóveis e inúmeros restaurantes a servir a sopa Phó.
As estradas são massivamente ocupadas por camiões e por autocarros, sendo o transporte individual reservado a motas que com habilidade circulam no meio do denso tráfego. Tudo isto funciona sem conflitos de maior, para o que contribui a baixa velocidade com que se circula nas estradas vietnamitas.
De uma forma geral, as estradas por onde andámos, essencialmente na zona litoral nas montanhas perto de Sapa, encontravam-se em bom estado de conservação; frequentemente deparámo-nos com obras de melhoramentos. Em termos de informação de orientação, nem sempre é fácil encontrar placas de informação sendo a melhor opção perguntar ao locais, que mesmo não sabendo inglês percebem o que se encontra escritos nos guias quando apontamos para os locais que queremos ir.

insectos:
Na época do ano em que viajamos pelo Viet Nam, em Abril e Maio, não nos sentimos particularmente incomodados pelos mosquitos, mas convém usar repelente em especial ao nascer e ao fim do dia. Durante a noite, como ficámos em quartos com ar-condicionado não tivemos problemas de maior. As redes mosquiteiras são pouco frequentes.
Para além dos mosquitos é frequente ver osgas (infelizmente não em quantidade suficiente para dar cabo das melgas) e baratas, que se encontram frequentemente em restaurantes, em hotéis (nos mais baratos) e nas ruas.

diversos:
Levar sempre tampões para os ouvidos; fazem milagres em viagens de comboio e autocarro, e são boa companhia em hotéis.

Evitar ficar em cidades das quais não se tem mapa, nem que seja o que vem no guia; é muito complicado encontrar alguem que consiga dar indicações, em inglês, para encontrar um hotel ou uma guesthouse.
É preferível escolher as excursões no local, mesmo que mais tarde se opte por uma agência de turismo. No local é mais fácil comparar preços e ainda se tem algum poder negocial.
É conveniente levar uma lanterna, não que seja frequente as falhas de electricidade, mas é útil na visita a grutas, e em alguns templos.

dias festivos:
– Tet, ano novo vietnamita, que dura quatro dias; varia entre o fim de Janeiro e o início de Fevereiro.
– 1 de Maio
– 30 de Abril (de 1975, dia da Reunificação)
– 2 de Setembro

câmbio (em Abril/Maio 2010):
1€ = 25.000 VND
1 USD = 19.000 VND

Hà Nôi: Templo da Literatura

Uma das principais atracções culturais da cidade é o Templo da Literatura, que é visitado por um grande numero de turistas, tanto ocidentais como por vietnamitas.

Trata-se um conjunto de vários recintos, no total de cinco, cada qual com vários pavilhões e templos, associados ao Confucionismo, que é um sistema filosófico e religioso, originários da China, e que ainda se encontra enraizado nos principios que regem a sociedade vietnamita. Aqui funcionou a primeira universidade vietnamita fundada no século XI.
A entrada custa 10.000 DNV, por pessoa (cerca de 0.40€).
Como era cedo optámos por fazer o caminho a pé, o que se verificou ser um passeio proveitoso apesar de termos demorado quase uma hora. Apesar ser por avenidas com muito trânsito, e logo estremamente ruídosas, podemosapreciar outra zona da cidade caracterizada por quarteirões dedicados quase excluivamente a uma actividade especifica, que funcionam como loja e oficina. Existem zonas exclusivamente de mobilias, outras de venda quadros, outras só de molduras, outras com tintas e pigmentos….
Templo da Literatura
Templo da Literatura
Templo da Literatura
Templo da Literatura
Templo da Literatura
Marionetes de água à venda numa das inúmeras lojas de souvenirs que se podem encontrar no templo. É uma das principais atracões turística da cidade, que consiste num espectáculo de marionetes encenado dentro de água; não fomos ver.
Templo da Literatura
Estátua de Confucio, Templo da Literatura
Templo da Literatura
Templo da Literatura

Sapa, primeiro dia

Sapa é o ponto de partida mais conhecido para se vesitar algumas das minorias étnicas das 52 que cosntituem a população do Vietnam. É também local eleito para passeios de trekking; aqui perto situa-se o ponto mais alto da região: Fan Si Pan.
Nesta zona dominam as etnias, Black Hmong, Red Zao, Flower Hmong e Thai.
Chegamos a Lào Cai ao amanhecer, envoltos numa neblina matinal, que prometia chuva, apesar da temperatura ser elevada.
À nossa espera, à saída da estação, estava um rapaz com o nome do Bruno escrito num papel, que nos iria levar, juntamente com outros turistas, num mini-bus até Sapa. Depois de alguma confusão, com mudança de veículo e de passageiros lá seguimos viagem.
A bilhete até Sapa custa 300.000 VND, mas nós já tinhamos o transporte incluído no preço do quarto, onde iria-mos ficar os proximos dias: Luong Thuy Family Guest House.
A viagem, de cerca de 40 minutos foi feita por numa estrada que serpenteava pelas montanhas, ao longo de uma magnífica paisagem dominada por campos de arroz, que alastram pelas encostas acima, sempre acompanhados por um mistico nevoeiro.
Aspecto da povoação de Sapa (vista do hotel)
Chegados a Sapa, encontra-mos uma vila parecida com muita outras por onde temos passado, talvez um pouco melhor pelo enquadramento dado pelas montanhas. Muito virada para o turismo, em particular oocidental, com muito restaurantes, lojas de artesanato local, lojas de artigos para caminhada, cafés e bares.
O hotel que tinhamos reservado pela net, o Luong Thuy Family Guesthouse, por indicação de uns americanos que conhecemos no Hoa’s Place, em China Beach, era muito bem localizado; fica numa das saídas da povoação com uma vista espetacular para as montanhas. No quarto dominava o duvidoso gosto vietnamita, com colchas de setim e flores de plástico, mas compensava com a agradável varanda.
o nosso quarto no Luong Thuy Family Guesthouse 
Vista do quarto

 Durante a manhã, depois de um reconhecimento à cidade, fomos visitar a aldeia mais próxima: Cat Cat. Fica a cerca de 4 km da vila, pelo que fizemos o percuso a pé. Como é a aldeia mais próxima de Sapa, é a que tem mais turismo, e ao longo do caminho não faltam baraquinhas de venda de artesanato.Infelizmente, devido à ameaça da chuva, pois antes tinha estado a trovejar, optamos por deixar a máquina no hotel.

Este foi o nosso aquecimento para o trekking dos próximos dias. Foi um passeio agradável e pouco exigente, se bem que parte do caminho foi a subir. Cada umas das aldeias que circundam Sapa cobram uma especie de portagem à entrada. Em Cat Cat cobraram 20.000 VND.
O almoço foi num dos restaurante de rua, durante o qual caiu a maior chuvada que vimos nestas semanas. Em pouco mais de 20 minutos as ruas ficaram cheias de águas.
O almoço, muito bom, consistiu numas espetadas de carne, rolinhos de carne recheados com legumes e cogumelos com vegetais. Uma delícia.
 
Mercado de Sapa
Enquanto esperava-mos que a chuva abandonasse Sapa, a tarde deste primeiro dia foi aproveitada para pôr o nosso caderno de viagem em dia, numa pasteleria onde esperimenta-mos uns bolos acompanahdos de café. Apesar da colonização, não ficou muito da arte da pastelaria francesa; tinham um optimo aspecto mas dominava o sabor a leite condensado. Não repetimos a experiência.
Curiosamente o leite condensado é uma presença constante no quotidiano dos vietnamitas: é facil de encontrar em qualquer mercearia e é frequentemente usado para adoçar o café.
Dada a variedade de restaurante em Sapa, onde não faltavam pizzarias, optamos por um localizado na rua principal, onde pratos ocidentais conviviam com comida vietnamita: Viêt Emôtions. Foi das refeições mais caras, cerca de 18$. Sem duvida que os preços em Sapa estão muito inflacionados….mas também quem é que decide comer uma pizza no meio das montanhas no Vietnam profundo?!?!?!?
A acompanhar o meu prato de frango e legumes, na chapa quente, vinha arroz assado em bamboo, que é tradicional nestas regiões.

Viagem de comboio para Lào Cai

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Estação de comboio de Hà Nôi
Aqui iniciamos a nosso viagem para as montanhas. O nosso destino é Sapa, mas para isso temos que ir em direcção a Lào Cai, junto à fronteira com a China, onde termina a linha férrea.
Pela quantidade de ocidentais nesta estação deu para perceber que continuávamos na rota turística.
A estação de Tran Quy Cap, também desiganda por Station B, ficava a pouca distância do nosso hostel, pelo que decidi-mos ir a pé, o que muito contribuio o facto de já ser noite.
Aqui chegados, sabia-mos que tinha-mos que trocar as reservas pelo bilhetes de comboio; depois de alguns momentos de inuteis perguntas nos vários bacões da estação e a alguns funcionários, sem conseguir qualquer tipo de informação, fui abordada por alguém que me indicou um indivíduo junto a uma mota, onde eu podia conseguir os nossos bilhetes.
Comboio SP1 da Fanxipan Express
O comboio para Lào Cai funciona de uma forma particular. Trata-se de um comboio cujas várias carruagens, mais de 15, pertencentes a várias empresas, apresentando diversas categorias, com mais ou menos qualidade e mais ou menos pessoas por compartimento, a diferentes preços.
Compramos os bilhetes através do Backpackers Hostel, onde estava-mos alojados. Arranjaram-nos bilhetes para uma das melhores carruagens, na categoria soft sleeper. Cada bilhete custou 560.000 VND, cerca de 29$; penso que estes valores incluem algum tipo de taxa de reserva. Um luxo que nos permitiu ter uma boa noite de sono, pois tivemos a sorte de partilhar o compartimento com um calmo casal de vietnamitas. Noutros compartimentos o convivio prolongou-se pela noite dentro!
Partida de Hà Nôi às 21.10h, numa estação com muitos turistas, não só ocidentais, mas também vietnamitas.
Aproximava-se um fim de semana cheio de dias festivos: o dia 30 de Abril em que se celebra a vitória contra os Estados Unidos e o dia do trabalhador, o internacional 1º de Maio. Tudo isto contribui para uma movimentação generalizada da população pelo país, o que torna difícil arranjar bilhetes para os vários transportes.

Hoi An

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Casa Diep Dong Nguyen
Durante a tarde, escolhemos o Café Mango Mango (também é hotel), junto ao rio, para nos abrigar-mos do calor que se sentia, ainda para mais o dia estava sem nuvens o que tornava o sol abrasador. O tempo foi passado a compor os nossos cadernos de viagem, ao som de musica ambiente, sobre o fresco de uma ventoinha, saboreado pela primeira vez um café feito da forma tradicional vietnamita.
Café Mango Mango
111 Nguyen Thai Hoc
http://www.mangorooms.com/
510 3910 839
Aqui também se podem tomar refeições se bem que os preços sejam um pouco mais elevados do que o normal, o que também se pode aplicar a todo o comercio e restauração do centro da cidade.
Café vietnamita
Cua Dai Beach
Por sugestão do nosso anfitrião, o senhor Hoa, alugámos uma mota por 60.000VND (2.40€), e dirigimo-nos para Sul. O capacete, apesar de pouco limpo é obrigatório no Viet Nam, não se vendo ninguém sem ele, nem que seja um capacete das obras.No fim do dia, fizemos uma visita à praia local, onde encontrámos um local cheio de turistas, com restaurantes e bares ao pé da praia, em pleno contraste com a calma da praia de Non Nuoc, onde aproveitámos para dar mais um mergulho nas águas do mar da China, pouco antes do pôr do sol.
 
A viagem demorou pouco mais de meia hora, para percorrer 20 km, tendo decorrido sem sobressaltos, sempre por estrada larga, em boas condições e com razoável sinalização. Ao longo de grande parte do percursos fomos vendo os vários empreendimentos em construção…. hotéis, spa, campos de ténis, apartamentos….

Marble Mountains. Tàng Chon Cave

À chegada, fomos surpreendidos pela frondosa vegetação que cobre a montanha e pela calma que percorre o local, criando um intenso contraste com o som dos artesãos que nas oficinas circundantes esculpem o mármore.
Logo de inicio, fomos abordados por duas crianças vietnamitas com o intuito de nos venderem incensos, pois é frequente os crentes acenderem paus de incenso junto aos vários locais de oração. Dada a simpatia dos miúdos, não resistimos. Acabaram por ser os nosso guias indicando-nos o caminho e o numero de incensos que devíamos acender em cada altar. No fim pediram gorjeta mas optámos por comprar mais umas embalagens de incenso (10.000 VND cada).
Durante mais de três horas deambulamos por templos e por grutas onde se anichavam pequenos altares repletos de diversas imagens de Buda, placas com caracteres chineses gravados contendo orações e potes onde se podiam colocar os incensos a queimar.
Algumas destas grutas encontram-se iluminadas por aberturas naturais no topo, através das quais os raios solares entram incidindo sobre o fumo deixado pelos incensos a queimar, contribuindo para a atmosfera mística que se sente ao entrar nestes locais, envolvidos no silêncio das orações.

Do vasto complexo de templos da montanha de Thuy Son, a principal das cinco que compõem as Marble Mountains, o que se destaca é Huyên Không Cave e a Tàng Chon Cave.

Para além das grutas e dos templos, a visita à montanha Thuy Son, constitui um agradável passeio e permite excelente ponto de vista tanto para o lado do mar, onde se observa o extenso areal de China Beach, como para o lado oposto, dominado por de campos de arroz.
É conveniente levar lanterna pois não existe iluminação eléctrica nas grutas e nem todas têm entradas de luz natural; muitos dos sítios por onde andamos foram explorados literalmente às apalpadelas.
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Sou a Catarina, uma viajante de Lisboa, Portugal… ou melhor, uma mochileira com uma máquina fotográfica!

Cada palavra e foto aqui presente provém da minha própria viagem — os locais onde fiquei, as refeições que apreciei e os roteiros que percorri. Viajo de forma independente e partilho tudo sem patrocinadores ou anúncios, por isso o que lê é real e sem filtros.

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