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A comida na Malásia
Duas coisas sobressaem na gastronomia da Malásia…. a diversidade étnica, cultural e religiosa que nos remetem para a China, Índia, Tailândia… e o arroz, que é a base da alimentação e presença em quase todos os pratos.
Da passagem pelo Borneo Malaio e pela chamada Malásia Ocidental ficaram diversos pratos representativos da gastronomia malaia, como o lontong, laksa, nasi lemak, nasi goreng… “nasi” significa arroz e “goreng” refere-se a fritos, pelo que arroz frito, ou seja, salteado é um dos pratos mais fáceis de encontrar a qualquer hora do dia, sendo confecionado com frango, vaca ou marisco, ficando a carne de porco excluída da gastronomia de um país muçulmano.
Em termos de nasi goreng, surgem muitas variantes (kampung, pattaya, ayam…), diferindo os ingredientes, temperos e especiarias, sobressaindo o picante. O nasi goreng pattaya, é basicamente fried rice (arroz frito com carne, marisco ou vegetais), envolvido em ovo e regado com um condimento adocicado e picante. No Borneo este prato é muitas vezes é servido com uma taça de um caldo de carne que torna o arroz menos seco. Apesar de ser pouco popular e de não aparecer nos menus é também possível pedir nasi goreng vegetariano, mas que quase sempre é feito com ovo.
Mas é o nasi lemak que reina, podendo ser considerado o prato nacional da Malásia. Consumido geralmente ao pequeno-almoço, sendo básico e muito simples de preparar. É composto por arroz e pequenas porções de anchovas fritas e amendoins fritos, umas rodelas de pepino e ovo, que pode ser cozido ou frito. Esta refeição que pode ser servida no prato ou embrulhada em folha de bananeira para take–away. Mas o que torna este prato especial é o sambal, uma pasta avermelhada e espessa, feita à base de chilis, cebola, gengibre, alho, anchovas e mais uns quantos condimentos, resultando numa mistura picante, mas muito saborosa.
Laksa é outro dos populares pratos Malaios que se pode ser classificado entre uma sopa e um caril. Tem por base um caldo, doce e picante, onde se inclui o leite de côco, gengibre, folha de lima (kaffir) e lemongrass, que envolve finos noodles de arroz e rebentos de soja. A esta base geralmente adiciona-se carne, mas também é possível pedir com tofu. No Borneo, o laksa é mais cremoso, com mais leite de côco e geralmente servido com tofu e marisco, onde o marisco se resume a camarões ou lulas… mas seja onde for é sempre servido com lima que faz sobressair os restantes sabores.
Lontong, um prato tradicional da Indonésia que foi incorporado na cozinha malaia, e que na sua origem é vegetariano. Feito com arroz prensado formando um rolo compacto que depois é cortado em pedaços. Na altura de servir, adiciona-se a estes “nacos” de arroz um suave caril de vegetais à base de leite de côco, ao qual se junta tofu, tempeh e ovo cozido (ou por vezes frito). À semelhança do nasi lemak, é servido com um colherada de sambal, fazendo também parte dos pratos mais populares consumidos ao pequeno-almoço.
Um snack bastante popular no Borneo, e que provavelmente também se pode encontrar na restante Malásia é o chamado fried carrot cake, que apesar do nome nada tem a ver com cenoura, sendo arroz cozido e prensado em forma de blocos, que é cortado em pedaços e frito com ovo e alguns condimentos de onde sobressai o molho de soja e a presença de picante. Pouco saudável pela quantidade de óleo mas muito apetitoso.
Nas cidades, especialmente nos bairros onde predomina a cultura indiana, muitas vezes chamados de Little India, é fácil encontrar a gastronomia tradicional do sul da Índia, em resultado da forte presença da comunidade Tamil, aqui residente à várias gerações. Para além dos deliciosos caris que dão vida a uma prato de arroz, muitas vezes servido em folha de bananeira, é possível também encontrar murtabak, dosas e outros snacks típicos indianos, servidos com chutney de côco e sambar.
Mas o que se destaca são os roti canai, também chamados roti prata ou paratta. Trata-se de um pão achatado, não levedado, mas cuja massa é estendida até ficar muito fina, sendo para isso atirada com gestos mecânicos e precisos de encontro à bancada, repetidas vezes até quase ficar rasgada, processo que requere muito óleo. Depois estendida é trabalhada de forma a criar camadas toscas, sendo depois frita sob uma chapa metálica até ficar tostada e ligeiramente estaladiça.
O roti é acompanhado de um pequeno prato de caril, onde é demolhado. Podem-se encontrar várias versões deste prato, tanto com recheio de ovo, como banana, leite condensado…
Da presença da comunidade chinesa, ficam muitos restaurantes e todas as variações em volta das noodles soup e fried noodles, sendo juntamente com o nasi goreng, uma opção popular e fácil de encontrar em qualquer altura do dia, e que como é preparada na altura pode ter a variante vegetariana, onde muitas vezes é adicionado tofu, uma notória influência da gastronomia chinesa. Os fried noodles na Malásia respondem pelo nome de Kueh Teow Goreng e são sempre feitos com ovo, uns rebentos de soja e rama de cebolinho. O sumo de lima dá uma frescura a este prato que devido à presença de óleo pode ser ter um paladar um pouco pesado.
Os dim sum, tradicional refeição cantonesa cozinhada ao vapor em cestas de bambu, é uma presença em alguns restaurantes chineses, alguns dos quais ainda mantêm o sistema tradicional em que a comida é feita circular em carrinhos por entre as mesas, com os clientes a escolherem a refeição de entre as dezenas de variedades… onde dificilmente se consegue encontrar comida vegetariana.
Muito popular nas zonas de maior concentração da comunidade chinesa, como são as chamadas Chinatown existentes em várias das cidades da Malásia, é a venda de carne seca, em placas ou tiras, que é preparada de diferentes formas, indo do doce ao picante.
Mas o que sobressai da comida chinesa, tanto pelo preço como pela variedade de opções são os chamados rice plate, ou pratos de arroz. São refeições que têm por base uma dose de arroz, e onde cada um pode compor o prato servindo-se dos vários acompanhamentos, que podem ser carne, peixe, ovos, muitos vegetais e o popular tofu que é confecionado de variadas formas. Este sistema é muito popular, não se limitando à gastronomia chinesa, estendendo-se os restaurantes de comida malaia que apesar de mais vocacionados para a carne é o que apresenta mais variedade em termos de comida vegetariana. Basta chegar e dizer “rice” e é-nos dado um prato com uma porção de arroz para cada um acrescentar os acompanhamentos.
E em termos de comida de rua, a Malásia vai buscar muita inspiração à vizinha Tailândia, sendo mais fácil de encontrar nas cidades do norte do país do que por exemplo no Borneo. Em pequenas bancas que surgem a diversas horas do dia em locais específicos da cidade pode-se encontrar apom, steam rice cake, fried banana, e as populares e deliciosas apam balik, pancakes recheadas de amendoim… e muitas mais deliciosas opções que também incluem os salgados, quase sempre fritos.
Os mercados são também óptimos locais para saborear e experimentar a grande variedade de comida, muita que é difícil de identificar, se é doce ou salgada, se é de carne ou vegetariana… mas que desperta sempre a curiosidade.
Como país de clima tropical abundam as bananas, mangas e papayas… mas nos mercados como também em vendedores de rua encontram-se também ananás, jackfruit, melancias e meloas… mas é o durian, o rei dos frutos, muito apreciado e ao mesmo tempo detestado, pelo cheiro intenso, que leva a que seja proibido transportar ou comer durian nos transportes públicos e outros locais.
Doces
O chendul (ou chendol) é um tradicional doce-gelado muito popular na Malásia, à base de leite de côco e gelo moído, regado com uma calda de açúcar de palma e servido com uns noodles verdes (cuja côr vem de uma planta usada frequentemente em doces, o pandan) e uns quantos feijões adocicados. Pode parecer estranho mas é delicioso e refrescante e em alguns locais, como George Town as pessoas fazem fila para comprar este doce que se vende em pequenas bancas de rua.
Muito popular é kaya (kay ajam), um doce de côco, ovo e açúcar que por vezes pode ser ter a cor verde que vem da presença de pandan, um vegetal que também é usado na confecção de alguns pratos malaios. Kaya é usada para barrar tostas, que são também uma das alternativas em termos de pequeno-almoço na Malásia. O Kaya Jam é também usado como recheio de bolos e pasteis geralmente de masa folhada.
A juntar aos doces não pode faltar o beancurd (também chamado soybean pudding) uma espécie de pudim feito de soja que é regado com calda de açúcar de palma, é também popular nas zonas de maior presença Chinesa.
Bebidas
Sendo um país maioritariamente muçulmano o álcool é pouco usual nos restaurantes locais, sendo fácil de encontrar em bares e locais mais turísticos, especialmente a cerveja.
Mas o mais popular em termos de bebidas é o Teh tarik, que é chá ao qual é adicionado leite-condensado e que pode ser servido quente ou com gelo (Teh Ais). É consumido pela manhã, geralmente quente, acompanhando as refeições, roti canai por exemplo, ou durante o dia, numa pausa no dia de trabalho.
O café é também fácil de encontrar, sendo na Malásia usual o café de “filtro” mas servido numa versão bastante forte em termos de cafeína e de aspecto denso e escuro, mas de sabor suave.
Para comida vegetariana a melhor opção são os restaurantes indianos, pela influência da religião Hindu e alguns restaurantes chineses que pela ligação à religião Budista podem por vezes excluir produtos animais. Nos restaurantes mais direcionados para a gastronomia Malaia é notória a forte presença de pratos de carne, sendo contudo respeitadas as regras halal, que excluem a carne de porco. Contudo a carne de porco é bastante popular na comida chinesa.
De uma forma geral poucos são os pratos exclusivamente vegetarianos na gastronomia da Malásia, e mesmo os que aparentam não ter produtos animais, podem muitas vezes ser servidos com um condimento chamado “sambal” inclui anchovas ou outro qualquer pequeno peixe.
Para quem está habituado a comer de faca e garfo, tem aqui que se adaptar ao uso da colher e do garfo, pois a faca é instrumento que não chega à mesa, sendo desnecessário visto que a comida vem cortada em pedaços sendo levada à boca com a colher, servindo o garfo para empurrar os alimentos para a colher. Na Malásia usa-se a mão direita para levar comia à boca. Nos restaurantes indianos é frequente usarem-se os dedos para levar a comida à boca, mas está sempre disponíveis colheres. Colher e chopsticks são usados nos restaurantes chineses. De uma forma geral, os restaurantes não têm guardanapos.
E como em outros países asiáticos o primeira refeição do dia é feita à base de arroz e noodles, com sopas ou caris. Os rotis são também populares ao pequeno-almoço. Muitos dos restaurantes que servem pequenos-almoços abrem pelas 6 horas da manhã, mas nem sempre estão abertos até à hora de jantar, fechando pelas 3 ou 4 horas da tarde. Mas outros há que não abrindo tão cedo, servem refeições até à hora de jantar.
De uma forma geral, mesmo resumindo as escolhas a pratos vegetarianos a Malásia oferece uma grande diversidade gastronómica, variando bastante em termos de sabores, caracterizando-se por pratos simples, rápidos de confecionar e bastante saborosos…. com o laksa, lontong e nasi lemak a deixarem saudades.
Custos
Nos food courts uma refeição custa entre 3.5 e 5 RM, ou seja consegue-se facilmente fazer uma refeição por 1€.
O mesmo se aplica ao chamado rice plat, que com duas ou três variedades vegetarianos fica por cerca de 4 RM. Os custos de comida em Kuala Lumpur são um pouco mais elevados, mas um rice plate consumido num restaurante a custar cerca de 5 RM, se bem que num banca de rua pode ficar mais barato
Pratos com carne, peixe ou marisco têm sempre preço mais elevado.
Como ir de Singapura para a Malásia de bus
Entre Kampong Glam e Little India, no fim da Arab Street, cruzamento com a Queen Street, antes do Rochor Canal, encontra-se um pequeno terminal de autocarros Queen Street Bus Terminal (or Ban San Bus Terminal).
Daqui partem diariamente autocarros com destino a Johor Bahru (cidade mais a sul da Malásia) de onde também partem autocarros com destino a Kuala Lumpur e a Melaka.
A viagem de bus até Melaka (Malacca) demora 3.30h contudo a viagem pode demorar mais pois depende do tempo que se demora a passar nos serviços de imigração. Do lado da Malásia o processo não demora mais de 1 minuto, para se obter o carimbo de 30 ou 90 dias, sem custos. Do lado de Singapura o processo demorou perto de 1 hora com extensas e longas filas, provavelmente por se tratar de um Domingo.
Do terminal situado em Queen Street Bus Terminal (or Ban San Bus Terminal) a companhia “707-inc” tem autocarros com destino a Melaka Sentral (Melaka Bus terminal) nos seguintes horários: 08.30, 09.00, 11.00, 13.30, 15.30 e 19.00h.
Ticket: 23 S$
Sudoeste Asiãtico
Sobre mim
Olá! Sou a Catarina: viajante e aspirante a fotógrafa.
Sou de Lisboa, onde passei a maior parte da minha vida, mas tenho passado os últimos anos a viajar!
A minha primeira longa viagem começou em 2013 e durante 15 meses levou-me até ao Sudeste Asiático e ao Subcontinente Indiano: Índia, Nepal, Laos, Camboja, China,Myanmar (Burma), Vietname e Tailândia. Mais tarde o percurso estendeu-se pela Malásia, Singapura, Sri Lanka e Indonésia… e também pelo Norte de Africa e Médio Oriente como o Irão, Marrocos e Turquia
O distante Japão e Taiwan são os meus mais recentes destinos, como Myanmar que eu tenho visitado repetidas vezes nos últimos anos.
Com este blog, partilho as minhas viagens e experiências, fornecendo informações e dicas sobre como viajar com um pequeno orçamento e em segurança, esperando assim ajudar outros viajantes e inspirar aqueles que ainda não começaram a viajar.
Não sei ao certo o que me faz continuar, mas a fotografia é com certeza uma das razões para continuar, tentando capturar o espírito e a atmosfera dos lugares, o estilo de vida local e retratar as pessoas.
E comida… a comida é com certeza uma das coisas que mais me entusiasma quando viajo. Mas ser vegetariana traz novos desafios e dificuldades, e espero que a minha experiência(s) possam ajudar a tornar as viagens mais fáceis e deliciosas!
Amor e respeito
“Sê dono apenas do que podes transportar contigo. Conhece línguas, conhece países, conhece pessoas. Deixa que a tua memória seja o teu saco de viagem.”Alexander Solzhenitsyn
Um chamamento para o que é novo, um frémito pelo desconhecido, um impulso que me leva ao movimento e uma vontade de conhecer outras culturas, arrastou-me para viagens de termo incerto, onde cada momento é um desafio à imaginação e um romance com a vida.
George Town… street art e street food
Penang muitas vezes confundida com George Town. Penang é um estado na costa Ocidental da Malásia, do qual faz parte a ilha de Pulau Pinang. Mas o que atrai a maioria dos visitantes a este local é a cidade de George Town (ou Georgetown) a capital e maior cidade deste estado, cujo nome é resultado da presença Britânica que aqui se instalou no século XVIII, fazendo deste local um dos importantes postos no comércio da região, é a calma o ambiente tranquilo e o bem preservado património colonial.
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Desta presença resultou num vasto património arquitectónico que vai desde edifícios oficiais, igrejas, e as chamadas shophouses, que são edifícios de dois ou três andares em que o piso térreo é destinado ao comércio e os restante a habitação, continuando ainda hoje a ter essas funções.
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Como importante entreposto comercial, George Town atraiu muitos comerciantes de diversos países vizinhos, como tailandeses, birmaneses, tamils do sul da Índia e essencialmente chineses, donde resultou uma grande diversidade cultural e religiosa que se revela nos muitos templos budistas, templos hindus e mesquitas, aos quais se juntam as igrejas cristãs, católicas e anglicanas.
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Desta mistura, que soube conviver e tirar partido das suas diferenças, nasceu uma identidade muito própria à qual se juntou a cultura Malaia, resultando num país, que hoje em dia é um exemplo de tolerância religiosa, étnica e cultural. E resultou também numa grande diversidade gastronómica pela qual Penang é famosa, encontrando-se restaurantes e quiosque de comida de rua, um pouco por toda a parte antiga da cidade, com cada zona focada num determinado tipo de comida, obedecendo a horários específicos… sendo impossível encontrar Chendul à noite ou Steam Rice Cake durante o dia.
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A parte antiga da cidade, é considerada Património da Humanidade pela Unesco, onde grande parte dos edifícios são antigos, com muitas das shophouses a manterem a arquitectura tradicional, algumas convertidas em modernos cafés, restaurantes e alojamentos em resultado do grande numero de visitantes. Outras das características arquitectónicas da cidade, são os chamados five foot ways, que são uma espécie de passeios formados pelos edifícios, onde o piso térreo é recuado em relação à fachada, criando uma passagem em forma de arcadas, que protege os habitantes do sole da chuva. O nome vem da largura com que eram construídos com que originalmente eram construídos (5 foot são equivalentes a 1.5 metros), existindo contudo five foot ways de várias dimensões ajustando-se à largura das ruas.
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Georgetown é famosa pela street art, que de certa forma se tornou institucional, com muitas intervenções artísticas feitas de forma planeada e organizada, o que retira o carácter subversivo e de intervenção que é uma das facetas da street art. E os vários murais que se encontram pela parte antiga da cidade, somente alguns trabalhos sobressaem do homogéneo, simples e inocente conjunto de pinturas murais.
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Apesar da arte exposta nas paredes vale a pena um olhar mais atento ao que se passa debaixo dos nosso pés, onde os pavimentos de muitos five foot ways são revestidos a mosaicos, de elaborados padrões geométricos e de atractivas cores.
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Georgetown cheira a antigo e ao mesmo tempo tem um carácter moderno num ambiente pacato, somente interrompido pela agitação dos bares que aos fins-de-semana tornam parte da Lebuh Chulia e da Love Lane confusas e barulhentas, destoando do resto da cidade.
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Onde dormir em George Town:
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O edifício cheio de personalidade e estilo, staff simpático e prestável fazem da 100 Cintra um local especial com uma atmosfera que convida a permanecer por longos períodos.
100 Cintra
Address: 100, Lebuh Cintra, George Town, 10200 Pulau Pinang, Malaysia
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Onde comer em Georgetown:
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Penang é a capital da comida da Malásia, resultante da grande variedade fruto da diversidade étnica e religiosa aqui presente, e famosa também pela comida de rua que aqui se encontra mais facilmente do que noutras cidades da Malásia; por isso o melhor é deambular pelas ruas e seguir a intuição.
Zonas populares para street-food:
- Lebuh Kimberley, junto ao cruzamento com a Lebuh Cintra (predominantemente durante a manhã, mas com alguns vendedores a ficar até à noite);
- Jalang Penang, entre a Jalang Campbell e a Jalan Dr Lim Chewee Leong, onde ao longo das pequenas ruas transversais várias bancas de rua preparam e vendem os seus produtos: refeições, snacks, doces, gelados, bebidas, etc…
- Lebuh Chulia, entre o cruzamento com a Love Lane e a Jalan Masijd Kapitan Keiling (depois do anoitecer)
Comida a não perder em George Town:
- NG Kee Cake Shop, Fábrica e loja de bolos, na Lebuh Cintra.
- Veg thali servido em folha de bananeira, nos muitos restaurantes em Little India, em especial ao longo da Lebuh Penang
- Steam Rice Cake na Lebuh Cintra em frente a um restaurante chinês de Dim Sum, mas que somente surge depois do anoitecer.
- Chendul na Lebuh Keng Kwee
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Como ir de Kuala Lumpur para George Town:
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De Kuala Lumpur do Terminal TBS (Terminal Bersepadu Selatan) há autocarros durante todo o dia desde as 6.00 am até 12.00 am.
A viagem até Penang dura cerca de 5 horas, mas podem ser 6 horas ou mais dependendo do trânsito à saída de Kuala Lumpur.
Existem duas opções para chegar a George Town:
- Bus de Kuala Lumpur (TBS) até Butterworth, e ferry até George Town. O ferry demora 10 a 15 minutos e custa 2 RM. A distância ente o Butterwoth Bus Terminal e o ferry, é curta e de fácil orientação, demorando cerca de 10 minutos a fazer a pé. Esta opção de bus até Butterworth pode ter o inconveniente de fazer paragem no Sungai Nibong Express Bus Terminal em Penang, o que implica cruzar a ponte para a ilha e depois voltar para trás, para terminal o serviço em Butterworth Bus Terminal.
- Bus de Kuala Lumpur para Sungai Nibong Express Bus Terminal em Penang. Daqui é necessário apanhar um autocarro local, até George Town (12 km).
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Tickets KL – Butterworth: 35 RM
O ferry é a opção mais agradável, em especial se a viagem coincidir com o fim do dia.
//www.penangport.com.my/Services/Ferry-Services
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Como ir de George Town para Kuala Lumpur:
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Uma das opções é ir até ao cais (a pé ou em bus local) e apanhar o ferry para Butterworth e daqui um autocarro para Kuala Lumpur. Não é necessário reservar pois várias empresas fazem este serviço havendo uma grande oferta em termos de horários.
Em alternativa pode-se apanhar um autocarro directamente de George Town para Kuala Lumpur.
- Os autocarros partem do Sungai Nibong Express Bus Terminal, situado a 12 km de George Town.
- Os bilhetes podem ser compradas no próprio dia, e mesmo na hora, numa das muitas agências situada na Jalan Ria perto do KOMTAR. Esta agências têm um serviço shuttle, desde a até ao terminal (3 RM)
Bus Tickets George Town (Penang) – KL: 38 RM + 3 RM (shuttle até ao terminal de Sungai Nibong Express)
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Caminhando pelo Taman Negara National Park
O parque natural Taman Negara conserva uma das mais antigas florestas húmida do mundo, e um dos mais importantes existentes na Malásia Peninsular atraindo bastantes visitantes, tanto nacionais como estrangeiros. Por isso encontra-se bem organizado, de fácil orientação e acesso… também por isso, as hipóteses de observação de vida selvagem resumem-se à densa e húmida floresta a não se que se opte pelos trilhos mais longos que podem demorar mais do que um dia.
A melhor altura para visitar o parque é fora da época das chuvas que começa em Outubro e dura até Fevereiro. O pico de turismo é entre Abril e Agosto. Em Dezembro a chuva não é garantida, mas pode surgir de forma repentina, em geral durante a tarde, sendo quase garantida chuva nos dias em que o céu amanhece sem nuvens, o que faz com o ar aqueça bastante formando nuvens que inevitavelmente trazem chuva.
O parque é de muito fácil orientação, pelo menos nos trilhos mais próximos dos head quarters, com setas e indicação das distâncias, pelo que não é necessário recorrer a guias. O recurso a um guia é de cerca de 30 RM para o percurso até Bukit Teresek, que é o mais curto. Grande parte do percurso até Bukit Teresek é feito por um estrado planos e algumas escadas, somente com umas poucas zonas em terreno natural. O acesso ao Canopy Walkway é igualmente feito por estrados.
Nesta altura do ano, com a chuvas a serem frequentes, a opção foi pelos percurso mais próximos do parque, com a caminhada até Bukit Teresek começando pelas 8 da manhã chegando ao viewpoint na altura em que nuvens de humidade se desprendem lentamente das copas das árvores, formando um fino manto branco que esconde o azul do céu. Este espetáculo dura pouco tempo com este vapor de água a esfumar-se à medida que o sol aquece o ar.
No regresso, chega-se ao Canopy Walkway, um conjunto de pontes suspensas entre as copas das árvores que formam um percurso e cerca de 500 metros. Para além de desafiarem o equilíbrio de cada um, permitem ter um diferente ponto de observação das árvores e restante vegetação que constitui esta rica e diversificada floresta. Partes deste percurso situam-se a cerca de 30 metros do solo, e suportam-se em árvores com mais de 250 anos… obrigada árvores!
O percurso até Bukit Teresek e o Canopy Walkway demoram pouco mais do que três horas deixando tempo para um banho nas água transparentes do rio Sungei Tahan
Como em termos de vida animais pouco há a ver neste percurso, mas em compensação a floresta apresenta-se rica e diversificada, e uma caminhada lenta permite apreciar os pequenos detalhes e a forma como a luz que a custo atravessa as altas copas das árvores incide sobre os diferentes tipos de verde.
Mas é injusto dizer que não nos deparamos com vida animal, pois a sanguessugas é uma constante nas zonas mais húmidas dos trilhos, com estes persistentes animais a aninharem-se entre do dedos dos pés… desagradável experiência!
Kuala Tahan
A pequena povoação de Kuala Tahan, situada na confluência de dois rios, donde o nome “Kuala” significa “junção de dois rios”: o Sungei Tahan de águas límpidas e o Sungei Tembeling que arrasta uma côr barrenta e que continua até Kuala Tembeling.
Kuala Tahan vive basicamente do turismo associado ao Taman Negara, sendo pouco mais do que uma rua, onde se encontram alguns restaurantes, cafés, posto de Internet, agências de viagens e algumas lojas (que só abrem na época alta). Daqui acede-se à zona onde atracam os long-boats, e onde se encontram os “floating restaurants”, que são restaurantes construídos em jangadas e que servem ao mesmo tempo de habitação.
Pelas ruas de Kuala Tahan, sucedem-se falsos postos de informação turística, que são basicamente agências de viagem que vendem bilhetes de barco e de mini-van de regresso a Kuala Tembeling ou a Kuala Lumpur. E também não faltam quartos, bungalow e guest houses que disponibilizam quartos ou camas em dormitórios.
Em Dezembro, tendo oficialmente começado a época das chuvas a presença de visitantes era discreta, mantendo as ruas da povoação desertas durante quase todo o dia, com excepção da hora de jantar, onde o único restaurante aberto serve refeições (Que Restaurant) e funciona também como ponto de encontro para os habitantes locais se reunirem bebendo chá ou cerveja, enquanto assistem a um jogo de futebol num ecrã de grandes dimensões.
Contudo a altura de maior movimento em Kuala Tahan é de manhã, com a actividade a começar bem cedo pelas 7.00h da manhã, com a população local a concentrar-se junto ao mesmo restaurante, que nesta altura se encontra fechado. Junto à rua principal alinham-se vendedores de comida, que pode ser servida no local ou embrulhada em folha de bananeira para take-away. Deliciosa comida e ambiente agradável que aliviaram as 3 horas de espera pelo autocarro de regresso a Kuala Tembeling.
Custos:
Entrada no Parque: 1 RM
Uso de câmera fotográfica ou iphone: 5 RM
Canopy Walkway: 5 RM, pagos no inicio do troço ou no fim, conforme o sentido em que se faz o percurso.
Barco para atravessar o rio entre Kuala Tahan a entrada do Taman Negara: 1 RM (a viagem demora cerca de 2 minutos)
Alojamento em Kuala Tahan
Nos arredores de Kuala Tahan encontram-se algum resorts.
Dentro do parque, junto aos head-quarters encontra-se também um sofisticado resort, o Mutiara Taman Negara, que tem várias opções de alojamento para vários preços, e também com o sistema de dormitórios em que uma cama em quarto partilhado, com ar-condicionado fica em cerca de 28 RM. A desvantagem é que fora as caminhadas pelo parque pouco há a fazer neste lado do rio, enquanto em Kuala Tahan, sempre se pode observar o pacato quotidiano da população e encontrar opções mais baratas para refeições.
Pela rua principal de Kuala Tahan encontram-se pequenas placas indicando o nome de hotéis e guest houses, a maioria somente com quarto duplos (com preços a rondar os 60 RM) mas onde existem algumas guest-houses com dormitórios (preços ente os 20 e os 25RM).
A escolha foi para a Rayyan Hostel, situada mesmo à saída do cais, subindo a rampa do lado esquerdo que dá acesso à povoação de Kuala Tahan. Aqui somente existem dormitórios, com casa de banho partilhada, com a opção de ventoinha (20 RM) ou ar-condiconado (25 RM). O local, simples e modesto, a proprietária simpática e prestável, com razoáveis casas-de-banho e chuveiros (com água quente) tornaram agradáveis as duas noites aqui passadas.
Onde comer em Kuala Tahan
Para além dos “floating restaurants” que têm mais ambiente mas são um pouco mais caros, o Que Restaurant, situado na esquina entre a rua principal e a rua que dá acesso ao cais, em frente à escola, é uma boa opção, com comida feita na hora, e com pratos vegetarianos.
Como este restaurante se encontra fechado de manhã, a opção para o pequeno almoço são as bancas de venda de comida que se instalam no mesmo local a partir das 7.00h da manhã, servindo caris e nasi lemak que fazem parte dos hábitos alimentares dos Malaios onde o arroz é presença indispensável às refeições; por sinal o mais delicioso nasi lemak saboreado na Malásia, e sem dúvida o mais barato, por 3 RM.
Mesmo ao lado outro restaurante serve rotis desde as 8.00h.
E na mesma área, outro pequeno espaço serve chá e café, quente ou com gelo.
Como ir de Kuala Lumpur para Taman Negara
A opção mais fácil é usar os serviço de uma agência, que garante as ligações entre autocarros e o barco. A opção foi para a Han Travels que tem um balcão em Chinatown, no Complex Selancor na Jalang Sultan, em frente ao hotel Swiss Inn.
O autocarro parte às 8.30 am. Convém comprar o bilhete de véspera, em especial se for época-alta, mas também se pode comprar no próprio dia devendo-se chegar um pouco mais cedo pelas 8.00h.
A viagem em mini-van até Kuala Tembeling (demora 3 horas) mais o percurso de barco até Kuala Tahan (3 horas) custa 95 RM. A viagem em mini-van é feita em grande velocidade e com o motorista a fazer arriscadas ultrapassagens, fazendo com que a chegada a Kuala Tembeling por volta das 11.30h, sendo depois necessário esperar até às 13.00h para o barco iniciar o percurso.
Alternativa sem agências de viagens:
- A alternativa é ir até do Perkeliling Bus Terminal em Kuala Lumpur, e apanhar um bus para Jerantut: 30 am 10.45 am 12.00 pm 3.30pm 05.30 pm; Ticket 19 RM.
- De Jerantut não existem buses até Kuala Tembeling pelo que é necessário recorrer a um táxi (16 quilómetros de distância).
- O barco de Kuala Tembeling para Kuala Tahan custa 45 RM.
Como ir de Taman Negara para Kuala Lumpur
O regresso pode ser feito da mesma forma, com o sem o percurso de barco a ser substituído por mini-van. A Han Travels tem um serviço que parte pelas 10.00 am; o bus deve ser reservado de véspera num dos restaurantes flutuantes que serve de escritórios a esta travel agency.
- Alternativa sem agências de viagens:
Autocarro local de Kuala Tahan para Jerantut.
O autocarro parte da rua principal de Kuala Tahan, onde se situam os restaurante e lojas, mesmo em frente ao posto de internet.
O horário dos autocarros varia em função dos fins-de-semana e durante a época baixa, pelo que convém verificar os horários com a população local. Garantido todos os dias está o bus das 10.00h e o das 15.00h. Em época alta existem também autocarros às 7.30h, 12.00h e mesmo durante a tarde.
A viagem é agradável e demora 1.5 horas, pelo meio da floresta.
Ticket: 7 RM
Do terminal em Jerantut partem diariamente autocarros para Kual Lumpur (Pekelinling Bus Station): 8.45h, 10.00h, 13.30h, 14.45h, 16.00h e 19.30h (este ultimo somente aos Domingos).
A viagem demora 3.5 horas, dependendo do trânsito à chegada a Kuala Lumpur
Ticket: 19 RM.
Caso o autocarros estejam esgotados existe um serviço de mini-van que parte às 12.00h, que custa 40 RM, também com destino ao Pekelinling Bus Station. A viagem demora 2 horas.
Pekelinling Bus Station situa-se no Norte da cidade de Kuala Lumpur, e mesmo junto ao terminal situa-se a linha de Monorail. Para chegar a Chinatown, a estação de Monorail mais próxima é de Maharajalela Station. Ticket 3.3 RM.
Kuala Lumpur… a grande cidade
Uma cidade que muda bruscamente e que nos surpreende e desafia: de uma compacta e uniforme malha urbana, deparamo-nos com gigantescas torres de escritórios; de uma caminhada por ruas secundárias esbarramos longas avenidas onde o trânsito é intenso e frequentemente congestionado; de uma arquitectura colonial chocamos com modernos e arrojados edifícios; de ruas fervilhantes de comércio desembocamos em vias-rápidas que criam barreiras quase intransponíveis; zonas ajardinadas cercadas e isoladas por massivos viadutos de betão.
Da habitual agitação do quotidiano asiático chocamos com o agressivo trânsito urbano… uma acumulação de contrastes que deixou um memória de uma cidade pouco atractiva, onde as principais actividades são as compras em centros comerciais e a visita aos arranha-céus e torres que são a imagem de marca da cidade de Kuala Lumpur.
Apesar do grande impulso que a economia da Malásia teve nos últimos tempos, e do qual as Petrona Towers e a torre Menara KL são orgulhosos símbolos, a cidade de Kuala Lumpur evidencia os contrastes sociais e económicos, com a cidade a atrair não só a população rural como também um grande numero de imigrantes, muitos vindos da Indonésia que nem sempre aqui encontram o esperado sucesso.
A zona de Chinatown é um exemplo destas assimetrias, reunindo muitos sem-abrigo, mendigos e toxicodependentes, sem contudo se notar perigo em termos de segurança nas ruas, mesmo durante a noite, sendo contudo pouco agradável as caminhadas nocturnas.
Perto fica o chamando Colonial District… onde se encontram exemplos de arquitectura colonial britânica, tanto igrejas, estações de comboios (como Kuala Lumpur Station), como edifícios públicos e administrativos, hoje transformados em museus.
Ficou a faltar uma visita às Batu Caves… um oásis de verde no meio desta gigante capital.
Alojamento:
Kuala Lumpur oferece muitas opções em termos de alojamento, para vários orçamentos. Chinatown tem a fama de concentrar o maior numero de budget hostel e guest houses, atraindo assim a maioria dos backpacker que de uma forma geral não se demoram mais do que um ou dois dias, sendo KL muitas das vezes a ultima “escala” de quem viaja pelo Sudoeste Asiático.
Boa localização, fácil acesso por transportes públicos, grande oferta em termos de comida não fazem contudo de Chinatown um local atractivo. A zona atrai muitos sem-abrigo, mendigos e toxicodependentes, sem contudo se notar perigo em termos de segurança nas ruas, mesmo durante a noite, sendo contudo pouco agradável caminhadas nocturnas.
Em termos de preços, um quarto duplo na zona de Chinatown, com casa-de-banho partilhada, free wi-fi e pequeno-almoço (pão, doce, margarina, chá e café) não fica em menos de 60 RM. E para estes valores existem muitas opções, valendo a pena um passeio em especial pela Jalan Tun H S Lee e pela Jalan Sultan.
A escolha foi para a Submarine Guest House, moderna, não muito grande e sossegada, com uma agradável zona comum. Não tem pequeno-almoço mas pode-se usar os utensílios, micro-ondas, chaleira e frigorífico existentes.
Submarine Guest House
Address: 206, Jalan Tun H S Lee, 56100 Kuala Lumpur, Wilayah Persekutuan, Kuala Lumpur. (Existe um outro junto ao Central Market)
Quarto duplo: oficialmente é 70 RM, mas negociado pode ficar por 50 RM (quarto sem janela, com ar-condiconado).
Bed Dorm: 30 RM
Shared-toilet, free wi-fi, disponível water-refill.
Chinatown é facilmente acessível pela Pasar Seni (LRT) e pela Maharajalela Station (monorail), ou Plaza Rakyat, perto da Puduraya Bus Station (LRT). Contudo KL Sentral é longe e difícil de alcançar a pé.
Onde comer:
Existem muitas opções na zona de Chinatown, mas os preços são um pouco mais elevados em KL do que noutras cidades da Malásia, em especial ao longo da Jalang Petaling, onde a grande presença de turistas inflaciona os preços e faz decrescer a qualidade.
O local de eleição, pela boa qualidade da comida, pela higiene e pelo cuidado atendimento (com algumas flutuações dependendo do staff) foi para o Al Ariffin Restaurante, que serve comida Malaia mas pertencente à comunidade Tamil, com muitas opções vegetarianas, uma grande variedade de pratos de arroz (nasi) deliciosos rottis e com forno tandori onde se confeccionam naan, tradicional pão indiano. Também com sistema de self-service cuja parto tem por base arroz e que custa (dependendo do numero de acompanhamentos) cerca de 4 RM. Delicioso ice-tea… mas com leite-condensado!!!
Al Ariffin Restaurante
Address: Jalan Sultan Mohammed, mesmo em frente do terminal de autocarros e da estação de MRT de Pasar Seni.
Mas vale a pena um incursão na Jalang Petaling, apesar da confusão, barulho e de permanentemente atafulhada de bancas de venda de roupa, artigos electrónicos, souvenires, etc… para provar o delicioso Bean Curd (uma espécie de pudim feito de soja que é regado com calda de açúcar de palma), que é diariamente vendido numa pequena banca de alumínio… caso não seja fácil de encontrar, apesar de muitas vezes os clientes fazerem fila, basta perguntar a algum dos vendedores no local.
Na esquina entre a Jalan Tun H.S Lee e a Jalan Tun tan Cheng Lock, fica uma minúscula loja que pode facilmente passar despercebida, S’ Ban Siew Pow, e cujo horário é difícil de compreender. Mas vale a pena fazer algumas tentativas para poder saborear os deliciosos pastéis de massa folhada recheados com doce de côco. Também estão disponíveis outras variedades salgadas recheadas com carne de porco.
Como ir do TBS (Terminal Bersepadu Selatan) para Chinatown (Kuala Lumpur)
Chegando ao terminal TBS somos deixados junto a um conjunto de escadas rolantes que levam ao átrio principal do terminal.; aqui caminhando um pouco encontra-se uma saída do lado direito, com indicações de KLIA, que dá acesso ao uma ponte pedonal; do outro lado encontram-se escadas e elevador até chegar ao piso térreo. Na rua, caminhando para o lado direito (para quem este de frente para o edifício gigantesco do terminal); passando o terminal de táxis está uma paragem de autocarros.
O Bus 690, Rapid KL demora 20 minutos (fora das horas de ponta) e termina em Pudu Sentral (Puduraya), perto do edifício Plaza Raykat, daqui são 5 minutos a andar até à Jalang Petaling, o coração da China Town em Kuala Lumpur.
Para efectuar o percurso inverso, o Bus 690, inicia o serviço em direção ao TBS no mesmo local onde termina: na Jalang Pudu, perto do Pudu Sentral (Puduraya). Atenção, o Bus 690 não pára dentro do terminal, mas sim na rua, num estacionamento junto à Jalang Pudu.
Bus ticket (TBS to Pudu Sentral-Puduraya): 2 RM.
Alternativa:
Cruzando a ponte pedonal à saída do TBS, seguir as indicações até à estação de comboios KTM-Komuter. Seguir a Seremban Line até KL Sentral. (2.4 RM). Em KL Sentral apanhar o LRT para Pasar Seni (1.4 RM). Esta alternativa é mais dispendiosa mas tem a vantagem de nas horas de ponta ser mais fiável, dado que o trânsito em Kuala Lumpur pode fazer com que a viagem de bus entre a cidade e TBS demore mais de uma hora.